segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Gálatas 2:18-19

Gálatas 2:18-19 - Porque, se torno a edificar aquilo que destruí, constituo-me a mim mesmo transgressor. Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus.
PORQUE SE TORNO A EDIFICAR. No caso de Paulo, que de princípio exerceu um ministério independente, da igreja mãe de Jerusalém, ele passou a anunciar um evangelho da graça, com diferencial do que era pregado pelos apóstolos originais, porque Paulo transmitia o evangelho para os gentios. Desta forma, com a chegada de Pedro e os emissários de Tiago, se Paulo fosse aplicar o evangelho da circuncisão, teria que desmontar toda a estrutura de suas mensagens e doutrinas já estabelecidas por ele.

AQUILO QUE DESTRUÍ. O que o escritor quis dizer com essas palavras era de que, ele pregou um evangelho que trazia em sua mensagem conteúdos totalmente diferentes do que estavam contidos na legislação de Moisés. Assim sendo, o evangelho da graça pregado por Paulo funcionava na vida das pessoas com efeitos contrários de tudo aquilo que fazia parte na lei de Moisés. O apóstolo dos gentios ensinava aos judeus e gentios convertidos ao cristianismo, que eles não eram obrigados a guardarem a lei de Moisés.

CONSTITUO-ME A MIM MESMO. Digamos que, com a chegada de Pedro e dos emissários de Tiago nas igrejas gentílicas, então, Paulo se sentisse constrangido a voltar a guardar a lei de Moisés, como também ensinar para que os seus filhos na fé fizessem o mesmo. Se ele fizesse isso, estava sendo transgressor dos seus próprios ensinos, coisa que não combinava com o grande apóstolos dos gentios, ele que repreendeu a Pedro por isso.

TRANSGRESSOR. Desde que Paulo rompeu definitivamente com o judaísmo, que procurou implementar uma nova teologia da libertação, por meio do evangelho da graça de Deus. Mas, se de repente ele abandonasse a mensagem da salvação pela graça e buscasse cumprir as exigências da legislação de Moisés, os seus filhos na fé, e os seus opositores nas igrejas do mundo gentílico, iriam taxa-lo de transgressor de sua teologia.

PORQUE EU, PELA LEI. O “eu” é enfático dentro do texto, porque o autor chama a se a responsabilidade daquilo que ele estava transmitindo e escrevendo para seus leitores. Pelo evangelho da fé e da graça pregado e ensinado pelo apóstolo dos gentios, então, ele trabalhou para anular a lei na vida dos seus filhos na fé, e em todas as igrejas por ele fundadas. Assim sendo, a própria lei de Moisés traçava um veredito sobre Paulo.

ESTOU MORTO PARA A LEI. A sentença forense sobre o apóstolo dos gentios é que para a legislação de Moisés, ele era um homem morto, condenado pela própria lei e amaldiçoado pelos seus mandamentos. Apesar de ser um judeu por natureza, mais Paulo não era mais um seguidor do judaísmo, o que o tornava igual a um gentio, como qualquer um outro, uma vez que, ele havia se tornado um herege para os judaizantes.

PARA VIVER PARA DEUS. Morto para a lei, mas vivo para Deus. De que modo isso funcionava para Paulo? O fato é que, o próprio Deus se encarregou de por meio do seu Filho Jesus, implantar uma nova ordem mundial, com a chegada da nova dispensação da graça. A lei de Moisés cumpriu seu papel para os filhos de Israel, mas para a igreja remida de Cristo, o que vale é o evangelho das boas novas e as doutrinas cristãs.

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