EM NOME DE NOSSO SENHOR. O que o autor estava recomendando aos irmãos de Tessalônica não era simplesmente suas ideologias pessoas, ou seu querer em como deviam se organizar os cristãos daquela cidade. Como um missionário de Cristo e portanto, escolhido e nomeado pelo Senhor Jesus, o que Paulo pregava, ensinava ou escrevia eram mandamentos de Cristo, porque eram feitos em nome do Senhor. Assim como Cristo era o Senhor da vida do apóstolo, também era o Senhor de todos os que faziam parte da comunidade cristã que estava na cidade de Tessalônica.
JESUS CRISTO. Jesus é o nome próprio do Filho de Deus e quer dizer: Aquele que veio para salvar o seu povo dos seus pecados, ou seja: O nome Jesus quer dizer: Salvador. O seu nome não foi escolhido ou posto pelos seus pais terrenos, mas foi designado pelo próprio Deus através do seu anjo (Mateus 1:21). Já o sobrenome Cristo, nos ensina da missão redentora do Messias de Deus e de como pelo seu sacrifício de amor voluntário ele comprou para si mesmo os remidos, e isso ele o fez por meio da reconciliação entre Deus e os homens. Jesus Cristo é, portanto, o único salvador da humanidade.
QUE VOS APARTEIS DE TODO O IRMÃO. Certamente o autor esta se referindo aos que se passando por irmãos se infiltravam no meio da comunidade cristã para semearem as chamadas fábulas judaicas, como também os falsos ensinos filosóficos do gnosticismo. O apóstolo recomendava de que os irmãos não se associassem aos judaizantes nem aos falsos mestres gnósticos que procuravam transtornar a mensagem do evangelho de Cristo. Se apartar neste caso é não aceitar suas ideologias.
QUE ANDAM DESORDENADAMENTE. Todos os que faziam parte do ministério, sejam os apóstolos, os bispos, os presbíteros, os pastores, os missionários ou pregadores itinerantes, eram ordenados pelo ministério da igreja. Mas, existiam os judaizantes, os falsos mestres gnósticos, missionários pagãos e pregadores itinerantes heréticos que andavam de cidade em cidade e de lar em lar ensinando doutrinas que não eram de conformidade com as tradições do cristianismo defendido por Paulo e os apóstolos.
E NÃO SEGUNDO A TRADIÇÃO QUE DE NÓS RECEBESTES. Acredita-se que o ministério cristão, ainda que em formação, já continha às regras para que os homens de Deus se enquadrassem nos moldes para fazer parte do ministério, o que o autor chama aqui de tradição. Não era qualquer um que podia fazer parte deste ministério, mas somente aqueles que fossem escolhidos por Cristo e ordenados pelo ministério.
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