terça-feira, 18 de abril de 2017

Hebreus 7:23-24

Hebreus 7:23-24 - E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque pela morte foram impedidos de permanecer. Mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo.
E NA VERDADE, AQUELES. Geralmente os pregadores e escritores desta época em que a carta aos Hebreus foi escrita usavam a palavra “verdade” para chamar a atenção de realidades que poderiam ter efeitos importantes na vida dos ouvintes ou leitores. “Aqueles” dizem respeito aos sacerdotes da tribo de Levi, os levitas, que foram postos por Moisés como serviçais do Tabernáculo e posteriormente dos templos de Jerusalém.

FORAM FEITOS SACERDOTES EM GRANDE NÚMERO. Uma tribo inteira foi separada para servir no Tabernáculo, ficando de princípio Aarão como sumo sacerdote. Já no primeiro templo de Jerusalém foram separados para sumos sacerdotes em torno de dezoito e no segundo templo mais de trezentos, é tanto que os serviços dos sacerdotes eram divididos por turmas ou ordens. Mas na nova dispensação temos apenas Cristo Jesus.

PORQUE PELA MORTE FORAM IMPEDIDOS. Desde a queda da raça humana que a morte sempre foi à última e fatal pedra de tropeço na vida dos homens. Não seria diferente com cada um daqueles que foram feitos sacerdotes da tribo de Levi, postos como líderes do povo judeu. Por mais importante que fosse o sacerdote ou sumo sacerdote, quando chegava o tempo de partir desta vida para a outra, seu ofício sacerdotal era interrompido.

DE PERMANECER. Ao que tudo indica, o ofício de sumo sacerdote era vitalício, ou seja, era um cargo eclesiástico para a vida toda. No entanto, chegava ao seu fim, porque era impedido de permanecer por conta da morte física ou biológica. Com a interrupção do ofício sacerdotal, outro tinha que assumir no lugar do que foi engolido pela morte, o que tornava em um ponto fraco da função sacerdotal da tribo de Levi ou da família de Aarão.

MAS ESTE. “Este” se refere ao Sumo Sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque, ele que é o descendente de Abraão e de Davi, o Profeta anunciado pelo próprio Moisés, o Messias enviado de Deus Pai e ungido para implantar uma nova dispensação. Também o Emanuel, ou seja, Deus entre os homens, porque era o Cristo de Deus, que se manifestou para realizar a redenção da humanidade, e como Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo efetuou a expiação e propiciação pelos pecadores.

PORQUE PERMANECE ETERNAMENTE. Como Melquisedeque era uma tipologia do sacerdócio de Cristo, havia uma crença em Israel de que este sacerdote do Deus Altíssimo não morreu, mas foi transladado. Com Cristo foi manifesto de que ele é Sumo Sacerdote eternamente, porque venceu a morte, quando ressuscitou ao terceiro dia, subiu ao céu e se assentou a destra do trono da graça, onde intercede pela sua igreja remida.

TEM UM SACERDÓCIO PERPÉTUO. Até mesmo o sacerdócio de Melquisedeque, que era uma representação do Sumo Sacerdote ideal, Jesus Cristo, cessou, seja pela morte física, não se sabe, ou até mesmo pela sua transladação. Da mesma forma, os sacerdotes da tribo de Levi cessavam pela morte. Mas no caso de Jesus, o seu sacerdócio é perpétuo, porque a morte não mais tem poder sobre ele, isso porque, ele venceu a morte.

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