segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Romanos 4:1-2

Romanos 4:1-2 - Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne? Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus.
QUE DIREMOS, POIS, TER ALCANÇADO ABRAÃO. O que Abraão na verdade alcançou diante de Deus, podemos dizer que foi graça diante do coração do Criador, ao ponto de ser chamado amigo de Deus. Não foi pela lei que Abraão alcançou os favores de Deus, até porque a lei veio quatrocentos e trinta anos depois do patriarca, mas a parte que Abraão entrou, foi justamente com a sua fé em Deus, tendo a confiança plena que o Senhor era fiel em cumprir suas promessas para com ele em todas as suas alianças.

NOSSO PAI. Como Judeu que era, Paulo também podia chamar Abraão de pai, porque este patriarca era considerado o gerador de todos os filhos de Israel. Quando nós lemos a história do povo hebreu, aprendemos que tudo tem início com o patriarca Abraão, ele que morava em Ur dos caldeus, mas que foi chamado por Deus para ser um originador de uma nova nação, os hebreus, ou judeus, filhos de Israel.

SEGUNDO A CARNE? Neste caso, o escritor se refere à genealogia dos seus antepassados, que era um registro muito bem elaborado pelo povo de Israel. De acordo com o que lemos nos evangelhos sinóticos, logo se percebe que os hebreus eram bastantes cuidadosos em guardarem tais genealogias como prova de que efetivamente pertenciam a cada tribo dos filhos de Israel até chegar a Abraão.

PORQUE, SE ABRAÃO FOI JUSTIFICADO. O apóstolo dos gentios fala para dentro de um tempo em que ainda não havia a lei de Moisés, porque Abraão viveu bem antes da introdução dos filhos de Israel na terra prometida de Canaã. De forma que, neste mesmo tempo em que viveu o amigo de Deus, a justificação era de outra forma e não por alguém praticar a legislação de Moisés, até porque ela ainda não existia. Como Deus é justo, os que viveram antes da lei de Moisés eram justificados de outra forma.

PELAS OBRAS. Que obras? Os judeus não poderiam dizer que seria pelas obras da lei, até porque demorou mais de quatrocentos anos para que a legislação de Moisés fosse implantada para os filhos de Israel. Certamente, Paulo fala a respeito das obras da fé, e não das obras da lei, porque Abraão é chamado de pai dos que creem. Também não temos como identificar neste texto a que obras se refere o escritor sobre Abraão.

TEM DE QUE SE GLORIAR. Neste mesmo tempo em que viveu o patriarca Abraão, os filhos dos homens eram cruéis em tudo que faziam e praticavam, com isso podemos conjecturar que Abraão fez a diferença no meio daquela geração como um homem de bem, e acima de tudo, como uma pessoa que rompeu com o sistema idólatra de sua época para confiar e seguir somente o Deus único e verdadeiro, diferente de todos.

MAS NÃO DIANTE DE DEUS. Por fim, Paulo tira até mesmo do patriarca Abraão, o homem modelo dos filhos de Israel, no que concerne aos méritos pessoas. Com isso o apóstolo Paulo atribui a Deus toda glória devida, ele que transforma os filhos dos homens em cidadãos de bem, para que como seus representantes façam a diferença no meio de uma geração corrompida e perversa. Tudo deve ser para glória de Deus.

sábado, 24 de novembro de 2018

Romanos 3:30-31

Romanos 3:30-31 - Visto que Deus é um só, que justifica pela fé a circuncisão, e por meio da fé a incircuncisão. Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei.
VISTO QUE DEUS. Este é o Deus soberano, que entra na história da humanidade, governando sobre tudo e sobre todos, porque ele não é apenas o Deus de uma nação, no caso Israel, mas ele reina sobre toda a terra, universo e céus. Também é o Deus de amor, bondade e misericórdia, que manifestou a sua graça salvadora para todos, mediante o seu Filho amado, Jesus Cristo, que veio a este mundo em uma missão sem par, para resgatar a humanidade perdida, pelo sacrifício de si mesmo, a expiação.

É UM SÓ. No tempo da velha dispensação, ou desde os começos da humanidade, que cada nação tinha suas próprias divindades, e neste caso, somente Israel, como nação servia ao Deus único e verdadeiro, Criador de todas as coisas. Porem, com a implantação da nova dispensação da graça de Deus, tudo muda, e a igreja remida de Deus e de Cristo esta presente em todas as nações do mundo, servindo ao Deus único.

QUE JUSTIFICA PELA FÉ. A fé sempre funcionou como um elo importante entre o ser humano e o Deus Criador, porque pela fé é que os filhos dos homens se aproximam de Deus, tendo a confiança que ele é fiel para cumprir aquilo que promete, bem como sempre estar disponível a beneficiar direta ou indiretamente a todos os que nele esperam. A fé do homem é importante, mas quem o justifica é Deus, a quem tem fé.

A CIRCUNCISÃO. A circuncisão foi implantada ainda no tempo de Abraão, antes mesmo da implantação da legislação de Moisés, como um ato de fé por parte do patriarca, como uma aliança de fidelidade a Deus, mas também com a fé de que aquele acordo que estava sendo estabelecido pela circuncisão seria cumprido da parte de Deus. O que não foi diferente no tempo da lei de Moisés, em que os filhos de Israel, da mesma forma, quando eram circuncidados, faziam isto em ato de fé para com Deus.

E POR MEIO DA FÉ A INCIRCUNCISÃO. Já a fé cristã não está baseada na lei de Moisés, mas no testemunho vivo que Cristo deu na terra, por meio de sua missão em prol de todos os povos do mundo. Agora, já no tempo da nova dispensação, todo aquele que crer em Cristo Jesus e em sua obra perfeita de redenção, expiação e propiciação, é justificado por Cristo diante de Deus, porque em Cristos se cumpre a justiça de Deus.

ANULAMOS, POIS, A LEI PELA FÉ? Paulo está falando da justificação pela fé da circuncisão, bem como da incircuncisão. E como ele esta escrevendo com o pensamento nos judeus que moravam em Roma, então ele procura dar o devido valor a legislação de Moisés para os seguidores do tradicional judaísmo. Para os judeus que rejeitaram a Cristo e o cristianismo, o que devia prevalecer era a legislação de Moisés.

DE MANEIRA NENHUMA, ANTES ESTABELECEMOS A LEI. No caso dos judeus, que não reconheceram em Cristo, como sendo o Messias, a lei de Moisés continuaria sendo o parâmetro de fé dos hebreus. O judaísmo ainda estava de pé, vindo a ser quase que banido após a destruição do templo de Jerusalém no ano setenta. Porem, no futuro, o judaísmo será restabelecido, quando a igreja de Cristo for arrebatada desta terra.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Romanos 3:29

Romanos 3:29 - É porventura Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente.
É PORVENTURA. Neste versículo o escritor fala da quebra do monopólio religioso em que Deus deixa de ser somente do exclusivismo judaica e se dar a conhecer por todas as nações do mundo. A nova dispensação de Deus pela sua graça, mediante a intervenção da redenção realizada por Cristo, faz com que o cristianismo seja a maior de todas as religiões do mundo, trazendo gente de todos os povos e lugares para servir ao reino dos céus. Portanto, o Criador de todas as coisas ama a todos os povos.

DEUS. Durante o tempo da velha dispensação, e podemos dizer que bem antes disto, ainda antes da proclamação da lei de Moisés, cada nação constituía suas próprias divindades, e até mesmo os reis e dominadores do povo eram adorados como se fossem deuses. No caso de Israel, os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó escolheram o Deus único e verdadeiro como seu protetor, abençoador e guardião.

SOMENTE DOS JUDEUS? No entanto, com o passar do tempo, os próprios filhos de Israel já não mais serviam ao Deus dos céus, porque eles abandonaram as leis do Senhor, por isso que vieram os cativeiros assírio e babilônico e quando Cristo veio, eles estavam subjugados ao domínio cruel dos romanos. Por conta do desvio dos hebreus é que Deus resolveu enviar o seu Messias, a fim de estabelecer uma nova ordem.

E NÃO O É. Dentro dos padrões desta nova ordem mundial, e de acordo com o cronograma das realizações de Deus, o Messias veio ao planeta terra e como sendo o Emanuel de Deus, Deus mesmo entre os filhos dos homens, revela uma luz maior de conhecimento sobre o Deus Todo-poderoso e implanta uma nova aliança com todas as nações do mundo, não somente com Israel, mas com todos os povos, línguas, nações, tribos e gentes. Deus está sendo adorado por todos que fazem parte da igreja.

TAMBÉM DOS GENTIOS? Antes mesmo da implantação da lei de Moisés, que foi um pacto exclusivo com os filhos de Israel, Deus prometeu a seu amigo Abraão, que também faria uma aliança com todas as nações do mundo. E a implantação da nova aliança da graça de Deus é o cumprimento desta promessa garantida. Como também em muitas outras partes do Velho Testamento, Deus fez esta mesma promessa.

TAMBÉM DOS GENTIOS. A existência da igreja de Cristo, que é composta de todas as nações do mundo é uma prova incontestável de que Deus também é dos gentios. Os judeus se ufanavam de terem uma aliança exclusivista com o Deus único e verdadeiro, e até certo ponto, monopolizavam as crenças no Deus Criador de todas as coisas. Cristo veio e quebrou tal monopólio, ao manifestar a graça de Deus para todos.

CERTAMENTE. Dentre todos os apóstolos da igreja primitiva, mais do que qualquer outro, Paulo, como apóstolo dos gentios tinha esta certeza de que Deus estava reinando sobre os corações e a vida dos gentios. Deus o chamou justamente para ser o grande apóstolo dos gentios, e como tal, Paulo viajava por todos os recantos civilizados de sua época, pregando o evangelho das boas novas de Cristo e vendo com os próprios olhos a expansão do cristianismo em todas as nações do mundo civilizado de então.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Romanos 3:27-28

Romanos 3:27-28 - Onde está logo a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.
ONDE ESTÁ LOGO A JACTÂNCIA? A finalidade destes três primeiros capítulos de Romanos é justamente demostrar aos leitores desta carta que, na nova dispensação da graça de Deus a economia divina funciona diferente do exclusivismo que houve na velha dispensação, em que a aliança da lei de Moisés foi feita apenas com os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Esta jactância se refere aos privilégios que Israel recebeu pelo pacto celebrado de Deus com os judeus, que era o povo de Deus.

É EXCLUÍDA. POR QUAL LEI? Na lei e nos profetas já haviam propostas da parte de Deus sobre uma aliança geral com a humanidade por meio do Messias prometido. E quando o Cristo de Deus se manifestou para implantar a nova dispensação da graça, então, a antiga aliança da lei foi abolida para dar lugar a um novo jeito de Deus tratar os filhos dos homens. A interrogação feita por Paulo foi para explicar algo importante.

DAS OBRAS? NÃO. A lei das obras fala mais exclusivamente sobre o que a legislação de Moisés exigia dos seguidores do judaísmo como prática dos seus mandamentos, o que os judeus não mais estavam fazendo. No tocante aos gentios, Paulo também afirma que eles, mesmo sem conhecerem a lei de Moisés praticavam coisas que estavam na lei, isso pela lei da consciência. Nada disso tem mais valor, senão a fé em Cristo Jesus.

MAS PELA FÉ. Hebreus 11:1 - Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem. O apóstolo fala exatamente em tudo que diz respeito à nova legislação de Cristo que nós encontramos no evangelho das boas novas da graça de Deus. Esta fé é a entrega total e absoluta aos cuidados de Cristo, na confiança plena que sua obra de redenção é suficiente para nos justificar.

CONCLUÍMOS, POIS, QUE. Certamente o escritor se dar por satisfeito no tocante a sua exposição destes assuntos abordados até o momento em sua belíssima carta aos Romanos. A mesma convicção parte do coração de Paulo que seus leitores, no caso os judeus que habitavam na capital do império romano ao tomarem conhecimento do conteúdo desta sua correspondência seriam convencidos destas relevantes verdades.

O HOMEM É JUSTIFICADO PELA FÉ. Antes da implantação da lei de Moisés, o homem era justificado pela sua fé, como no caso de Abraão, o amigo de Deus. Vinda a dispensação da lei, o homem passou a ser justificado pela sua obediência a legislação de Moisés. Como a lei de Moisés foi ab-rogada por Cristo, pela implantação da nova dispensação, agora, o homem, seja ele judeu ou gentio é justificado pela sua fé.

SEM AS OBRAS DA LEI. Com a implantação da nova dispensação da graça de Deus em Cristo Jesus, o modo operante de Deus mudou, no sentido de prevalecer às regras contidas no evangelho das boas novas de Cristo e não na legislação de Moisés. Na lei, as obras de justiça, pela obediência dos filhos de Israel a legislação de Moisés era o que valia perante a justiça de Deus. Depois da vinda do Messias de Deus, Jesus Cristo, o homem não precisa mais cumprir a lei, porque Cristo já cumpriu tudo por nós.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Romanos 3:26

Romanos 3:26 - Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.
PARA DEMOSTRAÇÃO DA SUA JUSTIÇA. Cristo é a justiça de Deus (1 Coríntios 1:30). Com isso entendemos que, a manifestação de Cristo para realizar a redenção dos homens pela sua propiciação, foi na realidade a manifestação da justiça de Deus. Todo aquele que aceita a Cristo Jesus como Senhor e Salvador, é tornado justo, não pela justiça própria que porventura tenha feita, mas pela perfeita obre de redenção que Cristo já fez. Não havia possibilidade de salvação sem a manifestação de Cristo Jesus.

NESTE TEMPO PRESENTE. Paulo fala a respeito do tempo mais que favorável da dispensação da graça, que Deus manifestou em Cristo Jesus, em que neste novo tempo, qualquer ser humano que se entregar aos cuidados de Cristo está apto a receber todos os benefícios dos favores divino. Cristo por meio da redenção, expiação, propiciação e reconciliação implantou este novo tempo de paz do homem com Deus.

PARA QUE ELE. O apóstolo dos gentios se refere ao Deus de amor, bondade, misericórdia, perdão e benevolência, Ele que enviou seu Filho amado para resgatar os filhos dos homens, que estavam todos perdidos. Os gentios sempre estiveram fora dos planos de Deus, e os judeus se encontravam completamente desviados da legislação de Moisés, por isso que Ele, o Deus bondoso e compassivo nos deu seu Filho Jesus.

SEJA JUSTO. O Deus único e verdadeiro sempre foi conhecido como o Deus justo e reto em todos os seus procedimentos para com os seres humanos e com toda a sua criação. No entanto, o fato de Deus ter dado o Filho do seu amor para resgatar a humanidade perdida, o faz concentrar em si mesmo a totalidade de sua justiça, isso porque, ninguém jamais vai atribuir a se mesmo qualquer mérito pessoa no processo de justificação. Mas tudo procede de Deus que reconciliou os homens consigo mesmo.

E JUSTIFICADOR. A manifestação da justiça graciosa de Deus em favor dos seres humanos é que torna o pecador aceitável diante da justiça de Deus, como inocentado de todas as suas culpas. Pela sua justiça graciosa do Deus de amor é que o réu sai inocentado de sua culpa, mesmo sendo completamente digno da condenação. Somente aqueles que permanecerem alienados de Cristo é que serão condenados.

DAQUELE QUE TEM FÉ. Esta é a fé que leva o mais viu pecador a se atirar aos pés de Cristo, clamando por misericórdia, e é absolvido de suas culpas gratuitamente pela redenção que há em Cristo Jesus. Esta mesma fé é que leva o homem arrependido a entregar absolutamente sua alma aos cuidados de Cristo, confiando totalmente que a obre de redenção já feita com sucesso por Cristo é suficiente para nossa salvação.

EM JESUS CRISTO. Este é o Messias prometido como Redentor, desde a queda da raça humano, por meio de Adão e Eva (Gênesis 3:15). Também é o Emanuel de Deus, ou seja, Deus entre os filhos dos homens (Isaías 7:14). O Filho unigênito de Deus Pai, porque foi gerado pelo Espírito de Deus. Mas que também é Jesus de Nazaré, o Verbo que se fez carte e habitou entre nós. O nome Jesus quer dizer: Salvador do seu povo, e o sobrenome Cristo é o adjetivo que nos fala da missão redentora do Filho de Deus.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Romanos 3:25

Romanos 3:25 - Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus.
AO QUAL. O que Paulo nos faz saber neste versículo do Novo Testamento é algo extraordinário como mensagem das boas novas do evangelho da graça de Deus. “Ao qual” fala sobre Cristo Jesus, que deu a sua própria vida para nos remir dos nossos pecados. A intervenção de Deus por meio do seu Messias, Jesus Cristo, trouxe benefícios incalculáveis para toda a criação de Deus, principalmente para sua igreja remida, que ele comprou com seu precioso sangue, Ele deu a sua vida pela sua igreja.

DEUS PROPÔS. O escritor fala de Cristo como pacto entre Deus e os filhos dos homens, como muitas outras alianças que foram estabelecidas entre o Criador e suas criaturas. Todavia, a proposta de Deus por meio de Cristo representa a mais preciosa de todos os acordos que Deus já fez com a humanidade, porque o que Cristo realizou em prol de toda a criação é algo que a mente humana é pequena para compreender tudo isso.

PARA PROPICIAÇÃO. Está palavra “propiciação” nos ensina sobre um Deus irado e que com justiça deveria destruir a todos os seus inimigos, mas que em uma atitude positiva aplacou a sua ira e o seu furor. O sacrifício expiatório do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo tocou na sensibilidade de Deus o suficiente para que o Juiz dos vivos e dos mortos se contivesse de seu furor, porque agradou o moê-lo, como está escrito.

PELA FÉ NO SEU SANGUE. Esta colocação feita pelo apóstolo dos gentios nos ensina sobre a fé perfeita no sacrifício do Cristo de Deus, como suficiente para tornar nula a sentença de condenação dos seus remidos, porque a morte de Cristo foi para desfazer a cédula de acusação que havia contra nós. Sangue é vida, portanto, Cristo deu a coisa mais preciosa que Ele tinha por nós, porque Ele deu a sua vida pela nossa redenção.

PARA DEMOSTRAR A SUA JUSTIÇA. Cristo é a justiça de Deus (1 Coríntios 1:30). Com isso entendemos que, a manifestação de Cristo para realizar a redenção dos homens pela sua propiciação foi na realidade, a manifestação da justiça de Deus. Todo aquele que aceita a Cristo Jesus como Senhor e Salvador, é tornado justo, não pela justiça própria que porventura tenha feita, mas pela perfeita obra de redenção que Cristo fez.

PELA REMISSÃO DOS PECADOS DANTES COMETIDOS. Antes mesmo de Adão e Eva pecarem, Deus os fez saber, que haveriam consequências pela prática do pecado. O evangelho declara que o salário do pecado é a morte, portanto, como todos pecaram, consequentemente todos passaram a ser escravos do pecado com suas consequências. Cristo veio justamente para redimir os seus escolhidos do pecado e dos seus efeitos.

SOB A PACIÊNCIA DE DEUS. Essa paciência da parte de Deus é que se traduz por seu amor ilimitado pela humanidade, porque isso nos faz ver que a tolerância da parte de Deus o fez esperar a plenitude dos tempos em que de acordo com o cronograma de suas realizações ele enviou Cristo Jesus para nos comprar com o seu sacrifício de amor. Por isso que o evangelho nos diz que Deus é longânimo, compassivo e gracioso, porque ele teve paciência o suficiente para suportar as falhas dos filhos dos homens.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Romanos 3: 23-24

Romanos 3: 23-24 - Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.
PORQUE TODOS PECARAM. Conforme fica bem claro na leitura do primeiro capítulo desta epístola, Paulo escreveu para os gentios, ou seja, para quem não fazia parte do povo de Israel. Já o capítulo dois e até o momento do capítulo três, Paulo escreve para os filhos de Israel. Mas neste versículo, ele fala diretamente para todos os moradores da terra. Todos pecaram, e no versículo dez o escritor afirma que não há um justo, nem um sequer. Esta era a realidade da humanidade em que todos estavam perdidos.

E DESTITUÍDOS ESTÃO. Com a queda da raça humana por meio de Adão e Eva, foram terríveis as consequências sobre a vida de todos que passaram a nascer sobre a terra. Israel teve o privilégio de por meio da legislação de Moisés reparar o erro dos filhos dos homens, realizando a vontade de Deus, mas também os filhos de Abraão fracassaram na missão e na aliança com Deus. Os gentios estavam todos alienado.

DA GLORIA DE DEUS. Quando o homem foi criado sobre a face da terra, e do pó da terra, diz as Santas Escrituras que Deus o criou segundo a sua imagem, conforme a sua semelhança. O pecado tirou a glória de Deus e os privilégios que os seres humanos desfrutavam diante de Deus, e a perda desta glória de Deus teria como resultado a perdição eterna de todos os filhos dos homens como resultado da prática do pecado.

SENDO JUSTIFICADOS GRATUITAMENTE. No versículo vinte e três Paulo mostra o caos em que os filhos dos homens se encontravam, para neste versículo também mostrar a luz no fim do túnel. Esta é uma das mensagens bíblicas mais fortes que possamos imaginar, quando pensamos que não havia mais esperança para a humanidade, no entanto, o amor de Deus e a sua misericórdia triunfou diante do caos eminente.

PELA SUA GRAÇA. O que Deus fez em prol da humanidade mediante o enviou se seu Filho Jesus Cristo foi algo que somente a graça divina é que explica, isso porque a graça é favor não merecido. Qualquer esforço humano, no sentido de se justificar diante da justiça divina é em vão. Porem, o ilimitado amor de Deus, mediante a sua multiforme graça é suficiente para declarar o homem justificado gratuitamente diante do Pai.

PELA REDENÇÃO QUE HÁ. O Messias de Deus veio nesta tão importante missão de resgatar os que estavam perdidos. Esta relevante redenção prodigalizada pelo Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, nos fala do alto preço que Cristo teve que pagar para nos comprar para si mesmo. E envolve a expiação como sacrifício em nosso lugar, bem como a propiciação, que foi o ato sublime da reconciliação com Deus.

EM CRISTO JESUS. Isaías 6:8 - Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Cristo Jesus deu tudo de si mesmo para prodigalizar o resgate da humanidade e depois de sua missão cumprida na terra com sucesso, todos aqueles que o aceita como Senhor e Salvador tem direito a Salvação e vida eterna. Ninguém tem condições de salvar-se-á a si próprio, por méritos pessoais, todos precisam de Cristo, o Redentor e Salvador.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Romanos 3:22

Romanos 3:22 - Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença.
ISTO É, A JUSTIÇA DE DEUS. Percebe-se que, de acordo com a aliança da lei de Moisés, que era condicional, para que os judeus fossem abençoados pelas promessas contidas na própria legislação de Moisés, dependia da capacidade de cada um em se esforçar para cumprir as exigências da lei. Mas, de acordo com a nova dispensação da graça de Deus, o homem é justificado por Cristo Jesus, a parte de méritos pessoais, porque a justiça de Deus a declara como justificado pela graça de Deus, mediante a fé em Cristo.

PELA FÉ. Alguém ouve o evangelho das boas novas de Cristo, e nasce a fé, porque a fé vem pelo ouvir, e o ouvir a palavra de Deus. Esta fé, a que se reporta o autor desta carta, nos ensina sobre atitude de confiança e entrega da alma aos cuidados de Cristo. Quando o homem exerce esta fé, então, o Espírito de Deus se encarrega de tudo o mais, como o novo nascimento, regeneração, transformação e santificação de vida.

EM JESUS CRISTO. Paulo apresenta o Filho de Deus como Redentor de todo aquele que crer no seu poderoso nome e em sua obra perfeita de redenção em prol da humanidade. A bíblia diz que, Cristo Jesus é a justiça de Deus em prol dos que se achegam a ele com o coração cheio de fé. Neste caso, a justiça própria dos filhos dos homens não vale mais, nem mesmo dos que seguiam o tradicional judaísmo de Israel.

PARA TODOS. O pacto feito por meio da legislação de Moisés era nacionalista e exclusivista, em que somente os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó foram participantes. Porem, a nova dispensação da graça de Deus em que Cristo, justifica o homem que crer no seu nome e em sua obra de redenção, não tem nacionalidade nem exclusividade, porque ela abrange a todos os povos, tanto judeus quanto gentios. O novo Israel de Deus, a igreja do Senhor Jesus está presente em todas as nações.

E SOBRE TODOS. A obra benevolente de redenção que Cristo prodigalizou, mediante a propiciação, que aplacou a ira de Deus, e também mediante a expiação como sacrifício substituto em lugar dos pecadores produziu efeitos benéficos, não somente para os remidos, a igreja amada de Cristo, mas para toda a criação, porque ou Deus salvava o mundo, como o fez por meio de Cristo, ou por outro lado destruiria tudo.

OS QUE CREEM. Novamente o apóstolo dos gentios fala da fé dos remidos que exercem sua plena confiança no nome de Cristo e em tudo aquilo que propõe o evangelho da nova aliança de Deus. Dentro do que podemos chamar de livre arbítrio dos seres humanos, eles entram apenas com a fé, porque o resto, Cristo já fez em prol dos que confiam em sua obra. Por essa fé é que alguém aceita a Cristo como Salvador.

PORQUE NÃO HÁ DIFERENÇA. Depois que o Messias de Deus veio ao mundo, com a importante missão de remir a humanidade, por meio de sua obra de expiação, foi que a parede de separação foi derribada. Agora, em Cristo Jesus, não há exclusivismo, nem diferença por raça, povo ou etnia, todas as nações do mundo podem ser beneficiadas com a redenção do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Foram e são incalculáveis os benefícios universais que Cristo fez pelos filhos dos homens.

sábado, 10 de novembro de 2018

Romanos 3:21

Romanos 3:21 - Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas.
MAS AGORA. Louvado seja Deus pela sua bondade misericórdia e graça manifestas na plenitude dos tempos em Cristo Jesus. A partir de então, o apóstolo dos gentios mostra de como Deus resolveu o problema do impasse da salvação da humanidade, judeus e gentios. Este “agora” nos fala sobre um novo tempo no agir de Deus para com todas as nações do mundo, em que todos os povos recebem a feliz oportunidade de se reconciliar com Deus, pela nova aliança da graça em Cristo Jesus, o nosso Redentor.

SE MANIFESTOU. Tudo foi preparado pelo Deus de amor, que em vez de agir com juízo contra os filhos dos homens, resolveu manifestar sua graça salvadora, cumprindo suas promessas de enviar o seu Messias, o Cristo de Deus, Jesus de Nazaré, também o Emanuel, Deus entre os homens. A manifestação do Verbo de Deus na pessoa bendita de Cristo Jesus foi em essência a benevolência e a boa vontade de Deus em ação.

SEM A LEI. A lei e os profetas duraram até João, desde então, a lei foi ab-rogada por Cristo para dar lugar a nova dispensação da graça de Deus. Na realidade, Cristo foi o único que teve condições de cumprir fielmente a lei em nosso lugar, e, portanto, já dentro da nova dispensação da graça de Deus, não mais há necessidade dos discípulos de Cristo se submeterem as exigências impraticáveis da legislação de Moisés.

A JUSTIÇA. Esta justiça que se manifestou diretamente do coração de Deus é absolutamente diferente da suposta justiça dos homens. Os judeus, em atos recorrentes de desobediências aos estatutos da lei de Moisés, demonstravam uma religiosidade falsa. Os gentios, de forma generalizada nunca praticaram atos verdadeiros de Justiça. Mas Deus, esse sim, reconciliando os filhos dos homens consigo mesmo, justifica agora de forma gratuita a todos que tem fé genuína em Jesus Cristo.

DE DEUS. Desde o Jardim do Éden que os seres humanos fracassaram em todas as suas promessas de fidelidade para com Deus. Os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, por meio do alto nível de revelação que foi a lei de Moisés tiveram a chance de serem abençoados, mas desprezaram a luz de Deus. Em meio aos caos generalizado, só existiam duas soluções, destruir a humanidade ou manifestar a justiça da graça.

TENDO O TESTEMUNHO DA LEI. Certamente o apóstolo Paulo fala a respeito de todos os escritos e Escrituras de cunho religioso dos filhos de Israel, que estavam pontilhadas de profecias messiânicas a respeito da vinda do Cristo de Deus, bem como da implantação de uma nova aliança, baseada não em méritos pessoas dos seres humanos, mas na bondade, misericórdia, compaixão e amor de Deus por todos.

E DOS PROFETAS. Praticamente todos os profetas da antiga dispensação falaram a respeito da manifestação da justiça de Deus, Cristo Jesus, bem como a respeito de um novo tempo em que o Senhor Deus Todo-poderoso derramaria sua graça salvadora para com todas as nações. O profeta Isaías é um exemplo dos atalaias de Deus que dedicou seu ministério em anunciar diversas profecias a respeito da vinda do Messias de Deus a este mundo, é tanto que ele é considerado o profeta messiânico.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Romanos 3:20

Romanos 3:20 - Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.
POR ISSO NENHUMA CARNE. Neste momento de sua carta, o escritor deixa bem claro que, nem judeu, nem gentio tem como se salvar por méritos pessoas. Quando Paulo diz: Por isso, ele se reporta ao que vinha falando anteriormente, em que ninguém poderia abrir sua boca contra a justiça do céu, e que todos de um modo geral estavam em situação de condenação ou reprovação pela justiça divina. E este realmente é o objetivo dos começos desta carta, mostrar a situação difícil dos filhos dos homens.

SERÁ JUSTIFICADA. Agora, Paulo entre em um tema de fundamental importância para todos aqueles que tomassem conhecimento deste tema, que é efetivamente a justificação diante de Deus. Os judeus de maneira hipócrita tentavam se justificar com uma suposta obediência a legislação de Moisés, quando de foto, se encontravam em estado de rebelião. Os gentios, por natureza eram todos alienados dos planos de Deus.

DIANTE DELE. Os judeus até que conseguiam enganar com sua hipocrisia religiosa ao seu próximo, se passando de amantes da lei de Moisés, quando na verdade desprezavam aos mandamentos de Deus. Se os gentios tentassem se esquivar de suas responsabilidades, por não conhecerem a lei de Moisés, também estavam reprovados perante Deus, porque existem as leis naturais, morais e da consciência no indivíduo.

PELAS OBRAS. O apóstolo dos gentios fala da suposta obediência à legislação de Moisés, por parte dos filhos de Israel, quando na realidade, eles já estavam em estado de rebelião a muito tempo. E em se tratando na velha dispensação da lei, não estava mais em vigor, porque o próprio Deus vendo que a lei não era respeitada pelos descendentes de Abraão, então, providenciou a nova aliança por meio de Cristo Jesus.

DA LEI. As promessas de Deus, conforme a lei de Moisés era de que, se os hebreus guardassem todos os mandamentos da legislação de Moisés, então, o Senhor cuidaria em abençoar em todos os aspectos os filhos de Israel. Mas como o povo do antigo pacto se tornou rebelde contra os estatutos do seu Deus, desta forma, veio à reprovação dos céus, por isso que os judeus foram massacrados por seus inimigos. Com isso é que se entende que, a própria lei se tornou obsoleta para os judeus.

PORQUE PELA LEI VEM O CONHECIMENTO. Paulo põe o dedo em cima da ferida e mostra aos seus leitores que a reprovação deles por Deus, não se tratava de injustiça da parte dos céus, mas que na própria lei de Moisés já haviam advertências de que, se os filhos de Israel não cumprissem sua parte no pacto seriam levados cativos para outras nações e que, no tempo determinado pelo Senhor, viria uma nova aliança.

DO PECADO. Na condição em que os judeus se encontravam diante da justiça divina, não havia escapatória do juízo justo de Deus para eles. Quando o Messias de Deus se manifestou no meio do seu povo, os hebreus, a situação de Israel era a mais difícil que se possa imaginar, porque o povo de Deus se encontrava numa situação deplorável, depois de dois cativeiros, assírio e babilônico, agora estavam sob o julgo cruel dos romanos. E tudo isso lhes veio como demonstração de seus pecados contra Deus.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Romanos 3:19

Romanos 3:19 - Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus.
ORA, NÓS SABEMOS. Já se sabe que Paulo, antes de se converter ao cristianismo era um fariseu que conhecia tudo que determinava a legislação de Moisés, porque para que alguém se tornasse um fariseu tinha que ter pleno conhecimento das regras do judaísmo. Bem como os judeus, para que esta mensagem estava sendo enviada tinham do mesmo modo conhecimento do que o escritor estava expondo. Em fim, até mesmo os que não conheciam a lei de Moisés sabiam da verdade pela lei da consciência.

QUE TUDO O QUE A LEI DIZ. Mas no caso dos hebreus, sobre quem pesava esta advertência, eles conheciam todos os preceitos que dispunham na legislação de Moisés, até porque os judeus desde a mais tenra idade tinham a obrigação de memorizar a lei, porque fazia parte da alfabetização das crianças. Acredita-se que Paulo fala não só da lei de Moisés, mas de todas as Escrituras religiosas dos judeus.

AOS QUE ESTÃO. No primeiro século de nossa era cristã haviam três Cânones em Israel, voltados para três grupos de pessoas dentre os judeus. O primeiro era somente os cinco livros de Moisés, o Pentateuco dos saduceus. O segundo era o dos fariseus, ou os hebreus da Judéia. E o terceiro era os escritos aceitos pelos judeus dispersos pela galileia e até fora de Israel e da Palestina. Tudo isso fazia parte do tradicional judaísmo.

DEBAIXO DA LEI O DIZ. De forma que, os seguidores do judaísmo tinham absoluto conhecimento das penalidades impostas pelas leis religiosas do povo hebreu, sobre eles mesmos que viviam sob o julgo da legislação de Moisés e das tradições religiosas dos judeus. A lei de Moisés foi escrita diretamente para os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, eles que também faziam parte do pacto judaico da circuncisão.

PARA QUE TODA A BOCA ESTEJA FECHADA. Todos os argumentos utilizados pelo escritor desta carta são convincentes tanto aos Judeus, bem como aos gentios. Diante do exposto, ninguém tem como se justificar de bonzinho diante da justiça de Deus, porque todos se sentirão culpados. No grande dia do juízo final será aberto o livro da vida, e os livros das obras de cada um, onde os mortos serão condenados pelas obras.

E TODO O MUNDO SEJA CONDENÁVEL. Todos aqueles que tomarem conhecimento da forte mensagem desta carta de Paulo aos Romanos serão obrigados a reconhecerem o estado de miserabilidade dos seres humanos. Os historiadores afirmam que esta carta levou a Lutero a se arrepender e se converter dos seus pecados, vinda em seguida a promover a reforma protestante juntamente com outros reformadores de sua época.

DIANTE DE DEUS. Tudo está nu e patente diante dos olhos de Deus e pelo seu conhecimento absoluto de todas as coisas, ninguém abrirá a sua boca para acusá-lo de injustiça, porque Deus é Onisciente, Ele sabe de tudo e está também presente em todos os lugares ao mesmo tempo. Portanto, quem for salvo é pela graça de Deus, e não por méritos pessoas. Da mesma forma, quem for condenado, estará consciente de que Deus não faz acepção de pessoas, mas cada um se condenou a se mesmo.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Romanos 3:15-18

Romanos 3:15-18 - Os seus pés são ligeiros para derramar sangue. Em seus caminhos há destruição e miséria. E não conheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos.
OS SEUS PÉS SÃO LIGEIROS. Nestes versículos, o autor usa algumas metáforas, o que é recorrente nos seus escritos, para fazer análises comparativas, do comportamento dos seres humanos em geral, bem como dos judeus naquela mesma época. Essa colocação feita por Paulo falando dos pés, era uma metáfora bastante conhecida dos seus leitores e ensinava sobre a forma violenta com que os povos antigos e os indivíduos investiam contra a vida do seu semelhante, com tamanha hostilidade e crueldade.

PARA DERRAMAR SANGUE. Pés rápidos para derramar sangue. Antes da completa implantação da nova dispensação da paz, o que prevalecia era a lei da sobrevivência, em que as nações viviam constantemente em pé de guerra umas contra as outras. Depois dos cativeiros assírio e babilônico bem como por estarem sendo explorados pelos romanos, os judeus estavam cheios de ódio pelos gentios, querendo vingança.

EM SEUS CAMINHOS HÁ. Quando o Messias de Deus se manifestou, Ele confundiu os judeus, que esperavam um Rei poderoso e guerreiro, que libertasse os judeus do domínio romano. Como isso não aconteceu, porque o reino de Cristo é espiritual e não político, então os filhos de Israel descarregaram seu ódio sobre o Filho de Deus, instigando as autoridades da época para que prendesse, condenasse e matasse Jesus.

DESTRUIÇÃO E MISÉRIA. Do outro lado, os gentios, representados pelo império romano implantou profunda destruição contra os filhos de Israel. Pela desobediência dos hebreus a legislação de Moisés, e porque eles rejeitaram o seu Messias, os filhos de Israel pagaram um outo preço. O domínio assírio, babilônico e romano sobre os hebreus provocou tremenda miséria a todos os judeus, com pobreza absoluta deles. Somente à poucos anos passados que Israel conquistou a sua independência.

E NÃO CONHECERAM O CAMINHO DA PAZ. A vinda de Cristo e a implantação da nova dispensação da paz pela reconciliação, mudou para melhor o sentimento de convivência entre os povos e as pessoas. Porque antes disto, os povos se devoravam uns aos outros, como se isso, desse prazer aos seres humanos, em derramar sangue e fazer guerra de destruição. As pessoas não se deixavam guiar pela paz e a harmonia.

NÃO HÁ TEMOR DE DEUS. Os próprios judeus perderam completamente o devido temor ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Na época em que Cristo, o Príncipe da paz, veio a este mundo, os filhos de Israel viviam com seus corações endurecidos como diamantes e seus ouvidos agravados para que os mandamentos de Deus não tivessem efeito sobre a vida deles. Não mais respeitavam ao seu Deus e não guardavam sua lei.

DIANTE DOS SEUS OLHOS. No que diz respeito aos gentios, no capítulo primeiro, Paulo já deixa bem claro que todos os povos mereciam mesmo era um julgamento severo de Deus, porque estavam completamente alienados dos planos do Criador, bem como tomados pelo sentimento de rebelião geral. Por isso que o escritor afirma que não havia nem um justo, ninguém que fizesse o bem, estavam todos desviados de Deus.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Romanos 3:13-14

Romanos 3:13-14 - A sua garganta é um sepulcro aberto; Com as suas línguas tratam enganosamente; Peçonha de áspides está debaixo de seus lábios. Cuja boca está cheia de maldição e amargura.
A SUA GARGANTA. Nestes dois versículos, Paulo fala da faculdade da fala dos filhos dos homens, em que estava sendo mal usada em demonstração de quão depravado era o estado de todos os seres humanos. Os próprios filhos de Israel, que eram conhecedores da verdade contida na legislação de Moisés, não mais usavam suas cordas vocais para ensinar os estatutos de Deus, porem suas palavras eram mentirosas e enganadoras. Os gentios viviam a proferir blasfemas contra o Senhor.

É UM SEPULCRO ABERTO. Esta metáfora era bastante compreendida pelos judeus e o escritor fala de algo terrivelmente repugnante para os hebreus. Um judeu ortodoxo não tocava em um defunto para não se contaminar. Imagine tocar em um cadáver, depois de alguns dias de enterrado. Desta forma, o autor faz uma comparação muito forte do quanto às expressões verbais dos filhos de Israel estavam corrompidas.

COM SUAS LÍNGUAS. A garganta fala da origem do som das palavras, porque ela é produzida pelas cordas vocais, mas é na língua que as modulações das palavras são manipuladas, dando assim as tonalidades da voz para compreensão do que se diz e do que se fala. É provável que o escritor se reporte ao Salmos 5:9 - Porque não há retidão na boca deles; as suas entranhas são verdadeiras maldades, a sua garganta é um sepulcro aberto; lisonjeiam com a sua língua. E isso era uma profecia futurística.

TRATAM ENGANOSAMENTE. O povo de Israel tinha uma missão muito importante na transmissão da lei de Deus para as demais nações do mundo, e há quem diga que os cativeiros assírio e babilônico foram oportunidade que eles tiveram de fazerem missões transculturais. No entanto, falavam de qualquer assunto, menos transmitirem os estatutos do Senhor. Mentiam com suas palavras e até culpavam a Deus por tudo.

PEÇONHA DE ÁSPIDES. Outra metáfora o apóstolo Paulo utiliza para representar quão degradante eram as palavras dos filhos dos homens contra Deus e contra o seu próximo. Certamente, o pensamento de Paulo, bem como ele faz seus leitores pensarem sobre as serpentes mais venenosas, o que eram comuns no oriente médio, principalmente nas regiões mais desérticas. O quanto às palavras enganosas são maus.

ESTÁ DEBAIXO DE SEUS LÁBIOS. As serpentes mais perigosas guardam seu veneno em glândulas que ficam depositadas nas cavidades de sua boca, que ao serem pressionadas são expelidas por orifícios nos centros de suas prezas. Uma pessoa realmente pode demonstrar o quão ela é ruim e mau, por meio de suas palavras, porque as palavras expressam os sentimentos mais profundos dos seres humanos.

CUJA BOCA ESTÁ CHEIA DE MALDIÇÃO E AMARGURA. No caso dos filhos de Israel, muitos deles viviam blasfemando do próprio Deus, por terem passado pelos cativeiros assírio e babilônico, bem como se encontrarem na situação de escravos do império romano, como se Deus fosse o culpado disto e não suas rebeliões contra os mandamentos do Senhor. Já os gentios sempre blasfemaram contra Deus.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Romanos 3:12

Romanos 3:12 - Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.
TODOS. Quanto aos filhos de Israel, percebe-se que depois da divisão do reino, dez tribos se desvaram dos caminhos do Senhor, e dai para frente não se viu mais os hebreus seguirem como deveriam os caminhos de Deus. O Senhor levantou muitos profetas, seus servos para alertar aos judeus sobre a rebeldia deles, mas nem por isso se concertaram dos seus maus caminhos. Por fim, o Deus de amor, misericórdia e compaixão enviou seu Filho Jesus, mas diz o evangelho que eles rejeitaram o Messias.

SE EXTRAVIARAM. Este verbo nos fala da forma como os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó deram as costas para o seu Deus, não cumprindo a aliança feita por meio da legislação de Moisés. O sentimento de rebeldia tomou conta dos filhos de Israel de tal maneira que mesmo sabendo que estavam errados, se mantiveram nos caminhos da desobediência, por isso que se tornaram escravos de outras nações.

E JUNTAMENTE. Ora, se como o povo da aliança, os filhos de Israel se deu ao estado de apostasia, imagine com as demais nações do mundo, o que sempre prevaleceu foi a alienação completa e absoluta, porque os gentios se deixaram dominar pela incredulidade. De forma que, tanto os judeus, quando os pagãos, já no final da velha dispensação se encontravam merecedores do severo julgamento do Deus de justiça.

SE FIZERAM INÚTEIS. Antes da vinda do Messias de Deus, Jesus de Nazaré, o Emanuel de Deus, os seres humanos de um modo geral não prestavam para nada, senão para a destruição e condenação. No entanto, como Deus não muda, e a verdade diz que Ele é bondade, misericórdia e graça pura, então, o Senhor foi compassivo com Israel e com todas as nações do mundo, quando resolveu manifestar sua compaixão por meio de seu Filho Jesus Cristo, quando nos deu seu unigênito Filho para nos redimir e salvar.

NÃO HÁ QUEM FAÇA. Assim como no evento da queda da raça humana lá no Jardim do Éden, houve a interferência do maligno na desobediência de Adão e Eva, durante séculos, antes da implantação da nova dispensação, o inimigo passou a dominar a vida dos judeus e principalmente dos pagãos. E hoje, não é diferente, todos aqueles que não vivem para Cristo e Com Cristo, vivem sendo influenciados pelos demônios.

O BEM. De acordo com a velha dispensação, para os filhos de Israel, fazer o bem era cumprir fielmente todos os mandamentos e estatutos da legislação de Moisés. Já de acordo com o evangelho das boas novas da graça de Deus, fazer o bem é viver de conformidade com a nova dispensação da graça de Deus. Assim sendo, a grande maioria dos judeus e gentios vive mais para o mal, do que para os planos de Deus.

NÃO HÁ NEM UM SÓ. O pensamento de Paulo volta para o Salmos 14:2-3 - O Senhor olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus. Desviaram-se todos e juntamente se fizeram inúteis: não há quem faça o bem, não há sequer um. Durante o período do silêncio profético, se o Senhor quisesse, o veredito contra a humanidade seria de destruição total e absoluta. E esse veredito continua quanto aos que rejeitaram e rejeitam a Cristo Jesus.

sábado, 3 de novembro de 2018

Romanos 3:10-11

Romanos 3:10-11 - Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus.
COMO ESTÁ ESCRITO. No primeiro século de nossa era cristã haviam três Cânones do Velho Testamento em grego, que tiveram a sua transliteração do hebraico para o grego duzentos anos a.C na cidade de Alexandria no Egito. O primeiro, era dos judeus mais ortodoxos, o segundo dos escribas e fariseus, que foi adotado pelos protestantes, e o terceiro o da dispersão, com quatorze livros a mais, dos quais doze deles fazem parte da bíblia católica. É possível que Paulo usasse o segundo deles, como ex-fariseu.

NÃO HÁ UM. Efetivamente o apóstolo Paulo era recorrente em fazer citações de trechos do Velho Testamento como dando maior autoridade aos seus escritos, até porque ele, nesta parte de sua carta, estava escrevendo diretamente para os judeus que moravam em Roma, bem como sobre os judeus. Podemos conjecturar que o apóstolo fazia uma interpretação do que está escrito no inicio do Salmos quatorze.

JUSTO. De acordo com os conceitos judaicos, do tempo da velha dispensação, ser justo era alguém que guardava em termos totais e absolutos todos os mandamentos da legislação de Moisés. Nesta compreensão, o escritor mostra para seus leitores, principalmente, nesta mesma época em que ele escreveu para os judeus de Roma, que ninguém dos filhos de Israel estava realmente em condições de ser justo perante Deus.

NEM UM SEQUER. Salmos 14:1,3 - Disse o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem. Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos: não há quem faça o bem, não há sequer um. Percebe-se que este versículo está perfeitamente dentro da intenção principal do apóstolo dos gentios, que é justamente mostrar aos seus leitores o estado de miserabilidade e pecaminosidade de toda a raça humano diante da justiça de Deus.

NÃO HÁ QUEM ENTENDA. Quando o Messias de Deus, Jesus de Nazaré, se manifestou no planeta terra, havia uma cegueira espiritual tão grande nos filhos de Israel, que não perceberam que ali estava o Emanuel, ou seja, Deus entre os homens, o Messias. Paulo escreveu que, o deus deste século cegou o entendimento dos filhos dos homens. Por isso que os judeus rejeitaram ao seu Messias, e por consequente, a Deus também.

NÃO HÁ NINGUÉM QUE BUSQUE. Salmos 14:2 - O Senhor olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus. No caso de Israel, mais do que os gentios, eles tinham todos os motivos para servirem eternamente ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó, porque por meio da legislação de Moisés foram absolutamente iluminados com a vontade do seu Deus.

A DEUS. Os últimos séculos que antecedeu a vinda do Messias de Deus, Jesus de Nazaré, as trevas tomavam conta da humanidade, até mesmo do povo hebreu, que era o povo mais iluminado do planeta terra. No entanto, para que o Deus de justiça não derramasse sua ira justa sobre os habitantes da terra, então a misericórdia e a graça prevaleceram, por isso que Deus enviou seu Filho Jesus para resgatar os seus remidos. Porque se dependesse dos filhos os homens, tudo estava perdido e condenado.

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Romanos 3:9

Romanos 3:9 - Pois quê? Somos nós mais excelentes? De maneira nenhuma, pois já dantes demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado.
POIS QUÊ? SOMOS NÓS. Neste caso, Paulo tanto pode falar como sendo um judeu, mas também pode estar se expondo como alguém que foi liberto da lei e que agora vivia de conformidade com a graça de Deus. Como judeu, ele era de fato um hebreu de hebreu, da tribo de Benjamim, e principalmente um fariseu. Já como alguém que foi alcançado pela graça de Cristo, ele pregava a libertação da legislação de Moisés, porque defendia que depois da vinda do Messias a salvação era pela graça de Deus.

MAIS EXCELENTES? Se Paulo fala como judeu que era, os seus argumentos no capítulo anterior vem demostrando que os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, até que começaram bem, quando foram introduzidos em Canaã, mas que depois se perderam completamente. Como alguém que estava debaixo da graça, os gentios nem podia dizer que eram merecedores da salvação, porque graça é favor não merecido.

DE MANHEIRA NENHUMA. Uma das luzes mais iluminadoras desta carta de Paulo aos Romanos é justamente mostrar a todos os filhos dos homens a condição inequívoca de que todos estavam destituídos de qualquer privilégio diante da justiça de Deus. Na realidade, ninguém merece a compaixão do Criador, e isso ficou demostrado quando o Senhor deu a Israel à oportunidade de ser fiel, pela lei, mas eles foram rebeldes.

POIS JÁ DANTES DEMONSTRAMOS QUE. O capítulo primeiro tem a finalidade de mostrar a miserabilidade dos gregos ou gentios diante da justiça divina, bem como o capítulo dois e parte deste capítulo três fala da reprovação dos judeus também, diante do julgamento do Juiz dos vivos e dos mortos. Boa parte do material desta carta vem como demonstração da necessidade de todos buscarem a justificação em Cristo.

TANTO JUDEUS. O escritor fala dos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, eles que receberam o pacto da circuncisão, e que acima de tudo fizeram uma aliança de fidelidade com Deus, por meio da legislação de Moisés. Israel, como sendo o povo de Deus teve o privilégio de receber uma luz muito forte, em termos de conhecimento da vontade de Deus, porem, infelizmente os judeus deram as costas para o seu Deus.

COMO GREGOS. Falar sobre os gregos é a mesma coisa que falar dobre os povos gentios, que não participavam das alianças de Deus com o povo judeu, bem como é falar também sobre os pagãos que sempre viveram de maneira completamente alienada de Deus, o Criador de todas as coisas. Muito mais do que os hebreus, os gentios sempre viveram longe dos planos de Deus, metidos em devassidão e idolatria.

TODOS ESTÃO DEBAIXO DO PECADO. Desde a queda da raça humana por meio de Adão e Eva, que os filhos dos homens perderam o rumo, no que concerne a se encaixarem na vontade de Deus. Está escrito que: Quem comete deliberadamente o pecado é escravo do pecado, e essa é a realidade de todos os seres humanos. Diante da justiça de Deus, que é implacável, ninguém tem como, por sua própria capacidade, de se manter de pé diante do julgamento divino. Ninguém pode dizer que não peca.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...