sexta-feira, 8 de agosto de 2014

3 João 1:4

3 João 1:4 - Não tenho maior gozo do que este, o de ouvir que os meus filhos andam na verdade.
NÃO TENHO. Os principais líderes da igreja primitiva neste período viviam sob pressão dos judaizantes e das autoridades do império romano. A maioria dos apóstolos foram perseguidos, presos e mortos por estarem a serviço do cristianismo e cuidarem do crescimento da igreja de Cristo na terra. E muitos deles perderam toda a esperança das coisas da terra, ao ponto de só esperarem coisas boas da parte de Deus. Era tanta perseguição que o autor certamente não tinha mais prazer nesta vida e nas coisas da terra. O seu contentamento estava apenas nas coisas do reino de Cristo e no bem-estar da igreja e dos que dela faziam parte.

MAIOR GOZO. No meio de turbilhões de perseguições por defender o evangelho de Cristo, algo trazia alívio e alegria ao velho apóstolo, que foram as boas notícias que os visitantes em Éfeso traziam sobre Gaio e as igrejas onde ele cooperava. Desde que teve o seu encontro com Jesus de Nazaré e por muitos anos de ministério, o apóstolo dedicara todas as suas atividades e energia para ver o bem-estar e o desenvolvimento do cristianismo por todas as partes. E as boas notícias que lhe chegavam sobre a igreja que Gaio estava a frente, o fazia vislumbrar os bons frutos e resultados dos seus incansáveis trabalhos e labutas em prol do evangelho de Cristo.

DO QUE ESTE DE OUVIR. Os irmão que estavam visitando a igreja matriz de Éfeso, e especialmente a pessoa de João, que era o supervisor das igrejas na Ásia Menor, testificaram ao apóstolo de como estava o seu amigo e companheiro de ministério, Gaio. E o testemunho que deram foi de que Gaio era um verdadeiro ministro do evangelho de Cristo Jesus e de que ele cumpria fielmente suas responsabilidades, as quais fora designado pelo apóstolo João e o ministério. Certamente as boas notícias eram de que os trabalhos na igreja que Gaio era o responsável, crescia e se desenvolvia, conforme era o esperado pelo apóstolo João.

QUE OS MEUS FILHOS. O amor que João tinha pelo rebanho de Cristo é tanto, que ele considerava todos os seguidores do Senhor Jesus, como seus filhos na fé. É claro que ele não estava escrevendo sobre seus filhos biológicos, mas sim, sobre aqueles que nasceram de novo, como fruto de suas atividades evangelísticas na Ásia Menor. Esta mensagem do apóstolo em sua carta de valor literário incalculável é o grande desejo de todos os pais que tem os seus filhos fora dos caminhos de Cristo. Quantos pais e mães já não choraram ao ler esta passagem bíblica, e saberem que seus filhos vivem afastados da igreja? Assim como, muitos outros se alegraram por verem se cumprir esta palavra em seus lares, pela volta dos filhos desviados do evangelho.

ANDAM NA VERDADE. Esta é uma linguagem alegórica para representar a vida cristã ideal e de como se deve se comportar todo aquele que diz ser um seguidor do reino de Cristo. Esta verdade a que se refere o escritor, diz respeito a tudo que as sagradas escrituras afirmam sobre o evangelho da verdade. Assim como o judaísmo tem a sua legislação, do mesmo modo, a nova aliança de Cristo, tem suas regras de como deve andar alguém que faz parte da igreja de Cristo. A notícia que chegou ao autor era de que seu amigo Gaio dava bom testemunho como um homem de Deus.

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