quarta-feira, 26 de novembro de 2014

2 Tessalonicenses 3:14-15

2 Tessalonicenses 3:14-15 - Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal, e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe. Todavia não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão.
MAS, SE ALGUÉM NÃO OBEDECER. O apóstolo faz o chamado a ordem das coisas, requerendo de antemão sua autoridade como fundador daquela comunidade cristã, além de apóstolo dos gentios, comissionado pelo Senhor Jesus, o dono da igreja de Tessalônica. O que o autor efetivamente esperava dos irmãos desta igreja era de que fossem obedientes as suas palavras e principalmente os líderes da igreja que foram por ele ordenados ao ministério. Paulo já estava informado de que lá em Tessalônica tinha alguns que demonstrava atitudes de rebeldia aos seus mandamentos.

A NOSSA PALAVRA POR ESTA CARTA. Certo é dizer que quando Paulo esteve presente naquela igreja ele havia de forma exaustiva ensinado sobre como se deve comportar no meio da comunidade cristã. E se porventura alguém já tivesse se esquecido dos seus ensinos transmitidos de forma oral, agora, por meio desta carta ele volta a retirar os mesmos mandamentos. Com as recomendações e exortações feitas por meio desta missiva, ninguém tinha mais desculpa de dizer que não era ciente das regras estabelecidas pelo ministério da igreja primitiva sobre como viver.

NOTAI O TAL, E NÃO VOS MISTUREIS COM ELE. O autor se refere aqueles que buscavam tirar proveito da igreja, no sentido de não querer trabalhar com as próprias mãos para se manter, mas que buscavam explorar a igreja como mercenários da fé. Paulo recomenda que os irmãos fiquem atentos sobre estes profissionais do evangelho, que tentam usar a palavra de Deus para ganhar dinheiro. O conselho do apóstolo era de que os irmãos se comungassem com este tipo de atitude dos que pregam, cantam ou oram por recompensas financeiras. Notai o tal.

PARA QUE SE ENVERGONHE. O que o autor pretendia com estas recomendações era de que os próprios que estavam errados se achassem culpados do seu erro e se sentisse na necessidade de mudarem de atitude. O apóstolo apelava para a consciência destes supostos pregadores a fim de que eles se sentissem envergonhados do que vinham fazendo e se convertessem dos seus erros. Não dá para entender o fato de que alguém não tenha vergonha de ser um mercenário.

TODAVIA, NÃO O TENHAIS COMO INIMIGO. Neste ponto, o autor sagrado ameniza sua reprimenda, no sentido de demostrar compaixão pelos que se achavam certo, mas que no fundo no fundo estavam errados. Paulo não esperava que o ministério local fosse radical ao extremo de excluir totalmente estes profissionais do evangelho. Ele confiava de que sua exortação tivesse um efeito pedagógico para eles.

MAS ADMOESTAI-O COMO IRMÃO. O autor desta carta estava recomendando aos líderes da igreja de Tessalônica que chamassem aqueles que estavam usando o evangelho para ganhar dinheiro com o serviço cristão e lhes admoestassem, no sentido de mudarem de atitude. Estes mesmos conselhos do apóstolo se bem aplicáveis aos dias de hoje pelo fato de que o comercio da fé tem tomado espaço bastante expressivo no seio das igrejas cristãs. E isso tem sido motivo de escândalo.

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