terça-feira, 7 de junho de 2016

1 João 4:2

1 João 4:2 - Nisto conhecereis o Espírito de Deus: Todo o espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus.
NISTO CONHECEREIS. O verdadeiro conhecimento não é a gnose dos falsos mestres das filosofias religiosas naturalistas. Mas o verdadeiro conhecimento vem do alto como um dom de Deus, descendo do Pai das luzes, que tem o absoluto saber de todas as coisas. A revelação dos mistérios de Deus em Cristo Jesus é suficiente para criar a atmosfera de comunhão entre os servos de Cristo e Deus Pai, mediante o Santo Espírito do Senhor.

O ESPÍRITO. Mais uma vez, o apóstolo coloca a palavra “Espírito” com a letra inicial maiúscula, para identificar e diferenciar o Espírito de Deus, do espírito humano e dos espíritos das trevas, que são o diabo e os seus demônios. O Espírito Santo é reconhecido pela teologia cristã como a terceira pessoa da Trindade Santa, sendo reconhecido dentro das Santas Escrituras como Deus, pode ser visto em toda a bíblia e na vida de Cristo.

DE DEUS. O Espírito Santo provem de Deus, porque conforme a própria palavra declara é o Espírito de Deus. Quando o cristianismo afirma que o Espírito Santo é Deus, não está quebrando a regra do monoteísmo judaico, porque quem adora no Espírito de Deus, está adorando ao Deus único e verdadeiro. Não há divisão entre Deus Pai, Deus Espírito Santo e Deus Filho. A perfeição na Trindade Divina, não tem nada a ver com politeísmo.

TODO O ESPÍRITO. Agora, o autor coloca a palavra “espírito” com a letra inicial minúscula, para identificar o espírito humano ou os espíritos das trevas, que são os anjos caídos, diferenciando assim, do Espírito de Deus. Todo ser humano tem a sua alma, corpo e espírito (tricotomia), além de existirem os espíritos desencarnados, que são os anjos das trevas que se rebelaram contra Deus. Estes espíritos são inferiores ao Espírito de Deus.

QUE CONFESSA QUE. O autor trata do espírito do ser humano que tem a opção ou não de confessar a Cristo. Era de fato um momento da história da igreja de Cristo, em que muitos confessavam a Cristo como sendo o Messias de Deus, porem, muitos outros terminavam por ceder às pressões dos inimigos do evangelho, negando a sua fé. O desejo do apóstolo era de que, os seus leitores, não deixassem os caminhos do evangelho.

JESUS CRISTO. É de propósito do escritor, colocar em pauta o nome próprio do Filho de Deus “Jesus”, bem como o seu sobrenome “Cristo” para falar da natureza humana e divina do Messias ou Emanuel de Deus. O nome Jesus fala do homem, Jesus de Nazaré, e o sobrenome, que é um termo objetivo que fala do Messias de Deus e sua missão como sendo o Deus homem, Emanuel. Todavia, não tem como separar o nome Jesus do sobrenome Cristo, porque se trata da mesma pessoa.

VEIO EM CARNE. Os gnósticos tentavam separar a natureza divina do Filho de Deus, do homem Jesus de Nazaré. Já os escritores do Novo Testamento defendem que, Jesus era a mesma pessoa do Cristo de Deus, confessando de que, Jesus de Nazaré foi à encarnação do Verbo de Deus, que se fez carne e habitou entre os homens.

É DE DEUS. Os líderes do cristianismo, bem como aqueles que confessavam a fé cristã, estavam centrados em defenderem os fundamentos da nova fé, lutando com determinação para sustentarem a verdade de que Jesus de Nazaré era o Cristo de Deus, o Messias prometido e o Emanuel tão esperado.

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