quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Tiago 2:21-22

Tiago 2:21-22 - Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada.
PORVENTURA O NOSSO PAI ABRAÃO. Os seres humanos tem um princípio comum, quando acham em sua genealogia como Pai, Adão (1 Coríntios 15:45). Todos aqueles que nasceram de nova pela regeneração do Espírito de Deus, tem como Pai comum, o Deus Criador de todas as coisas (João 1:11-12). Já os judeus, encontravam sua paternidade genealógica nesta personagem importantíssima para Israel, chamado Abraão. Deus fez promessa a Abraão, que dele nasceria uma nação (Gênesis 12:2).

NÃO FOI JUSTIFICADO PELAS OBRAS. Na cronologia das alianças, houve três períodos diferentes, o tempo antes da lei, o período da lei de Moisés, que foi a aliança com Israel e a nova dispensação da graça, que é o tempo atual. Neste caso em pauta, o escritor se refere a um tempo em que não havia aliança estabelecida. No caso de Abraão, ele viveu em um tempo em que não tinha regras nem lei escrita sobre o que as pessoas deviam ou não deviam fazer, mesmo assim, ele foi justificado pelas obras.

QUANDO OFERECEU SOBRE O ALTAR. Este caso esta registrado no capítulo vinte e dois do livro de Gênesis, como ilustração de que a fé e as obras andam juntas e não uma separada da outra. Abraão quebrou a regra geral de sua época, em que as pessoas eram politeístas, e ele passou a ser monoteísta, crendo em um único Deus verdadeiro, e isso pela fé. No entanto, esta fé foi posta em prática, quando ele obedeceu a Deus, e tomou a atitude de dedicar a vida do seu único filho a Deus.

SEU FILHO ISAQUE? O nascimento de Isaque, como filho legítimo de Abraão, foi o cumprimento da promessa de Deus ao seu servo. O seu nome que era muito comum entre os judeus desta época, também é muito comum em nosso país, muitas vezes com a variação de Isaac, tem o significado de: “Filho da alegria ou nascido para sorrir”. Isaque nasceu por um milagre da parte de Deus, uma vez que seus Pais, Abraão e Sara, já eram bastante avançados em idade quando geraram esse menino.

BEM VÊS QUE A FÉ. Neste caso, a fé citada pelo autor, não é a fé como sendo o corpo de doutrinas cristãs, contidas nas boas novas do evangelho da nova dispensação, mas sim, a fé como sentimento de confiança e convicção naquilo que podemos pensar sobre Deus e o que ele faz em prol do homem. Quando estudamos o texto a que se refere o foto citado, descobrimos que Abraão agiu com fé no milagre de Deus.

COOPEROU COM AS OBRAS. Esta fé subjetiva, como sendo o pensamento positivo naquilo que se espera que aconteça, foi à força motivadora para que o resultado do fato rendesse glórias a Deus. A fé usada de forma ideal e verdadeira resulta em ações de graças, pelo que Deus termina realizando em prol dos que nele confiam inteiramente. Abraão acreditou que Deus poderia fazer uma coisa nova em seu favor, e assim foi.

E QUE PELAS OBRAS A FÉ FOI APERFEIÇOADA. O exemplo de fé deixado pelo patriarca Abraão, desde este fato, até os dias de hoje, serve de modelo para aqueles que depositam sua esperança no trabalhar de Deus em prol dos seus servos.

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