sexta-feira, 16 de junho de 2017

Hebreus 11:26-27

Hebreus 11:26-27 - Tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa. Pela fé deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível.
TENDO POR MAIORES RIQUEZAS. No caso de permanecer no Egito, poderia ser que Moisés tivesse uma vida de muito luxo, banquetes, festas, dinheiro para gastar naquilo que bem intendesse, basta ser que era filho da filha de Faraó. Todavia, nada disto encheu os olhos de Moisés, nem ele se deixou dominar pelos prazeres desta vida passageira, porque nos seus conceitos, as maiores riquezas era fazer a vontade de Deus e executar a sua vontade. E terminou sua linda história como um grande legislador do povo judeu.

O VITUPÉRIO DE CRISTO. Há quem diga que Moisés fosse, já em sua época, uma tipologia de Cristo. E na realidade ele deixou os grandes privilégios de que já disponha, ocupando posições extremamente elevadas diante do povo do Egito, escolhendo antes sofrer pelo povo de Deus. Com Cristo foi, além disto, porque sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se de se mesmo, tomando a forma de servo.

DO QUE OS TESOUROS DO EGITO. Moisés escolheu viver isolado durante quarenta anos nos desertos de Midiã, depois voltou ao Egito para tirar o povo de Deus da escravidão, depois passou mais quarenta anos perambulando pelos desertos. Do que escolher os tesouros do Egito, como filho da filha de Faraó, tendo a possibilidade real de ser um dos grandes reis daquelas dinastias. E como príncipe teria todas as riquezas da realeza.

PORQUE TINHA EM VISTA A RECOMPENSA. Esta recompensa da qual fala o autor, não diz respeito a riquezas materiais, até porque a escolha que Moisés fez teve humanamente falando prejuízos financeiros para ele. Mas o escritor esta se referindo as recompensas espirituais da parte de Deus, é tanto que, ele foi compensado pelo Senhor com poder, com privilégios de deixar sua linda biografia gravada na história da humanidade.

PELA FÉ DEIXOU O EGITO. O autor se refere à saída de Moisés do Egito, quando ele partiu para Midiã, depois de ter defendido o seu irmão hebreu, dos seus opressores egípcios. Este foi um ato de fé, porque Moisés estava deixando todos os privilégios por um deserto de difíceis provações. Midiã foi um deserto de grandes experiências para Moisés, porque foi naquele lugar que o Senhor o preparou para uma grande missão, tirar o povo do Egito.

NÃO TEMENDO A IRA DO REI. Por que a ira do rei? A primeira hipótese seria a de que o rei poderia ter ficado sabendo que Moisés matou um egípcio para defender um escravo hebreu, o que seria um problema para Moisés. E segunda hipótese seria a de que Moisés teria traído a nação do Egito, se negando a ser o sucessor do rei, isso porque ele era príncipe, e no momento certo, seria empossado como rei naquele país.

PORQUE FICOU FIRME, COMO VENDO O INVISÍVEL. Ao que se percebe, Moisés era uma homem de visão divina, e isso ficou bem claro, quando ele escolheu antes seguir as orientações do Espírito de Deus, que desde jovem já o guiava rumo a fazer uma grande obra em favor do povo de Deus, os hebreus. Ele via de antemão o cumprimento da promessa feita a Abraão de que, a terra de Canaã seria dada aos filhos de Israel.

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