sexta-feira, 8 de março de 2019

Romanos 6:1-2

Romanos 6:1-2 - Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?
QUE DIREMOS POIS? Neste capítulo seis de sua carta aos Romanos, Paulo começa uma nova secção falando sobre a nossa libertação do pecado e por consequente, da morte espiritual, que era o resultado do pecado na vida dos que praticavam deliberadamente a rebelião contra a vontade de Deus. Não que os remidos sejam perfeitos, no entanto, a pena da culpa foi cravada em Cristo na cruz do Calvário, e teve como resultado a nossa justificação diante da justiça de Deus, anulando a culpa.

PERMANECEREMOS NO PECADO? Que pecado? É necessário analisarmos três tempos em que o pecado exerceu efeitos sobre a vida das pessoas. O primeiro de Adão até a lei, que se constitui o período da consciência, segundo o tempo da lei, que o pecado ficou sendo conhecido por meio da legislação de Moisés e por fim, o tempo depois da vinda de Cristo. Nem estamos no primeiro nem no segundo, mas no terceiro período.

PARA QUE A GRAÇA ABUNDE? Com isso Paulo estimula a que os seus leitores raciocinem sobre o que aceitar. Abandonar a lei de Moisés e ficar com o tempo da consciência, como acontecia com os que viveram antes da legislação de Moisés? Ficar com as regras da legislação de Moisés, o que não estavam conseguindo os judaizantes? Ou aceitar de bom grado o tempo favorável da dispensação da graça? O último é claro.

DE MODO NENHUM. Aceitar o tempo da consciência como bom, seria permitir que a morte voltasse a reinar sobre a vida de todos, e assim não dava. Deixar que as regras da legislação de Moisés permanecessem ditando as normas era inconcebível, até porque todas as tentativas dos judeus não deram certo. A melhor coisa a ser feita era aceitar a graça irrecusável de Deus, e crer de forma incondicional na redenção realizada por Cristo, caso contrário, tanto judeus como gentios seriam reprovados.

NÓS QUE ESTAMOS MORTOS. Mortos para o pecado, mas vivos para Deus por Jesus Cristo, como resultado da aceitação da perfeita obra de redenção realizada pelo Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. O pecado não tem efeito mortífero na vida dos remidos de Cristo, porque os efeitos do pecado na vida dos escolhidos de Cristo estiveram todos cravados no Cordeiro da expiação, quando da crucificação de Cristo.

PARA O PECADO. Para todos aqueles que aceita a Cristo como Senhor e Salvador, os efeitos do pecado, como acontecia no tempo antes da lei e durante a lei, já não volta mais, porque em Cristo Jesus o que prevalece e a justificação pela fé no nome de Cristo e em sua obra perfeita de redenção. Quando Paulo afirma que os eleitos de Cristo estão mortos para o pecado, é porque comemoramos a libertação dos efeitos dele.

COMO VIVEREMOS AINDA NELE? Assim sendo, a inauguração do tempo da graça de Deus para a igreja de Cristo, é algo que nos faz avançar para a glorificação final em Cristo Jesus, e não em um retrocesso ao tempo da ignorância ou ao período do domínio do pecado pela desobediência as regras da legislação de Moisés. Depois da implantação da nova dispensação a luz da graça de Deus deve é brilhar cada vez mais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...