segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Romanos 4:24

Romanos 4:24 - Mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor.
MAS TAMBÉM POR NÓS. Paulo vinha falando sobre a fé de Abraão no seu Deus, que cativou a atenção e a graça do Todo-poderoso, ao ponto de ser chamado de amigo de Deus. As atitudes de confiança do patriarca Abraão no seu Deus contaram como algo que o fez ser justificado por fé diante do Deus de justiça. E isso já era uma tipologia do que sucederia no futuro, já no tempo da nova dispensação, em que os remidos de Cristo também são justificados diante da justiça de Deus pela fé em Cristo Jesus.

A QUEM SERÁ TOMADO EM CONTA. O que o autor desta carta expõe neste seu pensamento seria inconcebível para a teologia judaica, em que os gentios seriam justificados diante de Deus, somente pela fé em Jesus de Nazaré. Para os seguidores do tradicional judaísmo, ser justificado diante da justiça divina, somente cumprindo as exigências da legislação de Moisés, coisas que nem os hebreus conseguiam fazer mais.

OS QUE CREMOS. Percebe-se que Paulo em suas ideias e teses dá um pulo por cima da dispensação da lei, até o período em que viveu o patriarca Abraão, em que o nosso pai na fé foi justificado por sua confiança plena em Deus, sem a ajuda da lei. Mas agora, aponta em direção de todos aqueles que por fé se aproxima do mesmo Deus que justificou a Abraão pela sua fé Nele. Nesta nova dispensação da graça de Deus basta o homem crer verdadeiramente em Cristo Jesus, que é nosso Mediador diante de Deus.

NAQUELE. Assim como a fé de Abraão depositada em Deus foi imputada como justiça, não é diferente com todos aqueles que foram e são redimidos por Cristo Jesus, os seus discípulos. Quem crer no Deus de amor, perdão e graça, pode contar com a intercessão de Cristo diante do trono da graça de Deus para receber o perdão divino. Estamos vivendo em um tempo favorável, em que o justo vive pela sua fé em Cristo.

QUE DENTRE OS MORTOS. Ao se reportar sobre a morte de Cristo, ainda que indiretamente, porque se ele esteve dentre os mortos é porque teve que morrer em nosso lugar, então, Paulo fala da importância da expiação do Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Na realidade, a morte de Cristo foi um ato de propiciação em que por seu sacrifício ele estava aplacando a ira de Deus e propiciando a reconciliação.

RESSUSCITOU A JESUS. Agora, somente a morte, a obra de redenção não seria completa sem a ressurreição. Primeiro, a ressurreição de Cristo de entre os mortos foi uma prova inequívoca do poder de Deus em favor da humanidade. Depois, a ressurreição de Cristo o elevou acima de tudo e de todos, porque ele subiu ao céu e estar assentado a destra de Deus intercedendo perante o pai, como nosso advogado.

NOSSO SENHOR. O senhorio de Cristo já estava previsto antes mesmo de Ele vir a este mundo, até porque Ele é o Filho de Deus. Nas muitas profecias messiânicas do Velho Testamento já vaticinava sobre o Messias como sendo Senhor. E isso foi confirmado com sua chegada ao planeta terra, tendo feito e realizado obras de poder, como nenhum outro na história da humanidade. O último livro da bíblia, o Apocalipse o descreve como Rei dos reis e Senhor dos senhores, porque Ele é o Príncipe do Pai.

sábado, 29 de dezembro de 2018

Romanos 4:22-23

Romanos 4:22-23 – Assim, isso, lhe foi também imputado como justiça. Ora, não só por causa dele está escrito, que lhe fosse tomado em conta.
ASSIM, ISSO. O apóstolo se reporta ao fato de que Abraão teve a sensibilidade de por exclusivamente sua confiança em Deus, mesmo estando diante de um caso de impossibilidade humana, levando em conta que suas condições físicas não mais lhe forneciam os meios de ser pai, bem como o caso de sua esposa Sara, que além de ser muito avançada em idade, e, portanto, já tinha cessado seu período de fertilidade, ela era completamente estéril. Para Abraão e Sara impossível, mas não para Deus.

LHE FOI TAMBÉM. Desde os primeiros contatos de Abraão com Deus, como praticante do monoteísmo, que as atitudes do patriarca chamaram a atenção de Deus, uma vez que, enquanto todos de sua época estavam voltados para os ídolos e as imagens de esculturas, portanto, praticando o politeísmo ou idolatria, com Abraão foi diferente, ele resolveu romper com o sistema, adorando ao verdadeiro Deus, o Todo-poderoso.

IMPUTADO. Neste caso, imputar é por na conta. O que este exemplo de relacionamento entre Deus nos ensina é que o teísmo é verdadeiro, quanto a Deus e seu tratamento com suas criaturas. Deus não somente criou o homem, mas se importa com seu bem-estar. Bem como, Ele também não se deixa escarnecer por aqueles que se mantem alienado dos seus plenos, em não executar a sua vontade e seus desígnios.

COMO JUSTIÇA. A fé, confiança e esperança de Abraão para com o Deus único e verdadeiro lhe rendeu créditos diante da justiça de Deus, por isso que o evangelho declara que por sua fé, Abraão foi justificado diante de Deus. Clareando mais ainda o pensamento do apóstolo dos gentios, ele quis dizer para seus leitores que Abraão ganhou ou conquistou o coração de Deus, por isso que é chamado de “amigo de Deus”. Percebe-se também a importância de uma fé genuína depositada em Deus.

ORA, NÃO SÓ POR CAUSA DELE. Agora, o escritor aponta em direção aos filhos na fé do patriarca Abraão, que são todos aqueles que depositam sua fé no nome de Cristo e em sua obra perfeita de redenção, isso porque, Cristo é a nossa justiça. Todo aquele que se chega com uma fé verdadeira diante do Cristo de Deus, já pode contar com a graça do Deus de Amor, bondade, misericórdia e graça, e também o Deus de perdão.

ESTÁ ESCRITO. Quase sempre que Paulo se utiliza desta expressão é porque ele deixa bem claro para seus leitores que, seus pensamentos não são frutos de suas ideologias pessoas, mas que para defender suas teses, ele se baseia nas literaturas religiosas dos hebreus. Além do mais, tais colocações feitas pelos escritores do Novo Testamente, quando dirigidas principalmente aos judeus, ganha um elevado grau de autoridade.

QUE LHE FOSSE TOMADO EM CONTA. Por fim, o apóstolo dos gentios afirma que ninguém poderia negar que Abraão conquistou a graça de Deus, quando decidiu crer sem reservas no que Deus era capaz de fazer por ele. Ao mesmo tempo, o escritor transfere essa mesma segurança para os que fazem parte do novo Israel, a igreja de Cristo, que é composta de pessoas, que como fez Abraão, depositam completamente sua confiança em Deus, que enviou seu Filho Jesus como o redentor da humanidade.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Romanos 4:20-21

Romanos 4:20-21 - E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus. E estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer.
E NÃO DUVIDOU DA PROMESSA DE DEUS. A dúvida é justamente o contrário do que podemos chamar de fé, como Abraão era um herói da fé, desta forma, jamais iria coxear em dois pensamentos, pois tinha convicção de que o seu Deus era fiel em suas palavras e promessas. Diante do testemunho do nosso pai Abraão, podemos também ter confiança nas promessas de Deus, que se cumprirão em nossas vidas. Os que confiam em Deus, são como os montes de Sião que não se abalam por nada.

POR INCREDULIDADE. Os habitantes da terra, do mesmo tempo de Abraão, apesar de terem suas crenças, mais eram considerados incrédulos, porque deixavam de confiar no Deus Todo-poderoso, que tudo executa em prol dos que nele esperam, para confiarem nas falsas divindades, que nada fazem pelos seus adoradores. Com Abraão foi diferente, porque ele tinha plena certeza na resposta positiva do seu Deus.

MAS FOI FORTIFICADO NA FÉ. Quando Abraão saiu de Ur dos caldeus, e pela palavra do Senhor passou a peregrinar em terras estranhas, rumo a terra de Canaã, e ali se estabeleceu, é porque ele vivia pela fé na promessa de Deus. A forma como foi sendo abençoado pelo Senhor, bem como por receber o milagre do nascimento milagroso de Isaque e por Deus lhe fazer mais e mais preciosas promessas Abração crescia na fé.

DANDO CLÓRIA A DEUS. Podemos conjecturar que o patriarca cada vez que se lembrava do que Deus vinha fazendo em sua vida e das promessas que o Senhor já tinha lhe feita, ele rendia glórias a Deus, isso pela sua grande fé no Senhor. E não somente por palavras, mas por meio do seu testemunho diante dos seus conhecidos, ele também exaltava o nome do Senhor, falando para todos da fidelidade de Deus.

E ESTANDO CERTÍSSIMO. O milagre do nascimento sobrenatural de Isaque turbinou o coração de Abraão de fé, ao ponto de gerar uma confiança inabalável naquele amigo de Deus. Porque Deus faz coisas na vida dos seus servos que simplesmente por contar as pessoas não acreditam, mas aquele que é beneficiado pelos favores de Deus se enche de plena certeza do que Deus é capaz de fazer, quando cremos Nele.

DE QUE O QUE ELE TINHA PROMETIDO. Abraão saiu de onde seus pais moravam, somente agarrado nas palavras ditas por Deus a sua pessoa, de que iria lhe abençoar em todos os aspectos de sua vida. E, à medida que Deus foi lhe fazendo promessas e confirmando tais promessas, o nosso pai na fé, cada vez mais foi desenvolvendo a sua esperança de que a capacidade de realizações do seu grande Deus não tinha limites.

TAMBÉM ERA PODEROSO PARA FAZER. Efésios 3:20-21 - Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente, além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera. A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém. Uma coisa disse Deus, duas vezes a ouvi, que o poder pertence a Deus (Salmos 62:11). Porque para o nosso Deus, nada é impossível (Lucas 1:37). Quando Deus promete é porque Ele tem capacidade para cumprir.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Romanos 4:19

Romanos 4:19 - E não enfraquecendo na fé, não atentou para o seu próprio corpo já amortecido, pois era já de quase cem anos, nem tampouco para o amortecimento do ventre de Sara.
E NÃO ENFRAQUECEU. Abraão está registrado no livro escrito aos Hebreus, como um herói da fé, porque em seu próprio tempo, ele rompeu com a massificação do politeísmo cultural, até mesmo dos seus antepassados, para viver pela fé no Deus único e verdadeiro. Abraão tinha o livre arbítrio para seguir a mesma direção das demais pessoas de sua época, adorando e venerando as falsas divindades conhecidas de sua época, porem, preferiu defender o monoteísmo puro e verdadeiro em Deus.

NA FÉ. A terra de Canaã, onde Abraão passou a peregrinar, como forasteiro e estrangeiro, era uma terra de idolatria desenfreada, em que até mesmo os reis e autoridades eram adorados e venerados. Certamente, o patriarca deve ter sido tentado a seguir as crenças falsas daquela gente, no entanto, enfrentou a tudo e a todos para continuar com fé no seu Deus, que lhe fez grandes e preciosas promessas.

NÃO ATENTOU PARA O SEU PRÓPRIO CORPO. Quando o Senhor lhe apareceu em uma visão, Abraão coloca diante do Senhor a sua petição, dizendo que o Senhor não havia permitido que lhe nascesse um filho herdeiro (Gênesis 15:3) Então Deus lhe responde: Gênesis 15:4 - E eis que veio a palavra do Senhor a ele dizendo: Eliezer não será o teu herdeiro; mas aquele que de tuas entranhas sair, este será o teu herdeiro legítimo.

JÁ AMORTECIDO. Quem vive pela fé, não se deixa levar pelas circunstâncias contrárias, mas crer no impossível que Deus pode realizar em seu favor. Humanamente falando, seria impossível um homem da idade de Abraão gerar um filho, principalmente em sua época. Nos dias de hoje, apesar do avanço significativo nas ciências médicas, porem, ainda não é possível um feito desta envergadura vir a acontecer com um homem.

POIS ERA JÁ DE QUASE CEM ANOS. Na realidade, Abraão tinha noventa e nove anos de idade quando recebeu a vitalidade da parte de Deus para gerar seu primogênito com sua esposa Sara, Isaque. Este milagre na vida de Abraão foi algo extraordinário, e nos ensina do que Deus é capaz de fazer, para provar sua fidelidade para com seus servos. Por isso que as Escrituras defendem que para Deus, nada é impossível.

NEM TÃO POUCO PARA O AMORTECIMENTO. No caso de Sara, legítima esposa de Abraão, o caso era mais sério do que no caso de Abraão, isso porque o homem tem a capacidade de procriação mais longa do que a mulher. De forma que, Sara, pela muita idade que ele tinha, não havia mais condições de gerar em seu ventre um filho, humanamente falando. Mesmo nos dias de hoje, seria isso impossível de acontecer.

DO CORPO DE SARA. E no caso de Sara, mulher de Abraão tinha mais um agravante, porque ela era estéril, e, portanto, mesmo quando ainda bem nova, não teve a possibilidade de gerar um filho. Certamente, este prodígio realizado por Deus na vida de Abraão e Sara deve ter robustecido absolutamente a fé do nobre casal no Deus que faz coisas impossíveis. Cada um sabe de suas limitações, e não há dúvida de que Abraão e Sara sabiam de suas condições debilitadas, mas o Senhor é o Deus da vida.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Romanos 4:18

Romanos 4:18 - O qual, em esperança, creu contra a esperança, tanto que ele tornou-se pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência.
O QUAL. O escritor fala a respeito do amigo de Deus, Abraão, ele que se tornou uma das mais respeitadas personagens da história de Israel, porque dele foi que nasceu uma nação por completa. O que Abraão fez, dentro de sua própria época, foi algo que chamou a atenção do Deus único e verdadeiro, uma vez que, Abraão rompeu com o politeísmo desenfreado de sua época, para então, crer somente no Deus Criador de todas as coisas, e com isso, ele ganhou a amizade e as promessas de Deus.

EM ESPERANÇA. Quando se diz que Abraão foi justificado pela sua fé em Deus, isso nos remete a pensar que ele depositou completamente em Deus toda a sua confiança. Com isso, o Deus Todo-poderoso lhe fez promessas de lhe abençoar em tudo, e assim o fez o Senhor. Portanto, a esperança de Abraão foi tomando desenvoltura e crescimento, na medida em que Deus vai confirmando suas promessas em sua vida.

CREU CONTRA A ESPERANÇA. Neste caso, Paulo fala sobre dois grandes milagres que aconteceu com Abraão e com sua esposa Sara, em que Abraão já era muito avançado em idade, portanto não tinha mais como gerar um filho, bem como Sara, além de ser avançada também em idade, acima disto era estéril, não tinha como gerar em seu ventre um filho. Porem, Abraão creu no poder de Deus, que foi fiel com sua palavra.

TANTO QUE ELE TORNOU-SE PAI. De princípio, veio então Isaque como legítimo filho da velhice do patriarca Abraão, depois veio seu neto Jacó, que por sua vez deu continuidade a promessa recebida por Abraão. Com a chegada dos doze filhos de Jacó, então, a promessa feita a Abraão cada vez mais se fortalecia, ao ponto de já no Egito, os filhos de Israel se tornar uma nação dentro de outra nação, conforme a promessa. Estamos escrevendo neste ponto sobre a descendência física e genealógica de Abraão.

DE MUITAS NAÇÕES. Já nesta colocação feita pelo apóstolo dos gentios, a promessa extrapola a linhagem dos hebreus, para assumir uma conjuntura universal, ao ponto de abranger todas as nações do mundo. A igreja de Cristo já estava inclusa nas promessas feitas ao patriarca Abraão, pelo Deus que é fiel em cumprir a sua palavra, conforme o prometido. Hoje, tanto Israel quanto a igreja compõe o povo de Deus.

CONFORME O QUE LHE FORA DITO. Gênesis 15:5-6 - Então o levou fora, e disse: Olha agora para os céus, e conta às estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua descendência. E creu ele no Senhor, e imputou-lhe isto por justiça. Paulo tenta explicar para seus leitores que, a metáfora usada por Deus, quanto as estrelas do céu, não poderia se resumir somente na nação de Israel, mas que a promessa era maior.

ASSIM SERA A TUA DESCENDÊNCIA. Se somos filhos de Abraão, por seguirmos o seu exemplo de fé em Deus, então, a promessa, além de ser da descendência física de Abraão, também se referia a descendência espiritual. A composição do Israel espiritual de Deus, que é a igreja remida de Cristo, demostra que a promessa feita aos descendentes de Abraão já apontava para o tempo favorável da nova dispensação.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

Romanos 4:17

Romanos 4:17 - (Como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí) perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos, e chama as coisas que não são como se já fossem.
COMO ESTÁ ESCRITO. Como este tema estava sendo enviado, principalmente para os judeus, conhecedores que eram dos escritos de Moisés, então, Paulo se reporta ao que está escrito em (Gênesis 17:5). Esta forma de se utilizar e citar o que estava escrito na literatura religiosa dos filhos de Israel dava autoridade aos escritos de Paulo, porque isso se constituía em força potencial de que suas teses e ideias não eram frutos de sua própria cabeça, mas tinha comprovações das Sagradas Escrituras dos hebreus.

POR PAI DE MUITAS NAÇÕES TE CONSTITUÍ. Esta ação positiva da parte de Deus na vida de seu amigo Abraão era uma profecia de que no futuro, com a vinda do Messias prometido, que também era o “descendente de Abraão” o Senhor iria implantar uma nova dispensação da graça geral, em que todas as nações do mundo seriam beneficiadas com a salvação de Deus em Cristo Jesus, o Redentor e Salvador.

PERANTE AQUELE NO QUAL CREU. No caso dos filhos de Israel, eles monopolizavam de tal maneira a fé judaica, ao ponto de acharem que Deus era exclusivo deles, e que os gentios jamais seriam alcançados pelos favores de Deus. Porem, a bondade, misericórdia e graça de Deus prevaleceu, quando por meio do Emanuel, Deus mesmo veio a este mundo, por meio do seu Filho Jesus, reconciliando com ele o mundo.

A SABER, DEUS. É fato que os judeus do primeiro século de nossa era cristã, não acreditavam que esta promessa feita a Abraão, de ser pai de muitas nações, se referisse à igreja de Cristo. Mas no que diz respeito a Abraão, certamente ele acreditou que viria um tempo futuro, a nova dispensação, em que Deus faria aliança com todos os povos. E por meio de sua fé na promessa de Deus é que ele foi justificado diante de Deus, como também os seus filhos da fé, pela mesma confiança são justificados.

O QUAL VIVIFICA OS MORTOS. Esta colocação feita pelo apóstolo Paulo se refere à situação de Abraão e Sara, que na época em que receberam a promessa da parte de Deus, no que concerne a gerar filho, seus corpos já estavam como que mortos, dada a idade de ambos os dois. Mas também podemos conjecturar sobre o surgimento da igreja de Cristo, o novo Israel, que perante os judeus, não tinha nenhuma esperança.

E CHAMA AS COISAS QUE NÃO SÃO. Nem na época em que viveu o patriarca Abraão, nem muito menos depois da proclamação da lei de Moisés, os gentios tinham como fazer parte da mesma aliança estabelecida entre Israel e Deus. As demais nações do mundo gentílico sempre foram rebeldes, contra a fé monoteísta, em que se crer no único Deus verdadeiro, Criador dos céus e da terra. Porem, a graça foi que prevaleceu.

COMO SE JÁ FOSSE. Mediante o seu atributo de Onipotência, o Deus Todo-poderoso faz sempre o que lhe apraz, porque nada é impossível para o nosso Deus. Quando o Senhor fez a promessa a seu amigo Abraão, de que ele seria pai de muitas nações, é porque o Deus Onisciente já anuncia uma realidade que só se cumpriu muitos séculos depois. A realidade da igreja de Cristo nos dias de hoje é fruto da promessa de Deus.

sábado, 22 de dezembro de 2018

Romanos 4:16

Romanos 4:16 - Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé que teve Abraão, o qual é pai de todos nós.
PORQUANTO, É PELA FÉ. O escritor fala do que ele havia dito em Romanos 4:13 - Porque a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a Abraão, ou à sua posteridade, mas pela justiça da fé. Nota-se que a fé de Abraão não era segundo a legislação de Moisés, que só veio mais tarde, mais de quatrocentos e trinta anos depois, mas sua fé estava depositada no Deus de fidelidade, que era capaz de cumprir tudo que fala aos seus servos, como se deu com nosso pai Abraão.

PARA QUE SEJA SEGUNDO A GRAÇA. Quando Deus fez a promessa a Abraão, de que ele seria pai de muitas nações, não foi porque o patriarca merecia o cumprimento de tal promessa, todavia, essa mesma promessa feita a Abraão foi confirmada pela graça de Deus. Não é diferente do que ocorre com os filhos na fé de Abraão, todo aquele que acredita em Cristo e em sua obra de redenção é justificado pela graça de Deus.

A FIM DE QUE A PROMESSA. Que promessa? A de que o amigo de Deus, Abraão seria pai de muitas nações, bem como herdeiro do mundo por meio do mesmo tipo de fé que ele depositou no Deus que é fiel em tudo. A igreja de Cristo é na prática o cumprimento da promessa feita ao nosso pai Abraão. Portanto, não foi somente na descendência física de Abraão, que as profecias vaticinadas por Deus se cumpriram.

SEJA FIRME A TODA A POSTERIDADE. Quem é esta posteridade, sobre a qual escreve o apóstolo dos gentios? São todos aqueles que exercem sua fé genuína no nome de Cristo e em tudo o que envolve sua obra perfeita de redenção. Todos aqueles que têm fé em Cristo, como sendo o Messias de Deus e Salvador do mundo, pode dizer que também é um descendente pela fé, dos patriarcas, Abraão, Isaque e Jacó.

NÃO SOMENTE À QUE É DA LEI. Já a posteridade da lei, diz respeito aos descendentes físicos de Abraão, passando pelo seu filho Isaque, pelo seu neto Jacó, bem como pelos doze filhos de Israel, que também é Jacó. Principalmente aqueles que depois de receberem a lei de Moisés passaram a seguir o tradicional judaísmo dos hebreus. O monopólio genealógico dos judeus foi quebrado pela fé dos que seguem a Cristo.

MAS TAMBÉM À QUE É DA FÉ QUE TEVE ABRAÃO. A fé de Abraão não era diferente da fé cristã. Assim como o amigo de Deus, quebrou o sistema comum de sua época na crença politeísta das falsas divindades, não é diferente dos gentios que rompem com o paganismo idólatra para seguirem os passos da mesma fé do nosso pai Abraão. Assim como Abraão foi justificado pela fé, não é diferente dos que crer em Jesus Cristo.

O QUAL É PAI DE TODOS NÓS. São várias as referências nos escritos do Novo Testamento afirmando que Abraão é pai dos que creem e dos que exercem sua fé verdadeira em Cristo Jesus. Essa é uma metáfora espiritual para dizer que Abraão foi uma tipologia dos futuros servos de Deus que andariam pelas pisadas da fé, assim como Abraão exerceu sua confiança em Deus. Essa colocação feita por Paulo também nos ensina sobre a escatologia de uma nova dispensação, a dispensação da graça.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Romanos 4:14-15

Romanos 4:14-15 - Porque, se os que são da lei são herdeiros, logo a fé é vã e a promessa é aniquilada. Porque a lei opera a ira. Porque onde não há lei também não há transgressão.
PORQUE, SE OS QUE SÃO DA LEI. Um dos motivos deste versículo é efetivamente mostrar o contraste que há entre a lei de Moisés e a fé cristã, depositada em Cristo e sua obra perfeita de redenção. Não há dúvida que o autor fala a respeito dos descendentes do patriarca Abraão, para quem foi escrita a legislação de Moisés, que também são chamados de filhos de Israel, como também conhecidos como os hebreus, ou ainda os judeus, que na época de Paulo eram seguidores do judaísmo.

SÃO OS HERDEIROS. Herdeiros de que? Das promessas de Deus fez ao seu amigo Abraão, além de herdeiros também das alianças firmadas com a linhagem de Abraão, com quem de princípio foi também feito o pacto da circuncisão. Na realidade, os hebreus foram herdeiros de algumas das promessas feitas a Abraão, como o pacto da circuncisão, a lei de Moisés, bem como a posse da terra de Canaã que eles herdaram.

LOGO A FÉ É VÃ. Todavia, se todas as promessas que os filhos de Israel receberam fosse à totalidade das coisas prometidas, então, aquela fé que justificou ao patriarca Abraão seria neutralizada. Pode até ser que durante o tempo da aliança da lei, o efeito justificador pela fé tenha sido de menor efeito, para que o pacto da lei servisse de transição para o tempo da aliança da graça de Deus, que se firmou na fé em Cristo.

E A PROMESSA É ANIQUILADA. Todas quantas promessas foram feitas a Abraão por Deus, assim foram feitas, antes do pacto da lei de Moisés, até porque Abraão viveu muitos anos antes da proclamação da legislação de Moisés para os filhos de Israel. Mas aprendemos que tais promessas não foram aniquiladas, primeiro, porque foram feita com base na fé de Abraão, e que depois, ja no tempo da graça elas se cumpriram.

PORQUE A LEI OPERA A IRA DE DEUS. O apóstolo Paulo era visto pelos seguidores do judaísmo como aquele que buscava destruir as crenças dos filhos de Israel, isso porque, ele falava com muita ousadia da legislação de Moisés, como coisa do passado. A lei requeria dos judeus total obediência as suas exigências, como os seguidores do judaísmo não cumpriam tais exigências, por isso, foram reprovados por Deus.

PORQUE ONDE NÃO HÁ LEI. No tocante a lei de Moisés, nela continha todas as regras necessárias para que os filhos de Israel vivessem conforme a vontade de Deus. Se o Senhor não tivesse dado aos hebreus a legislação de Moisés, os judeus seriam semelhantes às demais nações do mundo antigo. No entanto, o Criador de todas as coisas se deu a relevar de maneira especial aos descendentes de Abraão, pela lei.

TAMBÉM NÃO HÁ TRANSGRESSÃO. Até certo ponto, ainda que indiretamente, o escritor está afirmando que, a situação dos filhos de Israel era pior do que a dos gentios, que não conheciam a legislação de Moisés. As iniquidades dos judaizantes se tornaram cumulativas, porque eles conheciam a vontade de Deus, pela lei de Moisés, e porque não guardavam os mandamentos da lei, com isso estavam carregados de pecados. No pensamento de Paulo os que vivem por fé em Cristo já estão justificados.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Romanos 4:13

Romanos 4:13 - Porque a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a Abraão, ou à sua posteridade, mas pela justiça da fé.
PORQUE A PROMESSA. Gênesis 15:5-6 - Então o levou fora, e disse: Olha agora para os céus, e conta às estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua descendência. E creu ele no Senhor, e imputou-lhe isto imputado por justiça. Abraão conjecturava de que o seu mordomo, o damasceno Eliezer quem seria o herdeiro de todas as suas riquezas, foi então que Deus lhe prometeu que os seus descendentes seriam em multidão tão grande, como se fosse às estrelas que estavam nos céus.

DE QUE HAVIA DE SER HERDEIRO. Os descendentes de Abraão, conforme a teologia judaica, seriam então, Isaque, Jacó, as doze tribos de Israel e dai para frente os descendentes de tais patriarcas. No entanto, na economia divina, e de acordo com a tese de Paulo, os descendentes de Abraão, não eram apenas aqueles que faziam parte da linhagem de Abraão segundo a carne, mais sim, os seus filhos da promessa da fé.

DO MUNDO. Na promessa feita ao nosso pai na fé, Abraão, havia uma abrangência muito maior do que o pensamento monopolizador das tradições judaicas, porque a promessa dizia respeito a todas as nações do mundo. O escritor nos faz ver que esta promessa feita a Abraão da parte de Deus fazia parte do que veio a se cumprir nos padrões da nova dispensação da graça de Deus com toda a humanidade em Cristo.

NÃO FOI FEITA PELA LEI. Esta lei a que se refere o Apóstolo dos gentios, diz respeito à lei de Moisés, e em uma interpretação do primeiro século de nossa era cristã, podemos dizer que, dizia respeito ao sistema religioso do judaísmo, que defendia a justificação dos judeus pela circuncisão e pelo cumprimento das exigências da legislação de Moisés. Alias, a lei de Moisés era exclusivista em benefício dos judeus.

A ABRAÃO. Abraão viveu a mais de quatrocentos e trinta anos, antes da proclamação da lei de Moisés para os filhos de Israel. Portanto, Abraão viveu, não de acordo com a legislação de Moisés, mas foi a sua fé que o aproximou do Deus único e verdadeiro, o que veio a ser o método utilizado pela nova dispensação para os filhos na fé de Abraão, judeus e gentios que vivem também pela fé, como o nosso pai na fé, Abraão.

OU A SUA POSTERIDADE. Essa posteridade é a mesma coisa que descendente, o que segundo o pensamento de Paulo, neste texto, não dizem respeito aos filhos de Israel, ou aos judeus, mas sim, aos que são justificados diante de Deus pela sua fé em Cristo Jesus. Não há dúvida que os judeus teriam muita dificuldade para aceitarem este argumento de Paulo, mas é justamente esta realidade que prevaleceu depois da vinda do Messias de Deus, que implantou uma nova ordem de coisas com a sua vinda.

MAS PELA JUSTIÇA DA FÉ. Esta colocação feita por Paulo é a mesma coisa que: “justificado pela fé” como foi o caso do amigo de Deus e nosso pai na fé Abraão. Vejamos o que escreveu Paulo em Romanos 4:5 - Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça. Isso nos faz compreender que o mais vil pecador, se ele crer verdadeiramente em Cristo, Ele que é a justiça de Deus, então, tal pecador será justificado diante de Deus por Cristo Jesus.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Romanos 4:12

Romanos 4:12 - E fosse pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas que também andam nas pisadas daquela fé que teve nosso pai Abraão, que tivera na incircuncisão.
E FOSSE PAI DA CIRCUNCISÃO. Essa questão a que Paulo vem se debatendo nesta sua carta aos Romanos era tão séria no primeiro século de nossa era cristã, que ele continua a defender suas teses, no sentido de deixar bem claro que, o cerimonialismo e ritualismo religioso perdeu lugar para um novo tempo onde o mais importante não era a circuncisão judaica, mais sim, a fé em Cristo, como meio de justificação. Como inicializador da circuncisão, mas foi por fé que Abraão foi justificado diante de Deus.

DAQUELES QUE NÃO SOMENTE SÃO. No que diz respeito ao envolvimento dos cristãos com o rito da circuncisão, esse passou a ser um grande problema já dentro da nova dispensação para os seguidores do cristianismo, porque muitas das lideranças da igreja primitiva, aquelas ligados a igreja matriz de Jerusalém, defendiam que os cristãos deveriam ser circuncidados, principalmente os judeus convertidos a Cristo.

DA CIRCUNCISÃO. Por outro lado, o apóstolo dos gentios defendia que, os gentios convertidos ao cristianismo não deveriam ser circuncidados em hipótese alguma, porque Cristo nos libertou das exigências da lei de Moisés, cumprindo a lei em nosso lugar. Ao mesmo tempo, Paulo afirmava que, os judeus que se convertia ao cristianismo, ele não fosse forçado a ser circuncidado pelos líderes legalistas.

MAS QUE TAMBÉM ANDAM. Agora, o apóstolo Paulo fala diretamente sobre os que romperam com o judaísmo, ou que vieram do paganismo, e que agora faziam parte do verdadeiro cristianismo. Todos aqueles que viviam de conformidade com a fé cristã, deveriam andar conforme o exemplo deixado pelo patriarca Abraão que foi justificado pela fé e não pela circuncisão, que só veio depois de alguns anos mais tarde.

NAS PISADAS DAQUELA FÉ. A parte humana no processo da justificação diante de Deus, já dentro da nova dispensação da graça, implantada por Cristo, depende da fé do homem em Cristo e em sua obra perfeita de redenção. Já no que diz respeito à parte divina no processo da justificação do homem perante a justiça de Deus, Cristo já fez o que teria de ser feito, no sentido de tornar os seus remidos justos diante de Deus.

QUE TEVE NOSSO PAI ABRAÃO. Porque Abraão é considerado o pai dos que vivem pela fé? Porque ele rompeu com os sistemas de crenças dos homens de sua época e passou a crer somente no Deus único e verdadeiro, quando o normal daquela época, era adorar e venerar os ídolos e as imagens de esculturas dos pagãos. Para Paulo, o cristão tinha que romper com o sistema judaico, bem como com o paganismo.

QUE TIVERA NA INCIRCUNCISÃO. Quando Abraão foi justificado pela sua fé, ele já estava circuncidado, ou foi ainda no seu estado de incircuncisão? Essa é a questão levantada por Paulo para com os judeus de Roma. A própria cronologia dos fatos narrados pelo escritor Moisés, demostra que, Abraão foi justificado pela sua fé, antes de estabelecer o rito da circuncisão. Desta forma, fica muito claro que a fé que justifica o homem diante de Deus é muito mais relevante do que a circuncisão física.

sábado, 15 de dezembro de 2018

Romanos 4:11

Romanos 4:11 - E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé, quando estava na incircuncisão, para que fosse pai de todos os que creem, estando eles também na incircuncisão; a fim de que também a justiça lhes seja imputada.
E RECEBEU O SINAL DA CIRCUNCISÃO. Paulo fala a respeito de Abraão, que recebeu a promessa da justificação pela fé, quando ainda não tinha recebido o sinal exterior da circuncisão na carne. Neste caso, o escritor fala da circuncisão do coração e não da circuncisão do prepúcio. Certamente o autor se reporta sobre o sinal da fé, que serviu de justiça para Abraão, porque Deus viu no seu mais íntimo, no coração, sinceridade e lealdade para fazer aliança com o Ele, e foi assim que foi justificado Abraão pela fé.

SELO DA JUSTIÇA DA FÉ. Os judeus quando se esforçavam para cumprir a legislação de Moisés, se vangloriavam de seus méritos pessoas, e não da justiça que vem de Deus pela fé Nele. Esta justiça da fé é que, basta o homem crer na obra de redenção já realizada por Cristo, e desta forma ele é justificado diante de Deus, porque a graça do Deus de misericórdia o torna justo diante da justiça divina pelo perdão dos pecados.

QUANDO ESTAVA NA INCIRCUNCISÃO. O apóstolo dos gentios volta a falar de quando Abraão recebeu a promessa de justificação pela sua fé, que foi justamente mais ou menos quinze anos antes do sinal exterior da circuncisão do prepúcio. Com isso, entende-se que a fé foi mais eficiente, porque veio bem antes, da circuncisão da carne. A fé do patriarca foi quem o fez confiar em todas as promessas de Deus para sua vida.

PARA QUE FOSSE PAI DE TODOS OS QUE CREEM. Essa é uma crença comum de todos os cristãos verdadeiro, que Abraão é pai de todos os que por fé aceitam a Cristo como Senhor e Salvador. Mas para os judeus, esse era um insulto, porque eles monopolizavam a fé do patriarca Abraão, uma vez que, eles achavam que somente os hebreus eram os verdadeiros herdeiros das promessas de Deus ao seu amigo Abraão.

ESTANDO ELES TAMBÉM NA INCIRCUNCISÃO. Sobre quem fala o escritor? Sobre todos os povos, gentes e nações! Deus mandou seu amigo Abraão olhar para os céus e contar as estrelas, se assim ele o pudesse fazer, do mesmo modo, o Senhor lhe prometera que seria a sua descendência, e isso, não poderia se cumprir somente na descendência física. Portanto, os incircuncisos gentios também são filhos de Abraão.

A FIM DE QUE A JUSTIÇA. Que justiça? A justiça da fé, como aconteceu com Abraão! Para os judeus era deferente, porque para os seguidores do judaísmo, se alguém era circuncidado, então, já era o suficiente para ser justificado diante da Deus, isso porque, achavam que a justificação de Abraão se deu pela circuncisão e não pela sua fé depositada em Deus. O mais importante para Paulo era a fé e não a circuncisão.

LHES SEJA IMPUTADA. Que seja um judeu, ou que seja um gentios, não importa a nacionalidade, a raça ou a nação, quando de fato crer verdadeiramente no nome de Cristo e na sua obra perfeita de redenção, a justiça de Deus o considera como justificado, não por merecimento pessoal, mas sim pela justiça completa de Cristo em favor dos seus remidos, o que o evangelho chama de expiação, porque Cristo foi crucificado em lugar dos seus escolhidos, o que resultou na reconciliação com Deus.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Romanos 4:10

Romanos 4:10 - Como lhe foi, pois, imputada? Estando na circuncisão ou na incircuncisão? Não na circuncisão, mas na incircuncisão.
COMO LHE FOI. O apóstolo em profundidade e de forma lógica explica para seus leitores, os judeus, porque este tema se direciona aos hebreus que moravam na capital do império romano, sobre a justificação pela fé de Abraão e não pelo sinal externo da circuncisão. O autor convida seus leitores a voltarem no tempo até as duas ocasiões ocorridas com o patriarca Abraão, falando então de dois eventos separados, que foi a bênção proferida da justificação e o momento da circuncisão, que ficou como pacto.

POIS, IMPUTADA? O veredito da justificação pela fé do amigo de Deus Abraão, já profetizava escatologicamente para o tempo da nova dispensação, em que Deus trataria benignamente com os que não faziam parte do pacto da circuncisão, bem como com aqueles que não faziam parte da aliança da legislação de Moisés. Depois da vinda de Cristo, o Messias prometido, o homem é justificado pela sua fé em Cristo.

ESTANDO. Apesar da circuncisão ser um costume religioso dos povos daquela época, porque os demais povos mais antigos já praticavam tal ritual, no sentido de consagrarem suas crianças as falsas divindades. Porem, neste caso, Abraão ainda não era circuncidado, neste mesmo tempo, ele tinha mais ou menos oitenta e cinco anos, enquanto que, sua circuncisão se deu muito depois, quando já tinha quase cem anos.

NA CIRCUNCISÃO. Pelo contrário, porque a circuncisão de Abraão se deu com outra finalidade e não para justifica-lo diante de Deus. Gênesis 17:23 - Então tomou Abraão a seu filho Ismael, e a todos os nascidos na sua casa, e a todos os comprados por seu dinheiro, todo o homem entre os da casa de Abraão; e circuncidou a carne do seu prepúcio, naquele mesmo dia, como Deus falara com ele. Esse foi o momento da circuncisão de Abraão, que se deu muito tempo depois da sua justificação pela fé.

OU NA INCIRCUNCISÃO? Em (Gênesis 15:1-6) Deus faz promessa de abençoar seu amigo Abraão, mas este replica com o Senhor, de que não teria para quem deixar todas as bênçãos derramadas por Deus em sua vida. Todavia, o Senhor lhe promete que lhe daria um herdeiro que nasceria de suas entranhas. Então diz a palavra de Deus escrita por Moisés: E creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.

NÃO NA CIRCUNCISÃO. De forma que, a bênção da justificação pela fé veio muito antes do pacto da circuncisão. Quando Abraão recebeu a promessa de ser justificado pela fé (Gênesis 15:6), e não pela circuncisão, nem Ismael e nem Isaque ainda haviam nascido, porque a bênção foi proferida quando a promessa foi feita, enquanto que a circuncisão foi realizada, quanto a Ismael, quando o menino já tinha treze anos.

MAS NA INCIRCUNCISÃO. Esse debate era importante para o momento, porque os judeus defendiam que, para que alguém pudesse agradar a Deus, tinha por obrigação de ser circuncidado. Como também, os líderes cristãos de Jerusalém, de início defendiam que os novos convertidos ao cristianismo fossem circuncidados. Paulo explica que Abraão foi justificado pela fé, antes de ser circuncidado, como os gentios estavam sendo justificado pela fé em Cristo, e não pela circuncisão feita no judaísmo.

Romanos 4:9

Romanos 4:9 - Vem, pois, esta bem-aventurança sobre a circuncisão somente, ou também sobre a incircuncisão? Porque dizemos que a fé foi imputada como justiça a Abraão.
VEM, POIS ESTA BEM-AVENTURANÇA. O autor não perde o foco, do tema em que ele vem abordando, no que diz respeito a explicar aos hebreus da cidade de Roma que, agora, se vive um novo tempo em que o mais importante para Deus, não é o sistema de regras estabelecido na velha dispensação, mas sim, o ser uma nova criatura em Cristo Jesus. E isso acontece quando o ser humano, mesmo que seja um pecador, mas se ele crer na obra de Cristo e se arrepende dos seus pecados é aceito por Deus.

SOBRE A CIRCUNCISÃO SOMENTE. Neste caso, Paulo se refere a todos que faziam parte da linhagem de Abraão, Isaque e Jacó, porque o pacto da circuncisão teve seu início ainda no tempo de Abraão, quando ele tinha mais ou menos cem anos de vida. E este pacto passou de geração a geração pelos descendentes dos patriarcas até chegar já dentro do tempo da nova dispensação, inclusive o Messias também foi circuncidado.

OU TAMBÉM SOBRE. No entanto, Cristo estabeleceu um novo pacto ou aliança, não somente com o povo de Israel, mas com todas as nações do mundo. Inclusive, este novo pacto feito por Deus em Cristo com todas as nações do mundo teve o apoio da lei e dos profetas da antiga dispensação, inclusive uma das promessas foi feita por Deus ainda no tempo do patriarca Abraão de ser ele pai de muitas nações.

A INCIRCUNCISÃO? Temos então uma pergunta: A bem-aventurança recai somente sobre os judeus ou também sobre os gentios ou gregos? A resposta da teologia de Paulo é bem clara, para todos, quando ele em seus escritos combate o exclusivismo judaico, defendendo que Deus não é somente dos judeus, mas também dos gentios. A incircuncisão citada pelo apóstolo representa todos os demais povos não judeus. Porque a igreja remida de Cristo é composta por todos os povos inclusive os judeus.

PORQUE DIZEMOS QUE A FÉ. Dentro do tema, “a justificação pela fé” e não pelas obras é que o apóstolo dos gentios exalta a fé cristã, bem acima das crenças judaicas baseadas na justificação pelas obras da lei. Durante a velha dispensação da lei, tudo bem, as obras da lei tinham sua validade, porem, neste novo tempo, da dispensação da graça de Deus, o mais importante era a fé, como aconteceu no tempo de Abraão.

FOI IMPUTADA COMO JUSTIÇA. A fé de Abraão foi imputada como justiça, o que já era uma tipologia que apontava para o tempo da nova dispensação da graça em que o homem entra com a sua fé em Deus e em Cristo e a graça de Deus o justifica diante da justiça divina. Compreendemos então que, a partir do momento que Abraão decidiu crer em Deus, o Senhor se encarregou de pela sua graça aceitar Abraão como amigo.

A ABRAÃO. Gênesis 15:6 E creu Abraão no Senhor, e imputou-lhe isto por justiça. Talvez muitos judeus não atentassem para o que Paulo estava tentando explicar neste texto, quanto ao valor da fé, no que concerne a justificação diante de Deus. A tese defendida por Paulo em todos estes seus argumentos é no sentido de convencer seus conterrâneos judeus da importância da fé dos seguidores do cristianismo em Cristo.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Romanos 4:7-8

Romanos 4:7-8 - Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado.
BEM-AVENTURADOS AQUELES. Continua então Paulo falando sobre o que Davi havia dito em (Salmos 32:1-2) e ele chama de feliz daquele que alcança a misericórdia do Deus de amor, bondade e graça. Estes dois versículos expressam perfeitamente o modo operante da nova dispensação, em que o Criador de todas as coisas age com compaixão na vida de todos aqueles que reconhecem a justificação em Cristo Jesus. A propiciação de Cristo foi quem apaziguou a ira e o furor de Deus quanto ao pecador.

CUJAS MALDADES. No caso de Davi, ele sabia muito bem o quando foi importante o perdão de Deus para sua vida, uma vez que, ele praticou uma maldade terrível contra a vida de Urias, um dos seus aliados, além de tomar sua mulher, conforme 2 Samuel 12:9 - Porque, pois, desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o mal diante de seus olhos? A Urias, o heteu, feriste a espada, e a sua mulher tomaste por tua mulher.

SÃO PERDOADAS. Porem, Davi reconheceu o seu erro, e o Senhor lhe perdoou para que não morresse, 2 Samuel 12:13 - Então disse Davi a Natã: Pequei contra o Senhor. E disse Natã a Davi: Também o Senhor perdoou o teu pecado; não morrerás. O Salmos cinquenta e um traz a confissão de Davi e o seu reconhecimento do grande erro que praticou contra o seu próximo e principalmente contra o seu Deus, que lhe perdoou.

E CUJOS PECADOS SÃO COBERTOS. Não é diferente com todo aquele que exerce sua fé genuína em Cristo Jesus, o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Quando um pecador se atira arrependido nos braços de Cristo, então, os efeitos de sua obra de redenção, propiciação e reconciliação lhe atinge completamente, e o efeito é o perdão dos seus pecados, vindo então a ser considerado justificado perante a justiça de Deus.

BEM-AVENTURADO O HOMEM. Paulo sabia perfeitamente sobre o que estava se expressando, uma vez que, ele se considerava o pior de todos os pecadores, até porque foi ele um perseguidor contra a igreja do Deus vivo. De forma que, pôde se considerar uma pessoa mais que abençoada, aquele pecador que alcança o perdão de Deus, não porque seja merecedor, mas porque passa a ser justificado por Cristo.

A QUEM O SENHOR. Mas, tudo provem de Deus, que reconciliou consigo mesmo todas as coisas, quando por amor a sua criação, enviou seu Filho Jesus, o Messias, para produzir a redenção da humanidade. A nova dispensação da graça de Deus em Cristo foi o maior e melhor benefício que a humanidade teve o privilégio de receber da parte de Deus, porque o evangelho veio com as melhores promessas para a igreja de Cristo.

NÃO IMPUTA O PECADO. É nisto que consiste a justiça de Deus, nesta nova dispensação, em que o remido de Cristo é considerado justo perante a justiça de Deus, não por méritos pessoais, mais sim, porque achou graça diante do coração de Deus. Quando Paulo afirma que o ímpio é justificado pela sua fé em Cristo, isso nos ensina que não importa quanto o ser humano seja errado, mas se ele se arrepende de seus pecados e por fé aceita a Cristo Jesus como seu Salvador e Senhor, então, é perdoado.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Romanos 4:5-6

Romanos 4:5-6 - Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça. Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo.
MAS, AQUELE QUE NÃO PRATICA. No texto anterior Paulo fala sobre aqueles que supostamente fazem boas obras, que tem uma vida honesta, que cumpre os seus deveres, quem sabe um bom judeu que aparentemente satisfazia as exigências da legislação de Moisés. Mas agora, ele fala sobre o gentio, de quem tanto os religiosos do judaísmo repugnavam, porque os pagãos não guardavam as leis de Deus, nem buscavam viver de acordo com a vontade do Criador, porque assim vivem os infiéis.

MAS CRER NAQUELE QUE JUSTIFICA O ÍMPIO. Essa colocação feita pelo escritor representa bem o tempo da nova dispensação para todos aqueles que vivem uma vida desmantelada, sem limites para a prática do pecado, mas que acreditam em Cristo, passa pelo processo de transformação. Não importa o que o homem tenha praticado na sua vida pregressa, se o arrependimento for verdadeiro Deus lhe perdoa em Cristo.

A SUA FÉ É IMPUTADO COMO JUSTIÇA. Paulo já falou nesta sua carta (Romanos 3:10) que não há um justo, nem um sequer. Mesmo que o ser humano seja o pior elemento da sociedade, se ele passar a crer no nome de Cristo e em sua obra de redenção, esse tal elemento nocivo da sociedade passa a ser justificado diante da presença de Deus, porque a sua fé genuína em Cristo Jesus, o transformará em uma nova criatura.

ASSIM TAMBÉM DAVI DECLARA. Neste versículo seis Paulo antecipa sua interpretação do que Davi deixou escrito no (Salmos 32:1-2) e que ele passa a escrever nos dois versículos seguintes desta sua carta. Citar textos das Escrituras conhecidas dos seus leitores era uma estratégia de Paulo, a fim de mostrar que suas ideias já eram bem conhecidas em tempos passados, bem como dos leitores de suas correspondências.

BEM-AVENTURADO O HOMEM. Ser bem-aventurado, de acordo com a mensagem do evangelho de Cristo é ser uma pessoa feliz e abençoada por Deus. O que Paulo quis dizer aos seus leitores é que o homem que vive uma vida degradante, fazendo tudo de errado que o mundo oferece, mas que passou a crer em Cristo, nasce de novo e passa a ser uma nova criatura, ele é uma pessoa feliz, porque conseguiu o perdão de Deus.

A QUEM DEUS IMPUTA JUSTIÇA. Neste caso, é totalmente diferente do conceito judaico de justo, porque de acordo com o pensamento religioso do judaísmo, ser justo era ter que guardar todos os mandamentos da lei de Moisés, sem transgredir nem mesmo o mais insignificante deles. Quem entrega sua vida a Cristo é justificado não por méritos pessoas, mas sim, pela obra perfeita de redenção realizada por Cristo.

SEM AS OBRAS, DIZENDO. O conceito dos judeus era que todos os filhos de Israel, que eram circuncidados teriam a obrigação de viverem conforme a lei durante toda a vida, a fim de ser justificado diante de Deus. A economia de Deus declara, justificado todo àquele que acredita verdadeiramente em Cristo e em sua obra de redenção, como inocentado gratuitamente por sua graça diante da justiça divina. Por isso que podemos declarar que o cristianismo é uma proposta preciosíssima para a igreja de Cristo.

sábado, 1 de dezembro de 2018

Romanos 4:3-4

Romanos 4:3-4 - Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida.
POIS, QUE DIZ A ESCRITURA? Paulo faz uso do que está escrito no livro do (Gênesis 15:6). Estas Escrituras sobre as quais fala o apóstolo dizem respeito aos escritos que eram aceitos pelos judeus, que podemos falar sobre três cânones, tais como: Dos judeus ortodoxos, o Pentateuco, dos fariseus, que é a bíblia protestante, e por fim o Cânon da dispersão, que contem quatorze livros a mais, dos quais doze deles fazem parte da bíblia católica. Paulo usava tais Escrituras para dar autoridade a seus escritos.

CREU ABRAÃO EM DEUS. Na época em que viveu o patriarca Abraão, o comum era o homem ser politeísta, porem, quebrando a regra religiosa e cultural de seu tempo, Abraão decidiu seguir a crença monoteísta, crendo no Deus único e verdadeiro, Criador dos céus e da terra, bem como de todas as coisas. Esta fé de Abraão foi muito importante, não somente para ele, mais para todos os seus descendentes, os hebreus.

E ISSO LHE FOI IMPUTADO COMO JUSTIÇA. De acordo com essa colocação feita por Paulo, Abraão não foi justificado por qualquer obra que ele tenha feito para manipular ao coração de Deus, mas foi a sua confiança no Senhor, em forma de fé que foi imputada como justiça. Com isso, o autor introduz a importância da fé cristã como condição de justificação, e não as obras da lei, como eram defendidas pelos judeus.

ORA, AQUELE QUE FAZ QUALQUER OBRA. O apóstolo dos gentios quer dizer que, tudo que Abraão foi ou fez, não foi porque ele fosse perfeito, não, ele era como qualquer ser humano de sua época. Porem, ele fez a diferença porque a graça de Deus estava sobre a sua vida. A partir do momento que Deus fez a chamado na vida de Abraão, então, o Senhor passou a governar sobre a sua vida, por isso que seus passos e trajetória passaram a ser guiados pelo programa determinado por Deus para sua vida.

NÃO LHE É IMPULTADO O GALARDÃO. Desta forma, todas as bênçãos que sobreveio sobre a vida de Abraão e dos seus descendentes, foram dádivas graciosas da parte de Deus como fruto e resultado da fidelidade do Senhor. Não é diferente na vida dos remidos de Cristo, ninguém é merecedor de qualquer galardão por méritos pessoas, mas sim, porque a redenção de Cristo nos alcançou com todas as bênçãos celestiais.

SEGUNDO A GRAÇA. O que Abraão contribuiu com o plano divino para sua vida e para seus descendentes foi justamente com a sua fé, confiança e esperança em Deus. E dentro desta temática é que Paulo fala sobre a fé cristã como ação positiva dos remidos, que são justificados não por obras ou méritos humanos, mas pela fé na obra perfeita de redenção, expiação e propiciação já realizada por cristo Jesus, o Redentor.

MAS SEGUNDO A DÍVIDA. No caso de Abraão, qual a dívida? Quem é o devedor? A partir do momento que Abraão creu em Deus e isso lhe foi imputado como justiça, muito mais do que isso, como Deus não pode negar-se a se mesmo, então, o Senhor respondeu positivamente a seu amigo Abraão, conforme a sua fidelidade, o abençoando em todos os aspectos, e por tabela, também a seus descendentes.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Romanos 4:1-2

Romanos 4:1-2 - Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne? Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus.
QUE DIREMOS, POIS, TER ALCANÇADO ABRAÃO. O que Abraão na verdade alcançou diante de Deus, podemos dizer que foi graça diante do coração do Criador, ao ponto de ser chamado amigo de Deus. Não foi pela lei que Abraão alcançou os favores de Deus, até porque a lei veio quatrocentos e trinta anos depois do patriarca, mas a parte que Abraão entrou, foi justamente com a sua fé em Deus, tendo a confiança plena que o Senhor era fiel em cumprir suas promessas para com ele em todas as suas alianças.

NOSSO PAI. Como Judeu que era, Paulo também podia chamar Abraão de pai, porque este patriarca era considerado o gerador de todos os filhos de Israel. Quando nós lemos a história do povo hebreu, aprendemos que tudo tem início com o patriarca Abraão, ele que morava em Ur dos caldeus, mas que foi chamado por Deus para ser um originador de uma nova nação, os hebreus, ou judeus, filhos de Israel.

SEGUNDO A CARNE? Neste caso, o escritor se refere à genealogia dos seus antepassados, que era um registro muito bem elaborado pelo povo de Israel. De acordo com o que lemos nos evangelhos sinóticos, logo se percebe que os hebreus eram bastantes cuidadosos em guardarem tais genealogias como prova de que efetivamente pertenciam a cada tribo dos filhos de Israel até chegar a Abraão.

PORQUE, SE ABRAÃO FOI JUSTIFICADO. O apóstolo dos gentios fala para dentro de um tempo em que ainda não havia a lei de Moisés, porque Abraão viveu bem antes da introdução dos filhos de Israel na terra prometida de Canaã. De forma que, neste mesmo tempo em que viveu o amigo de Deus, a justificação era de outra forma e não por alguém praticar a legislação de Moisés, até porque ela ainda não existia. Como Deus é justo, os que viveram antes da lei de Moisés eram justificados de outra forma.

PELAS OBRAS. Que obras? Os judeus não poderiam dizer que seria pelas obras da lei, até porque demorou mais de quatrocentos anos para que a legislação de Moisés fosse implantada para os filhos de Israel. Certamente, Paulo fala a respeito das obras da fé, e não das obras da lei, porque Abraão é chamado de pai dos que creem. Também não temos como identificar neste texto a que obras se refere o escritor sobre Abraão.

TEM DE QUE SE GLORIAR. Neste mesmo tempo em que viveu o patriarca Abraão, os filhos dos homens eram cruéis em tudo que faziam e praticavam, com isso podemos conjecturar que Abraão fez a diferença no meio daquela geração como um homem de bem, e acima de tudo, como uma pessoa que rompeu com o sistema idólatra de sua época para confiar e seguir somente o Deus único e verdadeiro, diferente de todos.

MAS NÃO DIANTE DE DEUS. Por fim, Paulo tira até mesmo do patriarca Abraão, o homem modelo dos filhos de Israel, no que concerne aos méritos pessoas. Com isso o apóstolo Paulo atribui a Deus toda glória devida, ele que transforma os filhos dos homens em cidadãos de bem, para que como seus representantes façam a diferença no meio de uma geração corrompida e perversa. Tudo deve ser para glória de Deus.

sábado, 24 de novembro de 2018

Romanos 3:30-31

Romanos 3:30-31 - Visto que Deus é um só, que justifica pela fé a circuncisão, e por meio da fé a incircuncisão. Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei.
VISTO QUE DEUS. Este é o Deus soberano, que entra na história da humanidade, governando sobre tudo e sobre todos, porque ele não é apenas o Deus de uma nação, no caso Israel, mas ele reina sobre toda a terra, universo e céus. Também é o Deus de amor, bondade e misericórdia, que manifestou a sua graça salvadora para todos, mediante o seu Filho amado, Jesus Cristo, que veio a este mundo em uma missão sem par, para resgatar a humanidade perdida, pelo sacrifício de si mesmo, a expiação.

É UM SÓ. No tempo da velha dispensação, ou desde os começos da humanidade, que cada nação tinha suas próprias divindades, e neste caso, somente Israel, como nação servia ao Deus único e verdadeiro, Criador de todas as coisas. Porem, com a implantação da nova dispensação da graça de Deus, tudo muda, e a igreja remida de Deus e de Cristo esta presente em todas as nações do mundo, servindo ao Deus único.

QUE JUSTIFICA PELA FÉ. A fé sempre funcionou como um elo importante entre o ser humano e o Deus Criador, porque pela fé é que os filhos dos homens se aproximam de Deus, tendo a confiança que ele é fiel para cumprir aquilo que promete, bem como sempre estar disponível a beneficiar direta ou indiretamente a todos os que nele esperam. A fé do homem é importante, mas quem o justifica é Deus, a quem tem fé.

A CIRCUNCISÃO. A circuncisão foi implantada ainda no tempo de Abraão, antes mesmo da implantação da legislação de Moisés, como um ato de fé por parte do patriarca, como uma aliança de fidelidade a Deus, mas também com a fé de que aquele acordo que estava sendo estabelecido pela circuncisão seria cumprido da parte de Deus. O que não foi diferente no tempo da lei de Moisés, em que os filhos de Israel, da mesma forma, quando eram circuncidados, faziam isto em ato de fé para com Deus.

E POR MEIO DA FÉ A INCIRCUNCISÃO. Já a fé cristã não está baseada na lei de Moisés, mas no testemunho vivo que Cristo deu na terra, por meio de sua missão em prol de todos os povos do mundo. Agora, já no tempo da nova dispensação, todo aquele que crer em Cristo Jesus e em sua obra perfeita de redenção, expiação e propiciação, é justificado por Cristo diante de Deus, porque em Cristos se cumpre a justiça de Deus.

ANULAMOS, POIS, A LEI PELA FÉ? Paulo está falando da justificação pela fé da circuncisão, bem como da incircuncisão. E como ele esta escrevendo com o pensamento nos judeus que moravam em Roma, então ele procura dar o devido valor a legislação de Moisés para os seguidores do tradicional judaísmo. Para os judeus que rejeitaram a Cristo e o cristianismo, o que devia prevalecer era a legislação de Moisés.

DE MANEIRA NENHUMA, ANTES ESTABELECEMOS A LEI. No caso dos judeus, que não reconheceram em Cristo, como sendo o Messias, a lei de Moisés continuaria sendo o parâmetro de fé dos hebreus. O judaísmo ainda estava de pé, vindo a ser quase que banido após a destruição do templo de Jerusalém no ano setenta. Porem, no futuro, o judaísmo será restabelecido, quando a igreja de Cristo for arrebatada desta terra.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Romanos 3:29

Romanos 3:29 - É porventura Deus somente dos judeus? E não o é também dos gentios? Também dos gentios, certamente.
É PORVENTURA. Neste versículo o escritor fala da quebra do monopólio religioso em que Deus deixa de ser somente do exclusivismo judaica e se dar a conhecer por todas as nações do mundo. A nova dispensação de Deus pela sua graça, mediante a intervenção da redenção realizada por Cristo, faz com que o cristianismo seja a maior de todas as religiões do mundo, trazendo gente de todos os povos e lugares para servir ao reino dos céus. Portanto, o Criador de todas as coisas ama a todos os povos.

DEUS. Durante o tempo da velha dispensação, e podemos dizer que bem antes disto, ainda antes da proclamação da lei de Moisés, cada nação constituía suas próprias divindades, e até mesmo os reis e dominadores do povo eram adorados como se fossem deuses. No caso de Israel, os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó escolheram o Deus único e verdadeiro como seu protetor, abençoador e guardião.

SOMENTE DOS JUDEUS? No entanto, com o passar do tempo, os próprios filhos de Israel já não mais serviam ao Deus dos céus, porque eles abandonaram as leis do Senhor, por isso que vieram os cativeiros assírio e babilônico e quando Cristo veio, eles estavam subjugados ao domínio cruel dos romanos. Por conta do desvio dos hebreus é que Deus resolveu enviar o seu Messias, a fim de estabelecer uma nova ordem.

E NÃO O É. Dentro dos padrões desta nova ordem mundial, e de acordo com o cronograma das realizações de Deus, o Messias veio ao planeta terra e como sendo o Emanuel de Deus, Deus mesmo entre os filhos dos homens, revela uma luz maior de conhecimento sobre o Deus Todo-poderoso e implanta uma nova aliança com todas as nações do mundo, não somente com Israel, mas com todos os povos, línguas, nações, tribos e gentes. Deus está sendo adorado por todos que fazem parte da igreja.

TAMBÉM DOS GENTIOS? Antes mesmo da implantação da lei de Moisés, que foi um pacto exclusivo com os filhos de Israel, Deus prometeu a seu amigo Abraão, que também faria uma aliança com todas as nações do mundo. E a implantação da nova aliança da graça de Deus é o cumprimento desta promessa garantida. Como também em muitas outras partes do Velho Testamento, Deus fez esta mesma promessa.

TAMBÉM DOS GENTIOS. A existência da igreja de Cristo, que é composta de todas as nações do mundo é uma prova incontestável de que Deus também é dos gentios. Os judeus se ufanavam de terem uma aliança exclusivista com o Deus único e verdadeiro, e até certo ponto, monopolizavam as crenças no Deus Criador de todas as coisas. Cristo veio e quebrou tal monopólio, ao manifestar a graça de Deus para todos.

CERTAMENTE. Dentre todos os apóstolos da igreja primitiva, mais do que qualquer outro, Paulo, como apóstolo dos gentios tinha esta certeza de que Deus estava reinando sobre os corações e a vida dos gentios. Deus o chamou justamente para ser o grande apóstolo dos gentios, e como tal, Paulo viajava por todos os recantos civilizados de sua época, pregando o evangelho das boas novas de Cristo e vendo com os próprios olhos a expansão do cristianismo em todas as nações do mundo civilizado de então.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Romanos 3:27-28

Romanos 3:27-28 - Onde está logo a jactância? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela lei da fé. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.
ONDE ESTÁ LOGO A JACTÂNCIA? A finalidade destes três primeiros capítulos de Romanos é justamente demostrar aos leitores desta carta que, na nova dispensação da graça de Deus a economia divina funciona diferente do exclusivismo que houve na velha dispensação, em que a aliança da lei de Moisés foi feita apenas com os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Esta jactância se refere aos privilégios que Israel recebeu pelo pacto celebrado de Deus com os judeus, que era o povo de Deus.

É EXCLUÍDA. POR QUAL LEI? Na lei e nos profetas já haviam propostas da parte de Deus sobre uma aliança geral com a humanidade por meio do Messias prometido. E quando o Cristo de Deus se manifestou para implantar a nova dispensação da graça, então, a antiga aliança da lei foi abolida para dar lugar a um novo jeito de Deus tratar os filhos dos homens. A interrogação feita por Paulo foi para explicar algo importante.

DAS OBRAS? NÃO. A lei das obras fala mais exclusivamente sobre o que a legislação de Moisés exigia dos seguidores do judaísmo como prática dos seus mandamentos, o que os judeus não mais estavam fazendo. No tocante aos gentios, Paulo também afirma que eles, mesmo sem conhecerem a lei de Moisés praticavam coisas que estavam na lei, isso pela lei da consciência. Nada disso tem mais valor, senão a fé em Cristo Jesus.

MAS PELA FÉ. Hebreus 11:1 - Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem. O apóstolo fala exatamente em tudo que diz respeito à nova legislação de Cristo que nós encontramos no evangelho das boas novas da graça de Deus. Esta fé é a entrega total e absoluta aos cuidados de Cristo, na confiança plena que sua obra de redenção é suficiente para nos justificar.

CONCLUÍMOS, POIS, QUE. Certamente o escritor se dar por satisfeito no tocante a sua exposição destes assuntos abordados até o momento em sua belíssima carta aos Romanos. A mesma convicção parte do coração de Paulo que seus leitores, no caso os judeus que habitavam na capital do império romano ao tomarem conhecimento do conteúdo desta sua correspondência seriam convencidos destas relevantes verdades.

O HOMEM É JUSTIFICADO PELA FÉ. Antes da implantação da lei de Moisés, o homem era justificado pela sua fé, como no caso de Abraão, o amigo de Deus. Vinda a dispensação da lei, o homem passou a ser justificado pela sua obediência a legislação de Moisés. Como a lei de Moisés foi ab-rogada por Cristo, pela implantação da nova dispensação, agora, o homem, seja ele judeu ou gentio é justificado pela sua fé.

SEM AS OBRAS DA LEI. Com a implantação da nova dispensação da graça de Deus em Cristo Jesus, o modo operante de Deus mudou, no sentido de prevalecer às regras contidas no evangelho das boas novas de Cristo e não na legislação de Moisés. Na lei, as obras de justiça, pela obediência dos filhos de Israel a legislação de Moisés era o que valia perante a justiça de Deus. Depois da vinda do Messias de Deus, Jesus Cristo, o homem não precisa mais cumprir a lei, porque Cristo já cumpriu tudo por nós.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Romanos 3:26

Romanos 3:26 - Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.
PARA DEMOSTRAÇÃO DA SUA JUSTIÇA. Cristo é a justiça de Deus (1 Coríntios 1:30). Com isso entendemos que, a manifestação de Cristo para realizar a redenção dos homens pela sua propiciação, foi na realidade a manifestação da justiça de Deus. Todo aquele que aceita a Cristo Jesus como Senhor e Salvador, é tornado justo, não pela justiça própria que porventura tenha feita, mas pela perfeita obre de redenção que Cristo já fez. Não havia possibilidade de salvação sem a manifestação de Cristo Jesus.

NESTE TEMPO PRESENTE. Paulo fala a respeito do tempo mais que favorável da dispensação da graça, que Deus manifestou em Cristo Jesus, em que neste novo tempo, qualquer ser humano que se entregar aos cuidados de Cristo está apto a receber todos os benefícios dos favores divino. Cristo por meio da redenção, expiação, propiciação e reconciliação implantou este novo tempo de paz do homem com Deus.

PARA QUE ELE. O apóstolo dos gentios se refere ao Deus de amor, bondade, misericórdia, perdão e benevolência, Ele que enviou seu Filho amado para resgatar os filhos dos homens, que estavam todos perdidos. Os gentios sempre estiveram fora dos planos de Deus, e os judeus se encontravam completamente desviados da legislação de Moisés, por isso que Ele, o Deus bondoso e compassivo nos deu seu Filho Jesus.

SEJA JUSTO. O Deus único e verdadeiro sempre foi conhecido como o Deus justo e reto em todos os seus procedimentos para com os seres humanos e com toda a sua criação. No entanto, o fato de Deus ter dado o Filho do seu amor para resgatar a humanidade perdida, o faz concentrar em si mesmo a totalidade de sua justiça, isso porque, ninguém jamais vai atribuir a se mesmo qualquer mérito pessoa no processo de justificação. Mas tudo procede de Deus que reconciliou os homens consigo mesmo.

E JUSTIFICADOR. A manifestação da justiça graciosa de Deus em favor dos seres humanos é que torna o pecador aceitável diante da justiça de Deus, como inocentado de todas as suas culpas. Pela sua justiça graciosa do Deus de amor é que o réu sai inocentado de sua culpa, mesmo sendo completamente digno da condenação. Somente aqueles que permanecerem alienados de Cristo é que serão condenados.

DAQUELE QUE TEM FÉ. Esta é a fé que leva o mais viu pecador a se atirar aos pés de Cristo, clamando por misericórdia, e é absolvido de suas culpas gratuitamente pela redenção que há em Cristo Jesus. Esta mesma fé é que leva o homem arrependido a entregar absolutamente sua alma aos cuidados de Cristo, confiando totalmente que a obre de redenção já feita com sucesso por Cristo é suficiente para nossa salvação.

EM JESUS CRISTO. Este é o Messias prometido como Redentor, desde a queda da raça humano, por meio de Adão e Eva (Gênesis 3:15). Também é o Emanuel de Deus, ou seja, Deus entre os filhos dos homens (Isaías 7:14). O Filho unigênito de Deus Pai, porque foi gerado pelo Espírito de Deus. Mas que também é Jesus de Nazaré, o Verbo que se fez carte e habitou entre nós. O nome Jesus quer dizer: Salvador do seu povo, e o sobrenome Cristo é o adjetivo que nos fala da missão redentora do Filho de Deus.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Romanos 3:25

Romanos 3:25 - Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus.
AO QUAL. O que Paulo nos faz saber neste versículo do Novo Testamento é algo extraordinário como mensagem das boas novas do evangelho da graça de Deus. “Ao qual” fala sobre Cristo Jesus, que deu a sua própria vida para nos remir dos nossos pecados. A intervenção de Deus por meio do seu Messias, Jesus Cristo, trouxe benefícios incalculáveis para toda a criação de Deus, principalmente para sua igreja remida, que ele comprou com seu precioso sangue, Ele deu a sua vida pela sua igreja.

DEUS PROPÔS. O escritor fala de Cristo como pacto entre Deus e os filhos dos homens, como muitas outras alianças que foram estabelecidas entre o Criador e suas criaturas. Todavia, a proposta de Deus por meio de Cristo representa a mais preciosa de todos os acordos que Deus já fez com a humanidade, porque o que Cristo realizou em prol de toda a criação é algo que a mente humana é pequena para compreender tudo isso.

PARA PROPICIAÇÃO. Está palavra “propiciação” nos ensina sobre um Deus irado e que com justiça deveria destruir a todos os seus inimigos, mas que em uma atitude positiva aplacou a sua ira e o seu furor. O sacrifício expiatório do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo tocou na sensibilidade de Deus o suficiente para que o Juiz dos vivos e dos mortos se contivesse de seu furor, porque agradou o moê-lo, como está escrito.

PELA FÉ NO SEU SANGUE. Esta colocação feita pelo apóstolo dos gentios nos ensina sobre a fé perfeita no sacrifício do Cristo de Deus, como suficiente para tornar nula a sentença de condenação dos seus remidos, porque a morte de Cristo foi para desfazer a cédula de acusação que havia contra nós. Sangue é vida, portanto, Cristo deu a coisa mais preciosa que Ele tinha por nós, porque Ele deu a sua vida pela nossa redenção.

PARA DEMOSTRAR A SUA JUSTIÇA. Cristo é a justiça de Deus (1 Coríntios 1:30). Com isso entendemos que, a manifestação de Cristo para realizar a redenção dos homens pela sua propiciação foi na realidade, a manifestação da justiça de Deus. Todo aquele que aceita a Cristo Jesus como Senhor e Salvador, é tornado justo, não pela justiça própria que porventura tenha feita, mas pela perfeita obra de redenção que Cristo fez.

PELA REMISSÃO DOS PECADOS DANTES COMETIDOS. Antes mesmo de Adão e Eva pecarem, Deus os fez saber, que haveriam consequências pela prática do pecado. O evangelho declara que o salário do pecado é a morte, portanto, como todos pecaram, consequentemente todos passaram a ser escravos do pecado com suas consequências. Cristo veio justamente para redimir os seus escolhidos do pecado e dos seus efeitos.

SOB A PACIÊNCIA DE DEUS. Essa paciência da parte de Deus é que se traduz por seu amor ilimitado pela humanidade, porque isso nos faz ver que a tolerância da parte de Deus o fez esperar a plenitude dos tempos em que de acordo com o cronograma de suas realizações ele enviou Cristo Jesus para nos comprar com o seu sacrifício de amor. Por isso que o evangelho nos diz que Deus é longânimo, compassivo e gracioso, porque ele teve paciência o suficiente para suportar as falhas dos filhos dos homens.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Romanos 3: 23-24

Romanos 3: 23-24 - Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus.
PORQUE TODOS PECARAM. Conforme fica bem claro na leitura do primeiro capítulo desta epístola, Paulo escreveu para os gentios, ou seja, para quem não fazia parte do povo de Israel. Já o capítulo dois e até o momento do capítulo três, Paulo escreve para os filhos de Israel. Mas neste versículo, ele fala diretamente para todos os moradores da terra. Todos pecaram, e no versículo dez o escritor afirma que não há um justo, nem um sequer. Esta era a realidade da humanidade em que todos estavam perdidos.

E DESTITUÍDOS ESTÃO. Com a queda da raça humana por meio de Adão e Eva, foram terríveis as consequências sobre a vida de todos que passaram a nascer sobre a terra. Israel teve o privilégio de por meio da legislação de Moisés reparar o erro dos filhos dos homens, realizando a vontade de Deus, mas também os filhos de Abraão fracassaram na missão e na aliança com Deus. Os gentios estavam todos alienado.

DA GLORIA DE DEUS. Quando o homem foi criado sobre a face da terra, e do pó da terra, diz as Santas Escrituras que Deus o criou segundo a sua imagem, conforme a sua semelhança. O pecado tirou a glória de Deus e os privilégios que os seres humanos desfrutavam diante de Deus, e a perda desta glória de Deus teria como resultado a perdição eterna de todos os filhos dos homens como resultado da prática do pecado.

SENDO JUSTIFICADOS GRATUITAMENTE. No versículo vinte e três Paulo mostra o caos em que os filhos dos homens se encontravam, para neste versículo também mostrar a luz no fim do túnel. Esta é uma das mensagens bíblicas mais fortes que possamos imaginar, quando pensamos que não havia mais esperança para a humanidade, no entanto, o amor de Deus e a sua misericórdia triunfou diante do caos eminente.

PELA SUA GRAÇA. O que Deus fez em prol da humanidade mediante o enviou se seu Filho Jesus Cristo foi algo que somente a graça divina é que explica, isso porque a graça é favor não merecido. Qualquer esforço humano, no sentido de se justificar diante da justiça divina é em vão. Porem, o ilimitado amor de Deus, mediante a sua multiforme graça é suficiente para declarar o homem justificado gratuitamente diante do Pai.

PELA REDENÇÃO QUE HÁ. O Messias de Deus veio nesta tão importante missão de resgatar os que estavam perdidos. Esta relevante redenção prodigalizada pelo Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo, nos fala do alto preço que Cristo teve que pagar para nos comprar para si mesmo. E envolve a expiação como sacrifício em nosso lugar, bem como a propiciação, que foi o ato sublime da reconciliação com Deus.

EM CRISTO JESUS. Isaías 6:8 - Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Cristo Jesus deu tudo de si mesmo para prodigalizar o resgate da humanidade e depois de sua missão cumprida na terra com sucesso, todos aqueles que o aceita como Senhor e Salvador tem direito a Salvação e vida eterna. Ninguém tem condições de salvar-se-á a si próprio, por méritos pessoais, todos precisam de Cristo, o Redentor e Salvador.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Romanos 3:22

Romanos 3:22 - Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença.
ISTO É, A JUSTIÇA DE DEUS. Percebe-se que, de acordo com a aliança da lei de Moisés, que era condicional, para que os judeus fossem abençoados pelas promessas contidas na própria legislação de Moisés, dependia da capacidade de cada um em se esforçar para cumprir as exigências da lei. Mas, de acordo com a nova dispensação da graça de Deus, o homem é justificado por Cristo Jesus, a parte de méritos pessoais, porque a justiça de Deus a declara como justificado pela graça de Deus, mediante a fé em Cristo.

PELA FÉ. Alguém ouve o evangelho das boas novas de Cristo, e nasce a fé, porque a fé vem pelo ouvir, e o ouvir a palavra de Deus. Esta fé, a que se reporta o autor desta carta, nos ensina sobre atitude de confiança e entrega da alma aos cuidados de Cristo. Quando o homem exerce esta fé, então, o Espírito de Deus se encarrega de tudo o mais, como o novo nascimento, regeneração, transformação e santificação de vida.

EM JESUS CRISTO. Paulo apresenta o Filho de Deus como Redentor de todo aquele que crer no seu poderoso nome e em sua obra perfeita de redenção em prol da humanidade. A bíblia diz que, Cristo Jesus é a justiça de Deus em prol dos que se achegam a ele com o coração cheio de fé. Neste caso, a justiça própria dos filhos dos homens não vale mais, nem mesmo dos que seguiam o tradicional judaísmo de Israel.

PARA TODOS. O pacto feito por meio da legislação de Moisés era nacionalista e exclusivista, em que somente os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó foram participantes. Porem, a nova dispensação da graça de Deus em que Cristo, justifica o homem que crer no seu nome e em sua obra de redenção, não tem nacionalidade nem exclusividade, porque ela abrange a todos os povos, tanto judeus quanto gentios. O novo Israel de Deus, a igreja do Senhor Jesus está presente em todas as nações.

E SOBRE TODOS. A obra benevolente de redenção que Cristo prodigalizou, mediante a propiciação, que aplacou a ira de Deus, e também mediante a expiação como sacrifício substituto em lugar dos pecadores produziu efeitos benéficos, não somente para os remidos, a igreja amada de Cristo, mas para toda a criação, porque ou Deus salvava o mundo, como o fez por meio de Cristo, ou por outro lado destruiria tudo.

OS QUE CREEM. Novamente o apóstolo dos gentios fala da fé dos remidos que exercem sua plena confiança no nome de Cristo e em tudo aquilo que propõe o evangelho da nova aliança de Deus. Dentro do que podemos chamar de livre arbítrio dos seres humanos, eles entram apenas com a fé, porque o resto, Cristo já fez em prol dos que confiam em sua obra. Por essa fé é que alguém aceita a Cristo como Salvador.

PORQUE NÃO HÁ DIFERENÇA. Depois que o Messias de Deus veio ao mundo, com a importante missão de remir a humanidade, por meio de sua obra de expiação, foi que a parede de separação foi derribada. Agora, em Cristo Jesus, não há exclusivismo, nem diferença por raça, povo ou etnia, todas as nações do mundo podem ser beneficiadas com a redenção do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Foram e são incalculáveis os benefícios universais que Cristo fez pelos filhos dos homens.

sábado, 10 de novembro de 2018

Romanos 3:21

Romanos 3:21 - Mas agora se manifestou sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas.
MAS AGORA. Louvado seja Deus pela sua bondade misericórdia e graça manifestas na plenitude dos tempos em Cristo Jesus. A partir de então, o apóstolo dos gentios mostra de como Deus resolveu o problema do impasse da salvação da humanidade, judeus e gentios. Este “agora” nos fala sobre um novo tempo no agir de Deus para com todas as nações do mundo, em que todos os povos recebem a feliz oportunidade de se reconciliar com Deus, pela nova aliança da graça em Cristo Jesus, o nosso Redentor.

SE MANIFESTOU. Tudo foi preparado pelo Deus de amor, que em vez de agir com juízo contra os filhos dos homens, resolveu manifestar sua graça salvadora, cumprindo suas promessas de enviar o seu Messias, o Cristo de Deus, Jesus de Nazaré, também o Emanuel, Deus entre os homens. A manifestação do Verbo de Deus na pessoa bendita de Cristo Jesus foi em essência a benevolência e a boa vontade de Deus em ação.

SEM A LEI. A lei e os profetas duraram até João, desde então, a lei foi ab-rogada por Cristo para dar lugar a nova dispensação da graça de Deus. Na realidade, Cristo foi o único que teve condições de cumprir fielmente a lei em nosso lugar, e, portanto, já dentro da nova dispensação da graça de Deus, não mais há necessidade dos discípulos de Cristo se submeterem as exigências impraticáveis da legislação de Moisés.

A JUSTIÇA. Esta justiça que se manifestou diretamente do coração de Deus é absolutamente diferente da suposta justiça dos homens. Os judeus, em atos recorrentes de desobediências aos estatutos da lei de Moisés, demonstravam uma religiosidade falsa. Os gentios, de forma generalizada nunca praticaram atos verdadeiros de Justiça. Mas Deus, esse sim, reconciliando os filhos dos homens consigo mesmo, justifica agora de forma gratuita a todos que tem fé genuína em Jesus Cristo.

DE DEUS. Desde o Jardim do Éden que os seres humanos fracassaram em todas as suas promessas de fidelidade para com Deus. Os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, por meio do alto nível de revelação que foi a lei de Moisés tiveram a chance de serem abençoados, mas desprezaram a luz de Deus. Em meio aos caos generalizado, só existiam duas soluções, destruir a humanidade ou manifestar a justiça da graça.

TENDO O TESTEMUNHO DA LEI. Certamente o apóstolo Paulo fala a respeito de todos os escritos e Escrituras de cunho religioso dos filhos de Israel, que estavam pontilhadas de profecias messiânicas a respeito da vinda do Cristo de Deus, bem como da implantação de uma nova aliança, baseada não em méritos pessoas dos seres humanos, mas na bondade, misericórdia, compaixão e amor de Deus por todos.

E DOS PROFETAS. Praticamente todos os profetas da antiga dispensação falaram a respeito da manifestação da justiça de Deus, Cristo Jesus, bem como a respeito de um novo tempo em que o Senhor Deus Todo-poderoso derramaria sua graça salvadora para com todas as nações. O profeta Isaías é um exemplo dos atalaias de Deus que dedicou seu ministério em anunciar diversas profecias a respeito da vinda do Messias de Deus a este mundo, é tanto que ele é considerado o profeta messiânico.

sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Romanos 3:20

Romanos 3:20 - Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado.
POR ISSO NENHUMA CARNE. Neste momento de sua carta, o escritor deixa bem claro que, nem judeu, nem gentio tem como se salvar por méritos pessoas. Quando Paulo diz: Por isso, ele se reporta ao que vinha falando anteriormente, em que ninguém poderia abrir sua boca contra a justiça do céu, e que todos de um modo geral estavam em situação de condenação ou reprovação pela justiça divina. E este realmente é o objetivo dos começos desta carta, mostrar a situação difícil dos filhos dos homens.

SERÁ JUSTIFICADA. Agora, Paulo entre em um tema de fundamental importância para todos aqueles que tomassem conhecimento deste tema, que é efetivamente a justificação diante de Deus. Os judeus de maneira hipócrita tentavam se justificar com uma suposta obediência a legislação de Moisés, quando de foto, se encontravam em estado de rebelião. Os gentios, por natureza eram todos alienados dos planos de Deus.

DIANTE DELE. Os judeus até que conseguiam enganar com sua hipocrisia religiosa ao seu próximo, se passando de amantes da lei de Moisés, quando na verdade desprezavam aos mandamentos de Deus. Se os gentios tentassem se esquivar de suas responsabilidades, por não conhecerem a lei de Moisés, também estavam reprovados perante Deus, porque existem as leis naturais, morais e da consciência no indivíduo.

PELAS OBRAS. O apóstolo dos gentios fala da suposta obediência à legislação de Moisés, por parte dos filhos de Israel, quando na realidade, eles já estavam em estado de rebelião a muito tempo. E em se tratando na velha dispensação da lei, não estava mais em vigor, porque o próprio Deus vendo que a lei não era respeitada pelos descendentes de Abraão, então, providenciou a nova aliança por meio de Cristo Jesus.

DA LEI. As promessas de Deus, conforme a lei de Moisés era de que, se os hebreus guardassem todos os mandamentos da legislação de Moisés, então, o Senhor cuidaria em abençoar em todos os aspectos os filhos de Israel. Mas como o povo do antigo pacto se tornou rebelde contra os estatutos do seu Deus, desta forma, veio à reprovação dos céus, por isso que os judeus foram massacrados por seus inimigos. Com isso é que se entende que, a própria lei se tornou obsoleta para os judeus.

PORQUE PELA LEI VEM O CONHECIMENTO. Paulo põe o dedo em cima da ferida e mostra aos seus leitores que a reprovação deles por Deus, não se tratava de injustiça da parte dos céus, mas que na própria lei de Moisés já haviam advertências de que, se os filhos de Israel não cumprissem sua parte no pacto seriam levados cativos para outras nações e que, no tempo determinado pelo Senhor, viria uma nova aliança.

DO PECADO. Na condição em que os judeus se encontravam diante da justiça divina, não havia escapatória do juízo justo de Deus para eles. Quando o Messias de Deus se manifestou no meio do seu povo, os hebreus, a situação de Israel era a mais difícil que se possa imaginar, porque o povo de Deus se encontrava numa situação deplorável, depois de dois cativeiros, assírio e babilônico, agora estavam sob o julgo cruel dos romanos. E tudo isso lhes veio como demonstração de seus pecados contra Deus.

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Romanos 3:19

Romanos 3:19 - Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus.
ORA, NÓS SABEMOS. Já se sabe que Paulo, antes de se converter ao cristianismo era um fariseu que conhecia tudo que determinava a legislação de Moisés, porque para que alguém se tornasse um fariseu tinha que ter pleno conhecimento das regras do judaísmo. Bem como os judeus, para que esta mensagem estava sendo enviada tinham do mesmo modo conhecimento do que o escritor estava expondo. Em fim, até mesmo os que não conheciam a lei de Moisés sabiam da verdade pela lei da consciência.

QUE TUDO O QUE A LEI DIZ. Mas no caso dos hebreus, sobre quem pesava esta advertência, eles conheciam todos os preceitos que dispunham na legislação de Moisés, até porque os judeus desde a mais tenra idade tinham a obrigação de memorizar a lei, porque fazia parte da alfabetização das crianças. Acredita-se que Paulo fala não só da lei de Moisés, mas de todas as Escrituras religiosas dos judeus.

AOS QUE ESTÃO. No primeiro século de nossa era cristã haviam três Cânones em Israel, voltados para três grupos de pessoas dentre os judeus. O primeiro era somente os cinco livros de Moisés, o Pentateuco dos saduceus. O segundo era o dos fariseus, ou os hebreus da Judéia. E o terceiro era os escritos aceitos pelos judeus dispersos pela galileia e até fora de Israel e da Palestina. Tudo isso fazia parte do tradicional judaísmo.

DEBAIXO DA LEI O DIZ. De forma que, os seguidores do judaísmo tinham absoluto conhecimento das penalidades impostas pelas leis religiosas do povo hebreu, sobre eles mesmos que viviam sob o julgo da legislação de Moisés e das tradições religiosas dos judeus. A lei de Moisés foi escrita diretamente para os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, eles que também faziam parte do pacto judaico da circuncisão.

PARA QUE TODA A BOCA ESTEJA FECHADA. Todos os argumentos utilizados pelo escritor desta carta são convincentes tanto aos Judeus, bem como aos gentios. Diante do exposto, ninguém tem como se justificar de bonzinho diante da justiça de Deus, porque todos se sentirão culpados. No grande dia do juízo final será aberto o livro da vida, e os livros das obras de cada um, onde os mortos serão condenados pelas obras.

E TODO O MUNDO SEJA CONDENÁVEL. Todos aqueles que tomarem conhecimento da forte mensagem desta carta de Paulo aos Romanos serão obrigados a reconhecerem o estado de miserabilidade dos seres humanos. Os historiadores afirmam que esta carta levou a Lutero a se arrepender e se converter dos seus pecados, vinda em seguida a promover a reforma protestante juntamente com outros reformadores de sua época.

DIANTE DE DEUS. Tudo está nu e patente diante dos olhos de Deus e pelo seu conhecimento absoluto de todas as coisas, ninguém abrirá a sua boca para acusá-lo de injustiça, porque Deus é Onisciente, Ele sabe de tudo e está também presente em todos os lugares ao mesmo tempo. Portanto, quem for salvo é pela graça de Deus, e não por méritos pessoas. Da mesma forma, quem for condenado, estará consciente de que Deus não faz acepção de pessoas, mas cada um se condenou a se mesmo.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...