sexta-feira, 7 de julho de 2017

Hebreus 13:1-2

Hebreus 13:1-2 - Permaneça o amor fraternal. Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, não o sabendo, hospedaram anjos.
PERMANEÇA. Neste capítulo de conclusão desta belíssima carta, o autor repassa bons conselhos aos seus leitores hebreus de como viverem uma vida cristão ideal, fazendo e executando a vontade de Deus. Nestes conselhos ele recomenda sobre algumas coisas que devem continuar sendo praticadas pelos hebreus e ao mesmo tempo recomenda que deixem de fazer determinadas coisas que não agradam a Deus.

O AMOR. Na antiga dispensação o que deveria prevalecer era a obediência irrestrita aos mandamentos da legislação de Moisés, até porque era uma aliança condicional, em que se exigia plena obediência dos seguidores do judaísmo, caso desejassem receber as bênçãos prometidas. Mas, na dispensação da graça de Deus, a lei de Cristo resumiu tudo em uma palavra “amor” para com Deus, acima de qualquer coisa, e amor para com o próximo. Disto depende a lei e os profetas, conforme (Marcos 12:30-31).

FRATERNAL. Nesta parte o autor destaca a questão do amor fraternal como uma necessidade urgente e indispensável no dia a dia dos seus leitores. Quando se fala em urgente é porque o momento era de muita perseguição contra os seguidores de Cristo e todos precisavam do apoio uns dos outros. É indispensável, porque somente o amor fraternal poderia ser o elo de sobrevivência do cristianismo na terra.

NÃO VOS ESQUEÇAIS DA HOSPITALIDADE. Essa questão também era fundamental, até porque muitos dos servos de Cristo eram perseguidos em uma cidade e tinham que fugir para outros lugares, a fim de escaparem da fúria dos judaizantes, bem como das autoridades romanas. Enquanto isso, outros tinham seus bens confiscados pelo governo romano e precisavam do apoio dos irmãos da igreja para que suas famílias fossem amparadas. Desta forma, a hospitalidade seria um ato de amor ao próximo.

PORQUE POR ELA ALGUNS. Houve um tempo em Israel e em outras partes do mundo, em que os evangelistas ou missionários do reino de Cristo viviam de cidade em cidade, primeiro levando o evangelho das boas novas, e depois, porque eram perseguidos em uma determinada cidade, tendo que sair às presas e fugir para outra cidade, por conta das perseguições. Um exemplo vivo disto foi o de Paulo, apóstolo dos gentios.

NÃO O SABENDO. Em muitos casos, esses mensageiros do reino de Deus não podiam nem se identificar, porque estavam sendo monitorados pelos judeus, pelos líderes das seitas heréticas do paganismo e pelas autoridades do império romano. O alerta do escritor é que a hospitalidade seria necessária, porque mesmo sem saber, os irmãos poderiam estar ajudando aos mensageiros do evangelho, os hospedando em casa.

HOSPEDARAM ANJOS. No Velho Testamento, temos vários casos em que pessoas hospedaram anjos em suas residências. Temos o caso de Ló, que hospedou os anjos de Deus, eles que vieram destruir Sodoma e Gomorra. Aconteceu também com Abraão, entre outros. Mas, o que o escritor está realmente querendo incentivar é a questão da hospitalidade. Além de que, uma das definições do nome “anjo” é mensageiro, e assim sendo, a hospitalidade aos mensageiros do evangelho de Cristo é o que está em foco.

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