segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Gálatas 2:21

Gálatas 2:21 - Não aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu vão.
NÃO ANIQUILO. Anteriormente o autor afirma ter se esforçado para destruir a lei, isso mesmo, mas agora, ele declara que não aniquila a graça de Deus, isso porque, ele diz dentro dos seus escritos que foi um dos grandes beneficiários desta multiforme graça de Deus. No pensamento de Paulo, os cristãos legalistas de Jerusalém, que procuravam aplicar as exigências da legislação de Moisés na vida dos seguidores do cristianismo, estavam trabalhando contra a aliança da fé em Cristo e o pacto da graça de Deus.

A GRAÇA. Conforme o que se aprende com o evangelho de Cristo, a graça de Deus é um favor não merecido que o Criador dispensa em prol de todos aqueles que aceitam os parâmetros da nova aliança de Deus. De fato, quando a humanidade merecia a ira, o furor e o castigo de Deus, o Criador agiu doutro modo, derramando sobre os remidos de Cristo, sua bondade sem limites, suas misericórdias que se renovam a cada manhã e o seu perdão. Deus em Cristo Jesus, estava reconciliando o mundo consigo mesmo.

DE DEUS. Essa graça vem de Deus, porque a iniciativa de salvar a humanidade partiu do coração do Pai. Desde a queda da raça humana lá no Jardim do Éden, que o Senhor prometeu enviar uma solução para o problema do pecado dos seres humanos e suas consequências, quando ele diz que vai providenciar para que a semente da mulher vença o inimigo. São muitas as promessas messiânicas que Deus fez pelos seus profetas.

PORQUE SE A JUSTIÇA. O que funcionava nas igrejas compostas de judeus convertidos ao cristianismo em Israel e na Palestina era apenas um judaísmo reformado, em que os apóstolos ensinavam aos seguidores de Cristo que eles tinham que guardar a lei. Porque o que devia prevalecer era a obediência aos mandamentos da legislação de Moisés. Para o grupo apostólico, praticar a justiça era se submeter às exigências da lei de Moisés.

VEM DA LEI. Para os apóstolos de Jerusalém, Cristo veio e não mudou nada quanto à legislação de Moisés, porque para eles, Jesus apenas fez uma reforma no judaísmo. Os apóstolos de Jerusalém interpretavam que, Jesus não veio para destruir a lei, mas para cumpri-la, e se Cristo cumpriu, em suas teologias, os cristãos também deveriam cumprir tudo que estava escrito na legislação de Moisés. Porem, Cristo cumpriu em nosso lugar.

SEGUE-SE QUE CRISTO. Só que, na teologia de Paulo, que era a teologia da fé em Cristo e em sua perfeita obra de redenção já realizada e na graça de Deus que salva o pecador por pura misericórdia, e não pelas obras da lei, era tudo diferente. Para Paulo, se alguém optasse pela lei de Moisés, estava renunciando a fé em Cristo e aniquilando a graça de Deus. Para o apóstolo dos gentios não tinha como reconciliar a lei com a graça.

MORREU EM VÃO. Aceitar a lei de Moisés como meio de justificação era a mesma coisa que rejeitar a Cristo e sua obra preciosa de reconciliação do homem com o seu Criador. Voltar a guardar a lei de Moisés era a mesma coisa que dizer que, o sacrifício expiatório do Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, não vale nada. Ou a lei de Moisés ou a morte propiciatória de Cristo. Paulo não via como conciliar, viver para Cristo e guardar a lei.

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