quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Romanos 4:13

Romanos 4:13 - Porque a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a Abraão, ou à sua posteridade, mas pela justiça da fé.
PORQUE A PROMESSA. Gênesis 15:5-6 - Então o levou fora, e disse: Olha agora para os céus, e conta às estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua descendência. E creu ele no Senhor, e imputou-lhe isto imputado por justiça. Abraão conjecturava de que o seu mordomo, o damasceno Eliezer quem seria o herdeiro de todas as suas riquezas, foi então que Deus lhe prometeu que os seus descendentes seriam em multidão tão grande, como se fosse às estrelas que estavam nos céus.

DE QUE HAVIA DE SER HERDEIRO. Os descendentes de Abraão, conforme a teologia judaica, seriam então, Isaque, Jacó, as doze tribos de Israel e dai para frente os descendentes de tais patriarcas. No entanto, na economia divina, e de acordo com a tese de Paulo, os descendentes de Abraão, não eram apenas aqueles que faziam parte da linhagem de Abraão segundo a carne, mais sim, os seus filhos da promessa da fé.

DO MUNDO. Na promessa feita ao nosso pai na fé, Abraão, havia uma abrangência muito maior do que o pensamento monopolizador das tradições judaicas, porque a promessa dizia respeito a todas as nações do mundo. O escritor nos faz ver que esta promessa feita a Abraão da parte de Deus fazia parte do que veio a se cumprir nos padrões da nova dispensação da graça de Deus com toda a humanidade em Cristo.

NÃO FOI FEITA PELA LEI. Esta lei a que se refere o Apóstolo dos gentios, diz respeito à lei de Moisés, e em uma interpretação do primeiro século de nossa era cristã, podemos dizer que, dizia respeito ao sistema religioso do judaísmo, que defendia a justificação dos judeus pela circuncisão e pelo cumprimento das exigências da legislação de Moisés. Alias, a lei de Moisés era exclusivista em benefício dos judeus.

A ABRAÃO. Abraão viveu a mais de quatrocentos e trinta anos, antes da proclamação da lei de Moisés para os filhos de Israel. Portanto, Abraão viveu, não de acordo com a legislação de Moisés, mas foi a sua fé que o aproximou do Deus único e verdadeiro, o que veio a ser o método utilizado pela nova dispensação para os filhos na fé de Abraão, judeus e gentios que vivem também pela fé, como o nosso pai na fé, Abraão.

OU A SUA POSTERIDADE. Essa posteridade é a mesma coisa que descendente, o que segundo o pensamento de Paulo, neste texto, não dizem respeito aos filhos de Israel, ou aos judeus, mas sim, aos que são justificados diante de Deus pela sua fé em Cristo Jesus. Não há dúvida que os judeus teriam muita dificuldade para aceitarem este argumento de Paulo, mas é justamente esta realidade que prevaleceu depois da vinda do Messias de Deus, que implantou uma nova ordem de coisas com a sua vinda.

MAS PELA JUSTIÇA DA FÉ. Esta colocação feita por Paulo é a mesma coisa que: “justificado pela fé” como foi o caso do amigo de Deus e nosso pai na fé Abraão. Vejamos o que escreveu Paulo em Romanos 4:5 - Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça. Isso nos faz compreender que o mais vil pecador, se ele crer verdadeiramente em Cristo, Ele que é a justiça de Deus, então, tal pecador será justificado diante de Deus por Cristo Jesus.

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