sábado, 6 de maio de 2017

Hebreus 9:13

Hebreus 9:13 - Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne.
PORQUE, SE O SANGUE. Quando se fala de sangue está se falando da própria vida, porque desde tempos antigos que se acreditava que a vida estava no sangue. No tocante ao envolvimento de sangue em rituais de religiosidade, os pagãos sempre se utilizaram de sangue de animais e até de gente em suas celebrações. No judaísmo não foi diferente, e até certo ponto, as cerimônias envolvendo o sacrifício de animais eram parecidos.

DE TOUROS. Ainda com o pensamento voltado para o lugar santíssimo do tabernáculo, o escritor imagina a cena do sumo sacerdote com o sangue de um bezerro ou novilho em suas mãos a derramar sobre o propiciatório, em que ele rogava a Deus perdão pelos pecados dos seus próprios familiares, e principalmente pelos seus próprios pecados em ato de purificação, assim como faria com o sangue do bode pelo perdão do povo.

E BODES. Certamente o pensamento do autor está neste momento, em que escreve este texto, sobre o tabernáculo chamado santo dos santos, em que o sumo sacerdote entrava no dia da expiação para oferecer sacrifício pelos pecados do povo, em que um bode ou cordeiro era sacrificado em holocausto e o seu sangue era aspergido sobre o ambiente do propiciatório, em que o sumo sacerdote suplicava a Deus o perdão pelo povo de Israel.

E A CINZA DE UMA NOVILHA. Esta era uma novilha vermelha, sem defeito, em que sobre a qual ainda não tenha subido nenhum julgo. Números 19:2,5 - Este é o estatuto da lei, que o Senhor ordenou, dizendo: Dize aos filhos de Israel que te tragam uma novilha ruiva, que não tenha defeito, e sobre a qual não tenha sido posto jugo. Então queimará a novilha perante os seus olhos; o seu couro, e a sua carne, e o seu sangue, com o seu esterco, se queimará. Este era na realidade um ritual de purificação dos impuros.

ESPARGIDA SOBRE OS IMUNDOS. Este era um ritual de purificação daquelas pessoas que tinham de alguma maneira tocando em alguém que tinha morrido. O texto nos dá a entender que a cinza era misturada a água da separação para expiação, conforme Números 19:9 - E um homem limpo ajuntará a cinza da novilha, e a porá fora do arraial, num lugar limpo, e ficará ela guardada para a congregação dos filhos de Israel, para a água da separação; expiação é. Porque de fato era a água com a cinza que era espargida.

OS SANTIFICA. Esta é uma expressão já do tempo da nova dispensação, que no tempo da velha dispensação tinha o mesmo sentido de purificação. O evento de dava com uma novilha vermelha ou ruiva sendo queimada por inteira, juntamente com pau de cedro, e hissopo, e carmesim, que eram lançados no meio do fogo que queimava a novilha. Pegava-se a cinza e misturava com água, com a qual o homem imundo era espargido.

QUANTO A PURIFICAÇÃO DA CARNE. Ninguém que tivesse tocado em um morto podia participar da celebração da tenda da congregação, sem este ritual de purificação. O autor fala deste fato para então terminar dizendo que, este ritual era algo que não passava de um evento de purificação da carne. Mas que não levava ninguém a ser santificado, na expressão e nos termos como é visto e descrito já no tempo da nova dispensação.

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