quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Gálatas 4:3

Gálatas 4:3 - Assim também nós, quando éramos meninos, estávamos reduzidos à servidão debaixo dos primeiros rudimentos do mundo.
ASSIM TAMBÉM NÓS. O apóstolo faz uma comparação entre o menino do texto anterior e todos aqueles que viviam sobre o regime da lei de Moisés. Em que o menino quando ainda era de menor, ou seja, antes de completar seus dezesseis anos, não tinha direito a tomar posse de sua herança, mesmo que dela, por direto fosse sua. No tocante aos que viviam sob o regime do judaísmo, da mesma forma, se sentiam prisioneiros as regras da lei, e mesmo sabendo que havia a promessa de liberdade tiveram que esperar.

QUANDO. Essa é uma palavra que fala do tempo em que prevaleceu o regime da lei para os descendentes de Abraão, incluindo o pacto da circuncisão, em que todos aqueles que dele participavam eram obrigados a estarem debaixo da tutela de suas exigências. Esse foi o tempo em que o evangelho chama de período da escravidão ou servidão. Durante o regime da lei, os filhos de Israel, tinham direito a promessa feita a Abraão de um novo libertador, que era o messias, mas que deviam esperar o tempo certo de Deus agir.

ÉRAMOS MENINOS. O menino era filho de alguém que tinha condições financeiras, por direito era o herdeiro de tudo que o pai possuía, mas por determinação do próprio pai, devia ficar sob os cuidados de um tutor, até que completasse a maioridade. Os judeus eram considerados filhos de Abraão, tinham direito a promessa (herança) feita pelo Criador ao patriarca, mas só podiam tomar posse, quando deixassem de ser menino.

ESTÁVAMOS REDUZIDOS. Essa era uma condição imposta pelas tradições da época em que o menino, mesmo sendo dono de tudo que o pai possuía, mas pelas condições de imaturidade tinha a obrigação de ser reduzido ao regime de um escravo ou servo de seu pai, chamado de tutor ou aio. No pensamento de Paulo e de acordo com o que podemos conjecturar, a lei era de fato inferior à promessa feita a Abraão para seu descendente.

A SERVIDÃO. O menino era submetido a um regime de servidão, é tanto que, durante o tempo em que ficava sob os cuidados do seu tutor ou aio, era acompanhado a todo o momento por um escravo ou servo de seu pai. No tocante aos judaizantes, desde o momento da circuncisão que o menino era obrigado a cumprir todas as regras impostas pela legislação de Moisés, o que para Paulo era um regime de servidão ou escravidão.

DEBAIXO DOS PRIMEIROS. Essa tradição sobre a qual o apóstolo se refere, deveria ser muito antiga, e não se sabe se era aplicada ainda em Israel e nem em que país isso funcionava, mas é certo se supor que este era de foto um costume muito antigo. Em se tratando da lei de Moisés, para o apóstolo dos gentios era coisa do passado, em que neste novo tempo da dispensação da graça, não tinha mais valor algum para os cristãos.

RUDIMENTOS DO MUNDO. Ao que tudo indica, a metáfora ou exemplo dado pelo escritor sobre o regime aplicado ao menino, em textos anteriores, não estava mais em vigor nos seus dias, mas que era conhecido dos seus leitores. Com isso, o apóstolo dos gentios chama o tempo da lei de rudimentos do mundo, coisa do passado, e que não volta mais, porque um novo pacto ou aliança substituiu o primeiro tratado ou aliança.

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