terça-feira, 30 de outubro de 2018

Romanos 3:8

Romanos 3:8 - E por que não dizemos (como somos blasfemados, e como alguns dizem que dizemos): Façamos males, para que venham bens? A condenação desses é justa.
E PORQUE NÃO DIZEMOS. A interpretação deste versículo não é nada fácil, porque na realidade não sabemos de quem o escritor está falando, se dos judeus, que são os possíveis destinatários dos temas abordados no contexto dos capítulos dois e até este momento do capítulo três. Ou se Paulo fala de se mesmo, em sua teologia da graça, em que ele se considerava o mais miserável de todos os pecados, mas que achou graça diante de Deus, porque onde abundou o pecado superabundou à graça de Deus.

COMO SOMOS BLASFEMADOS. Se Paulo fala dos judeus como um todo, isso era uma realidade, porque os gentios efetivamente blasfemavam dos filhos de Israel, e os cativeiros assírio e babilônico, bem como o domínio romano sobre a nação servia de escárnio, uma vez que, os pagãos diziam: Eles se acham melhores do que todos os povos, mas foram escravos dos assírios e dos babilônicos e são servos dos romanos.

E COMO ALGUNS DIZEM, QUE DIZEMOS. Mas, no caso do apóstolo dos gentios estar falando do seu caso, também não deixa de ser uma realidade, porque os próprios judeus blasfemavam dele, porque o apóstolo ficou a serviço do judaísmo, perseguindo a igreja de Cristo, mas agora, estava do outro lado, pregando que havia se convertido ao cristianismo, tendo sido antes um terrível perseguidor contra os cristãos.

FAÇAMOS MALES. Anteriormente, o autor havia declarado que a desobediência de Israel confirmou a fidelidade de Deus, e as injustiças dos filhos dos homens fortaleceu a justiça de Deus e que a mentira dos seres humanos só deu mais crédito à verdade de Deus. No entanto, Paulo usa todos estes argumentos para que depois venha a mostrar que a desobediência dos judeus, bem como a incredulidade dos gentios só contribuiu para que se manifestasse mais fortemente a graça de Deus, para glória do Senhor.

PARA QUE VENHAM BENS? Haviam dois grupos que perseguia de maneira implacável o apóstolo dos gentios. Primeiro, os judeus seus compatriotas, seguidores do judaísmo. E depois, os líderes legalistas do próprio cristianismo, que aceitavam que Jesus Cristo era o Messias enviado por Deus, mas não queriam largar de forma alguma a legislação de Moisés. Já Paulo pregava a libertação da lei de Moisés e do judaísmo.

A CONDENAÇÃO. O que diziam os judeus sobre os gentios convertidos ao cristianismo? Bem como os líderes legalistas do cristianismo diziam quase que a mesma coisa para quem não guardava a legislação de Moisés. Pelo fato de Cristo ter guardado a lei de Moisés, porque ele veio justamente para isso, então, os apóstolos de Jerusalém achavam que a nova religião seria a continuação do judaísmo de Israel.

DESSES É JUSTA. Portanto, os judeus condenavam aos cristãos, porque os seguidores de Cristo, que faziam parte das igrejas fundadas por Paulo não guardavam a lei de Moisés. Os apóstolos de Jerusalém também exigiam que os novos convertidos também guardassem a legislação de Moisés, mesmo tendo aceito a Cristo como libertador. Já Paulo defendia que Cristo veio justamente para nos libertar da lei de Moisés.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Romanos 3:7

Romanos 3:7 - Mas, se pela minha mentira abundou mais a verdade de Deus para glória sua, por que sou eu ainda julgado também como pecador?
MAS, SE PELA MINHA. Paulo se coloca na posição de todos os judeus, até porque na realidade ele era hebreu de hebreu, da tribo de Benjamim, e conforme a tradição dos seus antepassados, também era fariseu, antes de ter um encontro feliz dom Cristo e ter se convertido ao verdadeiro cristianismo. Também não está descartada a possibilidade de Paulo se colocar no lugar de todos os seres humanos, porque o que cabia aos judeus, neste mesmo tempo, igualmente cabia a todos os filhos dos homens.

MENTIRA. Com isso, o escritor queria dizer que a vida religiosa do povo judeu naquele momento da história daquela nação não passava de uma grande farsa, até porque, depois da vinda do Messias de Deus, Jesus de Nazaré, o Emanuel, o antigo sistema religioso dos hebreus já não tinha mais validade. Uma nova aliança de Deus com a humanidade já havia sido implantada por Cristo, que era o verdadeiro cristianismo.

ABUNDOU MAIS A VERDADE. O que era para o aperfeiçoamento do povo de Deus, se tornou em pedra de tropeço, não que a legislação de Moisés tivesse essa finalidade de condenar o povo judeu, mas o problema é que os filhos de Israel se tornaram rebeldes contra os mandamentos do Senhor. Desta forma, ficou comprovado que o pacto de Deus com os descendentes de Abraão era bom, mas o povo era desobediente.

DE DEUS. Por isso que o apóstolo dos gentios já havia descrevido que, seja sempre Deus verdadeiro, isso porque o Senhor não erra em seus projetos e empreendimentos, os filhos de Israel quem não foram capazes de cumprir sua parte na aliança feita com o seu Deus. No dia do juízo final, todos aqueles que não foram achados escritos no livro da vida serão condenados pelas suas próprias obras, e ninguém vai acusar ao Juiz dos vivos e dos mortos de injustiça, porque o homem sabe do que fez contra si mesmo.

PARA GLÓRIA SUA. Na consumação de todas as coisas, tudo será para glória de Deus, pela forma com que ele conduzira com justiça todas as realizações. Os justificados em Cristo, portanto, os seus remidos estarão glorificando ao Pai, pela sua graça manifesta pelo evangelho da s boas novas, em que a igreja do Senhor será glorificada. Mas para vergonha eterna, os incrédulos se condenarão a si mesmos, isso, pelas suas obras.

PORQUE SOU EU AINDA JULGADO. Mais uma vez Paulo se coloca no lugar dos judeus, como se ainda estivesse pertencendo ao judaísmo, como ele próprio diz em outra parte dos seus escritos: Que se fazia de judeu para ganhar os judeus e que agia como se estivesse debaixo da lei, para os que estavam debaixo da lei para ganhar os que viviam sob a servidão da lei. O que Paulo desejava era mostrar a realidade.

TAMBÉM COMO PECADOR? Essa pergunta é um tanto nebulosa, porem, no final de tudo, o escritor tenta explicar é que, nem mesmo os mais bem intencionados guardador da lei de Moisés, depois da vinda do Messias, podia se esquivar do Julgamento de Deus. No fundo, no fundo, a intenção de Paulo era levar os seus leitores a uma reflexão sobre o estado real da vida dos judeus, e principalmente a fazê-los ver a necessidade de recorrerem a misericórdia e a graça de Deus em Cristo Jesus.

sábado, 27 de outubro de 2018

Romanos 3:5-6

Romanos 3:5-6 - E, se a nossa injustiça for causa da justiça de Deus, que diremos? Porventura será Deus injusto, trazendo ira sobre nós? (Falo como homem). De maneira nenhuma; de outro modo, como julgará Deus o mundo?
E, SE A NOSSA INJUSTIÇA. O autor pode, nesta sua colocação, estar falando a respeito das falhas nos julgamentos dos homens, até porque os seres humanos não tem conhecimento de toda a verdade, e por conta disto, seus julgamentos humanos são parciais e tendenciosos. Mas Paulo também pode estar se referindo as desobediências citadas anteriormente dos filhos de Israel, mas que também pode se atribuir a todos os filhos dos homens, porque todos pecaram, e estão na mesma condição.

FOR CAUSA DA JUSTIÇA DE DEUS. Agora, no que diz respeito ao veredito de Deus, não haverá erros, e será absolutamente imparcial, dentro dos padrões da pura verdade, porque Deus, como Juiz dos vivos e dos mortos, ele julgara com justiça a todos os filhos dos homens. Os pecados, as injustiças, a desobediência, o ateísmo, a apostasia, a incredulidade e tudo de errado que os homens fazem será julgado por Deus.

QUE DIREMOS? PORVENTURA SERÁ DEUS INJUSTO. Deus nem é e nem será injusto, ainda nesta vida terrena, os filhos dos homens, em muitos casos, já são submetidos ao julgamento de Deus, porque a bíblia ensina que alguns, são disciplinados por Deus ainda nesta vida, para não incorrer em condenação eterna. Deus nunca erra em seus julgamentos, porque ele é a verdade em essência, portanto seu julgamento é correto.

TRAZENDO IRA SOBRE NÓS? No caso dos filhos de Deus, essa colocação feita por Paulo pode ser vista como disciplina, correção ou prova, porque o Senhor castiga a quem ama. Mas no caso dos incrédulos essa ira é aplicada conforme a justiça com severidade, e o evangelho fala da condenação, do castigo eterno, da perdição eterna, em que os ímpios serão lançados no inferno para viverem eternamente do sofrimento.

FALO COMO HOMEM. Há quem diga que o apóstolo Paulo estava nervoso neste momento, porque percebe o quanto os seus leitores, os judeus agiam com petulância contra Deus e os seus mandamentos. O que os filhos de Israel fez com o Messias foi uma ingratidão incalculável, porque Deus enviou seu Filho ao mundo, o Emanuel, para socorrer ao povo judeu, mas eles deram as coisas ao seu Redentor e Salvador, Jesus.

DE MANEIRA NENHUMA, DE OUTRO MODO. O escritor responde a sua pergunta feita antes, porventura será Deus injusto? Trazendo justiça contra os judeus que desobedeceram aos mandamentos de Deus? De maneira nenhuma! O que Deus faz é sempre perfeito, e Ele age sempre dentro da reta justiça, por isso é que Ele é chamado de Deus perfeito e puro. No julgamento de Deus, ninguém será injustiçado, nunca.

COMO JULGARÁ DEUS O MUNDO? O capítulo dois desta mesma carta nos fala a respeito de como Deus haverá de julgar o mundo. Poderíamos citar os seguintes critérios: Pela verdade, de acordo com a obra de cada um, pela realidade, sem acepção de pessoas, de acordo com a culpa de cada um e até pelos segredos do coração. No livro do apocalipse encontramos a relato do grande trono branco, onde mostra o momento escatológico em que todos os mortos serão julgados perante Deus.

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Romanos 3:4

Romanos 3:4 - De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares.
DE MANEIRA NENHUMA. Estas primeiras palavras escritas por Paulo é uma resposta à pergunta feita anteriormente. Justificando sua colocação de que pelo fato dos filhos de Israel se comportarem com incredulidade, mesmo sem razão de ser, isso não muda em nada a fidelidade de Deus. Houve na realidade uma aliança por meio da legislação de Moisés entre Deus e o seu povo, o Senhor sempre cumpriu fielmente a sua parte da aliança, mas lamentavelmente os filhos de Israel falharam em tudo que prometeram.

SEMPRE SEJA DEUS VERDADEIRO. Deus é a verdade em essência, porque ele é pura justiça e retidão em tudo que fala e faz. Sendo o Senhor a luz mais clara que se possa pensar ou imaginar, isso o caracteriza como o mais alto grau de santidade e retidão, por isso que Ele e a verdade em maior potencialidade de transparência. E como sendo a verdade, Nele não há nenhuma fagulha ou sombra de engano mentira ou falsidade.

E TODO HOMEM MENTIROSO. No versículo dez deste mesmo capítulo diz que: Não há um justo, nenhum sequer. Nesta dimensão da existência humana se verifica que todos os filhos dos homens estão maculados pela prática da mentira e do engano. Por isso que Paulo escreveu: porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus (Romanos 3:23). Desde a queda da raça humana, que a hipocrisia domina os homens.

COMO ESTÁ ESCRITO. Esta é uma frase recorrente nos escritos do Novo testamento em que os seus escritores se apoiavam nas literaturas dos hebreus para confirmarem que suas teses não eram ideologias pessoas, mas sim, palavras de Deus de sempre. E Paulo usa este artifício nesta sua carta por várias vezes até pra dar autoridade a sua correspondência, até porque ele estava, neste texto, escrevendo para os judeus, eles que diziam amar as literaturas religiosas dos seus antepassados, as Sagradas Escrituras.

PARA QUE SEJAS JUSTIFICADO. Está é uma citação de Davi diante de sua culpabilidade pelo fato de reconhecer que havia transgredido contra Deus e pecado contra o seu próximo. Salmos 51:4 - Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas justificado quando falares, e puro quando julgares. O exemplo de Davi era uma tipologia de toda a nação de Israel, que vinha pecando contra Deus.

QUANDO FALARES. Certamente o pensamento de Paulo se eleva até o dia em que Deus há de reunir diante do seu trono branco, para julgar, a todos os filhos dos homens, que não foram dignos da salvação. Desta feita, serão abertos os livros e o livro da vida, os quais representam a palavra de Deus e tudo que diz respeito à verdade sobre os ímpios, os ateus, os incrédulos que desobedeceram a Deus.

E PURO QUANDO JULGARES. No julgamento dos homens, nunca há imparcialidade, porque as provas colhidas nunca são completas e verdadeiras, até porque, seja sempre o homem mentiroso. Mas no julgamento de Deus sempre haverá absoluta imparcialidade e acima de tudo a prática da verdadeira justiça, uma vez que, o Senhor é Onipresente e Onisciente, Ele está em todos os lugares e conhece a tudo e a todos.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Romanos 3:3

Romanos 3:3 - Pois quê? Se alguns foram incrédulos, a sua incredulidade aniquilará a fidelidade de Deus?
POIS QUÊ. Esta carta de Paulo aos Romanos mostra a miserabilidade da raça humana, e neste caso, o apóstolo dos gentios demostra que os judeus, que se diziam povo perfeito de Deus, se encontravam na mesma situação dos demais povos do mundo, também chamados de gentios ou pagãos. Quem se dedica em compreender em profundidade esta carta do Novo Testamento, termina impactado com sua mensagem, como foi o caso de Lutero e outros reformadores que se converteram por meio dela.

SE ALGUNS. A peregrinação de Israel pelo deserto ficou pontilhada de casos recorrentes de desobediência dos filhos de Israel contra as ordens de Moisés, em sinal de que a história daquela nação seria marcada de altos e baixos, no tocante a se desviarem da lei de Moisés. Os cativeiros assírio e babilônico, bem como o fato dos judeus se encontrarem como servos dos romanos, isso fala da apostasia dos hebreus.

FORAM INCRÉDULOS. Nem mesmo a posse da terra prometida, terra que manava leite e mel, em que na prática Deus confirmava suas promessas feitas a Abraão foi o suficiente para criar na alma dos hebreus a certeza de que o Senhor continuaria lhes abençoando em tudo, se eles fossem fiéis à legislação de Moisés. Na realidade, a falta de fé dos judeus, lhes proporcionou muitos transtornos e também sofrimentos.

A SUA INCREDULIDADE. Ao retirar o seu povo do Egito, da casa da servidão, e fazer com que Israel tomasse posse da terra de Canaã, Deus estava exercendo na prática sua misericórdia e amor sobre os descendentes de Abraão seu amigo. No entanto, mesmo assim, os filhos de Israel não tiveram a capacidade de corresponder a altura à fidelidade de Deus. Quem conhece a história dos judeus logo ver que se desviaram dos caminhos do Senhor, com casos recorrentes de rebeliões, e desobediências.

ANIQUILARÁ. Todavia, os fracassos, a teimosia e o coração obstinado ao erro dos filhos de Israel, não pode atingir o que Deus é em essência. Nada do que os seres humanos venham a fazer ou deixar de fazer vai atingir o caráter de Deus nem macular suas características. O Senhor é Deus, independente das ações de infidelidade dos filhos dos homens. As Sagradas Escrituras dizem que Deus é imutável em seu ser.

A FIDELIDADE. Deus sabia que mais sedo ou mais tarde os filhos de Israel iriam se desviar dos seus caminhos, mas nem por isso Ele deixou de cumprir suas promessas feitas a Abraão. E melhor ainda, além de cumprir suas palavras para com seu amigo Abraão, o Senhor já vinha anunciado um novo tempo, ou seja, uma nova dispensação, para que com sua graça dá oportunidade aos judeus e a todos os povos do mundo.

DE DEUS? Tudo que aconteceu na história dos hebreus estava sendo acompanhado pelo Criador de todas as coisas, e muito mais, os acontecimentos estavam convergindo para culminar no cronograma das realizações de Deus, em que Ele por amor ao seu povo e a toda a humanidade enviaria seu Messias como Salvador do mundo. Um dos motivos desta carta de Paulo é provar que judeus e gentios precisam se alinhar ao plano de Deus, quanto a aliança da graça divina em Cristo Jesus, nosso Redentor.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Romanos 3:1-2

Romanos 3:1-2 - Qual é, pois, a vantagem do judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, em toda a maneira, porque, primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas.
QUAL É, A VANTAGEM. Neste capítulo oito de sua carta, o autor começa mostrando os privilégios que os filhos de Israel desfrutaram durante a velha dispensação, mas também lhes faz ver a responsabilidade que recaiu sobre aquela nação. Na realidade, o que Deus fez com os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, não fez com nenhum povo antigo. Por meio da legislação de Moisés, os judeus receberam, para o tempo da antiga dispensação, uma luz imensa, no que diz respeito a saberem a vontade de Deus.

DO JUDEU? Tudo tem o seu começo com o patriarca Abraão, em que Deus faz alianças e promessas com o seu amigo. Depois, o Senhor fez algo que tornou Israel o seu povo especial, que foi o grandioso resgate da terra do Egito, onde naquela terra, os descendentes de Jacó viviam em estado de terrível escravidão. Por fim, o Senhor cumpre a promessa feita ao seu amigo Abraão dando a Israel a terra de Canaã.

OU QUAL A UTILIDADE DA CIRCUNCISÃO? Já no tempo de Abraão, que Deus estabeleceu o seu pacto com seu amigo, em que requeria a circuncisão de todos os seus descendentes, o que o patriarca fez ainda nos seus dias. Porem, o pacto da circuncisão ficou mais forte ainda, quando foi promulgada a lei de Moisés, em que este sinal seria a marca na vida dos filhos de Israel, como fidelidade aos seus estatutos.

MUITA, EM TODA MANEIRA. De forma que, dentre todas as nações do mundo antigo, o Deus Todo-poderoso escolheu aos judeus para representá-lo durante o tempo da velha dispensação da lei. E no caso da circuncisão, todo judeus recebia a convicção da fidelidade de Deus, mas ao mesmo tempo, aquele compromisso de ser fiel e guardar sempre os mandamentos do Deus de Abraão, como seus descendentes que eram.

PORQUE, PRIMEIRAMENTE. Verdade é que desde a vinda do Messias de Deus, que maiores e melhores revelações têm sido manifestadas por Deus, mediante o evangelho das boas novas de Cristo. Mas antes, da dispensação favorável da graça de Deus, o Senhor foi gracioso com os filhos de Israel, revelando seus planos e desígnios aos descendentes de Abraão, isso por meio da reveladora legislação de Moisés.

AS PALAVRAS DE DEUS. Moisés nasceu no Egito, e como filho de criação da filha de Faraó, foi preparado para ser um grande legislador. Como ele conhecia todas as ciências do Egito, porque para isso estudou, preparou uma legislação para Israel superior a qualquer outra. Mas na verdade, o que Moisés escreveu, não foi de acordo com sua sabedoria humana, mas a revelação maior veio do Deus Onisciente e sábio.

LHES FORAM CONFIADAS. O apóstolo dos gentios fala a respeito da totalidade dos escritos de Moisés, que compunha o Torá ou Pentateuco dos hebreus. As alianças que Deus fez com seu amigo Abraão foram confirmadas justamente com a promulgação da legislação de Moisés, porque por meio da lei, o Senhor fazia grandes promessas aos descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, mas também requeria de Israel fidelidade aos seus estatutos. Deus esperava que o povo de Israel fosse fiel a Ele, conforme a lei.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Romanos 2:29

Romanos 2:29 - Mas é judeu o que o é no interior, e circuncisão a que é do coração, no espírito, não na letra; cujo louvor não provém dos homens, mas de Deus.
MAS É JUDEU. Paulo fala não do conceito próprio dos judeus de sua época, mas sim da realidade do que representava a verdade daquele povo. Ser judeu para os filhos de Israel era pertencer à linhagem dos mais bem conceituados de todos os tempos, Abraão, Isaque e Jacó. Ou ainda ser seguidor do tradicional judaísmo dos tempos de Cristo e dos apóstolos. No entanto, para Paulo, ser um verdadeiro judeu era muito mais que isso, porque implicava em coisas de dentro para fora e não do contrário.

O QUE O É NO INTERIOR. De fato, a legislação de Moisés foi dada aos filhos de Israel para leva-los a uma vida de santidade e comunhão plena com Deus, mas como os receptores da lei não compreenderam isso, então, buscavam uma demonstração externa de religiosidade. Mas na realidade, os sentimentos mais íntimos eram de egoísmo, de hipocrisia, coisas que são totalmente reprovadas por Deus e sua palavra.

E CIRCUNCISÃO A QUE É DO CORAÇÃO. Quando Deus e Abraão instituíram a circuncisão para os descendentes daquele amigo de Deus, havia a mais pura intenção de fidelidade de ambas as partes. Portanto, a circuncisão não seria apenas um sinal externo de aliança com Deus, mas acima de tudo, os que fossem participantes dela deveriam ter um coração totalmente voltado para as coisas de Deus e sua palavra.

NO ESPÍRITO. Tudo indica que, os filhos de Israel com o passar do tempo, apenas recebiam a circuncisão como algo da carne e sangue, em que se gloriavam em pertencerem a linhagem do Abraão, Isaque e Jacó. Mas o que Deus desejava era de que a circuncisão fosse uma marca na alma, no espírito e no ser essencial de cada um dos seguidores do judaísmo. Para Deus, não bastava ter um sinal físico da circuncisão, porem, os filhos de Israel deveriam praticar o real significado da circuncisão.

NÃO NA LETRA. Depois da promulgação da lei de Moisés para os filhos de Israel, parece que a circuncisão passou a ter um outro significado para os seguidores do judaísmo, que era praticar as exigências da legislação de Moisés. Como os judeus não guardavam com fidelidade tudo que a lei de Moisés exigia, desta forma, a circuncisão foi perdendo o seu real valor para os filhos de Israel, e isso era fato, naquele tempo.

CUJO LOUVOR NÃO VEM DOS HOMENS. Um dos focos muito importante desta carta aos Romanos é centrar em Deus a sua soberania, mostrando a todos os filhos dos homens que são todos dependentes de Deus, sejam os judeus ou os gentios. Em todas as alianças de Deus com os homens, Deus foi sempre fiel, porem, o ser humano sempre demostrou fraqueza, infidelidade e falta de compromisso com o seu Criador.

MAS DE DEUS. Tudo provem de Deus que nos reconciliou consigo mesmo, e isso subtende que Deus governa sobre tudo e sobre todos. A própria história da humanidade, bem como as experiências pessoas dos seres humanos comprovam que, os filhos dos homens por se próprios não têm condições de servir a Deus como é o seu dever. Mas quando olhamos da parte de Deus para com os filhos dos homens, então nos curvamos diante da graça, do comando e do poder de Deus que continua fiel.

sábado, 13 de outubro de 2018

Romanos 2:27-28

Romanos 2:27-28 - E a incircuncisão que por natureza o é, se cumpre a lei, não te julgará a ti, que pela letra e circuncisão és transgressor da lei? Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne.
E A INCIRCUNCISÃO QUE POR NATUREZA O É. Neste contexto, o autor se reporta sobre todos aqueles que não eram da linhagem de Abraão, Isaque e Jacó, com sangue familiar aos patriarcas mais importantes do povo judeu. Não há dúvida que Paulo está escrevendo sobre os gentios e podemos dizer todas as demais nações do mundo pagão, que não faziam parte das alianças de Deus com os filhos de Israel. Principalmente aqueles que nem de longe conheciam a lei ou legislação de Moisés.

SE CUMPRE A LEI. Não porque conheciam a lei, nem muito menos desejassem guardar a legislação dos filhos de Israel, mas porque Deus, o Criador imprimiu pelo seu Santo Espírito um misterioso código de ética, por meio dos bons costumes e de buas tradições sociais em seus pensamentos, bem como no coração e na consciência. Até mesmos os povos mais bárbaros do mundo tem seus próprios códigos de ética.

NÃO TE JULGARÁ A TI. Jesus falou algo parecido no tocante aos ninivitas que haverão de julgar aquela geração que estava lhe ouvindo e vendo os seus milagres. Lucas 12:32 - Os homens de Nínive se levantarão no juízo com esta geração, e a condenarão; pois se converteram com a pregação de Jonas; e eis aqui está quem é maior do que Jonas. Os gentios fiéis a Deus servirão de testemunhas contra os judeus infiéis a lei de Deus.

QUE PELA LETRA E CIRCUNCISÃO. Duas coisas muito importantes para os judeus, que eram motivos de vanglória dos filhos de Israel. Primeira à legislação de Moisés e tudo o que nela estava escrito, como uma lei que devia servir para os judeus serem santos em tudo. E a segunda a circuncisão, como sinal externo de que alguém de fato e na verdade era seguidor do tradicional judaísmo. Nada mais disto tinha um real valor.

ÉS TRANSGRESSOR DA LEI? Como Paulo mesmo diz em outra parte dos seus escritos, a lei era boa, e o problema não estava na lei de Moisés, mas o problema estava de fato nos que deveriam guardar a legislação de Moisés. Com o passar do tempo, os filhos de Israel enjoaram as regras da lei, deram as costas para os mandamentos de Deus, se tornaram rebeldes. Por isso que, neste momento eram dominados pelos romanos.

PORQUE NÃO É JUDEUS O QUE O É EXTERIORMENTE. As ordenanças de Moisés não encontravam mais lugar no coração dos judeus, isso porque eles viviam uma religiosidade artificial e não porque verdadeiramente amavam ao seu Deus. Quando praticavam alguns dos mandamentos da lei, assim procediam para que vissem que eram seguidores do judaísmo, e não por crença e convicção nas promessas da lei.

NEM É CIRCUNCISÃO A QUE O É EXTERIORMENTE NA CARNE. De que adiantava os judeus terem o sinal externo da circuncisão, mas no fundo de seus corações não honrarem a legislação de Moisés? O próprio Paulo, que antes de se converter ao verdadeiro cristianismo era um bom fariseu, ele sabia que o dever simplesmente religioso dos filhos de Israel, não mais era algo que partia da alma nem do coração, mas tudo passou a ser simplesmente uma forma externa de religiosidade fantasiosa.

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Romanos 2:26

Romanos 2:26 - Se, pois, a incircuncisão guardar os preceitos da lei, porventura a incircuncisão não será reputada como circuncisão?
SE, POIS. Neste versículo o autor põe em pé de igualdade tanto os gentios quanto os judeus, mostrando que determinadas práticas religiosas da antiga dispensação não tem mais o mesmo efeito, porque um novo modo operante já estava em ação, uma vez que, a nova dispensação já havia sido inaugurada pelo Messias de Deus. Com isso, o escritor afirma que um sinal externo não pode ser mais importante do que atitudes verdadeiras de quem com fé genuína serve ao reino de Deus em Cristo Jesus.

A INCIRCUNCISÃO. Como as advertências, neste capítulo dois, estão direcionadas aos judeus, então, Paulo falou primeiro a respeito da circuncisão, que era uma obrigação da legislação de Moisés para todos aqueles que seguiam o judaísmo. Mas agora, ele fala da incircuncisão, que representa todos os demais povos do mundo, que não faziam parte da aliança de Deus com o seu povo Israel, os descendentes de Abraão.

GUARDAR. Um pouco antes, o apóstolo já havia falado algo parecido em Romanos 2:14-15 - Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei. Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os. Essa é a lei universal de Deus.

OS PRECEITOS DA LEI. Na realidade, era para os filhos de Israel fazer conhecida a legislação de Moisés entre todas as nações do mundo, o que não fizeram. Porem, como Deus governa sobre tudo e sobre todos, Ele trabalha nos pensamentos, no coração e na consciência de todos os filhos dos homens, imprimindo seus planos e seus mandamentos. Paulo diz que até quem não conhecia a lei, cumpria a lei também.

PORVENTURA A INCIRCUNCISÃO. Há um mistério muito maior da atuação do Verbo de Deus em todo o mundo, do que os padrões religiosos do judaísmo, bem como do que modulam as chamadas oligarquias denominacionais dos dias de hoje. O Espírito Santo tem um ministério muito superior do que se possa imaginar, porque é Ele quem convence o homem do pecado, da justiça e do juízo, Ele está atuando na vida de todos.

NÃO SERÁ REPUTADO. O apóstolo dos gentios fala dos bons costumes, das tradições que defendem a moral e a ética, da forma misteriosa com que o Espírito Santo trabalha na mente e no pensamento dos filhos dos homens, mesmos que eles não sigam uma religião tradicional. O ser humano não é somente carne e osso, ele tem uma alma e um espírito que contem a centilha de Deus para discernir o bem e o mal.

COMO CIRCUNCISÃO. Paulo está tentando convencer aos judeus que a lei de Moisés, no tempo em que ele escreveu esta sua carta, não era mais superior a lei do Espírito, que estava atuando, e sempre atuou na vida de todos os seres humanos. Uma das cartas mais esclarecedora do Novo Testamento sobre estes assuntos é Hebreus, bem como a carta de Paulo aos Gálatas, em que mostram aos seguidores do judaísmo que, uma nova aliança estava em evidência, desde a manifestação do Messias de Deus.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Romano 2:25

Romano 2:25 - Porque a circuncisão é, na verdade, proveitosa, se tu guardares a lei; mas, se tu és transgressor da lei, a tua circuncisão se torna em incircuncisão.
PORQUE A CIRCUNCISÃO É. No caso do povo de Israel, tudo teve o seu começo ainda do tempo do patriarca Abraão, quando ele próprio foi circuncidado e todos que estavam com ele. Gênesis 17:23 - Então tomou Abraão a seu filho Ismael, e a todos os nascidos na sua casa, e a todos os comprados por seu dinheiro, todo o homem entre os da casa de Abraão; e circuncidou a carne do seu prepúcio, naquele mesmo dia, como Deus falara com ele. No que diz respeito à Isaque foi o mesmo (Gênesis 21:4)

NA VERDADE, PROVEITOSA. Depois de Isaque todos os filhos dos hebreus seriam circuncidados, se possível ao oitavo dia do nascimento, os meninos, quando se dava o nome do recém-nascido pela autoridade que fazia a celebração do ato de circuncisão. E para os judeus a circuncisão tinha um valor enorme como sinal de que eles eram descendentes dos ilustres patriarcas, bem como seguidores do tradicional judaísmo.

SE TU GUARDAS. Depois da promulgação da lei de Moisés a circuncisão passou a ser não somente um sinal de que alguém era da linhagem de Israel, mas também passou a ser uma marca de que o judeu era seguidor da legislação de Moisés. Quando os pais circuncidavam os seus meninos, eles estavam se comprometendo a criar seus filhos na obediência à lei de Moisés. Quem era circuncidado tinha um pacto com a lei.

A LEI. É claro que Paulo se refere à lei de Moisés, que também era considerada como lei de Deus para o seu povo Israel. Portanto, a circuncisão passou a ser uma identidade para todos os verdadeiros israelitas, isso porque, para ser um cidadão da comunidade judaica tinha que cumprir toda a legislação de Moisés, até porque a lei de Moisés não era somente de cunho religioso, mas abrangia todos os aspectos da vida nacional dos hebreus. Se alguém desejava honrar seu país, tinha que guardar a lei de Moisés.

MAS, SE TU ÉS TRANSGRESSOR DA LEI. Fala-se que desde a conquista da terra de Canaã até os dias de Davi, os filhos de Israel tinham amor a lei de Moisés e guardavam os seus mandamentos. Mas depois já não era como dantes, e os cativeiros assírio e babilônico foram consequências da desobediência daquela nação. Depois da vinda do Messias, a lei de Moisés se tornou obsoleta, e ninguém mais guardava suas ordens.

A TUA CIRCUNCISÃO. Mesmo que alguém fosse circuncidado, mais depois da implantação da nova dispensação da graça de Deus, tudo mudou e até mesmo aqueles que desejassem cumprir a lei de Moisés, não conseguiam, porque forças sobrenaturais passaram a operar a favor do novo cristianismo. Desta forma, como a circuncisão era uma marca da guarda da lei, ela passou naturalmente a não ter mais efeito.

SE TORNA EM INCIRCUNCISÃO. Deus já havia implantado um novo tempo, no que diz respeito a tratar com a humanidade, isso porque, uma nova ordem mundial estava em operação, com a implantação por Cristo Jesus da nova dispensação. Nem a lei, e nem a circuncisão tinham mais a mesma validade. Os fatos históricos e o desenrolar de uma nova história comprovam que os elementos da velha dispensação, como a circuncisão, não servia mais como sinal de fidelidade a lei, porque isso já era coisa do passado.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Romanos 2:23-24

Romanos 2:23-24 - Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei? Porque, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós.
TU, QUE TE GLORIAS NA LEI. Efetivamente, os judeus se consideravam superiores a todos os demais povos do planeta terra, por se gabarem de que tinham uma aliança direta com o Criador de todas as coisas. Na realidade, as demais nações do mundo antigo viviam em sociedade, porem, de forma desorganizada, porque seus governantes não contavam com leis fortes e boas. No caso de Israel, o povo de Deus tinha a legislação de Moisés como o mais perfeito código de lei para aquela época.

DESONRAS A DEUS. As demais nações, principalmente seus governantes sabiam e conheciam de que realmente Moisés havia criado, pela revelação de Deus, uma legislação perfeita. Sabiam também que se os filhos de Israel não guardassem tal legislação ficavam desprotegidos do poder de Deus, por isso que, os filhos de Israel eram atacados pelos seus vizinhos, justamente quando desonravam a Deus.

PELA TRANSGRESSÃO DA LEI. Todos os momentos de vulnerabilidade de Israel se deram justamente quando aquela nação deixava de guardar a legislação de Moisés. Deus prometeu que, enquanto seu povo guardasse suas leis, receberiam a proteção dos céus, porem, ao mesmo tempo, quando transgredissem seus estatutos, seriam dispersos, para servirem a outras nações inimigas, o que na realidade aconteceu.

PORQUE, COMO ESTÁ ESCRITO. Como o escritor está escrevendo este tema para os judeus, da capital do império romano, então ele se utiliza deste artifício para provar de que estava falando para o povo judeu sobre a lei de Moisés. É bastante recorrente nos escritos de Paulo esta súmula “está escrito” para expressar que suas ideias expostas, não partiam de seus pensamentos, mas estavam nas literaturas conhecidas de todos.

O NOME DE DEUS. Desde os tempos mais remotos da história da humanidade que todas as nações sempre tiveram suas divindades principais como guardiãs de cada país. O Deus de Israel era o Criador de todas as coisas, aquele que ficou conhecido por todos como o Senhor Jeová os Exércitos, que libertou Israel do cativeiro do Egito, deu posse ao seu povo na terra de Canaã e que os fazia triunfar sobre seus inimigos.

É BLASFEMADO ENTRE OS GENTIOS. Os casos dos cativeiros assírio e babilônico, bem como o fato dos judeus estarem sendo, neste tempo, dominados pelos romanos era uma afronta direta ao Deus de Israel. Os gentios zombavam dizendo: Cadê o teu Deus Israel, que não te livra, que não te protege? A culpa não estava em Deus, mas sim, no seu povo, que descumpria a aliança feita com o Senhor e vinham as consequências.

POR CAUSA DE VÓS. Paulo está provando com seus argumentos para seus leitores os judeus que, eles se tornaram uma vergonha para o Deus deles, ao ponto dos escarnecedores blasfemarem de Deus injustamente por conta da desobediência daquela nação. As consequências da desobediência de Israel terminavam como que afetando a honra de Deus, uma vez que, os inimigos do povo de Deus transferia isso para o nome do Senhor, falando que Deus não tinha capacidade, era um Deus fraco.

sábado, 6 de outubro de 2018

Romanos 2:22

Romanos 2:22 - Tu, que dizes que não se deve adulterar, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, cometes sacrilégio?
TU, QUE DIZES. No pensamento de Paulo, todos estes indicativos eram direcionados aos mais diversos tipos de pessoas que faziam parte do tradicional judaísmo. Paulo fala dos guias, dos mestres, dos professores da teologia judaica, dos pregadores e agora do prosélito da legislação de Moisés. Dentro das críticas do apóstolo dos gentios não escapou ninguém dos que se achavam donos das ciências do saber judaico, dos costumes religiosos daquele povo, eles que se achavam superiores as demais nações.

QUE NÃO SE DEVE. O antigo sistema da religião oficial de Israel era cheio de regras, com ditames para todas as atividades da vida dos judeus. Cristo criticou que eram mandamentos e mais mandamentos, proibições e controles para quem se propusesse seguir a lei de Moisés. Todavia, os líderes religiosos do judaísmo estavam se tornando um farto pesado para o povo comum. Porem, os próprios líderes não cumpriam a lei.

ADULTERAR. Antes, o escritor mostrou dois exemplos de desobediência dos seguidores do judaísmo que foram: “não matarás” e “não roubarás”. Agora, o autor focaliza em mais um dos casos de transgressão da lei de Moisés, que neste mesmo tempo, estava sendo comum entre os que seguiam o judaísmo, quando se diziam seguidores de lei. Ensinavam uma coisa, sendo eles mesmos desobedientes.

ADULTERAS? O adultério é a prática do sexo ilícito entre duas pessoas casadas com conjugues diferentes. Já o caso de sexo entre uma pessoa casada e oura solteira, a pessoa casada adultera, o a solteira pratica prevaricação. De acordo com as tradições sociais e culturais dos judeus, a lei até certo ponto permitia o adultério, ao concordar com o concubinato. Neste aspecto, o cristianismo é mais rígido do que o judaísmo. Pelas regras do cristianismo, não é permitido nem cobiçar a mulher do próximo.

TU QUE ABOMINAS. Percebe-se que o nosso escritor está passeando sobre os dez mandamentos, que eram considerados pelos judeus como vindos diretamente de Deus para o seu povo, mostrando que os que diziam ser seguidores da legislação de Moisés, estavam fora dos planos do Senhor. Os judeus eram completamente monoteístas, no sentido de não adorarem, nem venerarem os ídolos e as imagens de esculturas.

OS ÍDOLOS. A idolatria é um dos pecados mais graves que o ser humano comete contra o Deus único e verdadeiro, quando adoram ou veneram os ídolos e as imagens de esculturas. Todo e qualquer objeto ou coisa que tenta roubar a glória devida ao verdadeiro Deus, Criador de todas as coisas, devem ser banidos da face da terra, por isso que a palavra de Deus manda destruir totalmente os ídolos dos homens.

COMETE SACRILÉGIO. Esta colocação feita por Paulo é o que na atualidade pode ser chamado de intolerância religiosa, o que pode se caracterizar de crime em alguns países, como no nosso. Paulo esta falando sobre aqueles que invadiam os templos pagãos, roubavam os ídolos e as imagens de esculturas, destruíam os mesmos, mas ficavam com os enfeites de ouro e de metais preciosos que faziam parte dos ídolos e das imagens de esculturas. Estavam fazendo a coisa certa, porem, de forma errada.

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Romanos 2:21

Romanos 2:21 - Tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas?
TU, POIS, QUE ENSINAS. Como os judeus viviam intensamente o tradicional judaísmo, e faziam de todos os seus atos, ativismo religioso, todos de forma generalizada buscavam de maneira completa ser professores das regras da legislação de Moisés. A conhecida lei de Moisés não era somente mandamentos religiosos, mas continha estatutos para todas as atividades civis da nação, porem, para os judeus ortodoxos, tudo era ensinado como leis divinas, e o povo seguia tudo como se fosse religião.

A OUTRO. Na própria legislação de Moisés e nas literaturas religiosas dos hebreus, haviam mandamentos que os pais tomassem como uma obrigação ensinar a seus filhos, as letras da lei de Moisés. No caso de Israel, as sinagogas estavam espalhadas por todas as partes, bem como no templo de Jerusalém, não cessavam de pregar tudo que estava contido nos escritos de Moisés. Todo judeu, também era um mestre.

NÃO TE ENSINAS. A crítica de Paulo era que, tais professores dos ensinos do judaísmo, não passavam de conhecedores teóricos dos seus próprios discursos, falando muito e não cumprindo nada do que ensinavam. Por isso que a lei de Moisés, com o passar do tempo, passou a ser algo mecânico e não prático na vida dos seguidores do judaísmo, porque conheciam-na bem, porem, sem por em prática, os ensinos da lei.

A TI MESMO? Um dos alvos principais do Senhor Jesus no seu ministério, foi justamente o combate sistemático a hipocrisia religiosa dos líderes do judaísmo de sua época. Os escribas e fariseus, por exemplo, eram os mestres e rabinos daquela época, que estavam encarregados de interpretarem e ensinarem a legislação de Moisés. Exigiam dos seus discípulos completa disciplina, mas eles mesmo eram falhos em tudo.

TU QUE PREGAS. Certamente o escritor, neste ponto, aponta em direção dos missionários transculturais do judaísmo, que se encontravam na capital do império romano, fazendo proselitismo para o judaísmo. A desenvoltura do cristianismo no primeiro século, que passou a ser ameaça ao judaísmo, foi um motivo propulsor para que os líderes do judaísmo investissem na propagação das leis religiosas de Israel, quando passaram a enviar seus representantes para outras nações do mundo.

QUE NÃO SE DEVE FURTAR. “Não rouparás” Este era um mandamento da legislação de Moisés que deveria construir uma ética moral no seguidor do judaísmo, como algo mais que religioso, até porque, não somente fazia parte da legislação de Moisés, mais que era um juízo vindo diretamente de Deus, porque faziam parte dos dez mandamentos que o próprio Deus escreveu, e entregou a Moisés, como lei divina.

FURTAS? Não há dúvida que Paulo está falando do comercio da fé. Por que o dízimo foi instituído na lei de Moisés? Porque os levitas não receberam heranças de terra na conquista da terra prometida, de forma que, o dízimo era uma compensação social e não apenas um dever religioso dos hebreus. Mas, depois dos retornos dos cativeiros assírio e babilônico, já não cabia mais, porque a posso da terra, já não seria o padrão de quando da conquista de Canaã. A venda das indulgências pode ser roubo também.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

Romanos 2:19-20

Romanos 2:19-20 - E confias que és guia dos cegos, luz dos que estão em trevas. Instrutor dos néscios, mestre de crianças, que tens a forma da ciência e da verdade na lei.
E CONFIAS QUE ÉS GUIA. Em todos estes temas abordados neste versículo, Paulo aponta diretamente o orgulho e no egocentrismo dos seguidores do tradicional judaísmo. Os judeus, por serem as pessoas que se achavam mais corretas do mundo, em termos religiosos, se consideravam como guias das demais nações do mundo, apesar de não estarem eles mesmos guiado a se próprios, e a prova disto é que estavam todos desviados do verdadeiro sentido da autêntica legislação de Moisés.

DOS CEGOS. O fanatismo religioso dos judeus os levava a se acharem melhores do que os demais seres humanos, sem, no entanto, perceberem que estavam fora dos planos de Deus. Os que eles chamavam de gentios e pagãos também os consideravam como cegos, por não conhecerem a lei de Moisés, nem seguirem as tradições religiosas e culturais dos judeus. Com muita coragem Paulo os denuncia, porque estavam errados.

LUZ DOS QUE ESTÃO EM TREVAS. Não há dúvida que esta mensagem de Paulo tinha endereço certo, e podemos conjecturar que ele estava apontando em direção as autoridades importantes do judaísmo, na capital do império romano. Os líderes do judaísmo eram chamados pelos seus discípulos como astros do verdadeiro saber e luz dos mais simples e incautos. Nos dias de hoje, tem muita gente se achando estrela.

INSTRUTOR DOS NÉCIOS. Há por traz de todas estas colocações feitas pelo apóstolo dos gentios, um senso de crítica, como se o escritor colocasse o dedo exatamente na ferida de todos os orgulhosos judaizantes, que se achavam superiores aos demais seres humanos. Neste caso, para os judaizantes, “nécios” eram todos aqueles que por falta de entendimento, deixavam de seguir os mandamentos da legislação de Moisés.

MESTRE DE CRIANÇAS. Percebe-se que o fanatismo religioso é tão perigoso quanto à própria incredulidade, uma vez que, o espírito de superioridade quando toma conta da cabeça de um ser humano, ele ver os outros como seres destituídos de razão e de maturidade. Os judeus que se achavam mais profundos nos preceitos religiosos de Israel, eles próprios se consideravam como dominadores e tutores dos seus prosélitos.

E QUE TENS A FORMA DA CIÊNCIA. Paulo estava falando com conhecimento de causa, até porque, antes de se converter ao verdadeiro cristianismo, ele era um fariseu, e como tal, empregou todos os seus esforços para ser mestre dos preceitos da lei de Moisés. Desde a mais tenra idade, que os seguidores do judaísmo se aplicavam de corpo e alma ao estudo das sagradas letras, porque para eles era tudo ou nada.

E DA VERDADE DA LEI. Para um hebreu de hebreu, todos os estatutos, mandamentos e juízos da legislação de Moisés eram a verdade última sobre todas as atividades da vida. Os rabinos judeus ensinavam de que a legislação de Moisés era completa em tudo, e que os seus ensinos incluía toda a luz que o ser humano precisava para fazer a vontade de Deus. Os judeus não tinham tribunais de justiças, como temos nos dias de hoje, mas todas as questões, eles resolviam nos sinédrios, no templo ou nas sinagogas.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...