quinta-feira, 6 de abril de 2017

Hebreus 6:16

Hebreus 6:16 - Porque os homens certamente juram por alguém superior a eles, e o juramento para confirmação é, para eles, o fim de toda a contenda.
PORQUE OS HOMENS. Para falar a respeito da fidelidade e da superioridade de Deus, o escritor primeiro fala a respeito de algo que os seus leitores possam compreender, porque isso que ele chama a atenção para os costumes e tradições dos mais antigos, e que continuam até os dias de hoje, de outros modus operantes. Para que os homens fechassem negócios que envolviam dívidas com pagamentos pra o futuro, eles exigiam o juramento do comprador. E isso era feito na presença de várias testemunhas.

CERTAMENTE JURAM. Esse tipo de juramento era uma palavra dada de confiança que poderia ser confirmada por quem conhecia o devedor, dando o aval de que tinha condições de cumprir o trato nas datas e nos prazos estabelecidos no acordo celebrado. Quem dava sua palavra como juramento, não podia enganar ao credor, porque terminava também prejudicando suas testemunhas, porque eram de fato seus fiadores.

POR ALGUÉM. Dependendo da cultura de cada nação, em alguns casos, estas testemunhas eram compostas por três pessoas ou mais. No caso de Israel e conforme a lei de Moisés eram constituídas de sete testemunhas, mas se as testemunhas fosse altas autoridades do estado, não precisava de tantas. Na igreja primitiva isso era resolvido por duas ou três pessoas. Estas testemunhas tinham a mesma responsabilidade do devedor.

SUPERIOR A ELE. Os fiadores que eram também tomados por testemunhas do acordo celebrado, não poderiam ser pessoas que não tinha condições financeiras, que no caso do devedor não honrar seu compromisso, os fiadores teriam a responsabilidade de pagar por ele. Por isso que, os credores não aceitavam como fiadores pessoas de menor condição financeira do que o devedor, até porque a intenção do credor era receber o seu dinheiro.

E O JURAMENTO PARA CONFIRMAÇÃO. Geralmente este juramento, em muitos casos, era um contrato por escrito, que no caso assinavam o devedor, bem como os fiadores, que for fim era confirmado por uma autoridade do estado ou do governo, o que hoje seria o reconhecimento de firma ou a autenticação em um cartório de reconhecimento público. Para que tudo fosse confirmado tinha de está de acordo com as normas vigentes.

É PARA ELES. Somente depois de confirmada todas as cláusulas contratuais, era que o negócio estava fechado, prego batido e ponta virada. Dai em diante o negócio era confirmado como feito, com cada parte assumindo suas responsabilidades contratuais celebradas. Quem vendia alguma coisa precisava ter a segurança de que iria receber a parte que o devedor ficou de pagar nos prazos e nas datas estabelecidas no acordo.

O FIM DE TODA CONTENDA. Sendo o negócio feito e confirmado pelo juramento do devedor de que cumpriria sua promessa de pagar o que havia comprado ou contratado, assinado os documentos, não tinha mais o que se discutir, bastava haver fidelidade de todas as partes que tudo dava certo. Essa metáfora feita pelo escritor foi para logo depois, nos textos seguintes introduzir assuntos mais elevados das coisas espirituais. Principalmente para falar, como já vinha falando, da fidelidade de Deus em suas palavras.

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