segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Romanos 4:24

Romanos 4:24 - Mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor.
MAS TAMBÉM POR NÓS. Paulo vinha falando sobre a fé de Abraão no seu Deus, que cativou a atenção e a graça do Todo-poderoso, ao ponto de ser chamado de amigo de Deus. As atitudes de confiança do patriarca Abraão no seu Deus contaram como algo que o fez ser justificado por fé diante do Deus de justiça. E isso já era uma tipologia do que sucederia no futuro, já no tempo da nova dispensação, em que os remidos de Cristo também são justificados diante da justiça de Deus pela fé em Cristo Jesus.

A QUEM SERÁ TOMADO EM CONTA. O que o autor desta carta expõe neste seu pensamento seria inconcebível para a teologia judaica, em que os gentios seriam justificados diante de Deus, somente pela fé em Jesus de Nazaré. Para os seguidores do tradicional judaísmo, ser justificado diante da justiça divina, somente cumprindo as exigências da legislação de Moisés, coisas que nem os hebreus conseguiam fazer mais.

OS QUE CREMOS. Percebe-se que Paulo em suas ideias e teses dá um pulo por cima da dispensação da lei, até o período em que viveu o patriarca Abraão, em que o nosso pai na fé foi justificado por sua confiança plena em Deus, sem a ajuda da lei. Mas agora, aponta em direção de todos aqueles que por fé se aproxima do mesmo Deus que justificou a Abraão pela sua fé Nele. Nesta nova dispensação da graça de Deus basta o homem crer verdadeiramente em Cristo Jesus, que é nosso Mediador diante de Deus.

NAQUELE. Assim como a fé de Abraão depositada em Deus foi imputada como justiça, não é diferente com todos aqueles que foram e são redimidos por Cristo Jesus, os seus discípulos. Quem crer no Deus de amor, perdão e graça, pode contar com a intercessão de Cristo diante do trono da graça de Deus para receber o perdão divino. Estamos vivendo em um tempo favorável, em que o justo vive pela sua fé em Cristo.

QUE DENTRE OS MORTOS. Ao se reportar sobre a morte de Cristo, ainda que indiretamente, porque se ele esteve dentre os mortos é porque teve que morrer em nosso lugar, então, Paulo fala da importância da expiação do Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Na realidade, a morte de Cristo foi um ato de propiciação em que por seu sacrifício ele estava aplacando a ira de Deus e propiciando a reconciliação.

RESSUSCITOU A JESUS. Agora, somente a morte, a obra de redenção não seria completa sem a ressurreição. Primeiro, a ressurreição de Cristo de entre os mortos foi uma prova inequívoca do poder de Deus em favor da humanidade. Depois, a ressurreição de Cristo o elevou acima de tudo e de todos, porque ele subiu ao céu e estar assentado a destra de Deus intercedendo perante o pai, como nosso advogado.

NOSSO SENHOR. O senhorio de Cristo já estava previsto antes mesmo de Ele vir a este mundo, até porque Ele é o Filho de Deus. Nas muitas profecias messiânicas do Velho Testamento já vaticinava sobre o Messias como sendo Senhor. E isso foi confirmado com sua chegada ao planeta terra, tendo feito e realizado obras de poder, como nenhum outro na história da humanidade. O último livro da bíblia, o Apocalipse o descreve como Rei dos reis e Senhor dos senhores, porque Ele é o Príncipe do Pai.

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