sábado, 11 de março de 2017

Hebreus 2:9

Hebreus 2:9 - Vemos, porém, coroado de glória e de honra aquele Jesus que fora feito um pouco menor do que os anjos, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos.
VEMOS, POREM. O autor tem uma visão profundamente aguçada sobre a realidade do Filho de Deus e de sua condição exaltada como superior a toda à criação, tendo uma posição destacada sobre tudo e sobre todos. Enquanto o mundo tenta ofuscar as verdades sobre o Cristo de Deus, a começar pelos filhos de Israel que o rejeitaram, mesmo sabendo de que ele era o Messias, bem como o mundo não o recebem como Senhor e Salvador, mas aqueles que vivem pela fé, a enxerga como Senhor e Rei.

COROADO DE GLÓRIA E DE HONRA. A visão do escritor é a de um Príncipe que vai a luta em uma guerra ou batalha, vence a todos os seus inimigos e volta radiante para receber a corroa de guerreiro vitorioso do seu próprio Pai, o Rei. Essa glória nos ensina sobre os privilégios que o Príncipe recebe por ter representado tão bem o seu Pai, o Rei. Já as honras, dizem respeito às autoridades conferidas pelo Rei ao seu Filho o Príncipe.

AQUELE JESUS. O autor desta tão reveladora carta tem por costume colocar somente o nome “Jesus” para enfatizar a importância daquele “homem” que viveu entre os hebreus, que fez tantos milagres no meio do seu povo, mas que por fim, foi rejeitado e morto pelos judeus seus compatriotas. Certamente o autor pretende também destacar que aquele mesmo Jesus era o Emanuel, o Deus que se fez homem e habitou com os homens.

QUE FORA FEITO UM POUCO MENOR DO QUE OS ANJOS. Jesus não era menor do que os anjos, ele foi feito temporariamente menor do que os anjos, por conta do esvaziamento de sua divindade. E isso envolve o seu nome profetizado de que ele era o Emanuel, ou seja, Deus entre os homens. E sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-se a se mesmo, tomando a forma de servo (Filipenses 2:6-7).

POR CAUSA DA PAIXÃO DA MORTE. Esta frase envolve muito mais que conceitos e ideias do próprio autor, porque é a essência da expiação feita pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. E isso nos ensina sobre o sacrifício substituto, o que fala o profeta (Isaías 53:5). Bem como o escritor nos fala sobre a propiciação, que era um tipo de sacrifício para aplacar a ira de um Deus furioso, o que efetuou a reconciliação e a paz.

PARA QUE, PELA GRAÇA DE DEUS. Feita a expiação e a propiciação pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, Jesus, o Cristo, entre em cena o que a humanidade não merecia, que é justamente a graça de Deus. É como se Deus aceitasse, e assim o foi, o sacrifício do seu Filho, para beneficiar de forma ilimitada, não somente a igreja de Cristo, mas toda a humanidade e a criação por inteira, isso pela sua multiforme graça.

PROVASSE A MORTE POR TODOS. Este provar não significa, em uma linguagem metafórica, apenas tocar da forma mais sutil possível com a ponta do dedo, mas é ser envolvido completamente por algo. Jesus Cristo, na realidade morreu da forma mais dolorosa possível, esteve três dias e três noites sentindo os efeitos da morte. E isso ele fez para exercer poder sobre a morte, vencendo a morte ao ressuscitar de entre os mortos.

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