quarta-feira, 5 de abril de 2017

Hebreus 6:11

Hebreus 6:11 - Mas desejamos que cada um de vós mostre o mesmo cuidado até ao fim, para completa certeza da esperança.
MAS DESEJAMOS. O autor por conhecer bem os seus leitores, expressa seu desejo sobre os mesmos, que era sempre o melhor para eles. Quem deseja? O próprio escritor e alguém ou alguns que estava com ele. Nisto há conjectura de que, o escritor esteja escrevendo também em nome do ministério, seja do grupo apostólico ou se for o caso de Paulo, ele falaria em seu próprio nome, bem como de seus companheiros de ministério, ou de um amanuense que escrevia o que ele falava, não dá para distinguir.

QUE DADA UM DE VÓS. Quase todas as ordenanças da legislação de Moisés eram de ordem coletiva para toda a nação de Israel, diferente da nova dispensação da graça em que a reponsabilidade é individual. Ao que tudo indica, o autor desta carta conhecia pessoalmente a todos os seus leitores, ao pondo de se dirigir a cada um individualmente. Alertando de que o seu desejo fosse posto em prática por cada um deles em particular.

MOSTRE. No tocante aos ditames do judaísmo, os mandamentos da lei de Moisés, no tempo em que esta carta foi escrita, estavam como que obsoletos, uma vez que, os judeus até conheciam todos os mandamentos, mas não colocavam em prática por causa da obediência. Porem, no tocante ao evangelho de Cristo, tudo que Jesus ensinou e que os apóstolos e líderes do cristianismo pregavam deveria ser postos em prática. O escritor faz seu apelo para que o conhecimento da verdade passasse da teoria a prática.

O MESMO CUIDADO. Em algumas versões em vez de cuidado, tem a palavra zelo, levando aos leitores a serem praticantes do amor fraternal na prática. E isso se traduz por dedicação completa das doutrinas cristãs, como algo que produz segurança na vida do seguidor do Senhor Jesus. A vida religiosa dos que confessam o nome de Cristo não pode ter nenhum resquício de hipocrisia, mas sim, autenticidade e transparência em tudo.

ATÉ O FIM. Tudo que os leitores desta belíssima carta já haviam aprendido com as coisas de Deus, servia de experiência e de reserva. Mas o que o escritor recomenda é de que todos eles fossem perseverantes naquilo de bom e certo que estavam fazendo, e muito mais, que avançassem cada vez mais, até chegarem ao fim da jornada. Este fim, pode ser chamado de morte física, ou ainda, aquele dia do arrebatamento da igreja de Cristo.

PARA COMPLETA CERTEZA. A vida cristã pela fé no nome de Cristo e esperança de vida eterna, não pode ter nenhum fio de dúvida, até porque, os prazeres desta vida tem seu efeito aqui e agora. Desta forma, se houver dúvidas quanto às promessas futuras dos remidos, as coisas do mundo terminam por arrastar os fracos na fé. Assim sendo, temos que ser a todo o momento carregado e cheio de certeza das coisas da salvação.

DA ESPERANÇA. Como diz o evangelho: Somos salvos pela esperança de vida eterna. As convicções na esperança futura de uma vida melhor, do que esta que vivemos neste mondo, é que nos move em direção a buscarmos as coisas que são de cima. Esta esperança não pode morrer na vida do salvo, porque se isto vier a acontecer, caímos da fé e perdemos o nosso galardão. A esperança futura nos enche de ânimo e de coragem.

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