sexta-feira, 29 de março de 2019

Romanos 6:23

Romanos 6:23 - Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.
PORQUE O SALÁRIO. O salário fala da recompensa que o trabalhador recebe por praticar suas funções na empresa em que serve. Está é mais uma de suas metáforas que Paulo usa para falar de verdades espirituais, no sentido de que seus leitores tenham uma melhor compreensão do que ele pretende ensinar. Desde Adão que o Criador tinha alertado aos filhos dos homens que a desobediência a sua vontade teria como recompensa a morte. Essa realidade só Cristo Jesus é quem pode reverter.

DO PECADO. Em uma linguagem bem fácil de se compreender, o que se chama de pecado significa a desobediência dos mandamentos de Deus, ou seja, o ser humano peca contra o Criador, quando deixa de fazer a vontade soberana do Deus Todo-poderoso. No caso de Adão, Deus disse: Não comerás do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal, então Adão desobedeceu a ordem de Deus e pecou.

É A MORTE. Portanto, depois que Adão pecou contra o mandamento de Deus, todos os seus descendentes já nasceram como escravos do pecado, por isso que, todos pecaram e destituídos estavam da glória de Deus. Desde o nascimento do ser humano que ele já começa a morrer, porque tudo que lhe acontece de negativo vai lhe roubando a vitalidade da vida, até culminar com a morte, física ou espiritual.

MAS O DOM GRATUITO DE DEUS. Mas como Deus não criou os seres humanos para a morte, então, o Criador de todas as coisas precisava agir em favor dos filhos dos homens. Deus nunca perde a batalha e seus planos terão o seu fiel cumprimento, ainda que não seja como os seres humanos compreendem. Este dom gratuito de Deus foi providencial, no sentido de vencer a morte, e o diabo com os seus demônios, que influenciaram Adão a pecar, bem como os seus descendentes depois dele também.

É A VIDA ETERNA. A morte tinha que ser vencida pela vida, vida esta que está em Deus, que é a fonte de toda a vida e existência de todas as coisas criadas. No caso da morte física, seria o fim desta dimensão da existência humana, e no caso da morte espiritual é de fato a separação eterna de Deus, que é a vida. A morte física vai ser vencida pelos remidos, porque todos haverão de ressuscitar para a vida eterna.

POR CRISTO JESUS. O evangelho é maravilhoso, porque nele recebemos as promessas de Deus por Cristo Jesus. E o apóstolo Paulo foi um instrumento do evangelho da revelação de Deus, porque ele tem sempre suas mensagens Cristocêntricas, ou seja, Cristo sempre estar no centro das mensagens do evangelho das boas novas. Por meio de Cristo Jesus, o grande Deus deu o golpe fatal na morte, bem como em seus efeitos.

NOSSO SENHOR. Cristo Jesus nosso Senhor é um dos títulos mais completos do nome do Filho de Deus, ele que antes mesmo de sua manifestação no planeta terra já era esperado como Rei dos reis e Senhor dos Senhores. Quando Deus o Pai ressuscitou a seu Filho Jesus dentre os mortos, o exaltou soberanamente acima de qualquer outro e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus e na terra. Cristo Jesus é Senhor para glória de Deus.

Romanos 6:22

Romanos 6:22 - Mas agora, libertados do pecado, e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para santificação, e por fim a vida eterna.
MAS AGORA. Pelo menos duas coisas passam na mente de Paulo ao se expressar desta forma, em que na primeira, ele se refere ao novo tempo em que Cristo inaugurou uma nova dispensação, a nova aliança da graça de Deus, em que os remidos de Cristo podem desfrutar uma nova forma de relacionamento com Deus. Depois, o escritor pode também estar se referindo a nova vida em que os escolhidos do Senhor Jesus vivem, não mais como velhas criaturas, mas como nascidos de Deus.

LIBERTADOS. Com esta palavra também podemos conjecturar sobre duas coisas importantes. Na primeira delas precisamos pensar na obra poderosa de resgate que Cristo fez na vida dos seus remidos, em que com sucesso absoluto nos comprou para si mesmo. Depois podemos pensar no que realmente aconteceu conosco, de quando aceitamos a Cristo Jesus como Senhor e Salvador, e com isso fomos libertos do pecado.

DO PECADO. Não que os servos de Cristo não falhem em suas atitudes diárias, mas certamente Paulo fala sobre o fato de que os remidos do Senhor Jesus não se deixam dominar pelas práticas recorrentes da pecaminosidade, como fazem os homens naturais. Aqueles que vivem para Cristo e com Cristo quando sentem que fizeram qualquer coisa que desagrada a Deus, logo se arrependem, e se concertam do erro.

E FEITOS SERVOS DE DEUS. É justamente nisto que verdadeiramente se pode chamar de reino de Deus sobre a vida de Alguém, é quando tal pessoa se torna servo de Deus. Todos aqueles que são servos de Deus e de Cristo, não fazem mais as suas próprias vontades, mas dentro do possível buscam agradar em tudo a vontade de Deus. Para tanto, se faz necessário atos contínuo de renúncias de tudo que o mundo oferece para se executar a vontade do Pai, o que não é nada fácil, neste mundo de trevas.

TENDE O VOSSO FRUTO. Não há dúvida que o apóstolo dos gentios pensa no fato de que os remidos do Senhor Jesus vivem de acordo com as influências do Espírito De Deus, produzindo assim os frutos do Espírito Santo. Gálatas 5:22-23 - Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra estas coisas não há lei. Esta é a vida cristã em potencialidade.

PARA A SANTIFICAÇÃO. Ser santo é ser separado das coisas do mundo, que são boas para a carne, mas que ao praticá-las o homem desagrada a Deus. Do outro lado, seguir a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, é também se dedicar completamente a vontade de Deus. Paulo não fala sobre ativismo religioso, misturado com hipocrisia, mas ele se refere à vida que o salvo vive para Deus e o seu reino.

E POR FIM A VIDA TERNA. Este versículo mostra realmente o caminho, que quando seguido corretamente, tem como ponto final a vida eterna ou salvação em Cristo Jesus nosso Senhor. Enquanto o homem natural, que é escravo do pecado, recebe como resultado a morte eterna, os remidos de Cristo, que foram libertos do pecado e da morte, tem como destino futuro a vida eterna, que será uma vida feliz, vida abundante, em que não haverá mais sofrimentos, nem dor, nem pranto, nem morte.

Romanos 6:20-21

Romanos 6:20-21 - Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça. E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte.
PORQUE, QUANDO ÉREIS SERVOS. Neste caso, o autor pode ter seu pensamento em duas situações. A primeira, de quando todos os seres humanos ainda estavam debaixo da velha dispensação, quando todos eram escravos do pecado como consequência da desobediência a vontade de Deus. Depois, o escritor pode também estar pensando na vida velha dos seus leitores, antes de se converterem para Cristo. Antes da vinda de Cristo ou antes de nascer de novo, todos eram escravos do pecado e da morte.

DO PECADO. O pecado é a quebra da aliança de submissão a vontade de Deus. um exemplo bem claro disto aconteceu ainda no começo da raça humana, quando Deus disse a Adão que não comesse da arvore do conhecimento do bem e do mal que estava no meio do Jardim do Éden. A título de hoje, temos o evangelho de Cristo que já se espalhou por todos os recantos do mundo, para que todos possam lhe obedecer.

ESTÁVEIS LIVRES. Com isso, Paulo deixa bem claro que, o homem tem que tomar a sua decisão e fazer uma escolha, ou viver a vida natural, da qual a grande maioria vive, porem sendo escravo do pecado, que tem como consequência a morte. Ou do outro lado se submeter ao senhorio de Cristo para desfrutar da vida. Quem não crer no evangelho das boas e por consequente rejeita a Cristo, está livre para pecar.

DA JUSTIÇA. Cristo Jesus e tudo que ele fez em prol dos filhos dos homens é que se compõe nesta justiça da qual fala o apóstolo dos gentios. Nestas justiça está inclusa a obra perfeita de redenção realizada pelo Filho de Deus, bem como o seu sacrifício de Expiação e propiciação que teve como resultado a reconciliação, que é a paz com Deus. Para que alguém possa desfrutar desta justiça, tem que romper com o pecado.

E QUE FRUTO TÍNHEIS DAS COISAS. Prejuízos em todos os aspectos, porque para toda causa existe um ou mais efeitos. Quando Deus disse a Adão que não comesse do fruto proibido, sistematicamente ele ditou a pena do pecado que era a morte. Esta morte citada ainda no começo, engloba todas as consequências advindas da prática do pecado, como sofrimentos, contrariedades, doenças e por fim a morte.

QUE AGORA VOS ENVERGONHAIS? Na verdade, para o homem natural, a prática deliberada do pecado é o seu prazer e contentamento, porque quem não é guiado pelo Espírito de Deus e de acordo com o evangelho da verdade, satisfaz seus desejos pelas concupiscências da carne. Mas os remidos de Cristo, ainda que venha a falhar, mas sente é tristeza quando é surpreendido pela prática do pecado e se arrepende.

PORQUE O FIM DELAS É A MORTE. Paulo fala do resultado da prática consciente do pecado praticado pelos seres humanos contra si mesmo e contra a vontade de Deus. Esta morte pode representar a morte física, ou morte clínica, que é a separação do espírito e da alma dom corpo físico. Mais acima de tudo, a morte espiritual, que é a separação de Deus e da vida. Por fim, a morte eterna, que é sinônimo de morte eterna ou condenação eterna. Os remidos já venceram a morte espiritual em Cristo Jesus.

Romanos 6:19

Romanos 6:19 - Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para santificação.
FALO COMO HOMEM, PELA FRAQUEZA DA VOSSA CARNE. Há quem diga que Paulo estava como que nervoso ao tratar deste assunto com seus leitores, ao afirmar, falo como homem. Certamente o escritor tinha conhecimento do que estava acontecendo na igreja cristã de Roma, em que os irmãos ainda estavam dando lugar as obras da carne, e não aos frutos do Espírito Santo, porque ainda eram carnais.

POIS QUE, ASSIM COMO APRESENTANTES VOSSOS MEMBROS. Não há dúvida que o autor fala dos seus leitores de quando eles ainda se comportavam como pessoas naturais, porque é assim que acontece com todos aqueles que vivem somente para esta dimensão da vida. O ser humano que ainda não é nascido de novo, entrega seu corpo totalmente para a prática de pecados graves contra si mesmo e com Deus.

PARA SERVIREM À IMUNDÍCIA. Esta expressão usada pelo apóstolo nos fala a respeito de todas as formas de pecados sexuais, o que na capital do império romano era permitido como coisa normal. Em termos sociais, não havia nenhuma lei que proibisse o adultério, que até certo ponto era bem aceito pela sociedade. Do mesmo modo, a prevaricação e a fornicação eram coisas elogiáveis, bem como o homossexualismo.

E A MALDADE PARA A MALDADE. Além dos pecados sexuais desenfreados, em Roma não se tinha limites para a prática da maldade de uns para com os outros. Fala-se que as autoridades romanas tinham o poder sobre a vida e sobre a morte de quem fazia parte do domínio romano, principalmente daqueles que pertenciam às classes sociais mais pobres. A história comprova isto, com fatos de crueldades praticadas por eles.

ASSIM APRESENTAI AGORA. Os leitores de Paulo ao se converterem ao cristianismo, não perdiam suas cidadanias romanas, nem deixavam de ser cidadãos da capital do império mais poderoso daquela época. Mas, quem quisesse fazer parte da igreja de Cristo tinha que mudar de vida, isso porque não se admitia nas fileiras do cristianismo casos recorrentes de prostituição, nem muito menos pessoas perversas.

OS VOSSOS MEMBROS PARA SERVIREM A JUSTIÇA. Com estas palavras, o apóstolo dos gentios estava explicando para os irmãos da igreja de Cristo na cidade de Roma que, eles não poderiam continuar como na vida velha. Até porque, que se converte ao verdadeiro cristianismo tem a obrigação de dar um bom testemunho de alguém que é discípulo de Cristo e que segue fielmente os seus passos e exemplo de vida.

PARA A SANTIFICAÇÃO. Esta santificação nos fala a respeito da separação das coisas comuns desta vida, ou seja, do mundanismo. E ao mesmo tempo, a santificação de vida também requer renuncia dos próprios desejos e vontades pessoas para se dedicar completamente as coisas de Deus. Por isso que Cristo ensinou: Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça. Portanto, a vida cristã autêntica requer do discípulo de Cristo uma verdadeira santificação, sem a qual ninguém verá a Deus.

quarta-feira, 13 de março de 2019

Romanos 6:17-18

Romanos 6:17-18 - Mas graças a Deus que, tendo sido servos do pecado, obedecestes de coração à forma de doutrina a que fostes entregues. E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.
MAS GRAÇAS A DEUS QUE. Tudo provem de Deus que por ato contínuo de misericórdia fez tudo de bom para beneficiar as suas criaturas. O nosso escritor se achava o mais pecador de todos de sua época, porque antes de se converter ao verdadeiro cristianismo foi um terrível pecador contra a igreja amada do Senhor Jesus Cristo. Por isso que ele agradece muito a Deus, por ter manifestado sua graça salvadora para com todos os filhos dos homens, isso por meio de Cristo Jesus.

TENDO SIDO SERVOS DO PECADO. Desde Adão, passando por todas as gerações, nenhum homem teve condições de por méritos pessoais deixar de ser escravo do pecado, uma vez que, com a queda da raça humana, todos traziam consigo a síndrome do pecado cravada em sua alma. Nem mesmo os filhos de Israel, que receberam de Deus a legislação de Moisés, tiveram condições de se aperfeiçoarem pela própria lei.

OBEDECESTES DE CORAÇÃO. Porem, vindo a plenitude dos tempos, Deus por sua graça e misericórdia da humanidade enviou seu unigênito Filho como Redentor dos filhos dos homens. Por meio do evangelho das boas novas, depois da vinda do Messias de Deus, foi oferecida aos seres humanos a possibilidade de reconciliação, desde que o homem exerça sua fé genuína no nome de Cristo e em sua obra de redenção.

A FORMA DE DOUTRINA. Não mais conforme a legislação de Moisés, porque os filhos de Israel não tiveram capacidade de guardarem as recomendações contidas na lei, mas com a chegada de Cristo e da nova dispensação da graça de Deus, uma nova ordem de coisas estava estabelecida, não só com os judeus, mas principalmente com os gentios, de quem é constituída a igreja remida do Salvador da humanidade, Jesus Cristo.

A QUE FOSTES ENTREGUES. O apóstolo dos gentios fala sobre o evangelho das boas novas de Cristo, no qual contem a nova proposta de Deus para todas as nações do mundo. Este mesmo evangelho que Cristo ordenou aos seus seguidores que o levassem a todas as partes do mundo, como meio de revelar o plano da salvação a todos os filhos dos homens. Os remidos vivem com base nas promessas do evangelho.

E LIBERTADOS DO PECADO. João 8:32 – E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. O evangelho tem a potencialidade de libertar o homem natural do domínio e da servidão do pecado. Por meio de Cristo Jesus e da nova aliança da graça de Deus, qualquer ser humano tem a chance de ser liberto do pecado e de suas terríveis consequências. Basta que o homem creia no evangelho e receba a Cristo, o Salvador.

FOSTES FEITO SERVO DA JUSTIÇA. Paulo repete esta frase, por tê-la escrito antes, dada a sua importância, dentro do arcabouço da nova aliança da graça de Deus. O resgate que Cristo fez dos seus remidos para a nova ordem mundial da graça de Deus, além de libertar os seus escolhidos, também os lançou em uma condição favorável diante da justiça de Deus, uma vez que, quem está em Cristo Jesus, agora é servo da justificação gratuita perante o trono da graça. Cristo é tudo de bom para sua igreja.

Romanos 6:16

Romanos 6:16 - Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?
NÃO SABEIS VÓS QUE. O que Paulo passa a dizer neste versículo era algo que todos os seus leitores estavam mais que cientes até porque, o capital do império romano era controlada pelas autoridades romanas com mão de ferro. E quem se tornava vassalo do império era obrigado a se submeter completamente aos seus senhores. Neste mesmo tempo havia uma divisão de classe social bem definida, em que por um lado estava a grande maioria de escravos e do outro lado a elite dominante.

A QUEM VOS APRESENTARDES POR SERVOS. Como que alguém se apresentava a alguém como servo ou escravo? O império romano sugava os recursos da sociedade de forma avassaladora, e desta forma, o cidadão comum ia aos poucos perdendo suas poses financeiras. Chegava ao ponto de pobreza extrema, e com isso, se entregava a quem tinha mais recursos para não ver suas famílias morrendo de fome na miséria.

PARA LHES OBEDECER. Cada senhor de escrava tinha suas próprias leis internas, por meio das quais conduzia suas senzalas de escravos. Quando alguém se apresentava como um novo escravo de uma fazendo, por exemplo, o patrão lhe passava todas as exigências e regras de sua empresa, em que o servo era obrigado a cumprir todas as regras do jugo, se quisesse apenas escapar, tendo direito apenas ao pão de cada dia.

SOIS SERVO, DAQUELE A QUEM OBEDECEIS. Assim sendo, era lavrada uma escritura em que o cidadão perdia sua liberdade, passando a ser escravo de tal patrão que o acolhia nas condições impostas. Depois disto, dificilmente alguém conseguia se tornar outra vez livre do regime de escravidão, até porque o sistema da época e as condições de trabalho não permitiam alguém conseguisse sua carta de alforria ou liberdade.

OU AO PECADO. Tendo demostrado sua metáfora, então, o apóstolo dos gentios volta ao assunto que ele pretende explicar, que é justamente a forma como o ser humano se torna escrava do pecado, ou livre dele por meio de Cristo Jesus, o Redentor. O pecado escraviza o homem de tal maneira, que todos aqueles que se deixam dominar por ele, perdem a sua liberdade da alma, não tendo mais vontade própria, nem livre arbítrio.

PARA A MORTE. Esta é a regra que desde o princípio foi estabelecida. Gênesis 2:16-17 - E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente. Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. Um pouco mais a frente, neste mesmo capitulo, Paulo diz que, o salário do pecado e a morte (Romanos 6:23).

OU DA OBEDIÊNCIA PARA A JUSTIÇA? Os versículos que temos a nossa frente explicam em detalhes sobre como os remidos de Cristo se tornam libertos do pecado para então serem servos da justiça. Paulo não está se referindo a justiça própria de quem quer que seja, mas ele se refere a justiça de Deus em Cristo Jesus, que liberta o mais vil pecador da escravidão do pecado, e o torna filhos por adoção do reino de Deus. E isso não acontece por méritos pessoas, mas sim pela redenção de Cristo Jesus.

Romanos 6:14-15

Romanos 6:14-15 - Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum.
PORQUE O PECADO. Sobre isto, é bom lembrar, do que Paulo vinha falando, desde o começo deste capítulo, em que ele faz notório aos seus leitores dos tempos, em que os filhos dos homens viviam sob o reinado do pecado e da morte. Seja o modo operante em que o pecado dominou depois de Adão até a lei, ou seja, no próprio tempo em que a legislação de Moisés tentou concertar os filhos de Israel. Com a vinda do Messias de Deus, Cristo Jesus, o pecado não tem poder sobre a vida dos remidos de Cristo Jesus.

NÃO TERÁ DOMÍNIO SOBRE VÓS. Dois versículos falam sobre o golpe que a nova dispensação deu contra o pecado em João 8:32,36 – E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. O evangelho que substituiu a lei e o tempo da ignorância, regenerando o homem, que por crer no nome de Cristo recebe a libertação do pecado e suas consequências.

POIS NÃO ESTAIS DEBAIXO DA LEI. Não há dúvida que Paulo fala a respeito da lei de Moisés que foi dada depois de um longo período quando da queda da raça humana. A mensagem do evangelho das boas novas de Cristo deixa bem claro que o pacto da lei foi substituído pela nova aliança da graça de Deus. Portanto, Cristo cumpriu a lei em nosso lugar e como fundador da nova aliança nos deixou a evangelho da paz.

MAS DEBAIXO DA GRAÇA. Esse é o novo tempo inaugurado pelo Senhor Jesus, em que Deus faz uma nova tratativa com os seres humanos, propondo a aliança da reconciliação com todos. Estar debaixo da graça é viver em paz com Deus, porque a propiciação e expiação de Cristo nos tornaram justos diante de Deus. Na cruz do Calvário, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo anulou nossas culpas.

POIS QUE? PECAREMOS. Vem então, uma advertência de Paulo para seus leitores. Já que estamos debaixo da graça, desta forma podemos viver de maneira depravada, já que não existe mais acusação contra nós? De modo nenhum. Pelo contrário, a proposta das doutrinas cristãs é que os remidos de Cristo vivam uma vida de renúncia, buscando de todos os modos a santificação de vida, que é a separação do pecado.

PORQUE NÃO ESTAMOS DEBAIXO DA LEI. É fato que a legislação de Moisés deu lugar ao evangelho das boas novas de Cristo, através do qual fomos libertos das amarras do pecado. Houve na realidade mudanças significativas e por demais importantes no modo operante de Deus com os filhos dos homens, até porque, a nova dispensação da graça de Deus deu aos seres humanos a possibilidade de se reconciliarem com Deus.

MAS DEBAIXO DA GRAÇA? DE MODO NENHUM. Não se pode comparar em termos de favorecimento, o tempo da lei com o período da graça. A graça abriu a porta da salvação para todos, porque é o tempo aceitável do Senhor. Mas nem por isso, o homem pode se aproveitar da tolerância de Deus para viver nas concupiscências da carne. O remido de Cristo querer viver na pecaminosidade desenfreada é desejar crucificar novamente o Filho de Deus, o que não pode ser, conforme o evangelho.

terça-feira, 12 de março de 2019

Romanos 6:13

Romanos 6:13 - Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça.
NEM TAMPOUCO APRESENTEIS OS VOSSOS MEMBROS AO PECADO. No versículo anterior o escritor fala sobre o nosso corpo, que deve ser preservado da prática deliberada do pecado, que gera a morte. Já neste versículo, Paulo trata dos membros do nosso corpo, que devem ser preservados da iniquidade, porque todo pecado, seja ele grave ou de menor potencialidade traz consigo determinadas consequências, sem negar que cada membro do nosso corpo deve ser usado para glória do nome de Cristo.

POR INSTRUMENTO DE INIQUIDADE. Podemos tomar como exemplo alguns dos membros do nosso corpo que deve ser usado para o bem e para o que é correto e não para o que é errado. Nossas mãos devem ser utilizadas na prática de boas obras para o bem do nosso próximo. Não devemos usar nossos olhos para olhar para o que não se deve, nem os nossos ouvidos para ouvir coisas imorais. Todo cuidado é pouco.

MAS APRESENTAI-VOS A DEUS. Esse é um dos melhores conselhos que Paulo estava passando para seus leitores, no sentido de incentivar a igreja de Cristo a viver com exclusividade em busca do reino de Deus e das coisas que são de cima. Cristo abriu-nos o caminho do trono da graça, pelo qual temos acesso direto ao Deus de amor bondade e misericórdia. Desta forma, podemos chegar como remidos na presença do Pai.

COMO VIVOS. Não porque tenhamos vida em nós mesmos, mas porque Deus ressuscitou a Cristo dentre os mortos, e como estávamos representados na morte de Cristo, também ressuscitamos com ele e estamos vivos diante de Deus. Todos aqueles que estão em Cristo, por tê-lo aceito como Senhor e Salvador, são seres vivificados, com a viva esperança de que, mesmo se morrerem, mas viverão sempre com Cristo.

DENTRE OS MORTOS. Neste caso, o apóstolo dos gentios afirma em sua tese que, os que estão alienados de Cristo por suas incredulidades, mesmo estando aparentemente vivos, mas estão mortos, porque estão separados da verdadeira vida que é Deus e Cristo Jesus, Ele que é a ressurreição e a vida. Quem não aceita a Cristo é um defunto ambulante, porque a morte espiritual é a separação da vida de Deus e em Cristo.

E OS VOSSOS MEMBROS A DEUS. Paulo recomenda neste mesmo versículo que não devemos entregar os membros do nosso corpo para serem instrumentos do pecado ou da iniquidade, que é a mesma coisa. E agora, ele recomenda que os membros do nosso corpo devam ser utilizados como instrumentos de Justiça, e isso significa dizer que devemos usar, por exemplo, a nossa boca para louvar a Deus e pregar sua palavra.

COMO INSTRUMENTOS DE JUSTIÇA. Tudo que fizermos deve ser feito para glória de Deus Pai, isso porque somos luz do mundo e sal da terra. O bom testemunho de um representante do reino de Deus neste mundo serve de guia para que os homens naturais vejam as obras de Deus por meio de nossas vidas. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque deles é o reino de Deus. Viver uma vida reta diante da sociedade é um dever de todo aquele que dedica seu corpo e vida ao reino de Deus.

Romanos 6:12

Romanos 6:12 - Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências.
NÃO REINE. Para Paulo, se os seus leitores se deixassem dominar pela prática deliberada do pecado, seria de fato um retrocesso ao tempo em que os filhos dos homens viviam no tempo da ignorância, depois que houve a queda de Adão. O evangelho fala de escravidão do pecado sobre os seres humanos, que não vivem libertos por Cristo Jesus, o que representa uma realidade. Quem de fato foi alcançado pela redenção de Cristo, pode até falhar, mas não tem prazer no pecado.

PORTANTO. A nova dispensação da graça de Deus para a humanidade se traduz por um tempo de resgate da dignidade dos filhos dos homens diante de Deus, em que o homem de forma individual tem a possibilidade de se redimir dos seus pecados, falhas e transgressões, crendo verdadeiramente no nome de Cristo e em sua obra perfeita de redenção. Quem vive para Cristo tem o poder da resistência ao pecado.

O PECADO. Numa linguagem bem clara, o pecado significa a transgressão de um ou mais mandamento de Deus para o homem. Assim como o crime é a transgressão das leis dos homens, do mesmo modo, o pecado quer dizer, a desobediência do homem a vontade de Deus. Não permitir que o pecado reine sobre a vida do homem é resistir àquilo que aparentemente traz prazer para a carne, mas que dessagrada a Deus.

EM VOSSO CORPO. O nosso corpo deve ser um veículo da justiça de Deus, quando fazemos de tudo que estiver ao nosso alcance para que ele seja de fato templo do Espírito Santo. Porem, o nosso corpo pode ser um depósito de iniquidade, se usarmos ele para a prática deliberada do pecado. Precisamos com todo esforço possível renunciar aos prazeres carnais, porque o apetite do nosso corpo trabalha contra o Espírito de Deus, a fim de não fazermos a vontade do Criador de todas as coisas.

MORTAL. Como todos os filhos dos homens estão sujeitos às falhas desta dimensão da vida, com isso, a morte física se torna inevitável. A alma e o espírito que habita no homem são imortais, mas o corpo físico ou orgânico ainda está sujeito a perecer, que por fim culmina com a morte. Somente aqueles que estiverem vivos na vinda de Cristo é que não provarão a morte física, pois seus corpos serão transformados.

PARA LHE OBEDECER. O evangelho revela que o homem natural tem a inclinação vital para os desejos da carne, porque não se submete as influências positivas do Espírito Santo de Deus. Mas naqueles que nasceram de novo pelo poder regenerador do Espírito de Deus, não mais reside em si mesmo o domínio do pecado, e com isso, os remidos de Cristo tem a capacidade de resistência aos desejos mais comuns da carne.

EM SUAS CONCUPISCÊNCIAS. As concupiscências da carne são os desejos impuros que os filhos dos homens têm, principalmente, no tocante as práticas dos pecados da sexualidade ilícita. Como o homem natural pensa que sua existência se resume apenas a esta dimensão da vida, por isso que ele se deixa dominar completamente pelas concupiscências carnais. Todavia, para os escolhidos de Cristo, as coisas não são assim, até porque os salvos preservam seus corpos como veículos da imortalidade.

segunda-feira, 11 de março de 2019

Romanos 6:11

Romanos 6:11 - Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor.
ASSIM TAMBÉM VÓS. O que foi dito quanto a Cristo no texto anterior, agora é dito para todos os seus remidos, aqueles que foram alcançados peça graça de Deus e que vivem com Cristo e para Cristo. Existem os que já partiram com Cristo, existem os que ainda partirão antes do dia do arrebatamento e existem aqueles que serão transformados quando Cristo voltar para buscar a sua igreja. Todos estes não mais serão atingidos eternamente pela morte, porque viverão eternamente com Deus.

CONSIDERAI-VOS. Este deve ser o sentimento e esperança que deve dominar o coração dos que são de Cristo, os remidos do Senhor. Pois aqueles que estão em Cristo são novas criaturas que não mais são dominados pelo pecado nem são atingidos com o efeito ou consequências do pecado de Adão. A vinda do Messias de Deus criou uma nova ordem de coisas, em que prevalece para os remidos a graça de Deus.

COMO MORTOS. Paulo diz quanto a Cristo que, em ter morrido pelo pecado, morreu uma vez por todas, portanto, a morte não mais terá domínio sobre ele. Se nós também fomos mortos com Cristo, porque sua morte foi expiatória, ou seja, morte substituta, então, o pecado e consequentemente a morte, não terá também domínio sobre os remidos de Cristo. Os salvos em Cristo Jesus, não tem prazer em praticar o pecado.

PARA O PECADO. Quando Adão pecou, com ele estavam pecando todos os filhos dos homens, porque todos passaram a ser dominados pela síndrome do pecado, e com isso, veio os efeitos da desobediência que foi a morte. No entanto, os que estão verdadeiramente em Cristo, os que foram remidos por Cristo, já não seguem mais este mesmo padrão, porque Cristo cravou na cruz do Calvário a cédula que nos acusava. Por isso está escrito: Sendo, pois, justificados pela fé em Cristo, temos paz com Deus.

MAS VIVOS PARA DEUS. Olha o que Paulo diz sobre Cristo no versículo anterior: Romanos 6:10 - Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Já neste versículo ele fala o mesmo quanto aos que vivem com Cristo e para Cristo, em que nós estamos mortos para o pecado, porque não somos mais dominados pelo pecado, mas vivemos para Deus e com Deus.

EM CRISTO JESUS. Agora, não é por merecer que os remidos estão libertos do poder do pecado e da morte, mas tudo provem de Deus, que em Cristo Jesus, nos libertou do pecado e de suas consequências. Ninguém, por méritos pessoas tem como se livrar do domínio do pecado, nem do reino da morte, sem que viva para Cristo e com Cristo. Portanto, é indispensável que o homem aceite a Cristo como Senhor e Salvador.

NOSSO SENHOR. Essa expressão usada de forma recorrente por Paulo nos ensina sobre o senhorio de Cristo Jesus, Ele e somente Ele que vive e reina para todo o sempre. A obra perfeita de redenção, pela expiação e propiciação realizada pelo Cristo de Deus satisfez completamente a vontade de Deus. Por isso que, o Pai o ressuscitou triunfantemente dos mortos e o exaltou acima de tudo e de todos, como Rei dos reis e Senhor dos senhores. O domínio de Cristo não tem limites, Ele é o príncipe da paz.

Romanos 6:10

Romanos 6:10 - Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.
POIS, QUANTO. Não há dúvida que o escritor fala a respeito de Cristo Jesus, Ele que como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, teve que passar pelo sacrifício da expiação, porque fazia parte de sua missão, pela propiciação promover a reconciliação dos homens com Deus. A obra perfeita de redenção prodigalizada pelo Messias de Deus requeria que o Cristo de Deus sofresse em lugar dos pecadores, por isso que o seu nome foi posto de Jesus, porque ele é o Salvador da humanidade.

A TER MORRIDO. A morte de Cristo foi o ato de humilhação que ele teve que passar como servo Filipenses 2:6-8 - Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens. E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. A morte de Cristo foi algo real.

DE UMA VEZ. Como ser humano que era, sem perder sua divindade, porque ele era o Emanuel, o Cristo de Deus também teve que morrer uma única vez. Hebreus 9:27 - E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo. No caso de Cristo, o juízo estava sobre ele quando de sua morte expiatória, não por causa de seu pecado, porque ele não pecou, mas por causa do pecado dos seus remidos.

MORREU. Mais uma vez o apóstolo dos gentios faz seu combate contra as teorias do gnosticismo, que se espalhava por todas as partes, perseguindo os cristãos, em que eles defendiam que Jesus de fato morreu, mas o Cristo não havia morrido juntamente com Jesus de Nazaré. Os gnósticos achavam que o Cristo havia saído de Jesus antes da crucificação. Mas o evangelho diz que Cristo Jesus morreu por nossos pecados, porque ele servia de sacrifício de propiciação para aplacar a ira de Deus, produzindo a paz.

PARA O PECADO. Desde o começo que o castigo pela prática do pecado era a morte física e espiritual. No tempo da lei, o sumo sacerdote fazia todos os anos o sacrifício de expiação pelos pecados do povo, com o sacrifício de um cordeiro imaculado. Para implantar uma nova dispensação, Deus estabeleceu uma nova ordem de coisas, em que Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, teve que ser sacrificado pelos nossos pecados.

MAS QUANTO A VIVER. No entanto, já estava determinado pelo Deus Todo-poderoso que o seu Cristo não seria vencido definitivamente pela morte, uma vez que, tendo servido de expiação e propiciação pelos pecados do povo, o Cristo de Deus ressuscitaria para glória de Deus Pai. E foi justamente o que aconteceu ao terceiro dia, conforme o previsto, Jesus Cristo deu um golpe fatal na morte ressuscitando.

VIVE PARA DEUS. A ressurreição de Cristo foi fundamental para a grande vitória do reino de Deus sobre o império das trevas e da morte. Cristo vive para Deus e a morte não mais tem domínio sobre Ele, isso porque o Filho de Deus venceu definitivamente o grande inimigo dos homens. Além do mais, todos aqueles que vivem para Cristo e com Cristo também venceram juntamente com Cristo a morte. No dia do arrebatamento, os remidos serão transformados para não ver a morte e os que dormem ressuscitarão.

Romanos 6:9

Romanos 6:9 - Sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele.
SABENDO QUE, TENDO SIDO CRISTO. Era do conhecimento de todos que Jesus Cristo havia ressuscitado de entre os mortos, até porque esta notícia, ou seja, este grande milagre se espanhol por todo o mundo antigo daquela época. Com esta declaração de que Cristo ressuscitou, Paulo estava combatendo uma doutrina falsa dos gnósticos que afirmavam de que o “Cristo” não havia morrido juntamente com Jesus de Nazaré na cruz do Calvário. Paulo defende que Jesus Cristo morreu e ressuscitou também.

RESSUSCITADO. A ressurreição dos mortos, que desde o tempo do Velho Testamento já era uma realidade, ficou ainda mais comprovada com o ministério poderoso do Senhor Jesus em Israel. Porem, a grande vitória do reino de Deus sobre a morte foi justamente o fato inédito de ter sido Cristo ressuscitado de entre os mortos. Os apóstolos, muitos outros, inclusive mais de quinhentos irmãos e Paulo falavam disto.

DENTRE OS MORTOS. A morte de Cristo foi testemunhada por todos que presenciaram aquele fato terrível das autoridades eclesiásticas e políticas dos judeus, bem como o seu sepultamento dentre os mortos. Jesus Cristo tendo sido morto e morte de cruz, ficou dentre os mortos por três dias, conforme ele própria havia falado, mas que foi glorificado e exaltado pelo Criador de todas as coisas com a sua ressurreição dentre os mortos. Era só o começo da exaltação de Jesus de Nazaré.

JÁ NÃO MORRE. Na realidade, aqueles que ressuscitaram dentre os mortos, conforme está registrado no Velho e no Novo Testamento tornaram a morrer novamente. Mas no caso de Cristo Jesus foi absolutamente diferente, porque ele venceu definitivamente para si mesmo a morte. Não haverá mais uma segunda morte para o Cristo de Deus, até porque ele é a ressurreição e a vida eternamente e para sempre.

A MORTE. Desde o primeiro homem sobre a face da terra, que a morte passou a reinar sobre a vida dos filhos dos homens. Antes da manifestação deste tão grande inimigo dos seres humanos, Deus já havia avisado ao primeiro casal que, se eles desobedecessem ao governo de Deus, teriam como consequência a morte. Portanto, a morte passou a reinar e dominar sobre a vida dos filhos dos homens pelo pecado.

NÃO TEM DOMÍNIO. Se a morte reinava e dominava sobre os filhos dos homens por causa do pecado da humanidade, com Cristo foi diferente, porque Cristo não errou, não pecou nem se achou engano sobre os seus lábios. Na verdade, Cristo provou a morte física, não porque a morte tivesse poder sobre ele, mas foi por causa dos nossos pecados, e isso já fazia parte do plano de redenção pela expiação de Cristo.

SOBRE ELE. Aqueles que estão separados de Cristo pela incredulidade no seu nome, continuam na mesma situação de antes, sendo dominados pela morte física, e principalmente pela morte espiritual. Mas os que vivem para Cristo e com Cristo, também vencerão a morte no dia do arrebatamento, do mesmo jeito que Cristo já venceu quando ressuscitou de entre os mortos. Por fim, o evangelho declara que no tempo de Deus o último inimigo, a morte, será vencido por Cristo Jesus nosso Senhor.

Romanos 6:7-8

Romanos 6:7-8 - Porque aquele que está morto está liberto do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos.
PORQUE AQUELE QUE ESTÁ MORTO. O autor fala a respeito de todos aqueles que foram remidos por Cristo Jesus do sistema que reinava antes da implantação da velha dispensação. No caso de Adão, havia uma ordem, e uma vez tal ordem não sendo cumprida, havia também uma consequência que era a morte. Esta mesmo pena ficou sendo válida para todos que viveram antes da vinda de Cristo. Mas, os que vivem com Cristo e para cristo, estão mortos para a velha ordem do pecado/morte.

ESTÁ LIBERTO. Como a morte de Cristo foi pela expiação dos nossos pecados, ou seja, Cristo foi crucificado em nosso lugar e sua morte foi uma morte substituta, então, estávamos também morrendo juntamente com Cristo para a velha natureza do pecado e da morte. Como estamos mortos para a pena do pecado, isso nos faz crer que fomos libertos dos efeitos e das consequências do pecado que é a morte espiritual e física.

DO PECADO. O pecado já não é mais senhor dos remidos de Cristo, e a prova disto é que os que estão escondidos em Cristo não mais tem prazer no pecado deliberado, como tem o homem carnal e natural. Se estamos libertos do pecado, consequentemente ficamos também livres da morte e de tudo que o pecado acarreta na vida dos filhos dos homens. Quem está em Cristo nova criatura é gerado de novo.

ORA, SE JÁ MORREMOS. Não que Paulo tivesse dúvida desta realidade, quando ele coloca em sua tese o “se”, mais ele certamente deve estar falando sobre aqueles que se entregaram a Cristo para viverem não mais para a prática deliberada do pecado, mas sim, em santidade de vida. Efetivamente o novo nascimento tem como característica deixar a vida velha por um novo modelo de comportamento, em que o remido de Cristo não faz mais a vontade do diabo nem do mundo, mas de Deus.

COM CRISTO. Novamente o apóstolo dos gentios efetiva sobre a morte expiatória do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo em nosso lugar. O que acontecia no lugar santíssimo do tabernáculo em Israel era uma tipologia do que havia de acontecer com o Messias de Deus. O cordeiro da expiação era sacrificado em lugar dos pecadores para perdão dos pecados. Cristo foi o sacrifício de expiação em nosso lugar.

CREMOS QUE TAMBÉM COM ELE. Este crer, nos fala da fé sobrenatural, que leva o pecador a se atirar nos braços de Cristo, com o objetivo de ser justificado perante a justiça de Deus, pela expiação realizada pelo Cristo de Deus, nosso Redentor. Desta forma, se somos beneficiários da redenção de Cristo, não há dúvida de que também seremos participantes de sua exaltação, que teve início pela sua ressurreição.

VIVEREMOS. O escritor nos faz ver a grande esperança dos escolhidos de Cristo ao afirmar que, assim como Cristo venceu a morte por sua ressurreição de entre os mortos e subiu ao céu para estar com Deus eternamente, nãos será diferente com os que foram por ele libertos do pecado e da morte. Esta promessa gloriosa do evangelho de Cristo nos fala da redenção, bem como da salvação e vida eterna de todos os que vivem com Cristo e para Cristo. Viveremos eternamente com Deus e com Cristo Jesus.

sexta-feira, 8 de março de 2019

Romanos 6:6

Romanos 6:6 - Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.
SABENDO ISTO, QUE O NOSSO HOMEM VELHO. Este versículo revela-nos verdades profundas, que a nova dispensação da graça de Deus nos proporciona pelo desvendar do evangelho das boas novas de Cristo Jesus. Este velho homem nos fala de como as coisas funcionavam antes da vinda de Cristo, mas também aponta em direção aos remidos de Cristo, de quanto estes ainda não haviam aceito a Jesus de Nazaré como Senhor e Salvador. Receber a Cristo Jesus é ser transformado em uma nova criatura.

FOI COM ELE. “Ele” fala do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, Cristo Jesus, que serviu de expiação e propiciação em nosso lugar, a fim de nos reconciliar com Deus, produzindo em todos os quadrantes da terra a verdadeira paz. Somos diretamente unidos a Cristo em todos os sentidos, tanto em seus sofrimentos, quanto em sua exaltação, porque foi justamente para isso que se manifestou o Messias.

CRUCIFICADO. A morte substituta, ou seja, o sacrifício de expiação realizado pelo Cristo de Deus teve sucesso absoluto na vida dos que são de Cristo, uma vez que, o Filho de Deus se manifestou para desfazer as obras do diabo. Desde o primeiro pecado de Adão, passando por todos os atos de desobediência os filhos dos homens sempre existiu a interferência do diabo com os seus demônios, mas Cristo anulou isto.

PARA QUE O CORPO DO PECADO. O apóstolo dos gentios fala dos efeitos que o pecado passou a ter na existência humana, quando os filhos dos homens passaram a ser influenciados por forças negativas atuantes em toda a história da humanidade. O corpo do pecado nos fala do veículo chamado natureza humana, que sem o governo de Cristo não serve a Deus nem se deixa ser guiado pelo Espírito Santo. O homem natural é influenciado por forças das trevas que os regem para a rebelião e a morte.

SEJA DESFEITO. As correntes que prendem todos os homens carnais são quebradas na vida de todos aqueles que vivem com Cristo e para Cristo, e com isso, é o Espírito de Deus quem passa a influenciar positivamente os caminhos dos remidos de Cristo. Essa libertação só é possível, quando o pecador se arrepende verdadeiramente dos seus maus caminhos e aceita o Senhor Jesus como único Senhor e Salvador de sua vida.

PARA QUE NÃO SIRVAMOS MAIS. A partir do momento em que Adão se deixou ser influenciado pela interferência do diabo, então, todos os seus descendentes, e, portanto, todos os filhos dos homens passaram a ser governados pelas trevas com as consequências da morte. Cristo mudou tudo isto, porque ele nos redimiu destas formas malignas, pela implantação do reino de Deus na vida dos seus remidos e salvos.

AO PECADO. É certo e justo lembrar que esta libertação só funciona na vida dos que vivem com Cristo e para Cristo. O homem natural ou carnal continua servindo as forças das trevas, a medida em que, deixa então de crer no unigênito filho de Deus. Servimos sim a Deus, porque cristo nos libertou do pecado com suas terríveis consequências, isto porque, abraçamos todas as verdades do evangelho de Cristo e agora, optamos e sermos guiados pelo bom Espírito de Deus, o Espírito da verdade.

Romanos 6:5

Romanos 6:5 - Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição.
PORQUE. Este versículo complementa o que o escritor vinha falando anteriormente sobre a nossa participação na morte e ressurreição de Cristo, porque tudo que Cristo teve que passar quanto a sua morte foi em nosso lugar, por conta da expiação. Da mesma forma, também somos participantes de sua exaltação, o que teve seu ponto inicial pela ressurreição dentre os mortos. A morte de Cristo foi um ato de redenção dos seus remidos bem como a sua ressurreição um ato de justificação dos escolhidos.

SE FORMOS PLANTADOS. Cristo não foi crucificado porque Ele tivesse alguma culpa, nem muito menos porque Ele tivesse praticado algum tipo de pecado, até porque o Novo Testamento nos apresenta o Messias de Deus, sem pecado. No entanto, como Ele veio para servir de expiação pelos pecados do seu povo, a sua igreja, desta forma, quando ele foi morto na cruz do Calvário, nós estávamos também com Ele unidos.

JUNTAMENTE COM ELE. Quem merecia a cruz e sua maldição éramos todos nós pecadores, pelos nos pecados, erros e transgressões, mas Cristo resolveu servir de expiação em nosso lugar. Isaías 53:5 - as ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Morte substituta de Cristo.

NA SEMELHANÇA. Antes da vinda do Messias de Deus, a morte reinou sobre todos os filhos dos homens, do mesmo modo que reinou sobre Adão, pela sua desobediência ao mandato de Deus, e os seus descendentes. Já quanto ao segundo Adão, fomos semelhantemente beneficiados pelo sacrifício de Cristo, porque de forma amorosa e voluntária, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo resolveu comprar para si mesmo os seus remidos. Entende-se que estávamos na cruz representados por Cristo.

DA SUA MORTE. O que aconteceu com a morte expiatória de Cristo não foi apenas uma encenação de um espetáculo como muitos pensam, mas ali envolvia a propiciação para aplacar a ira e o furor de Deus contra a humanidade, e com isso, ganhamos a reconciliação, porque ficou estabelecida a paz. Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo mesmo, porque Cristo fez a perfeita expiação em nosso lugar.

TAMBÉM O SEREMOS. Neste caso, o apóstolo dos gentios nos ensina sobre uma das mais sublimes doutrinas do cristianismo que é a nossa participação na glorificação de Cristo Jesus. Se estávamos unidos a Cristo em sua morte e humilhação, pelos benefícios recebidos pela sua obra de redenção, não será diferente quanto a sua exaltação. Estamos sendo atraídos em direção ao revestimento da glória de Cristo.

NA DA SUA RESSURREIÇÃO. Até a morte pelo ato de expiação, o caminho de Cristo foi de humilhação, como uma ladeira descendo. Mas o ato sublime de sua ressurreição foi o ponta pé inicial de sua exaltação, até que ele subiu ao céu para se assentar a destra de Deus. Percebe-se também na mensagem e nas promessas do evangelho de Cristo, que os seus remidos também percorrem este caminho de exaltação da parte do Pai, quando a promessa é que a igreja será glorificada eternamente na presença de Deus.

Romanos 6:4

Romanos 6:4 - De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
DE SORTE QUE FOMOS SEPULTADOS. Estas verdades são profundas e merecem a plena reflexão de todos aqueles que desejam herdar a vida eterna em Cristo Jesus. Assim como os remidos de Cristo tiveram seus pecados cravados na cruz do calvário sob a responsabilidade do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, da mesma sorte, é que formos também mortos e sepultados com ele dentre os mortos. Tudo que Cristo teve que passar foi assumindo sob seus lombos o que nós merecíamos.

COM ELE. Cristo era o Emanuel, Deus perfeito, santo e justo, que não falhou, não errou nem pecou. Mas, porque teve de passar por tudo que passou? Por causa dos nossos pecados, a fim de nos justificar diante da justiça de Deus. Para nós, a morte era algo merecedor, não para o Filho de Deus, até porque, ele é o Senhor da morte e da vida. De forma que, Cristo teve que enfrentar a sepultura voluntariamente em nosso lugar.

PELO BATISMO DA MORTE. Como o primeiro Adão ficou sendo conhecido como representante dos pecadores, por ser ele o primeiro que pecou contra Deus. Do outro lado, o segundo Adão, o homem chamado Jesus de Nazaré, também ficou sendo conhecido como o representante dos que são justificados diante de Deus. Assim sendo, pelo batismo da morte, estávamos totalmente envolvidos em sua morte.

PARA QUE, COMO CRISTO FOI RESSUSCITADO DENTRE OS MORTOS. Temos demonstrado em nosso comentário que, a ressurreição de Cristo teve e tem uma importância fundamental na nova aliança de Deus com a humanidade. Tendo pois Cristo ressuscitado de entre os mortos, foi que ele foi exaltado perante toda a criação, ao ter subido ao céu para se assentar a destra de Deus em lugar de honra e destaque.

PELA GLÓRIA DO PAI. Desde a queda da raça humana por meio de Adão e Eva, que a morte passou a reinar sobre todos os filhos dos homens, isso porque as trevas passaram a ter influência e domínio sobre o destino dos seres humanos. No entanto, o grande poder de Deus fez cessar o governo da morte sobre suas criaturas, ao ressuscitar Jesus Cristo de entre os mortos, e com Ele os que foram remidos pela cruz.

ASSIM ANDEMOS NÓS TAMBÉM. A morte e ressurreição de Cristo mudou completamente o senário da humanidade, porque os escolhidos de Cristo foram libertos do velho sistema de escravidão do pecado e da morte para viverem em novidade de vida. Por isso que se diz que os remidos de Cristo são novas criaturas, porque ressuscitaram juntamente com Cristo e vivem, não para si, mas para Cristo.

EM NOVIDADE DE VIDA. Nestes termos, estão envolvidos o novo nascimento pelo Espírito de Deus, a regeneração espiritual pela palavra do Senhor e a transformação, ou metanoia, que representa um novo começo em Cristo Jesus. Tendo pois Cristo ressuscitado de entre os mortos, então Ele estava revestido da incorruptibilidade, bem como da imortalidade, o que não será diferente conosco, os remidos do Senhor Jesus, pois estamos sendo transformados pela mesma glória de Cristo implantada em nós.

Romanos 6:3

Romanos 6:3 - Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte?
OU NÃO SABEIS? O autor desta carta sabia perfeitamente sobre o que estava falando, porque Paulo foi um dos apóstolos da igreja primitiva que mais recebeu luz sobre os novos elementos da dispensação de Deus com a humanidade em Cristo Jesus nosso Senhor. Se o apóstolo tinha como foco, nesta parte de sua carta, os judeus que moravam na cidade de Roma, eles também iriam perfeitamente entender o recado que o nosso autor estava lhes passando, como revelação da verdade do evangelho.

QUE TODOS. A antiga aliança de Deus com os hebreus era um pacto exclusivista com os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó, porque segundo pode se ver no Velho Testamento somente os filhos de Israel abraçaram tal pacto com a legislação de Moisés. Mas a nova dispensação da graça de Deus veio para estender a graça de Deus sobre todas as nações do mundo, beneficiando aos remidos de Cristo Jesus.

QUANTOS FOMOS. Paulo se considerava um dos mais beneficiado deste novo pacto de Deus com os filhos dos homens, até porque, o que ele havia feito contra os seguidores de Cristo, antes de se converter ao cristianismo, somente a graça de Deus poderia lhe chamar para uma nova vida em Cristo Jesus. Não era diferente com os seus leitores, judeus ou gentios, que também foram alcançados por essa mesma graça.

BATIZADOS. Não devemos pensar que Paulo esteja se referindo a uma das muito importantes ordenanças do cristianismo, chamada de Batismo em água como demonstração de uma nova vida em Cristo Jesus. Não podemos conjecturar que o autor esteja se referindo ao batismo no Espírito Santo, como garantia de que fazemos parte da família de Deus. Mas queremos entender que Paulo se refira ao estar em Cristo, como fazendo parte do seu corpo, que morreu, mas que ressuscitou também.

EM JESUS CRISTO. Uma das colocações bastante recorrente no evangelho das boas novas é a afirmativa de que os remidos e escolhidos de Deus estão “em Cristo Jesus” representando o acolhimento que tivemos por Deus, para que está ligado diretamente ao Cristo de Deus. Há ainda que indiretamente um combate de Paulo contra o gnosticismo, que negava a tese de Jesus Cristo cem por cento divino e humano.

FORMOS BATIZADOS. No caso dos filhos de Israel, se diz que eles foram batizados por Moisés, quando a passagem do mar vermelho, porque ficaram totalmente inversos, ainda que metaforicamente, pelas águas do mar vermelho. No caso dos remidos quanto a Cristo, todos nós fomos batizados em Cristo, porque ele além de ser crucificado em nosso lugar, Ele também morreu em nosso lugar, pela expiação.

NA SUA MORTE? Podemos conjecturar que no pensamento do apóstolo dos gentios é como se todos os salvos em Cristo descessem também juntamente com Cristo até a sepultura, e que Cristo sendo ressuscitado de entre os mortos, fomos também ressuscitados com Ele para a vida. No profeta (Isaías 53:4-5) nos ensina justamente sobre o que o Cordeiro de Deus fez em nosso lugar, em que Ele enfrentou por nós os mais terríveis sofrimentos e até a morte, para que fossemos remidos dos pecados.

Romanos 6:1-2

Romanos 6:1-2 - Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?
QUE DIREMOS POIS? Neste capítulo seis de sua carta aos Romanos, Paulo começa uma nova secção falando sobre a nossa libertação do pecado e por consequente, da morte espiritual, que era o resultado do pecado na vida dos que praticavam deliberadamente a rebelião contra a vontade de Deus. Não que os remidos sejam perfeitos, no entanto, a pena da culpa foi cravada em Cristo na cruz do Calvário, e teve como resultado a nossa justificação diante da justiça de Deus, anulando a culpa.

PERMANECEREMOS NO PECADO? Que pecado? É necessário analisarmos três tempos em que o pecado exerceu efeitos sobre a vida das pessoas. O primeiro de Adão até a lei, que se constitui o período da consciência, segundo o tempo da lei, que o pecado ficou sendo conhecido por meio da legislação de Moisés e por fim, o tempo depois da vinda de Cristo. Nem estamos no primeiro nem no segundo, mas no terceiro período.

PARA QUE A GRAÇA ABUNDE? Com isso Paulo estimula a que os seus leitores raciocinem sobre o que aceitar. Abandonar a lei de Moisés e ficar com o tempo da consciência, como acontecia com os que viveram antes da legislação de Moisés? Ficar com as regras da legislação de Moisés, o que não estavam conseguindo os judaizantes? Ou aceitar de bom grado o tempo favorável da dispensação da graça? O último é claro.

DE MODO NENHUM. Aceitar o tempo da consciência como bom, seria permitir que a morte voltasse a reinar sobre a vida de todos, e assim não dava. Deixar que as regras da legislação de Moisés permanecessem ditando as normas era inconcebível, até porque todas as tentativas dos judeus não deram certo. A melhor coisa a ser feita era aceitar a graça irrecusável de Deus, e crer de forma incondicional na redenção realizada por Cristo, caso contrário, tanto judeus como gentios seriam reprovados.

NÓS QUE ESTAMOS MORTOS. Mortos para o pecado, mas vivos para Deus por Jesus Cristo, como resultado da aceitação da perfeita obra de redenção realizada pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O pecado não tem efeito mortífero na vida dos remidos de Cristo, porque os efeitos do pecado na vida dos escolhidos de Cristo estiveram todos cravados no Cordeiro da expiação, quando da crucificação de Cristo.

PARA O PECADO. Para todos aqueles que aceita a Cristo como Senhor e Salvador, os efeitos do pecado, como acontecia no tempo antes da lei e durante a lei, já não volta mais, porque em Cristo Jesus o que prevalece e a justificação pela fé no nome de Cristo e em sua obra perfeita de redenção. Quando Paulo afirma que os eleitos de Cristo estão mortos para o pecado, é porque comemoramos a libertação dos efeitos dele.

COMO VIVEREMOS AINDA NELE? Assim sendo, a inauguração do tempo da graça de Deus para a igreja de Cristo, é algo que nos faz avançar para a glorificação final em Cristo Jesus, e não em um retrocesso ao tempo da ignorância ou ao período do domínio do pecado pela desobediência as regras da legislação de Moisés. Depois da implantação da nova dispensação a luz da graça de Deus deve é brilhar cada vez mais.

quarta-feira, 6 de março de 2019

Romanos 5:21

Romanos 5:21 - Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor.
PARA QUE, ASSIM COMO O PECADO. Voltemos então ao que falou o Senhor para Adão em Gênesis 2:16-17 - E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente. Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. O pecado se manifestou por meio da desobediência de Adão a ordem de Deus, em que o homem não devia comer do fruto da arvore do conhecimento do bem e do mal.

REINOU NA MORTE. Como Adão pecou juntamente com sua mulher, sistematicamente veio as consequências, que foi justamente a morte. Não somente Adão e Eva morreram espiritualmente e fisicamente, mas a morte passou a reinar sobre a vida dos seus descendentes todos. No caso de Adão, ele foi expulso do Jardim do Éden imediatamente, como sinal da separação de Deus, morte espiritual.

TAMBÉM A GRAÇA. De Adão até a obra de redenção realizada por Cristo, a morte foi a grande vilã da história da humanidade, aterrorizando os filhos dos homens com seus efeitos terríveis e assombrosos. Mas, a vida do Messias de Deus, Cristo Jesus, foi um golpe fatal contra a morte, porque a expiação de Cristo fez manifestar para os seres humanos a graça de Deus. Esta graça esta disponível para quem aceita a Cristo Jesus.

REINASSE PELA JUSTIÇA. Que justiça? A justiça não dos filhos dos homens, mas sim a justiça de Cristo. A redenção, a expiação e a propiciação de Cristo em favor dos seus remidos os torna justificado diante da justiça de Deus. Portanto, a graça de Deus passou a reinar em todo o mundo por meio da obra de redenção feita pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Quem quiser pode usufruir desta graça em Cristo.

PARA A VIDA ETERNA. Todo aquele que depois da vinda a terra do Messias de Deus aceita a Cristo Jesus como Senhor e Salvador, passa a ser participante direto do sistema da graça manifesta de Deus em Cristo Jesus. E quem se encaixar no perfil da graça multiforme de Deus, terá como resultado positivo a vida eterna. Desde Adão que o pecado do homem proporcionava a todos a condenação eterna, mas vinda Cristo implantou a graça de Deus para os seus remidos que resulta em vida eterna.

POR JESUS CRISTO. Nem a graça, nem a justificação e nem muito menos a vida eterna são possíveis, sem a intervenção de Cristo Jesus nosso Senhor e Salvador. O nome Jesus foi uma transliteração do nome hebraico de Josué e quer dizer: Aquele que veio salvar o seu povo dos seus pecados. Já o sobrenome Cristo, que também é um adjetivo, nos ensina da missão do Filho de Deus como Redentor da humanidade.

NOSSO SENHOR. O Messias já era esperado como sendo o Filho de Davi, e, portanto, também Príncipe, Filho de Deus (2 Samuel 7:12-17). Além do mais, o profeta Daniel deixou registrado sobre o domínio e o governo do Messias de Deus, com um reinado que não teria fim (Daniel 7:14). Já o escritor ao Apocalipse nos declara que Cristo é Rei dos reis e Senhor dos senhores (Apocalipse 19:16). Cristo reinará ainda nesta terra durante mil anos, como também reinará até vencer seus inimigos (1 Coríntios 15:25).

Romanos 5:20

Romanos 5:20 - Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça.
VEIO, POREM. Nos versículos anteriores, o escritor vinha falando a respeito do reinado da morte, como consequências do pecado sobre a vida dos seres humanos, esse período em que culminou com a destruição quase total dos filhos dos homens por meio do dilúvio. O novo recomeço por meio de Noé e sua família também não mudou nada no que diz respeito ao reinado da morte sobre a vida dos homens. Foi necessário que Deus viesse a intervir, pelo menos por meio de uma nação, Israel.

A LEI. A amizade de Deus com o patriarca Abraão foi uma preparação para que mais tarde, o Criador de todas as coisas fizesse a proclamação de um novo tempo, por meio da nação eleita. A legislação de Moisés não resolveu o problema do mundo, mas por um curto período serviu de guiar para os filhos de Israel. O que não durou muito tempo, até que os descendentes de Abraão demostrassem o sentimento de rebelião.

PARA QUE A OFENSA. Naquele primeiro período, de Adão ate a lei de Moisés, não havia um código moral e ético por escrito para que os filhos dos homens viessem a guardar ou transgredir, porque o que prevalecia era a lei da consciência, em que o homem sabia o que era o bem e o mal. Mas com a chegada da legislação de Moisés, Deus se deu a revelar aos moradores da terra, principalmente aos filhos de Israel.

ABUNDASSE. A lei, para aquela época, era o melhor de Deus para o seu povo, porque como guia a lei revelava a vontade do Criador para suas criaturas. No entanto, esta mesma lei de Moisés passou, com o decorrer do tempo, a ser impraticável pelos seus seguidores. De forma que, as regras rígidas da legislação de Moisés serviram para mostrar quanto rebelde os seres humanos se encontravam, naquele momento da história da humanidade. Israel como nação fracassou totalmente para com a lei.

MAS, ONDE O PECADO. No tempo da lei, o pecado era praticado, quando os filhos de Israel não se esforçavam para guardar os mandamentos e estatutos da legislação de Moisés. O pecado de Israel se agravou de tal maneira, que conforme a história dos hebreus sobreveio sobre aquela nação os cativeiros assírio e babilônico. E quando o Messias de Deus veio ao mundo o povo de Deus estava sob o domínio romano.

ABUNDOU. Desobediência total e absoluta dos judeus aos decretos do Deus de Abraão era o que prevalecia, porque o sentimento de rebelião dominava aqueles que devia guardar a lei de Moisés. O pecado dos hebreus se multiplicou sobre aquela nação ao ponto de causar vômito e enjoou no Senhor, em uma linguagem metafórica. O Criador não suportava mais tanta apostasia daqueles que deviam ser obedientes.

SUPERABUNDOU A GRAÇA. Algo tinha que ser feito, porque na condição em que o mundo se encontrava o caos geral e a destruição era o que restava para o planeta terra. Todavia, o Criador por misericórdia e amor decide derramar a graça, que é um favor não merecido. Deus pergunta: quem há de ir por nós? Cristo, o Filho de Deus responde: Eis-me aqui, envia-me a mim. Cristo Jesus veio a terra como sendo o Messias prometido para resgatar os filhos dos homens do mundo perdido no caos.

Romanos 5:19

Romanos 5:19 - Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos.
PORQUE COMO PELA DESOBEDIÊNCIA. O que aconteceu com Adão foi a expressa manifestação do que seria o ser humano, em demonstração de deliberada desobediência a vontade de Deus. Não haviam muitos mandamentos como na legislação de Moisés, nem tão pouco uma bíblia inteira como temos nos dias de hoje a ser guardada pelos seguidores da verdade. Havia apenas um mandamento que era: Não comerás do fruto da arvore do conhecimento do bem e o mal, apenas um.

DE UM SÓ HOMEM. O primeiro homem, Adão, como representante que era de todos os filhos dos homens se conduziu como passariam a se comportar todos os demais habitantes da terra. O mau exemplo que deu diante de Deus o primeiro homem passou a ser recorrente na história individual de todos os seres humanos, como se depois daquele caso de Adão, todos passassem a ser uma cópia do que foi Adão.

MUITOS FORAM FEITOS PECADORES. Temos então um novo exemplo de desobediência dentro da própria estrutura familiar de Adão, que foi o caso bizarro de Caim que matou seu próprio irmão Abel. Estes atos de maldade se tornaram recorrentes até culminar da grande destruição em massa dos moradores da terra com o dilúvio de destruição. Mesmo com um novo começo, mas o homem ficou pecando.

ASSIM PELA OBEDIÊNCIA. De repente, Paulo muda de senário e passa a falar de um novo tempo inaugurado por um homem perfeito, em que pela obediência completa de sua vida, também todos os que por fé se achegam a ele, se tornam justificados diante de Deus. A vida e o ministério de Cristo, em absoluta obediência a vontade de Deus, foi o suficiente para recuperar a comunhão original que havia entre Deus e Adão antes de pecar contra a ordem de Deus. Em Cristo Jesus temos paz com o Criador.

DE UM. Neste caso, o apóstolo dos gentios se reporta ao Messias de Deus, Jesus Cristo, ele que era aquele profeta que Moises falou que surgiria como porta voz direto da palavra de Deus, bem como o Rei da descendência de Davi, como também o Sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque. Cristo veio como sendo o Emanuel, ou seja, Deus entre os homens, mas que era o Cordeiro imaculado de Deus.

MUITOS SERÃO FEITOS. Estes são todos aqueles que escutam o evangelho das boas novas da graça de Deus, por fé aceitam a Cristo Jesus como Salvador e Senhor, e com isso se tornam em novas criaturas, porque foram transformados pelo Espirito Santo, o que o evangelho chama de novo nascimento e com isso, são regenerados. Paulo fala dos remidos de Cristo, porque foram comprados pelo sacrifício de expiação de Cristo.

JUSTOS. Na época da velha dispensação da lei, para que alguém fosse considerado justo era necessário cumprir todas as exigências da legislação de Moisés, o que se tornou praticamente impossível. Mas de acordo com a nova dispensação da graça de Deus para que alguém seja considerado justo diante da justiça de Deus, basta aceitar a Cristo como Senhor e Salvador, que tal pessoa é considerada justificada pela obra perfeita de redenção feita pelo Filho de Deus. E isso não depende de méritos pessoais.

Romanos 5:18

Romanos 5:18 - Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida.
POIS ASSIM COMO POR UMA SÓ OFENSA. Por que Paulo fala sobre “ofensa”? Porque o pecado de Adão foi na verdade uma ofensa contra o governo de Deus sobre a sua vida, e por consequente, sobre a vidas dos moradores da terra, a partir daquele ato de desobediência praticado pelo primeiro homem. Deus criou o homem, vinha todos os dias ter comunhão e comunicação com ele, deu a sua criatura tudo que ele precisava, porque no Jardim do Éden tinha de tudo, mesmo assim, o homem pecou contra Deus.

VEIO O JUÍZO. Deus é soberano e não se deixa escarnecer, por isso que de imediato, Ele tomou as devidas providências, e com isso os filhos dos homens passaram a colher os resultados pelos atos recorrentes de apostasia. Percebe-se que não demorou muito e todos os filhos dos homens tiveram que provar a severidade e o furor de Deus, quando o Criador de todas as coisas mandou o dilúvio como destruição.

SOBRE TODOS OS HOMENS PARA CONDENAÇÃO. Já dentro da dispensação da graça de Deus esta palavra “condenação” tem uma outra conotação de quando Moisés escreveu o livro do gênesis, bem como as demais literaturas do Pentateuco. Para aquela época, a condenação era a morte espiritual, como separação da comunhão com Deus, por isso que se diz que, a morte passou a reinar sobre todos os homens.

ASSIM TAMBÉM POR UM SÓ ATO DE JUSTIÇA. Neste texto exposto pelo apóstolo dos gentios podemos ver a suprema importância da perfeita obra de redenção realizada pelo Cristo de Deus. Ninguém tinha condições de se aproximar de Deus e com ele ter comunhão por méritos próprios, foi quando Cristo fez a propiciação pelos nossos pecados, e com isso veio a reconciliação dos homens com o Criador de todas as coisas.

VEIO A GRAÇA. Essa graça de Deus sobre a humanidade foi conquistada pelo Messias de Deus, quando o Pai envia seu próprio Filho para resolver o problema da inimizade das criaturas com o seu Criador, por isso que o evangelho declara que: Deus estava em Cristo reconciliando o mundo consigo mesmo. Por meio desta graça a pena é removida dos remidos de Cristo, e com isso temos livre acesso ao trono da graça de Deus.

SOBRE TODOS OS HOMENS. Porque que esta graça está derramada sobre todos os homens? Porque o sacrifício expiatório do Cordeiro de Deus é suficiente para redimir toda a humanidade. Agora, o mesmo evangelho defende a necessidade do homem de forma individual aceitar a Cristo como Senhor e Salvador para ser beneficiado diretamente por esta graça de Deus. A igreja de Cristo é beneficiária desta graça.

PARA JUSTIFICAÇÃO DE VIDA. Com a prática do pecado veio como recompensa à morte, o que Paulo chama neste versículo de condenação. Todas as consequências do pecado do homem tem como resultado a morte. Já a obre de redenção feita pelo Cristo de Deus foi justamente para neutralizar e anular os efeitos do pecado de todos aqueles que se atiram em seus braços, e com isso produzir vida e vida com abundância. Quem vive para Cristo e com Cristo, no final colhe a vida eterna em Cristo.

Romanos 5:17

Romanos 5:17 - Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo.
PORQUE, SE PELA OFENSA DE UM SÓ. É lógico que Paulo esteja falando sobre Adão, ele que foi o primeiro homem criado por Deus, como representante de toda a humanidade, e que tinha tudo em suas mãos para fazer e executar a vontade de Deus, mas que agiu ao contrário do que devia. Esta ofensa sobre a qual fala o autor diz respeito ao pecado de Adão, que violou diretamente o governo de Deus sobre a sua vida. Compreende-se que, quando o homem erra, ele peca contra o seu Criador.

A MORTE REINOU POR ESSE. No caso de Adão, havia um mandamento expresso que, se Adão comesse da arvore do conhecimento do bem e do mal, teria como resultado a morte. A cultura judaica compreendia que, essa morte, seria a influência do diabo e de seus demônios na vida das pessoas. Portanto, o mal passou a ter gerência direta na vida dos filhos dos homens, por isso que o texto diz que a morte passou a reinar.

OS QUE RECEBEM A ABUNDÂNCIA DA GRAÇA. A partir de então, o apóstolo mostra como Deus virou a sorte dos seres humanos quando manifestou a sua graça por meio do seu Messias, Jesus Cristo de Nazaré. Efetivamente, a graça de Deus reverteu o quadro, oferecendo gratuitamente todos os benefícios da parte do Criador para suas criaturas. Quando se diz que esta graça é abundante é que ela abrange a todos.

E O DOM DA JUSTIÇA. Que justiça? A dos homens ou de Deus? A resposta é: a justiça de Deus por Jesus Cristo. Nem judeu, nem muito menos os gentios eram merecedores do perdão divino, porem, Deus de forma espontânea resolveu dar de forma graciosa suas melhores promessas aos seres humanos, isso por meio de seu filho Jesus Cristo. É por meio da redenção realizada por Cristo que somos justificados diante de Deus.

REINARÃO EM VIDA. O plano de Deus, pela nova dispensação, com a igreja de Cristo, já estava no coração de Deus. Daniel 7:27 - E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão. Não se ver com os olhos físicos, mas a igreja de Cristo exerce grande influência na terra.

POR UM SÓ. Os que recebem o dom da abundante da graça e da justiça de Deus, são todos aqueles que estão ligados diretamente a Cristo Jesus, nosso Senhor, Ele que é o Rei dos reis e Senhor dos senhores. De forma que, os que aceitam a Cristo Jesus como Senhor e Salvador passam a influenciar positivamente a sociedade por meio do domínio de Cristo. (Daniel 7:14) nos ensina sobre o governo universal de Cristo.

JESUS CRISTO. Falar sobre Jesus é dizer que o Nazareno veio a terra para mudar para melhor em tudo o relacionamento entre os filhos dos homens e o Criador de todas as coisas. Falar de Cristo é dizer que o Messias de Deus fez e executou o melhor programa de Salvação que a humanidade precisava. Cristo é o Emanuel de Deus, ou seja, que Deus, por meio de Jesus de Nazaré veio habitar em os filhos dos homens. Cristo implantou por sua justiça a nova dispensação da graça em benefício de todos.

Romanos 5:16

Romanos 5:16 - E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação.
E NÃO FOI ASSIM O DOM. Paulo fala do dom da graça de Deus que foi oferecida aos filhos dos homens por Deus, mediante a vinda do Messias prometido, Jesus de Nazaré, ele que também é chamado de Redentor da humanidade. De acordo com o evangelho da nova aliança, este dom também pode ser classificado de dom da salvação em que a obra perfeita de redenção realizada pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo proporcionou para todos aqueles que creem em Cristo Jesus, o Salvador.

COMO A OFENSA. Certamente, o autor se reporta ao pecado praticado ainda no jardim do Éden pelo primeiro homem chamado Adão, ele que tinha apenas um mandamento a ser cumprido, “não comer da arvore do conhecimento do bem e do mal”, mas que em um ato de desobediência deliberada resolveu, por meio do seu livre arbítrio, ofender a soberania de Deus, quando foi influenciado pela prática do pecado.

POR UM SÓ QUE PECOU. Adão é o nome que vem na mente do apóstolo dos gentios, porque por meio dele toda a humanidade sofreu as mais terríveis consequências que possamos imaginar. Com o pecado de Adão, uma força que até então estava oculta na terra, passou a influenciar as ações de rebelião sobre os seres humanos. Porque o diabo com os seus demônios começou a construir o império do mal de das trevas.

PORQUE O JUÍZO VEIO DE UMA SÓ EFENSA. O pecado praticado por Adão contra a Deus foi algo que deferiu um golpe contra o governo de Deus. Porque até então, o Criador quem reinava sobre a vida de Adão. E com a desobediência da criatura contra o Criador, então, não deu outra, porque já havia uma sentença demarcada para a desobediência, o que não tardou em ser executada, com consequências horríveis.

NA VERDADE, PARA CONDENAÇÃO. Antes da lei de Moisés, a condenação era o juízo da morte, como consequência dos pecados cometidos, seja a morte física, como também a morte espiritual. Durante a lei, a condenação era ser banido por ser transgressor das exigências da legislação de Moisés. Hoje a condenação é a morte espiritual, mas principalmente a destinação eterna para a segunda morte no inferno.

MAS O DOM GRATUITO VEIO DE MUITAS OFENSAS. Os estudiosos da soteriologia, ou seja, da doutrina da salvação, compreendem que a nova aliança da graça de Deus, pelo evangelho das boas novas de Cristo é a melhor e mais preciosa aliança de Deus com a humanidade, porque a multiforme graça de Deus superabundou em meio ao caos. Tudo convergia para o juízo, quando Deus resolveu manifestar sua graça salvadora.

PARA JUSTIFICAÇÃO. Quando a graça de Deus se manifestou por meio do seu Messias foi na verdade o maior ato de amor, bondade e misericórdia de Deus para com sua criação, principalmente para os filhos dos homens. Desde Adão, até a vinda do Emanuel de Deus, foram praticadas incontáveis ofensas pelos seres humanos contra a vontade de Deus. A expectação de juízo era premente, porque a medida da justiça de Deus estava cheia. No entanto, prevaleceu o amor de Deus por todos os viventes.

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