quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

1 Coríntios 7:36

1 Coríntios 7:36 - Mas, se alguém julga que trata indignamente a sua virgem, se tiver passado a flor da idade, e se for necessário, que faça o tal o que quiser; não peca; casem-se.
MAS. SE ALGUÉM. Este versículo é um tanto nebuloso, quanto a sua interpretação, porque o autor não nos deixa transparecer se de fato ele está falando de um pai de família ou de um jovem que namora ou é noivo de uma jovem, mas que ainda não se casou, apesar de já ter passado do tempo de se casar. Pela última frase: “Casem-se” nos dá a hipótese de que é possível que Paulo esteja falando a respeito de um jovem que vem enrolando sua namorada ou noiva, sem, no entanto, se casar com ela.

JULGA QUE TRATA. Há quem diga que, na igreja primitiva, havia o sentimento predominante do celibato, principalmente para aqueles que se dedicavam inteiramente a obra de Deus, é tanto que quase todas as lideranças da igreja cristã primitiva, supostamente eram solteiras, porque não se fala nada sobre suas esposas, nem famílias. Ao que tudo indica, alguns de Corinto queriam seguir o celibato.

INDIGNAMENTE SUA VIRGEM. O escritor deixa escapar, que naquela comunidade cristã havia alguns que secretamente em seu coração desejavam seguir o estado de celibatário, mas que, por uma questão social, tinham suas namoradas ou noivas. Neste caso, estes alguns, não estavam tratando dignamente suas namoradas ou noivas, porque vinham levando no banho Maria, mas a intenção não era de se casarem.

SE TIVER PASSADO DA FLOR DA IDADE. Nos tempos mais antigos, a mulher tinha como função principal dentro da estrutura familiar a procriação. Desta forma, se compreendia que a jovem mulher já estava plenamente na flor da idade, entre os seus dezesseis anos até os vinte e cinco. Assim sendo, o rapaz que namorasse com uma jovem e passasse muito tempo enrolando, não estava sendo honesto com ela.

E SE FOR NECESSÁRIO. Fala-se que o celibato no meio cristão dos tempos da igreja primitiva era mais uma questão de voto por parte do que assim optava em não adquirir o casamento, para se dedicar inteiramente as coisas de Deus. Paulo está esclarecendo que, se alguém optou pelo celibato, mas tem namorada ou noiva, tem que resolver esta questão, o que não podia era continuar enganando sua noiva.

QUE FAÇA O TAL O QUE QUIZER. Pode-se falar em duas situações neste caso, em que a primeira era aquela em que, se o rapaz fez o voto do celibato, ele poderia continuar com seu propósito, mas que fizesse um contrato de casamento. E a outra suposição era de que, o rapaz poderia fazer o que quisesse com sua noiva, mas que no final das contas fosse homem o suficiente para se casar com sua namorada ou noiva.

NÃO PECA, CASEM-SE. Estaria Paulo dizendo que a fornicação era permitida naquele tempo, ao afirmar: “Não peca”? Certamente que o apóstolo não estava aprovando tal atitude, o que o escritor está afirmando é que, se o rapaz tivesse um voto de celibato, poderia se casar, mas combinado com sua futura esposa, eles passariam a conviver juntos, porem, sem praticarem plenamente uma vida sexual ativa. Quando o escritor fala: “Casem-se”, ele estava dizendo, essa situação tinha que ser resolvida.

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