segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

2 Pedro 1:19

2 Pedro 1:19 - E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações.
E TEMOS MUI FIRME A PALAVRA DOS PROFETAS. Este é um texto absolutamente esclarecedor sobre as profecias messiânicas. Porque tudo que aconteceu na história do Cristo de Deus, já estava anexado nas literaturas proféticas do Antigo Testamento. E o Novo Testamento testifica dizendo: Como Deus falou de muitas maneiras aos antepassados pelos seus profetas (Hebreus 1:1). A firmeza da palavra dos profetas está no fato de que são verdadeiras em seus conteúdos com o fiel cumprimento de suas mensagens. O autor fala de muitos profetas que foram usados por Deus, mediante o seu Santo Espírito para anunciarem as coisas que haviam de acontecer com a vinda do seu Messias prometido. Na realidade a voz era dos profetas, mas a mensagem era de Deus.

À QUAL BEM FAZEIS EM ESTAR ATENTOS. O que o autor escreve neste ponto, tinha para sua época uma importância enorme e fundamental. Quando Cristo esteve entre o povo de Deus, Israel, ele podia provar por meio dos seus sinais de que era o Messias prometido, o Emanuel, Deus entre os homens. Com a ascensão de Cristo para se assentar a destra de Deus, os mensageiros do evangelho se utilizavam da literatura religiosa de Israel, ou seja, as profecias messiânicas para tentarem provar que Jesus de Nazaré, era o profeta do qual Moisés havia predito, o Sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque e o Rei da descendência de Davi, o Messias de Deus, o Emanuel, que quer dizer, Deus conosco. Fazia-se necessário ficar atento sobre isto.

COMO UMA LUZ QUE ALUMIA EM LUGAR ESCURO. Certamente haviam muitas dúvidas entre o povo, se realmente Jesus era ou não o Messias, apesar de todas as provas e evidências que ele próprio forneceu durante o seu ministério. É certo se dizer que, na época em que o Cristo de Deus veio ao planeta terra, o cenário era desolador e denso em trevas profundas. A mais ou menos quatrocentos anos que se tinha o silêncio profético em que o Senhor cessou de falar por meio dos seus profetas. Israel seguia as palpadelas no caminho escuro e escorregadio. A única luz que restava eram as profecias messiânicas, que focaliza a estrada da esperança, com indicação de retorno aos braços de Deus. Portanto, tinham que se apegarem a este único raio de luz.

ATÉ QUE O DIA AMANHEÇA. O autor continua em sua apresentação alegórica sobre o estado espiritual de Israel e da humanidade. Era a noite escura do conhecimento e do reconhecimento em Jesus de Nazaré, como sendo o Messias de Deus. O sol da justiça apareceu para dissipar as trevas e a densa escuridão, mas não foi aceito pelo povo de Israel nem pelo mundo de então, conforme o evangelho de (João 1:11). O amanhecer deste novo dia pode acontecer a qualquer momento com a volta do Filho de Deus.

E A ESTRELA DA ALVA APAREÇA EM NOSSOS CORAÇÕES. A esperança do escritor agora aponta para o retorno de Cristo, por saber que muitos continuam não recebendo a Jesus como sendo o Messias. A estrela da alva, diz respeito ao sol da justiça que é o Cristo de Deus, que há de voltar para arrebatar para si mesmo a sua igreja que ele comprou com o seu voluntário sacrifício expiatório em prol da humanidade. As profecias escatológicas tem se cumprido e Jesus está às portas.

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