segunda-feira, 7 de maio de 2018

1 Coríntios 14:28-29

1 Coríntios 14:28-29 - Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja, e fale consigo mesmo, e com Deus. E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.
MAS, SE NÃO HOUVER INTÉRPRETE. No versículo anterior, Paulo havia dito que, se alguém falar em línguas desconhecidas na igreja, que seja dois ou quando muitos três, e isso se houver intérprete. Agora ele diz que, se não houver intérprete, então o correto é que não se fale línguas para toda a igreja ouvir, mas que o tal irmão fale em línguas de forma baixinha, como se estivesse conversando consigo mesmo e com Deus. Até porque se falar em línguas, sem intérprete, vai atrapalhar a ordem do culto.

ESTEJA CALADO NA IGREJA. Já está bem claro que não se trata de uma reunião pessoal do servo de Deus em sua própria casa sozinha ou com seus familiares, mas que Paulo está tratando de um culto público. Neste caso, a igreja, não é um templo feito de tijolos e cimentos e de outros materiais, mas o apóstolo está falando do coletivo do povo de Deus, de quando se reúnem para cultuar ao Deus Todo-poderoso.

E FALE CONSIGO MESMO. O apóstolo dos gentios não está falando da pregação que alguém possa fazer para si mesmo, nem das ações de graças que eram feitas de público na igreja, nem tão pouco dos louvores que faziam parte da liturgia dos cultos, porem, ele se refere à oração em que alguém faz de forma secreta consigo mesmo, em que mais ninguém ouve. Esse deve ser o modo ideal de se fazer oração.

E COM DEUS. Paulo fala daquela oração em línguas, onde o que ora, assim o faz em línguas, mas bem baixinho, ao ponto dos que estiverem por perto não venham a escutar. Além de que, esta oração feita em línguas, sem que haja intérprete, o que ora com seu espírito, tem contato direto com o Espírito Santo de Deus. Este tipo de oração é aquela em que Paulo fala que o Espírito de Deus intercede por nós com gemidos inexprimíveis, mas que chega como uma carta aberta na presença de Deus. Aleluias.

E FALEM DOIS. As mesmas regras quanto aos que falam em línguas, de dois falando, quando houver intérprete, fica estabelecida também para os que profetizam. Apesar de Paulo já ter demostrado que ele dava mais prioridade ao dom de profecia, em vez do dom de línguas desconhecidas. Mas como seu objetivo era organizar as reuniões da igreja em Corinto, então ele não permite que muitos profetizem ao mesmo tempo.

OU TRÊS PROFETAS. O mesmo que o escritor falou quanto às línguas estranhas, ele repete quanto aos que profetizam. Parece que uma verdadeira confusão se estabelecia na hora dos cultos ou reuniões na comunidade cristã de Corinto. Tudo indica que os irmãos eram mesmo exagerados em tudo, quando estavam falando em línguas era um monte de gente, o que não era diferente quando profetizavam também.

E OS OUTROS JULGUEM. As línguas desconhecidas não tinham como ser julgada, principalmente quando não havia intérpretes. Já quando alguém era usado pelo dom profético, todos poderiam compreender e desta forma, tanto os líderes da igreja podiam submeter à profecia a prova, quanto toda a igreja também. Não se sabe ao certo que tipo de parâmetro era usado para julgar a profecia, certamente isso poderia ser feito pela palavra de Deus, ou pelas doutrinas cristãs já estabelecidas.

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