sábado, 16 de junho de 2018

1 Coríntios 15:37-38

1 Coríntios 15:37-38 - E, quando semeias, não semeias o corpo que há de nascer, mas o simples grão, como de trigo, ou de outra qualquer semente. Mas Deus dá-lhe o corpo como quer, e a cada semente o seu próprio corpo.
E, QUANDO SEMEIA. Este argumento utilizado por Paulo, em forma de uma metáfora da agricultura era bem conhecido dos seus leitores, porque nos tempos mais antigos da história da humanidade, as atividades agrícolas eram bastante exploradas pelas sociedades. E o autor começa falando de quando o agricultor fazia sua plantação no campo, provavelmente no começo do inverno, esperança o nascer de cada planta.

NÃO SEMEIA O CORPO. Neste caso, o escritor fala do tipo de lavoura em que se planta justamente a semente, que conforme o versículo anterior, primeiro esta mesma semente já havia secado completamente, e, portanto, morrido. Na ressurreição dos que dormem e dos mortos, também semeia na terra, como que uma semente que já morreu, porem, haverá de ressuscitar um corpo diferente, de fato incorruptível.

QUE HÁ DE NASCER. Agora, Paulo fala, não da simples semente que foi lançada no solo, completamente ressecada de um ano para outro ou com mais de um ano, onde alguém que não tem experiência com isso, certamente duvidaria que aquela semente germinaria. A planta que há de nascer é totalmente diferente do simples grão que foi plantado. Assim será na ressurreição dos que dormem em Cristo e dos mortos.

MAS O SIMPLES GRÃO, COMO DE TRIGO. O apóstolo dos gentios exemplifica sua metáfora com uma das espécies de planta mais conhecida de sua época e pelos moradores daquela região, que era o trigo. Da mesma sorte, qualquer pessoa sabe de como se procede com a morte de um ser humano, que naturalmente é enterrado na terra. Assim como a semente, da mesma forma, o corpo dos filhos dos homens, agora, a ressurreição, não vai ser de um corpo em estado de putrefação, mas vivificado.

OU DE OUTRA QUALQUER SEMENTE. Mas digamos que alguém não conhecesse o trigo, citado por Paulo na colocação anterior, então, que os seus leitores ficassem livre para pensarem em qualquer outro tipo de semente que era lançada ao solo, do mesmo jeito que aconteceu com o trigo, da mesma maneira seria com o feijão, com o arroz, ou qualquer outro tipo de lavoura. A arvore não será nunca igual à semente.

MAS DEUS DÁ-LHE O CORPO COMO QUER. Depois de lançar seu argumento, bem conhecido por todos, e, portanto, difícil de ser refutado, agora, Paulo mostra quem é que faz a metamorfose da simples semente em uma grande arvore. Deus é quem vai colocar seu poder em operação para fazer ressuscitar os corpos dos seus servos de uma outra composição. Bem como a todos aqueles que viveram e morreram na terra.

E A CADA SEMENTE O SEU PRÓPRIO CORPO. Nunca vai existir uma planta de uma espécie, semelhante à planta de uma outra espécie. Temos no Novo Testamento o exemplo do trigo e do joio, que são parecidos, mas nunca iguais em essência. Nem mesmo as plantas de mesma espécie são iguais uma das outras. O escritor pode estar falando de uma mudança do parecer de cada um daqueles que viveram sobre a terra, no seu aspecto de quando ressuscitarem de entre os mortos, e isso envolve mistério.

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