quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Romanos 5:12-13

Romanos 5:12-13 - Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado, não havendo lei.
PORTANTO, COMO POR UM HOMEM. Não há dúvida que Paulo fala a respeito de Adão, que juntamente com sua mulher, pecaram contra a ordem de Deus. Gênesis 2:15-17 - E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente. Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.

ENTROU O PECADO NO MUNDO. Gênesis 3:4-6 - E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. Por conta da desobediência de Adão, o espírito de rebelião entrou no mundo, como aconteceu com o diabo e os seus demônios, quando ainda estavam nos céus.

E PELO PECADO A MORTE. A morte foi à primeira consequência terrível que caiu como julgamento e pena sobre os filhos dos homens. Certamente a morte espiritual foi imediata, como separação de Deus, é tanto que, o homem foi expulso do Jardim do Éden, que era um lugar de santidade, bem como de comunhão com Deus.

ASSIM TAMBÉM A MORTE PASSOU A TODOS OS HOMENS. Paulo fala da morte espiritual, que é a separação de Deus, mas também da morte física, como resultado pela desobediência ao mandamento do Senhor. Acredita-se que o diabo com os seus demônios passaram a ter influência direta nas vidas e nas ações de todos os filhos dos homens. A situação dos seres humanos era horrível antes da vinda de Cristo.

POR ISSO QUE TODOS PECARAM. Romanos 3:23 – Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Romanos 3:10 – Como está escrito: Não há um justo, nenhum sequer. O sentimento de apostasia passou a reinar em todos, e a alienação passou a ser o padrão comum para todos os habitantes da terra. A legislação de Moisés tentou ajudar aos filhos de Israel, porem, nem mesmo assim deu certo.

PORQUE ATÉ A LEI ESTAVA O PECADO NO MUNDO. Nota-se que desde a queda da raça humana por meio de Adão, até a proclamação da lei de Moisés, poucos homens foram aqueles que se voltado para a comunhão com o Criador, com raríssimas exceções, como foram os casos de Abel, Enoque e Abraão e outros poucos. A prova de que o pecado dominava é que Deus teve que intervir e destruir o mundo com o dilúvio.

MAS O PECADO NÃO É IMPUTADO, NÃO HAVENDO LEI. No caso de Adão havia uma lei expressa, para que ele não comesse da arvore do conhecimento do bem e do mal. Porem, de Adão até a legislação de Moisés, não havia um código de lei expresso, mas Deus resolveu esta questão, implantando a lei de Moisés, com todas as regras em que os filhos dos homens deveriam por obrigação guardarem. Deus deu a legislação de Moisés para provar para os homens que eles eram realmente escravos do pecado.

Romanos 5:11

Romanos 5:11 - E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação.
E NÃO SOMENTE ISTO. O autor começa este capítulo dando continuidade ao que ele vinha falando no capítulo anterior, em que aponta sobre a nossa justificação pela fé em Jesus Cristo. Entra então depois, no tema da reconciliação com Deus, que foi o resultado de nossa justificação com Deus, mediante a obra perfeita de redenção pela propiciação realizada por Cristo. Com todo isto, o plano de Deu estava em plena fruição, em que Cristo inaugura uma nova dispensação da graça com a humanidade.

MAS TAMBÉM NOS GLORIAMOS. Esta expressão exposta por Paulo nos faz entender que nem judeu nem gentio é merecedor dos inumeráveis benefícios advindos da nossa reconciliação com os céus. Se existe alguém a quem devemos remeter dota horam glória e louvor é ao Deus de bondade compaixão e graça, que nos deu seu unigênito Filho que nos proporcionou esta graça, produzindo a nossa real paz dom Deus.

EM DEUS. Tudo provem de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo, por nosso Senhor Jesus Cristo. Os gentios nada faziam para buscarem ter paz com o Criador de todas as coisas, e os judeus, na época em que o Messias se manifestou como sendo o Emanuel, Deus entre os filhos dos homens, eles se encontravam completamente afastados dos planos de Deus, isso porque, desprezavam a legislação de Moisés.

POR NOSSO SENHOR. Como é recorrente nos escritos de Paulo, e supomos que também era em suas pregações, ele busca colocar sempre Cristo em evidência juntamente com o Deus de Israel. O senhorio de pode ser visto em toda a extensão do Novo Testamento, porque já era profetizado antes mesmo de sua vinda ao planeta terra. Cristo foi exaltado a destra de Deus como Rei dos reis e Senhor dos senhores.

JESUS CRISTO. O nome Jesus é uma transliteração do nome de Josué, e quer dizer: aquele que veio salvar o seu povo dos seus pecados. O nome próprio do Filho de Deus foi colocado pelo próprio Deus, quando ele enviou seu anjo para anunciar a redenção do seu povo. Já o sobrenome ou adjetivo Cristo, nos fala da missão do Senhor Jesus, em que o Messias de Deus se manifestou para efetuar a redenção da humanidade por meio da expiação e propiciação, o que resultou a reconciliação com Deus.

PELO QUAL AGORA. Moisés foi de fato o promulgador da antiga aliança de Deus com o seu povo Israel, e todo judeu reconhecia a importância deste personagem na história dos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Todavia, a nova aliança da graça de Deus, tem a Cristo Jesus nosso Senhor como único Mediador, Aquele que inaugurou um novo tempo favorável de Salvação e redenção para sua igreja amada, o novo Israel.

ALCANÇAMOS A RECONCILIAÇÃO. Antes da queda da raça humana, ainda lá no Jardim do Éden, o primeiro livro da bíblia nos faz saber que havia plena comunhão e comunicação entre Deus e o nobre casal Adão e Eva. A prática do pecado, pela desobediência regou a quebra da comunhão entre os seres humanos e Deus. No entanto, a missão redentora de Cristo Jesus reatou novamente aquela comunhão do homem com Deus, por isso que agora, podemos nos aproximar do trono da graça.

Romanos 5:10

Romanos 5:10 - Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
PORQUE SE NÓS. O escritor fala para os judeus, eles que estavam em estado de rebelião contra Deus, uma vez que estavam desobedecendo a legislação de Moisés, que era a aliança de Deus com o seu povo. Mas Paulo fala principalmente sobre os gentios, ou demais nações de mundo, que nunca se interessaram em estabelecer pacto com o Criador de todas as coisas. Em fim, todos os seres humanos não atendiam a vontade de Deus, a alienação era geral em todos os sentidos e ordens.

SENDO INIMIGOS. Por conta da rebelião geral que prevalecia no planeta terra por todos os filhos dos homens, o que se podia ver era uma ferrenha inimizade dos homens para com o Criador de todas as coisas. Do outro lado, o Senhor também se encontrava cheio de furor contra os habitantes da terra, ao ponto de com justiça, se quisesse poderia até destruir o mundo, com todos os que nele moravam e habitavam.

FOMOS RECONCILIADOS COM DEUS. No entanto, movido de íntima compaixão, o Deus de amor, misericórdia e graça resolveu absorver os filhos dos homens, dando-lhes a possibilidade de virem a se aproximar do seu Criador. A intervenção de Cristo foi fundamental nesta reconciliação, uma vez que, sua propiciação aplacou a ira de Deus, e com isso, veio à paz. Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo.

PELA MORTE DE SEU FILHO. O sacrifício expiatório do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo foi fundamental neste processo de trazer o homem de volta a comunhão com o Criador. Ao morrer na cruz do calvário em nosso lugar, o Cristo de Deus estava estabelecendo a verdadeira paz universal de todas as coisas com Deus, isso porque, a propiciação de Cristo foi o preço que ele pagou em favor de sua igreja.

MUITO MAIS, TENDO SIDO JÁ RECONCILIADOS. A implantação da nova dispensação da graça de Deus, por meio de Cristo, com a humanidade foi o resultado da perfeita redenção prodigalizada pelo Messias de Deus. O apóstolo Paulo era um beneficiário direto da reconciliação com Deus, uma vez que, antes de se converter ao verdadeiro cristianismo, ele reconhece que era um miserável pecador, mas foi resgatado e livre.

SEREMOS SALVOS. De acordo com a teologia do evangelho das boas novas, o processo da salvação já começa aqui e agora, quando o homem escuta a mensagem das boas novas, decide acreditar no nome de Cristo e em sua perfeita obra de redenção, assim, toma posse da promessa de vida eterna. Porem, a plenitude desta salvação será consumada quando Cristo voltar para buscar a sua igreja no dia do arrebatamento.

PELA SUA VIDA. A morte vicária do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo foi muito importante no processo da redenção da humanidade, porem, também teve uma importância fundamental sua ressurreição de entre os mortos. Essa colocação feita pelo apóstolo dos gentios se refere a ressurreição do Filho de Deus, que o fez ser exaltado soberanamente quando ele subiu ao céu para se assentar a destra da majestade celestial, como Rei dos reis e Senhor dos Senhor, e como Senhor da vida.

Romanos 5:8-9

Romanos 5:8-9 - Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.
MAS DEUS PROVA. A condição da humanidade era horrível diante da justiça de Deus, porque os gentios nunca procuraram se reconciliar com o Criador de todas as coisas, enquanto que os filhos da promessa, os hebreus, que deveriam guardar a aliança com o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, também se encontravam em estado de rebelião. Assim sendo, seria justo se Deus derramasse sua ira sobre a humanidade, mas ele resolveu usar de misericórdia e compaixão, quando pela sua graça resolveu salvar.

O SEU AMOR PARA CONOSCO. 1 João 4:9 - Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. João 3:16 – Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu unigênito Filho, para que tudo aquele que nele crer, não pereça, mas tenha vida eterna. Este ilimitado amor de Deus pelas suas criaturas e filhos nos veio pela sua multiforme graça.

EM QUE CRISTO MORREU POR NÓS. Grande amor de Deus e de Cristo por todos os seus remidos, em que o Filho de Deus, não tinha pecado, não errou nem falou, mas por amor a sua igreja, Cristo veio ao mundo de trevas, deu tudo de si mesmo por nossos pecados, porque ele deu o bem mais valioso que alguém pode dar, que foi a sua vida, para nos reconciliar com Deus. Cristo sofreu a morte expiatória por nós.

SENDO NÓS AINDA PECADORES. Romanos 5:6 – Porque Cristo, estando nós ainda fracos, mas o Cordeiro de Deus morreu pelos ímpios. Paulo fala de quando os seres humanos mereciam a destruição, mas que por sua graça divina, Cristo resolveu salvar a humanidade perdida. Romanos 3:23 – Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Esta era a condição de impureza em que se encontravam os homens.

LOGO MUITO MAIS AGORA. Neste caso, o apóstolo dos gentios fala do novo tempo em que a longanimidade de Deus nos alcançou, em que o Cristo de Deus já havia feita a obra de redenção em prol dos seus remidos. A dispensação da graça de Deus abriu todas as possibilidades para que os filhos dos homens se voltem para o seu Criador, exercendo a fé em Cristo Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

TENDO SIDO JUSTIFICADO PELO SEU SANGUE. A partir do momento em que um ser humano crer verdadeiramente no nome de Cristo e em sua obra perfeita de redenção, mesmo sendo culpado pelos seus pecados, mas o homem passa a ser justificado pelo sangue de Cristo. Quando o Juiz dos vivos e dos mortos olha para o remido de Cristo, o considera inocente, não por méritos pessoais, mas porque Cristo o libertou e salvou.

SEREMOS POR ELE SALVOS DA IRA. Esta é a fé dos remidos de Cristo, em que com segurança tem esperança de que vai morar com Deus e com Cristo nos céus, por ter sido comprado com o sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Quem crer o nome do unigênito Filho de Deus não é condenado (João 3:18). Essa ira sobre a qual escreve Paulo, diz respeito a condenação eterna, que está reservada para o diabo com os seus demônios, bem como para os que se mantem alienados de Cristo Jesus.

Romanos 5:6-7

Romanos 5:6-7 - Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer.
PORQUE CRISTO. O escritor nos fala da intervenção positiva de Cristo na história da humanidade para nos proporcionar benefícios incalculáveis. Este Cristo sobre o qual escreve Paulo é o Messias que Deus prometeu nas literaturas religiosas dos hebreus, que também é o Emanuel de Deus, ou seja, Deus entre os filhos dos homens. Cristo também é o mesmo Jesus de Nazaré, o Verbo de Deus, Sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque, o bom pastor que deu a sua vida por nós, Cordeiro de Deus.

ESTANDO NÓS AINDA FRACOS. Esta frase é uma síntese do que o apóstolo dos gentios escreveu no capítulo primeiro e segundo desta mesma epístola, em que ele fala tanto dos judeus, quanto dos gentios que estavam desprovidos da glória de Deus. O efeito cumulativo dos pecados da humanidade criou um estado de inanição nos filhos dos homens, a fim de que não houvesse nenhum justo sobre a terra, como está escrito.

MORREU A SEU TEMPO. Porem, vindo à plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Messias em uma missão redentora em benefício de toda a humanidade. A morte de Cristo foi na realidade a morte de expiação que produziu o resgate dos seus remidos para Deus. Bem como esta mesma morte de Cristo foi também a propiciação que aplacou a ira de Deus, o que resultou na reconciliação das criaturas com o seu Criador.

PELOS ÍMPIOS. Quando o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo serviu de expiação por nossos pecados, não havia nesta terra nenhum ser humano que fosse visto pela justiça de Deus como justo. Pelo contrário, como está escrito, não havia nenhum justo, nem um sequer. Romanos 3:32 – Porque todos pecaram e estavam destituídos da glória de Deus. Nem judeus nem gentios estavam bem para com Deus.

PORQUE APENAS ALGUÉM MORRERÁ POR UM JUSTO. O autor fala da lógica humana, em que alguém para aparecer como bonzinho e querer morrer em lugar de outrem, que aos seus olhos é uma pessoa boa, humanamente falando. Mas no caso de Cristo, ele não estava morrendo por alguém que supostamente era bom, porque naquela mesma época, todos os seres humanos estavam na cadeira de réu, como culpados.

POIS PODERÁ SER QUE PELO BOM. Os que a história da humanidade veneram como seus heróis, aparentemente morreram em defesa dos seus parentes, amigos, servos ou seguidores e assim procederam simplesmente porque conjecturavam que tais parentes, amigos servos ou seguidores mereciam tais mortes em martírios, quando na realidade ninguém é bom, justo e isento de culpas diante da justiça de Deus.

ALGUÉM OUSE MORRER. Só houve um justo de verdade, que foi Cristo Jesus. Romanos 3:24-26 - Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus. Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. Justificação só em Jesus Cristo.

Romanos 5:5

Romanos 5:5 - E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.
E A ESPERANÇA. O evangelho da nova aliança está pontilhando de inúmeras promessas da parte de Deus para nós, e na realidade é a nossa esperança de alcançarmos tais promessas que nos mantem de pé. Nesta dimensão da vida terrena, temos que enfrentar tribulações, perseguições e perigos de morte, porem, enfrentamos tudo de cabeça erguida, tendo a esperança de que na eternidade com Deus e com Cristo, todas as contrariedades serão coisas do passado, deste mundo.

NÃO TRAZ CONFUSÃO. Tem um ditado no mundo que diz: A esperança é a última que morre, todavia, não para quem vive com Cristo e para Cristo, para estes, a esperança nunca morre. Para os remidos de Cristo, a esperança não traz confusão, pelo contrário, a nossa esperança produz em nossos corações a tranquilidade de que a palavra de Deus é fiel em seu cumprimento e que receberemos as promessas de Deus.

PORQUANTO O AMOR DE DEUS. João 3:15 - Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Romanos 5:8 - Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Este amor de Deus por nós foi manifestado, quando ele deu seu Filho Jesus para nos resgatar da condenação eterna.

ESTÁ DERRAMADO. Não que tenhamos amado a Deus, mas que ele nos amou primeiro, porque Deus é amor em essência e em verdade. Antes da vida de Cristo, os filhos dos homens se encontravam longe de Deus, mas o Messias de Deus veio para nos levar para os braços do Pai, e com isso, podemos dizer que Cristo habita dentro de cada um de nós. A presença do Espírito de Deus morando em nosso interior é a prova de que precisamos para termos a certeza de que temos o amor e graça de Deus.

EM NOSSOS CORAÇÕES. Neste caso, o apóstolo Paulo fala do homem essencial, do nosso interior, onde mora o Espírito de Deus, em nossos corações. Este amor ágape de Deus derramado em nossos corações é que nos traz a certeza de que desfrutamos paz com o nosso criador. Antes da expiação e propiciação de Cristo, o que prevalecia na vida dos seres humanos era uma expectativa horrível de juízo contra os pecadores.

PELO ESPÍRITO SANTO. No entanto, com os benefícios da redenção conquistada por Cristo, recebemos em nossas vidas a presença habitadora do Paráclito divino. Uma prova inequívoca de que fomos aceitos como filhos diante do coração de Deus é que o Senhor envia sobre nós o seu Espírito Santo. A presença majestosa do Espírito de Deus em nossos corações nos enche de certeza de que alcançamos o perdão do Pai.

QUE NOS FOI DADO. Durante o tempo da velha dispensação, o Espírito de Deus vinha cumprir missões esporádicas na vida de determinadas personagens bíblicas. Mas Deus prometeu que no tempo da nova dispensação, derramaria o Espírito Santo sobre a vida de seus servos e servas. Cristo quando esteve entre os filhos dos homens também prometeu enviar o Espírito de Deus sobre a sua igreja, e foi efetivamente o que ele fez a partir do dia de pentecostes, ele nos deu de forma permanente o Espírito de Deus.

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

Romanos 5:3-4

Romanos 5:3-4 - E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência. E a paciência a experiência, e a experiência a esperança.
E NÃO SOMENTE ISTO. O nosso escritor vinha falando do avanço e desenvolvimento espiritual que o remido de Cristo se submete na caminhada rumo à plena fruição da glória de Cristo sobre a sua vida. Um pouco mais a frente (Romanos 8:29-30), Paulo fala sobre que Deus nos conhece, nos predestinou, depois nos chamou, e porque nos chamou também nos justificou e por fim nos glorificou em Cristo Jesus para seu reino e glória. Quem tem fé em Cristo Jesus sabe exatamente aonde quê chegar, nos céus.

MAS NOS GLORIAMOS. No entanto, antes de chegarmos ao pleno desenvolvimento espiritual, já nas mansões celestiais, o remido de Cristo tem que passar por muitas experiências amargas nesta terra. À felicidade dos que são cidadãos dos céus é muito diferente da alegria no homem natural, porque os que são de Cristo não vivem conforme os padrões deste mundo, mas sim, conforme a esperança de vida eterna.

NAS TRIBULAÇÕES. Os servos de Deus da antiguidade não tiveram vida nada fácil, bem como o Cristo de Deus foi o maior de todos os exemplos de servo que teve que enfrentar tantas tribulações. Não é diferente com todos aqueles que depois de Cristo passaram a buscar o reino de Deus em primeiro lugar e as coisas que são de cima, todos de alguma maneira são atribulados. As tribulações são próprias da vida cristã.

SABENDO QUE A TRIBULAÇÃO. O escritor desta carta também pode ser citado como alguém que teve que passar por tantas tribulações em sua vida, porque os seus próprios conterrâneos passaram a persegui-lo permanentemente por ter Paulo rompido com o judaísmo. Bem como as autoridades romanas viviam em permanentes perseguições contra o apóstolo dos gentios, porque tinha Paulo como inimigo do império romano. Por fim, os líderes das falsas religiões buscavam tirar a vida de Paulo.

PRODUZ PACIÊNCIA. No pensamento do nosso escritor, as contrariedades que nos sobrevêm não são para nos prejudicar, nem nos destruir, mas sim, para nos edificar em paciência. Esta paciência construída ao longo da vida de fé pode ser chamada de longanimidade, através da qual os servos de Cristo desenvolvem a capacidade de sofrer com resignação nem murmurar, mas suportar tudo com tranquilidade e paz.

E A PACIÊNCIA A EXPERIÊNCIA. A paciência cristã em meio às adversidades e as injustiças sofridas nesta dimensão da existência, em vez de desanimar os servos de Cristo, os fazem ser mais fortes e corajosos. Este caminho apontado por Paulo não é nada fácil de ser seguido, porem, o avanço é sempre para o desenvolvimento espiritual na vida dos filhos de Deus. Muitas vezes só podemos crescer passando a experiência.

E A EXPERIENCIA A ESPERANÇA. Para que alguém seja experiente, tem que passar pelas tribulações da vida, que por sua vez gera a paciência, que produz a experiência e que por fim se chega à esperança. E esta esperança é que nos leva a glória de Deus, que conforme o evangelho das boas novas de Cristo é sinônimo de salvação e vida eterna. Esta viva esperança é a locomotiva que nos levará as mansões celestiais.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2019

Romanos 5:2

Romanos 5:2 - Pelo qual também temos entrado pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
PELO QUAL. No primeiro versículo fica bem evidente que Paulo fala a respeito de nosso Senhor Jesus Cristo, ele que por sua vez foi o responsável pela obra de propiciação, que teve como resultado a nossa paz com Deus. A obra de redenção feita pelo Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, deu aos seus remidos, o privilégio de retomar a plena comunhão com Deus, como acontecia lá no principio no Jardim do Éden, antes de Adão e Eva caírem no pecado, pela desobediência a ordem de Deus.

TAMBÉM TEMOS ENTRADO. Antes da inauguração da nova dispensação, os gentios não tinham paz com Deus, até porque a aliança da lei foi feita exclusivamente com os filhos de Israel, excluindo assim, as demais nações do mundo. No entanto, com a vinda do Messias de Deus, Jesus de Nazaré, todos os filhos dos homens receberam a possibilidade de se achegarem a Deus em plena paz, desde que creiam em Jesus Cristo.

PELA FÉ. Na antiga dispensação da lei, os filhos de Israel eram obrigados a cumprirem com as exigências da legislação de Moisés, a fim de receberem os favores de Deus, e desta forma, as bênçãos prometidas só eram alcançadas pelos méritos meramente humanos, o que veio a falhar tal pacto. Mas, agora, de acordo com o evangelho das boas novas de Cristo, os remidos do Senhor entram apenas com a fé em Cristo Jesus.

A ESTA GRAÇA. Quando depositamos inteiramente nossa confiança em Cristo e na sua obra valiosíssima de redenção, então, o Filho de Deus nos faz descansar na graça de Deus. Esta graça de Deus para com os filhos dos homens é tudo que o pecador precisa para receber todos os preciosos favores de Deus, porque nesta nova dispensação, o homem não é justificado perante a justiça divina por méritos pessoais, mas sim por esta graça de Deus, que torna o remido de Cristo justificado, mesmo sendo culpado.

NA QUAL ESTAMOS FIRMES. A graça de Deus produz em nossa alma a segurança de que nada nos separará do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. Esta graça de Deus é a nossa âncora de esperança nas promessas de Deus contidas no evangelho das boas novas de Cristo. Por conta desta multiforme graça de Deus é que palmilhamos a estrada rumo à vida eterna, onde o fundamento é Cristo Jesus.

E NOS GLORIAMOS NA ESPERANÇA. Fé, confiança e esperança, são irmãs gêmeas no processo de comunhão com Deus, em que nada nos poderá intentar acusação nem condenação contra os escolhidos de Deus. Percebe-se neste versículo que o apóstolo dos gentios nos passa muita segurança quanto à doutrina da soteriologia, em que a salvação é um processo diretivo de Deus para os homens, isso, por meio de Cristo.

DA GLÓRIA DE DEUS. Romanos 8:29-30 - Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou. O escritor nos ensina sobre o resultado da graça salvadora sobre a vida dos remidos de Cristo, que é a salvação e vida eterna para os eleitos de Deus em Cristo.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Romanos 5:1

Romanos 5:1 - Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo.
TENDO SIDO, POIS. Certamente o escritor fala a respeito de se mesmo, como aquele que teve um encontro pessoal com Cristo Jesus, na estrada de Damasco, que de fato se converteu de verdade ao cristianismo, por ter aceito a Cristo Jesus como Senhor e Salvador. Bem como ele também se refere a todos aqueles que de fato e na realidade aceitam a Cristo como seu Salvador, no exercício pleno de sua fé no Filho de Deus, que também era o Messias prometido por Deus, como sendo o nosso eterno Redentor.

JUSTIFICADO. O que significa ser justificado, neste caso, conforme o pensamento de Paulo? É de verdade alguém ser bem aceito diante de Deus, não mais como um réu, mas sim, como alguém que caiu na graça de Deus, isso porque foi apresentado por Cristo como inocentado. Essa justificação não vem por méritos pessoas, mas é fruto da obra perfeita de redenção feita com sucesso, pelo Cordeiro de Deus, o Redentor.

PELA FÉ. A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se veem. A fé é de fato a única coisa que o ser humano entra no processo da justificação diante de Deus, porque por meio desta fé é que o homem se atira absolutamente aos braços de Cristo. Porquanto, não é pelo que alguém faz de certo no sentido religioso, nem por méritos pessoas, mas pela fé na expiação feita por Cristo.

TEMOS PAZ. Os remidos do Senhor Jesus podem dizer que tem paz com Deus, pela reconciliação prodigalizada pelo Senhor Jesus, entre os filhos dos homens e o Deus de bondade, amor e graça. Antes da vinda do Messias de Deus, Jesus Cristo, os gentios nunca desfrutaram desta paz com Deus. Naquela mesma época, os próprios filhos de Israel estavam desviados do Deus de Abraão, mas Cristo resolveu o problema.

COM DEUS. Deus estava em Cristo Jesus, reconciliando o mundo consigo mesmo, quando enviou seu próprio Filho como Redentor da humanidade. É a este processo que o evangelho chama de sacrifício de propiciação realizado por Cristo, porque a sua expiação aplacou a ira de Deus. Acredita-se que se Cristo não tivesse realizado a reconciliação por meio do propiciação, o mundo já não mais existiria, porque o Juiz dos vivos e dos mortos estava irado, a medida de sua tolerância já estava esgotada.

POR NOSSO SENHOR. Somente aqueles que são beneficiários diretos da nova aliança que Cristo produziu com Deus é que podem sentir a importância da redenção feita pelo Cristo de Deus. Por isso que Jesus se tornou Rei dos reis e Senhor dos senhores, porque ele tendo se humilhado a si mesmo em preço de redenção, foi então, exaltado soberanamente por Deus, se assentando a destra do Pai como nosso Advogado.

JESUS CRISTO. Ninguém será considerado justificado diante de Deus porque merece tal fato, mas o apóstolo dos gentios deixa bem claro que temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo. Isso significa dizer que somos completamente dependentes de Cristo para sermos bem aceitos diante da presença do grande Deus. Como nosso único Mediador, Cristo Jesus está entre nós e o justo Juiz, de forma que, quando Deus olha para nós, nos aceita como remidos por Cristo Jesus, nosso Salvador e Libertador.

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Romanos 4:25

Romanos 4:25 - O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.
O QUAL. De acordo com o versículo anterior, fica bem claro que o autor fala a respeito de Cristo Jesus nosso Senhor. A intervenção positiva do Messias de Deus na história da humanidade foi fundamental para a preservação de toda a criação e principalmente dos filhos dos homens. Assim como o Criador de todas as coisas havia por diversos instrumentos prometido enviar o seu Filho ao mundo como Salvador da humanidade, assim Deus o fez com a chegada do Emanuel como sendo Jesus Cristo, nosso Redentor.

POR NOSSOS. Filipenses 2:6-8 - Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si. O que Paulo tenta explicar para seus leitores é que a morte do Cristo foi o sacrifício de expiação, como sendo o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Sacrifício substituto.

PECADOS. Paulo se inclui em sua colocação, porque ele era judeu, mas também se considerava gentio, por ter rompido com o tradicional judaísmo para viver pelo cristianismo. De forma que, a morte propiciatória de Cristo teve efeitos positivos e salvíficos para judeus e gentios juntamente. A redenção prodigalizada pelo Senhor Jesus atende as expectativas de todas as nações do mundo. A igreja é internacional.

FOI ENTREGUE. Isaías 6:8 - Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Cristo se entregou de maneira voluntária e por amor para ser crucificado em nosso lugar, porque o seu sacrifício de si mesmo foi o preço da redenção pelos pecados de todos aqueles que o aceitam como Senhor e Salvador. Paulo fala de expiação e procriação.

E RESSUSCITOU. Assim como no versículo anterior, o apóstolo dos gentios volta a falar da importância da ressurreição de Cristo de entre os mortos, porque este ato grandioso na vida de Cristo, o fez reviver, subir ao céu para se assentar a destra de Deus. Assim como o sacrifício expiatório, bem como a morte do Cordeiro de Deus teve importância no processo da Salvação, a sua ressurreição foi fundamental, porque Cristo continua como sacerdote eterno intercedendo pelos seus remidos.

PARA NOSSA. Não há dúvida que o apóstolo Paulo se refere aos efeitos positivos e eternos de nossa redenção perante a justiça de Deus. Cristo ressuscitou de entre os mortos, foi exaltado à destra do Juiz dos vivos e dos mortos, e como nosso Mediador, Advogado e Sacerdote se apresenta perante o grande Deus, como alguém que nos comprou para se mesmo com preço de sangue, que foi sua vida que ele deu por nós.

JUSTIFICAÇÃO. Neste caso, ser justificado é a mesma coisa que ser absorvido da pena mesmo, sendo culpado perante a justiça. O sacrifício de expiação e propiciação realizado por Cristo em nosso lugar nos isentou da justa condenação que seríamos merecedores. Quando Deus olha para o pecador que foi remido por Cristo, não o ver como réu, mas como alguém justificado pela expiação de Cristo. A mente humana não tem como calcular o valor da morte expiatória de Cristo em favor da humanidade.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...