segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

1 Pedro 2:23

1 Pedro 2:23 - O qual, quando o injuriavam, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente.
O QUAL. O autor se refere a Cristo Jesus, o Filho de Deus que também era o Messias prometido conforme as Escrituras, o Emanuel de Deus, ou seja, Deus entre os homens, Jesus de Nazaré, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Cristo padeceu por nós, a fim de nos deixar o exemplo, com o objetivo de que sigamos as suas pisadas, e isso quer dizer que, as mesmas coisas que o bom Pastor passou por nós, podemos também ter que suportar, porque o seu exemplo se repete em nossa vida.

QUANDO O INJURIAVAM. O Senhor Jesus Cristo desde os seus primeiros anos de vida teve que conviver com a lei da sobrevivência, uma vez que, já nos seus primeiros dois anos de vida foi perseguido pela maior autoridade do seu país, e com isso teve que sair de Israel como fugitivo para escapar da morte. O Cristo de Deus não teve uma vida nada fácil, sua vida e ministério foram sempre marcados por duras perseguições e teve que enfrentar a oposição de muitos que se achavam grande entre os homens.

NÃO INJURIAVA. O Messias de Deus nos deixou o exemplo de como conviver com as adversidades, porque mesmo tendo o poder de destruir os seus opositores, mas em atitude de humildade nunca revidou aqueles que se levantaram contra ele. Muitos foram aqueles que falaram mal do Filho de Deus como sendo um mal feitor, mentiram contra ele, o caluniaram, difamaram com sua reputação, o prenderam injustamente, o condenaram sem razão, e o mataram de forma cruel lá na cruz, mas ele não revidou.

E QUANDO PADECIA. Lançavam sobre o meigo nazareno os mais injustos impropérios, muitas vezes teve que sair ás presas para não ser morto por apedrejamento, a língua dos seus opositores estava sempre afiada para falarem mal daquele que só fez o bem a todos (Atos 10:38). A história do Cristo de Deus foi pontilhada por muitos momentos de perigos e desafios, isso porque ele teve que pagar um alto preço de sangue para cumprir a missão sem par de Redentor da humanidade.

NÃO AMEAÇAVA. Nos faz lembrar daquela passagem em que foram prender a Cristo e os apóstolos queriam defende-lo, porem, o Senhor Jesus repreendeu a Pedro e disse: Se eu quisesse pediria ao Pai, e ele enviaria os seus exércitos para defender-me. Se Jesus desejasse venceria a todos os seus opositores por meio do seu poder, faria descer fogo do céu e consumiria os seus inimigos, no entanto, ele decidiu por não reagir, não fazia ameaças àqueles que lhe perseguiam, escolheu ser manso.

MAS ENTREGAVA-SE AQUELE. O Cristo de Deus resolveu confiar no Pai e entregar a ele os seus opositores, esperando que o Senhor o guardasse dos seus algozes perseguidores, e aprendemos com o ministério do Senhor Jesus, que a melhor coisa a fazer é depender inteiramente do Deus que é justo e reto em tudo que faz. Cristo tinha consciência que Deus estava no controle de todas as coisas no seu viver e que só aconteceria aquilo que o Senhor permitisse, e foi justamente o que aconteceu.

QUE JULGA JUSTAMENTE. As Santas Escrituras nos asseguram de que Deus é o Juiz dos vivos e dos mortos. Tudo que os homens praticam durante sua vida na terra hão de darem conta perante o justo Juiz. A justiça divina é imparcial e absolutamente transparente, tudo aquilo que o homem plantar, é justamente o que haverá de colher. Como Deus é Onisciente e conhece todas as coisas, não tem como julgar injustamente.

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