sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Atos 13:15

Atos 13:15 - E, depois da lição da lei e dos profetas, lhes mandaram dizer os principais da sinagoga: Homens irmãos, se tendes alguma palavra de exortação para o povo, falai.
E DEPOIS DA LIÇÃO DA LEI. Até a década de sessenta de nossa era cristã era obrigação dos chefes das sinagogas judaicas lerem uma porção da lei de Moisés. Os estudiosos deste assunto nos fazem saber que os cinco livros do Pentateuco eram divididos de tal maneira que toda a legislação de Moisés era lida todos os anos para os filhos de Israel em todas as sinagogas judaicas. Geralmente a leitura da lei de Moisés era feita pelo principal da sinagoga ou por um dos anciãos cooperadores escolhido pelo líder local. E DOS PROFETAS. Nesta mesma época haviam três Cânones adotados pelos seguidores do judaísmo que eram eles: O Pentateuco, contendo os cinco livros escritos por Moisés. Havia o Cânon adotado pelos fariseus, que passou a ser a bíblia dos protestantes. E havia o Cânon da dispersão, que passou a ser adotado pelo império religioso de Roma. Provavelmente os documentos usados aqui foi o da dispersão. LHES MANDARAM DIZER OS PRINCIPAIS DA SINAGOGA. Estes principais da sinagoga eram eles: O líder local da congregação judaica, que tinha como cooperadores vários anciãos, o que nas igrejas modernas chamam de presbíteros, e depois haviam ainda os auxiliares ou diáconos. O ministério local fazia a escolha de quem fazia o sermão ou pregação, e depois, mandava perguntar a pessoa escolhida se ela tinha a mensagem. HOMENS IRMÃOS. Consequentemente os líderes locais da sinagoga já tinham o conhecimento que Paulo e Barnabé eram judeus e que poderiam trazer uma palavra para todos que estavam presentes naquele ambiente. Talvez eles não soubessem que os missionários não eram mais seguidores do judaísmo, por terem se convertido ao cristianismo, porque se eles soubessem jamais teriam oferecido oportunidade a eles. Era um costume dos hebreus chamarem uns aos outros de irmãos, pela consideração. SE TENDE ALGUMA PALAVRA. Havia uma normatização correta quanto à oportunidade para a transmissão da mensagem nas sinagogas judaicas, em que o dirigente do culto escolhia a pessoa que fazia a pregação, depois mandava um auxiliar pergunta se o escolhido estava com a mensagem para transmitir para a congregação. Se o escolhido tivesse com a palavra, pregava, se não tivesse, rejeitava a oportunidade. DE EXORTAÇÃO. O pregador escolhia a porção das Escrituras, em que fazia a leitura do texto e depois fazia a devida explicação ou aplicação da lei ou do profeta que era lido. O que os principais da sinagoga solicitavam aos pregadores é que não enchessem linguiça com mensagens sem conteúdo, mas que a palavra servisse de ensino e exortação para o povo. Os ouvintes precisavam de uma palavra de doutrina mesmo. PARA O POVO, FALAI. A oportunidade estava aberta para Barnabé ou Paulo pregarem a palavra de Deus, e os que estavam presentes estavam sedentos de ouvirem a mensagem de Deus. É muito bom quando a porta da palavra se abre para aqueles que efetivamente amam a pregação da palavra de Deus e Paulo tinha neste momento uma chance de ouro para pregar o evangelho de Cristo para os seus compatriotas judeus.

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