sábado, 22 de julho de 2017

2 Coríntios 1:9-10

2 Coríntios 1:9-10 - Mas já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte, para que não confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos; O qual nos livrou de tão grande morte, e livra; em quem esperamos que também nos livrará ainda.
MAS JÁ EM NOS TÍNHAMOS A SENTENÇA DE MORTE. Paulo foi um dos líderes da igreja primitiva que mais sofreu perseguição das autoridades romana, das autoridades locais por onde passava e dos Judeus seus compatriotas. E muitas vezes chegou a passar momentos bem perto da morte. Certamente nesta expressão em que ele “já estava sentenciado à morte”, foi um dos momentos mais difícil do seu ministério. As autoridades políticas e também as religiosas deste período tinham o poder de decisão entre a vida e a morte das pessoas. Temos o caso de Jesus que foi condenado à morte pelas autoridades políticas e religiosas, tanto do império romano como de Israel.

PARA QUE NÃO CONFIÁSSEMOS EM NOS. O apóstolo tinha consciente de que, ainda estava vivo pela misericórdia de Deus e nada mais. Com isso ele não confiava mais em si mesmo como alguém que pudesse se defender de tais perigos que tinha que enfrentar. Para ele não adiantava ser influente perante as autoridades, nem ser um grande líder, como realmente era. Ser israelita ou ter cidadania romana não adiantava nada diante dos riscos de vida que ele já havia enfrentado pelo evangelho de Cristo.

MAS EM DEUS. Por todos os casos e testemunhos que Paulo já havia passado e que ainda estava vivo, é que ele chegou à conclusão de que somente Deus é quem nos protege dos nossos perseguidores, e do perigo da morte. Deus é o nosso protetor de todo o mal e é ele que nos proporciona segurança diante do perigo eminente. Um dos piores momentos da vida de um ser humano é quando ele se vê a beira da morte. Mas é justamente nestes momentos em que o Senhor entra em ação para dar livramento aos seus servos, que nele depositam a sua confiança. Deus é o nosso protetor.

QUE RESSUSCITA OS MORTOS. Deus é quem ressuscita os mortos. Há no Velho Testamento alguns casos destas ressurreições. Já no Novo Testamento, que é a continuidade do Velho, temos vários casos de ressurreição de mortos, realizadas por Deus mediante Cristo Jesus. Porem, o que merece maior destaque foi à ressurreição de entre os mortos do próprio Jesus de Nazaré, o Cristo de Deus. Paulo confiava de que, se os seus perseguidores o tivesse matado Deus poderia ressuscitá-lo dos mortos.

O QUAL NOS LIVROU DE TÃO GRANDE MORTE, E LIVRA. A mão de Deus sempre esteve agindo na vida de Paulo para livrá-lo dos seus perseguidores, dos perigos e da morte que o perseguia a todo o momento. Ele se refere aos casos passados de livramento de morte que Deus lhe deu ao usar o verbo no passado “livrou”, mas também se refere ao presente, quando diz: “e livra”. Lembrando-se dos livramentos que já passou ele diz que não tem mais medo de nada, porque Deus continua no presente, ainda dando livrando do perigo e da morte, isso quando ele quer.

EM QUE ESPERAMOS QUE TAMBÉM NOS LIVRARÁ AINDA. Neste ponto, o apóstolo olha para o seu futuro e destino e com esperança afirma convictamente de que se tiver de enfrentar perigos e até a morte em suas viagens missionárias, está preparado, porque sabe que assim como Deus já o livrou, vai continuar livrando ainda.

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