sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Lucas 15:19


Lucas 15:19 - Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros.
JÁ NÃO SOU. O jovem tinha se transformado em nada. Não passava de uma sombra ambulante ocupando qualquer lugar na terra. O seu patrão não tinha nenhuma consideração por ele, ao ponto de lhe ofertar uma esmola de salário que não dava nem para comprar a própria comida, nem roupas e nem calçados. Quem passava por ele o ignorava pensando ser um zumbi. A sua imagem era o retrato da ignominia em pessoa. Perdeu completamente a identidade. A narrativa não fala sobre o seu nome própria, se tinha antes, já não o chamavam mais, porque foi substituído por qualificativos da pior espécie. Quem sabe agora o chamava de mendigo, esmoler, fantasma perambulante. E outros apelidos que não convém escrever. DIGNO. Perdeu absolutamente a dignidade, com isso deixou de ser considerado um cidadão que fazia partes dos cadastros públicos da sociedade. Se caísse duro e morresse ali naquela terra onde sobrevivia, seria consequentemente enterrado como indigente. Porque não tinha família, nem amigos e nem conhecidos. Sua reputação chegou ao pior nível de conceitos, e não encontrava quem lhe desse algum valor. Não podia contar mais com o respeito das pessoas nem muito menos com a consideração de quem quer que seja. Estava apagado e riscado das estatísticas e dos números dos seres humanos. E ninguém lhe dava nada. Chegou ao seu fim. DE SER CHAMADO. O jovem cogitava em seus pensamentos: Eu não sou digno de ser chamado. Se estendo as mãos, ninguém me dar um pingo de atenção. Se grito pedindo ajuda ninguém me ouve. Se bolo de fome pelo chão ninguém me ver. Quando eu tinha dinheiro, todos me convidavam para as festas, foi testemunha de muitos casamentos e participei de muitos batizados, era sempre chamado para todos os banquetes e tudo o mais. Não sou digno de ser chamado. O que fiz com meu pai foi a coisa mais horrível que se possa imaginar, dei mais valor as coisas matérias do que a sua própria pessoa, e tomei parte dos seus bens, antecipadamente. TEU FILHO. Imaginava o jovem: Quando eu chegar diante de meu pai eu vou lhe dizer: Eu não sou digno de ser chamado teu filho. O Senhor tem toda razão de não me considerar mais como pertencente a sua família. Não sou digno de ter o seu bom sangue correndo em minhas veias. Se o Senhor me tratar como um estranho esta com toda a razão. Não sou digno de ter um pai tão generoso como o Senhor. FAZE-ME COMO UM. Conversando consigo mesmo ele planejava no que ia falar para o seu pai, quando o encontrasse. Perdi tudo e não sou mais nada. Somente o Senhor pode me tornar alguma coisa. Qualquer coisa um pouquinho a mais do que nada para mim está bom demais. Porque me tornei pior do que nada. Pensava o jovem, te imploro que me tires desta posição de neutralidade como ser humano. Faze-me novamente sentir que ainda existo, mesmos sem ser digno de nada porque nada sou. DOS TEUS JORNALEIROS. E veio em sua lembrança de que seu pai tinha ao seu serviço muitos empregados. Com isso ele replicou em dizer ao seu pai: Eu desejo, apesar de não poder nem pedir, que me tornes como um dos teus empregados.

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