sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Lucas 15:20


Lucas 15:20 - E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, seu pai o avistou, e se moveu de íntima compaixão por ele e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
E LEVANTANDO-SE. Depois de cai em si. E ver que estava realmente no fundo do poço, aquele jovem começou a pensar na possibilidade de voltar aos braços do pai. Feito todo o planejamento de como seria o seu retorno, agora era a hora de agir. E a sua primeira atitude foi: Levantar-se. Isso significa dizer que ele efetivamente estava caído, quem sabe prostrado diante da mais difícil situação. Rendido diante dos desafios contrários que o mundo lhe proporcionou. Juntou as últimas forças que lhe restavam e se pôs de pé. Com toda disposição para ser quem era antes. FOI PARA SEU PAI. Certamente cambaleando e fraco, consegue dar o primeiro passo. Com a vista embasada pela fraqueza, mira rumo ao mesmo caminho que o trouxe ao precipício, mas que agora, o conduziria de volta a uma nova vida junto do pai. Reconhecendo cada curva da vereda que o levou a perdição e a ruína. Mas, com a esperança de que encontraria o abrigo que sua alma tanto precisava. Enumerava seus passos lentos em uma contagem regressiva, ansioso para que a jornada terminasse logo. Nunca em sua vida uma caminhada foi tão longa como aquela. E QUANDO AINDA ESTAVA LONGE. Muito distante ainda vinha o jovem, que só dava para ver um vulto, como que uma miragem. Mesmo assim dava para perceber que vinha alguém cambaleando, quem sabe com uma vara na mão, onde se escorava para não cair completamente no chão. Era a cena mais triste da sombra de um resto de ser humano, que lutava agonizando em busca de sobreviver. Certamente sua imagem mais se confundia com um cadáver, dada à magreza de sua estrutura física. SEU PAI O AVISTOU. Quando o jovem ainda vinha distante, o seu pai o avistou. Detectamos aqui de que aquele pai nunca tinha perdido a esperança do retorno de seu filho casula. Além do mais ele estava todos os dias esperando a sua volta. O grande desejo do seu coração era vê-lo novamente voltando para o seu aconchego. Seu amor era infinito e incondicional, não dependia das circunstâncias nem das consequências. Seu pai o viu de longe e reconheceu que era o seu filho mais moço. E SE MOVEU DE INTIMA COMPAIXÃO POR ELE. O amor e a misericórdia falaram mais alto do que a vingança e a raiva. Essas características de Deus são imutáveis. Faz parte de sua essência a compaixão grandiosa e a misericórdia ilimitada. Deus não leva em conta o tempo da ignorância, só espera de nós um ato de aproximação. E CORRENDO, LANÇOU-SE-LHE AO PESCOÇO. A saudade que estava do seu filho casula era tão grande, que não deu para esperar que ele desse mais alguns passos. O pai correu ao seu encontro e o abraçou de forma firme e perdoadora. Este é o abraço acolhedor, que alguém que esta passando por tempos difíceis na vida, tanto precisa. E O BEIJOU. O recomeço desta comunhão entre o pai e o filho dava sinais de que o tempo perdido precisava ser recuperado com carinho e atenção. Esse beijo era de bem vinda à casa do pai. Sem importar se o jovem estava sujo ou não, o pai o beijou.

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