segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Romanos 4:1-2

Romanos 4:1-2 - Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne? Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus.
QUE DIREMOS, POIS, TER ALCANÇADO ABRAÃO. O que Abraão na verdade alcançou diante de Deus, podemos dizer que foi graça diante do coração do Criador, ao ponto de ser chamado amigo de Deus. Não foi pela lei que Abraão alcançou os favores de Deus, até porque a lei veio quatrocentos e trinta anos depois do patriarca, mas a parte que Abraão entrou, foi justamente com a sua fé em Deus, tendo a confiança plena que o Senhor era fiel em cumprir suas promessas para com ele em todas as suas alianças.

NOSSO PAI. Como Judeu que era, Paulo também podia chamar Abraão de pai, porque este patriarca era considerado o gerador de todos os filhos de Israel. Quando nós lemos a história do povo hebreu, aprendemos que tudo tem início com o patriarca Abraão, ele que morava em Ur dos caldeus, mas que foi chamado por Deus para ser um originador de uma nova nação, os hebreus, ou judeus, filhos de Israel.

SEGUNDO A CARNE? Neste caso, o escritor se refere à genealogia dos seus antepassados, que era um registro muito bem elaborado pelo povo de Israel. De acordo com o que lemos nos evangelhos sinóticos, logo se percebe que os hebreus eram bastantes cuidadosos em guardarem tais genealogias como prova de que efetivamente pertenciam a cada tribo dos filhos de Israel até chegar a Abraão.

PORQUE, SE ABRAÃO FOI JUSTIFICADO. O apóstolo dos gentios fala para dentro de um tempo em que ainda não havia a lei de Moisés, porque Abraão viveu bem antes da introdução dos filhos de Israel na terra prometida de Canaã. De forma que, neste mesmo tempo em que viveu o amigo de Deus, a justificação era de outra forma e não por alguém praticar a legislação de Moisés, até porque ela ainda não existia. Como Deus é justo, os que viveram antes da lei de Moisés eram justificados de outra forma.

PELAS OBRAS. Que obras? Os judeus não poderiam dizer que seria pelas obras da lei, até porque demorou mais de quatrocentos anos para que a legislação de Moisés fosse implantada para os filhos de Israel. Certamente, Paulo fala a respeito das obras da fé, e não das obras da lei, porque Abraão é chamado de pai dos que creem. Também não temos como identificar neste texto a que obras se refere o escritor sobre Abraão.

TEM DE QUE SE GLORIAR. Neste mesmo tempo em que viveu o patriarca Abraão, os filhos dos homens eram cruéis em tudo que faziam e praticavam, com isso podemos conjecturar que Abraão fez a diferença no meio daquela geração como um homem de bem, e acima de tudo, como uma pessoa que rompeu com o sistema idólatra de sua época para confiar e seguir somente o Deus único e verdadeiro, diferente de todos.

MAS NÃO DIANTE DE DEUS. Por fim, Paulo tira até mesmo do patriarca Abraão, o homem modelo dos filhos de Israel, no que concerne aos méritos pessoas. Com isso o apóstolo Paulo atribui a Deus toda glória devida, ele que transforma os filhos dos homens em cidadãos de bem, para que como seus representantes façam a diferença no meio de uma geração corrompida e perversa. Tudo deve ser para glória de Deus.

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