domingo, 22 de março de 2015

Filipenses 3:6-7

Filipenses 3:6-7 - Segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo.
SEGUNDO O ZELO. Conforme os costumes e as tradições do judaísmo, todo aquele que era um Judeu guardador da legislação mosaica, devia com todo empenho defender a religião de Israel com zelo e devoção irrestrita. No caso de Paulo, que pertencia à classe dos fariseus e que estava a serviço dos líderes do judaísmo, ele tinha o dever de combater qualquer outra religião ou conjunto de crenças, que se tornasse uma ameaça ao judaísmo. Desde a vinda do Messias e com a fundação da nova religião, que o clero religioso de Israel, se posicionou em combater o cristianismo de forma dura e cruel.

PERSEGUIDOR DA IGREJA. Os líderes religiosos do judaísmo por inveja condenaram a morte o Senhor Jesus Cristo, porque eles perceberam de que, o Messias estava representando uma ameaça a eles próprios e aos princípios da legislação de Moisés. Não satisfeitos por terem matado o Cristo de Deus, agora, tentavam barrar a qualquer custo, o crescimento e expansão do cristianismo em tudo o mundo. Paulo tinha carta branca da parte dos sacerdotes do judaísmo para perseguir, prender e até mandar matar os seguidores de Cristo. Por isso ele diz ter sido um dos perseguidores da igreja.

SEGUNDO A JUSTIÇA QUE HÁ NA LEI. Na nova dispensação da graça, seguir a justiça do evangelho é crer de forma absoluta na obra perfeita, realizada por Cristo Jesus para redimir a humanidade. Já na antiga aliança de Deus com Israel, seguir a justiça da lei era guardar todos os mandamentos, estatutos e juízos da legislação mosaica. E Paulo se encaixava neste perfil, por ser um seguidor padrão da lei de Moisés. Conforme a antiga aliança, o homem estabelecia a sua própria justiça, baseada na legislação de Moisés, porque disto dependia sua fidelidade ao que estava escrito na lei.

IRREPREENSÍVEL. Essa é uma expressão que descreve um seguidor da lei de Moisés, que guardava com zelo total tudo que determinavas as regras estabelecias na lei. Com isso, o autor afirma que era um legítimo seguidor do judaísmo, porque havia sido circuncidado, conforme a lei, era da linhagem de Israel, hebreu de hebreu, segundo a tradição religiosa do seu país, era fariseu, instruído nos estatutos da lei de Moisés e nas tradições e costumes dos Judeus. Ninguém encontrava motivos na vida de Paulo para acusá-lo de transgressor de tudo aquilo que determinava sua religião.

MAS O QUE PARA MIM ERA GANHO. Na realidade, Paulo era um homem de elevada posição entre os seus pares, quando ainda pertencia ao judaísmo. Por ser um fariseu, ele ocupava lugar na elite religiosa do seu país e contava com o apoio direto e exclusivo dos sacerdotes para usufruir de todos os privilégios religiosos. Tinha uma dedicação irrefutável em conhecer e praticar a sua religião, vindo a superar a muitos de sua época em profundidade no tocante a ser zeloso com os mandamentos da lei.

REPUTEI-O PERDA POR CRISTO. No entanto, ao ter um encontro com Cristo Jesus, no caminho de Damasco, ele, Paulo, rompeu definitivamente com o judaísmo para seguir as regras do cristianismo, fundado pelo Cristo de Deus. Depois de sua conversão ao cristianismo, não mais interessava para Paulo, as posições, os cargos e os privilégios que ele desfrutava perante as autoridades religiosas do judaísmo.

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