sábado, 1 de novembro de 2014

2 Tessalonicenses 1:9

2 Tessalonicenses 1:9 - Os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder.
OS QUAIS. Paulo se refere aos ímpios que vivem para o império do mal, para o mundo sem Deus, e para si mesmos, submersos no materialismo e no egoísmo. Ele escreve sobre os ateus orgulhosos, que mesmo tendo todas as evidências da existência de um Criador, planejador e governador de todas as coisas, se mantem indiferentes para com o Deus único e verdadeiro. O apóstolo se reporta sobre os incrédulos que se deixam levar pelo sentimento de rebelião e revolta contra o Todo-poderoso, Porque acham que suas alienações os livrarão das responsabilidades para com o Criador. Estes são os que não aceitam o plano de salvação em Cristo.

POR CASTIGO. Essa é a justa retribuição. A justiça divina é pela verdade e pela imparcialidade. Aquilo que o homem semear é justamente o que há de colher no dia do acerto de contas com o Criador. O julgamento de Deus, segundo a sua justiça, não tem o propósito de contribuir negativamente contra a quem quer que seja. Mas, a aplicação da reta justiça nos feitos de cada um, é conforme o que os homens fizeram de errado durante a vida na terra. Este castigo como resultado do julgamento, não é imposto pela justiça divina, mas sim como consequência pelas obras maus praticadas conscientemente, pelos que rejeitaram a obra justificadora de Cristo.

PADECERÃO. Essa expressão representa os prejuízos que sofrerão os incrédulos por não participarem dos benefícios proporcionados pela missão do Cristo de Deus. O sentimento de rebelião faz com que os ímpios vivam de tal maneira que não visualizam o quanto hão de sofrerem sem Deus na eternidade. Uma das consequências duras no dia do julgamento dos homens sem Deus será se acharem diante desta realidade e não terem como rever seus conceitos sobre Deus e sobre a importância da vinda do Messias para salvar a humanidade. O engano que tem embotado a mente dos ateus os levará a perecerem na eternidade futura, sem Deus e sem Cristo.

ETERNA PERDIÇÃO. Esta colocação feita pelo escritor, sem um estudo comparativo com outros textos, nos faz pensar em uma condenação sem qualquer reverso. Há quem diga que o apóstolo tenha sido tomado pelos conceitos judaicos do julgamento dos homens. Mas, a realidade do que está escrito neste texto desfaz o conceito de purgatório, com um melhoramento na condição dos perdidos. O que se sabe é que está determinado ao homem morrer uma vez, vindo depois disto o julgamento, e com o julgamento, se estabelece a condição eterna de cada um.

ANTE A FACE DO SENHOR E A GLÓRIA DO SEU PODER. A isso se dar o nome de segunda morte ou morte eterna, separação eterna de Deus e da vida. Uma vez feito o julgamento de cada um segundo as suas obras, quem for digno da salvação em Cristo, ganhará vida eterna. Por outro lado, os que rejeitam a Cristo e sua obra de redenção, a si mesmo se condenarão na perdição eterna, o que representa prejuízos eternos.

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