terça-feira, 24 de novembro de 2015

Tiago 2:4

Tiago 2:4 - Porventura não fizestes distinção entre vós mesmos, e não vos fizestes juízes de maus pensamentos?
PORVENTURA. Se um líder religioso ou um dirigente de culto se comportar tal como apontou a autor no texto anterior, porventura ele não praticou acepção de pessoas, que nos dias de hoje isso é chamado de discriminação, o que a lei vigente de alguns países chama de crime. Quem estiver na frente de um trabalho não pode nem deve tratar com privilégios alguém, simplesmente porque esta pessoa possui riquezas materiais, ao mesmo tempo discriminar outro porque é pobre economicamente.

NÃO FIZESTES. Como esta é uma das epístolas universais, não podemos afirmar que o escritor tivesse alguém em mente, como se conhecesse o caso pessoalmente. Mas podemos conjecturar que o autor tinha certeza de que casos desta natureza aconteciam na igreja primitiva e que acontece também nos dias de hoje. Em que alguns líderes religiosos recebem bem na igreja alguém que tem poder financeiro, enquanto despreza outros porque são pessoas simples e não possuem dinheiro.

DISTINÇÃO. O que temos aqui é: Porventura não fizestes acepção de pessoas? É bom lembrar que Tiago era a autoridade eclesiástica principal, neste tempo, da igreja cristã de Jerusalém. Portanto, ele tinha respaldo o suficiente para fazer esta assertiva a qualquer outra autoridade religiosa, seja do cristianismo ou do judaísmo. Com isso, podemos pensar que nos trabalhos que ele dirigia e nas igrejas por ele supervisionadas não era permitido fazer distinção das pessoas pela sua classe social.

ENTRE VÓS MESMOS. Se a advertência é dirigida a um líder principal de uma sinagoga judaica, o apóstolo conhecia bem os costumes dos judeus, que não se permitia tratar um seguidor do judaísmo em detrimento de outro. Se a exortação é direcionada a um líder do cristianismo, isso é que não podia acontecer, até porque o cristianismo tem como base a prática do amor fraternal, tese essa que não é permitido se fazer discriminação de quem quer que seja, seja uma pessoa rica, ou seja ela pobre.

E NÃO VOS FIZESTES. Qualquer líder de uma religião que faz acepção de pessoas está fora da vontade de Deus, uma vez que, o próprio Deus não faz esse tipo de Coisa (Romanos 2:11). Deus trata os seres humanos com o bem e da melhor maneira possível. Da mesma forma, o querer do Criador é que nós, seres humanos consideremos a todos de igual modo, sem privilégios para uns nem descriminação para outros. O valor de alguém não pode ser determinado pelo que ela tem de riqueza.

JUÍZES. Ninguém tem o direito de se por como juiz e praticar injustiça. Quando alguém trata um pobre com desprezo pela sua condição social, está afrontando a justiça de Deus, ele que não faz acepção de pessoa. Se colocar na posição de juiz neste caso e querer estar acima do bem e do mal. É se achar o rei da cocada preta e Deus não aceita este tipo de coisa.

DE MAUS PENSAMENTOS? Espera-se de um líder religioso, que ele não seja preconceituoso no tocante a tratar as pessoas pela sua condição social. Na igreja de Cristo, os mais bem sucedidos economicamente não são melhores do que os de menores condições econômicas. Somos todos servos de Deus e irmãos uns dos outros.

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