terça-feira, 3 de março de 2015

Filipenses 2:6-7

Filipenses 2:6-7 - Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens.
QUE, SENDO EM FORMA DE DEUS. Nos textos anteriores o autor vinha recomendando aos seus leitores que fossem imitadores de cristo Jesus, na forma sentimental e comportamental, porque Cristo sendo o grande Mestre deixou o melhor e maior exemplo de como servir a Deus e ao próximo. Cristo sendo em forma de Deus, certamente o escritor se refere à eternidade passada do Messias de Deus, antes de sua encarnação como sendo o Emanuel, ou seja, Deus entre os homens. Em forma de Deus, isso nos ensina sobre que o Cristo de Deus sempre foi igual ao Pai em essência e atributos, sendo da mesma forma e, portanto, tendo a mesma forma de vida do Deus único e verdadeiro Criador dos céus e da terra, o Deus de Israel.

NÃO TEVE POR USURPAÇÃO. Isso nos ensina sobre a humildade do Cristo, Filho de Deus e de sua simplicidade em vontades e sentimentos. É provável que o escritor esteja pensando no contraste que há entre Cristo e o inimigo de Deus, satanás, bem como dos homens arrogantes e prepotentes, que mesmo não sendo nada, mas querem ser alguma coisa. O diabo, mesmo sendo infinitamente inferior a Deus, mas quis ser igual a Deus, inclusive tentando tomar o lugar de Deus, coisa que vai tentar fazer durante o seu governo, como o anticristo, buscando roubar o lugar de Cristo. Assim acontece com os ateus e incrédulos arrogantes que tentam se endeusar.

SER IGUAL A DEUS. Cristo sempre esteve na eternidade passada junto ao Pai, participando diretamente dos atos criativos de Deus, como sendo Deus. João 1:1-3 - No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Ele nunca foi diferente do Deus eterno, conforme falou em João 10:30 – Disse Jesus: Eu e o Pai somos um. A vinda do Messias de Deus, Cristo Jesus, para resgatar a humanidade perdida foi uma demonstração real do despojamento da divindade do Filho de Deus para assumir sua encarnação em semelhança de homem.

MAS ESVAZIOU-SE A SI MESMO. A humanidade do Emanuel de Deus nos ensina do esvaziamento da divindade para absorver a humanidade. O autor está escrevendo sobre o Jesus de Nazaré, homem real, que assumiu temporariamente a forma humana para entender os homens e como homem resgatar os homens perdidos. João 1:14 – E o verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de glória e de verdade. É a mesma coisa quer dizer: Jesus de Nazaré era de fato e de verdade o Emanuel prometido por Deus nas Sagradas Escrituras proféticas sobre o Messias, Porque Emanuel, que dizer: Deus conosco, Deus entre os homens, esse é Jesus, o Cristo.

TOMANDO A FORMA DE SERVO, FAZENDO-SE SEMELHANTES AOS HOMENS. O que era em forma de Deus, tomou a forma de servo. Antes da encarnação estava com Deus e era Deus, agora, pela encarnação, assumiu a forma de servo. Na realidade a vida e ministério do Senhor Jesus foi a real manifestação de um verdadeiro servo de Deus e também servo dos homens. Servo de Deus porque fez a vontade do Pai e servo dos homens, porque ele mesmo disse que não veio para ser servido, mas sim, para servir.

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