quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Lucas 15:17


Lucas 15:17 - E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!
E TORNANDO EM SI. O Senhor Jesus ao narrar esta alegoria ou parábola nos faz entender, neste ponto descrito pelo Dr. Lucas, autor deste tratado, de que o jovem estava como que fora de si, desde o primeiro momento. É como se ele tivesse perdido a sua identidade. Aplicando uma pintada da hermenêutica teológica podemos acrescentar o adendo de que o jovem ao que tudo indica estava possuído por uma força superior a sua própria vontade, ao fazer tudo o que se pode caracterizar como alienação da sua própria consciência. Perdido completamente no linear do seu intelecto e dissociado absolutamente de sua vontade. Estava fora de si. Certamente a psicologia ou psiquiatria contemporânea lhe daria sem objeção nenhuma um atestado de deficiência mental grave. QUANTOS JORNALEIROS DE MEU PAI. Em meio aquela noite escura e tenebrosa surge uma faísca de luz que lhe permite aquecer a sua memória. E com este insignificante foco de claridade consegue fazer uma pálida comparação entre o seu estado de penúria e os ofegantes privilégios de que desfrutavam os empregos de seu pai. Ele estava com um serviço, mas tão mal remunerado, que não dava nem para comprar a própria comida, nem a roupas e nem o calçados. Enquanto que os trabalhadores de seu pai tinham comida em abundância e com fartura, além é claro do bom salário que o generoso fazendeiro (seu pai) ofertava. Começava então aquele jovem a ter consciência, que ao que nos parece, até então, estava como que adormecida. MEU PAI. Tantas coisas aconteceram até este ponto em que o jovem se lembra de que tem um pai. Quando ainda estava usufruindo do bem bom que o mundo tinha a oferecer, seu pai estava como que morto em sua mente. O que tinha valor para ele era os seus bens materiais, sua legião de supostos amigos e colegas, e a mulherada da vida que lhe proporcionavam prazeres e contentamentos. Todavia, agora que tinha caído no precipício da ruina e da pobreza estrema. Veio na sua memória de que tinha um pai. O ser humano é assim, só depois de chegar à pior situação de sua existência se lembra de pai a quem chama de Deus. TEM ABUNDÂNCIA DE PÃO. Feita uma breve reflexão sobre o estado deplorável em que se encontrava, com uma fome terrível, desejando se alimentar de lavagem de porcos, surgiram em sua memória às recordações dos tempos em que via com os seus próprios olhos os empregados do seu pai se banqueteando em mesas fartas e sobejando por ter comida em abundância. Certamente, seus pensamentos se digladiavam entre si o acusando de ter sido um tolo da pior espécie. E EU AQUI. Entre as vagueações de sua memória em retroceder no passado de apenas e tão somente lembranças e nada mais. Olha mais uma vez para si mesmo e cai na dura realidade de um destino cruel que o tinha empurrado no precipício da desgraça e da ruina. Não podia culpar a ninguém, senão a si mesmo por tal situação. PEREÇO DE FOME. A coisa mais básica para a sobrevivência de um ser humano é o alimento de cada dia. E quando este não esta disponível, pode-se dizer que é o fim.

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