sábado, 8 de julho de 2017

Hebreus 13:3

Hebreus 13:3 - Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como sendo-o vós mesmos também no corpo.
LEMBRAI-VOS. E continua o autor com seus conselhos finais, falando sobre a ética cristã de como se deve viver e proceder um verdadeiro seguidor do Senhor Jesus. Lembrar, neste caso, não é apenas pensar de longe, naqueles que por alguma circunstância se encontram presos, mas era acima de tudo, tomar alguma atitude positiva, no sentido de fazer alguma coisa, pelos que se encontravam encarcerados.
DOS PRESOS. Podemos conjecturar em primeira mão de que, o escritor fala das visitas que se deviam fazer os cristãos aqueles que se encontravam presos e sob a custódia do Estado. Depois, pode ser que o autor esteja se referindo aos cristãos que por motivos religiosos estavam passando por momento de aprisionamento, por serem seguidores de Cristo e do cristianismo. Neste mesmo tempo, aceitar a Cristo como Senhor e Salvador já era motivo para que alguém fosse preso, ainda que injustamente.

COMO SE ESTIVÉSSEIS. Há um adágio popular que diz: Quer saber a intensidade dos sofrimentos dos outros? Então tome o lugar dos que estão passando por sofrimentos e aflições. Cristo esteve na terra e deixou os seus mais profundos ensinos sobre o amor fraternal, a fim de que, os seus discípulos fossem na prática compassivos uns para com os outros. Ser participante dos sofrimentos dos outros é ajudar ao próximo sempre.

PRESOS COM ELES. Os historiadores faz-nos chegar ao conhecimento que, as autoridades romanas permitiam que os presos fossem visitados pelos seus amigos e familiares. Além do mais, também era permitido que outras pessoas fossem presas de forma voluntária, a fim de ajudar no que fosse possível, aqueles que se encontravam como prisioneiros do Estado. Hoje só é permitida a visita aos presos.

E DOS MALTRATADOS. Além de se lembrarem dos presos, os hebreus, receptores desta carta, e que serve também para a igreja da atualidade, também deveriam se lembrar dos que eram maltratados, e aqui inclui, não somente os cristãos, mas sim a todos aqueles que eram injustiçados. No caso dos servos de Cristo, aqueles que não eram presos pelas autoridades romanas, mas passavam por algum tipo de maus-tratos, simplesmente por serem seguidoras de Cristo, e isso era recorrente.

COMO SENDO-O VÓS MESMOS. Outra vez, o autor manda que os seus leitores se colocassem no lugar dos irmãos que eram maltratados pelos judaizantes, pelos líderes das seitas heréticas do paganismo ou pelas autoridades romanas. Se colocar no lugar do outro é ser participante, ainda que indiretamente das aflições, tribulações e perseguições que os outros enfrentam. Isso é o amor fraternal na prática.

TAMBÉM NO CORPO. Alguns comentaristas chegam a pensar, na defesa pelos seus leitores, dos que são maltratados, mesmo que viessem a ter que serem maltratados também. Já outros falam em termos do corpo de Cristo, como igreja do Senhor Jesus, em que, quando um sofre, todos sofrem juntos também. A realidade é que muitos dos seguidores de Cristo naquela mesma época traziam em seus corpos as marcas de Cristo, quando eram torturados e feridos, com o fito de negarem sua fé em Jesus Cristo. Paulo afirma que tinha em seu corpo as marcas de Cristo, ou seja, os sinais.

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