sábado, 13 de maio de 2017

Hebreus 10:1

Hebreus 10:1 - Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.
PORQUE TENDO A LEI. É claro que o autor se refere à lei de Moisés, que fora dada pelo Senhor e escrita pelo grande legislador Moisés para os filhos de Israel. Deus prometeu ao patriarca Abraão que de seus descendentes faria uma grande nação, no momento certo os introduzindo em uma terra que manava leite e mel, Canaã. Assim fez o Senhor, e para que Israel fosse uma nação independente, precisava de leis boas para que o povo convivesse em sociedade. A lei de Moisés não era só religiosa, mas ela era cível também.

A SOMBRA DOS BENS FUTUROS. Prevendo Deus coisas melhores e bênçãos maiores para o seu povo, ele enviou a lei de Moisés que serviu de aio, aos verdadeiros herdeiros das promessas do Deus eterno, a igreja de Cristo. Entende-se com isso que, a lei não representava o plano total de Deus para os filhos dos homens, mas que ela apenas era uma sombra das realidades melhores, e do que o Criador planejava para a humanidade.

E NÃO A IMAGEM EXATA DAS COISAS. As Escrituras falam sobre a lei, já dentro das páginas do Novo Testamento, como algo que representa apenas uma sombra daquilo que vinha a ser real, o evangelho, como também chama apenas de imagem da realidade. E ainda como algo que se tornou velho e que logo haveria de passar, coisa obsoleta que não mais tinha validade, isso porque o evangelho suplantou a legislação de Moisés.

NUNCA, PELOS MESMOS SACRIFÍCIOS. De forma que, as celebrações feitas pelos filhos de Israel, os serviços prestados pelos sacerdotes e pelos próprios sumos sacerdotes, os holocaustos e sacrifícios de animais, as ofertas de manjares, o dia da expiação e o próprio tabernáculo não representavam a verdade última sobre os projetos de Deus para o homem. Tudo isso eram apenas representações simbólicas do que haveria de vir depois.

QUE CONTINUAMENTE SE OFERECEM CADA ANO. Neste ponto, o escritor se reporta ao dia da expiação que era celebrado no dia dez do sétimo mês, do calendário dos judeus. Este dia era importante para o povo judeu, porque nem mesmo a rigidez da legislação de Moisés tinha aperfeiçoado os filhos de Israel para que não pecasse. E por conta dos muitos erros e transgressões dos judeus, havia a necessidade da expiação pelo pecado.

PODEM APERFEIÇOAR. A própria lei de Moisés foi dada aos filhos de Israel com o objetivo de corrigir as imperfeições dos hebreus, o que não ocorreu. Portanto, a expiação surgiu com o intuito de purificar o povo, que se encontrava manchado, por causa dos seus muitos pecados. Não demorou muito, até que o próprio tabernáculo desaparecesse da face da terra, sendo substituído pelos templos, totalmente diferentes do tabernáculo.

OS QUE A ELES SE CHEGAM. Quanto mais o tempo avançava, mais o povo se tornava cheio de falhas, sendo levado pela desobediência, a legislação de Moisés, isso porque, os muitos sacrifícios não aperfeiçoava o povo. Os sacerdotes da tribo de Levi viviam de forma frenética oferecendo sacrifícios e não se aperfeiçoavam quanto à lei. Os próprios sumos sacerdotes iam de mal a pior. Ninguém conseguia a santificação pelos rituais.

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