sexta-feira, 5 de maio de 2017

Hebreus 9:12

Hebreus 9:12 - Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
NEM POR SANGUE. Quando se fala de sangue está se falando da própria vida, porque desde tempos antigos que se acreditava que a vida estava no sangue. No tocante ao envolvimento de sangue em rituais de religiosidade, os pagãos sempre se utilizaram de sangue de animais e até de gente em seus rituais macabros. No judaísmo não foi diferente, e até certo ponto, as cerimônias envolvendo o tabernáculo era parecidas aos outros povos, com o uso de sacrifícios sangrentos e matanças de animais em holocaustos.

DE BODES. Certamente, o pensamento do autor está neste momento, em que escreve este texto, sobre o tabernáculo chamado santo dos santos, em que o sumo sacerdote entrava no dia da expiação para oferecer sacrifício pelos pecados do povo, em que um bode era sacrificado em holocausto e o seu sangue era aspergido sobre o propiciatório no santo dos santos, em que o sumo sacerdote suplicava a Deus pelo perdão do povo.

E DE BEZERROS. Ainda com o pensamento voltado para o lugar santíssimo do tabernáculo, o escritor imagina a cena do sumo sacerdote com o sangue de um bezerro ou novilho em suas mãos, a derramar sobre o propiciatório, assim como faria com o sangue do bode, em que ele rogava a Deus perdão pelos pecados dos seus próprios familiares, e principalmente pelos seus próprios pecados, em ato de purificação.

MAS POR SEU PRÓPRIO SANGUE. Com Cristo, o Sumo Sacerdote da nova aliança foi totalmente diferente, porque não foi com sacrifício sangrento de animais que ele entrou no santuário celestial, mas com o seu próprio sangue, quando deu a sua própria vida para resgatar os pecadores. A morte de Cristo na cruz do Calvário foi de fato e na verdade a propiciação pelos pecados dos seus remidos, bem como a expiação por sua igreja amada.

ENTROU UMA VEZ. Os sacerdotes faziam sacrifícios e ofereciam ofertas de contínuo sobre o lugar santo. Já os sumos sacerdotes da linhagem de Arão, entravam pelo menos quatro vezes, no santo dos santos, em um único dia por ano, que era o dia da expiação, e isso se repetia todos os anos. Mas o Sumo Sacerdote da nova aliança, Cristo Jesus, entrou uma única vez no santuário celestial e lá permanece eternamente intercedendo por nós.

NO SANTUÁRIO. O santuário terrestre dos filhos de Israel, conforme determinações de Moisés, servo de Deus ficava no interior da tenda da congregação, ou segundo o autor aos Hebreus, era o segundo tabernáculo, ou santo dos santos. Em se tratando do santuário onde Cristo entrou uma única vez, porque o seu sacrifício foi suficiente, é a morada de Deus, o céu dos céus, o trono da graça, o trona da majestade celestial, a habitação de Deus. Cristo como nosso Sumo Sacerdote está assentado à destra de Deus.

HAVENDO EFETUADO UMA ETERNA REDENÇÃO. O sacrifício da expiação e o ato da propiciação também envolvia a ação da redenção dos filhos de Israel. Os pecados dos judeus os tornavam escravos das suas iniquidades, mas a expiação os libertava. Com Cristo isso foi feito de forma perfeita, porque a redenção pela expiação e propiciação efetuadas pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, trouxe a eterna redenção.

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