segunda-feira, 25 de maio de 2015

Colossenses 3:25

Colossenses 3:25 - Mas quem fizer injustiça receberá a injustiça que fizer; pois não há acepção de pessoas.
MAS QUEM FIZER. E continua o autor desta carta a igreja de Cristo que estava na cidade de Colossos em advertir aos seus leitores, neste caso, aos servos ou escravos, mesmo sendo cristãos, para que se portassem condignamente para com seus patrões, dando o bom exemplo como servos de Cristo também. Que eles atentassem para o que estavam fazendo ou para o que estavam pensando em fazer de contrário aos seus patrões, porque tudo isso poderia trazer sérias consequências para suas vidas, além é claro de trazer problemas de perseguição contra a igreja e para o ministério.

INJUSTIÇA. Neste caso das injustiças praticadas pelos servos ou escravos contra seus patrões ou senhores seria agirem de má fé em seus comportamentos dúbios, quando no texto anterior o apóstolo lhes recomenda de que sejam sinceros, simples e comprometidos em cumprirem suas tarefas para com seus patrões como se estivessem agindo para com Cristo, o Senhor de todos. Tudo indica que o escritor estivesse sendo informado de que houvesse algum tipo de motim planejado pelos irmãos da igreja de Colossos que eram escravos contra os seus patrões ou senhores.

RECEBERÁ. Certamente o autor está se reportando a lei da colheita segundo a semeadura. Mesmo sendo injustiçados pelos seus senhores, os irmãos não poderiam revidar agindo da mesma forma que os incrédulos, até porque, quem vive conforme o evangelho da verdade sabe de que, aquilo que se planta é justamente o que se colhe, de forma que os seguidores de Cristo para quem o apóstolo estava transmitindo seus conselhos deveriam ser cautelosos em seus atos. Os irmãos não deveriam se envolver nas revoltas e motins praticados pelos escravos contra seus senhores.

A INJUSTIÇA QUE FIZER. Os mais antigos aconselhavam as crianças de que não atirassem pedras para o alto, porque esta mesma pedra poderia cair na cabeça de quem atirou. O agricultor que prepara o seu rosado e com muito trabalho fizer a plantação de milho somente, não pode esperar colher uvas, porque aquilo que ele plantou é justamente o que haverá de colher. Toda ação gera uma reação, e neste caso a corda sempre quebra do lado do mais fraco, que neste contexto, seriam os servos e não os seus senhores. Não adianta o fraco querer medir força com o forte.

POIS NÃO HÁ ACEPÇÃO. Podemos conjecturar de que os cristãos que eram escravos ou servos pensavam de que por serem pertencentes à igreja livre de Cristo, deveriam se tornar livres também em termos sociais. No entanto, o evangelho ensina aos seguidores do reino de Cristo, que como cidadãos comuns devemos nos submeter às leis dos países, dos quais fazemos parte ou moramos. Em termos de dever social, o cristão não está imune de cumprir com suas obrigações para com o seu país.

DE PESSOAS. Primeiro, pelo fato de servirem a Cristo e ao seu reino, não os tornavam livres das consequências pelos seus atos praticados de forma negativa, se cremos que Deus é justo e pratica justiça, ele recompensará a cada um segundo a sua obra. Do outro lado, os cristãos precisavam ser conscientes de que as leis do seu país não lhes fornecem privilégios por serem pessoas convertidas ao cristianismo, pelo contrário.

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