sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Tito 3:14

Tito 3:14 - E os nossos aprendam também a aplicarem-se às boas obras, nas coisas necessárias, para que não sejam infrutuosos.
E OS NOSSOS. Certamente o autor se refere a todos os convertidos ao cristianismo que faziam parte da igreja de cristo na cidade de Creta, onde Tito era o ministro do evangelho de Cristo. Com isso, ele separa os irmãos dos não convertidos, e com isto, concorda aquela palavra que diz: E outra vez vereis a diferença, dos que servem a Deus e dos que não servem (Malaquias 3:18). Não que Paulo se achasse dono da igreja de Creta, mas quando ele chama os irmãos de “nossos” é porque ele também se considerava participante do nascimento, crescimento e desenvolvimento da comunidade cristã de Creta. Como também, ele se faz participante daquele povo que pertence ao reino de Deus, e como tal, se incluía entre os irmãos, em Cristo.

APRENDAM TAMBÉM. A vida cristã é na realidade uma caminhada de aprendizado sempre. Por isso que, somos chamados de discípulos de Cristo, e o discípulo é aquele que sempre está disponível a seguir os ensinos do seu mestre. O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, portanto, ao se converter pelo poder do evangelho de Cristo, é como se começasse da estaca zero e tem pela frente uma longa caminhada nas pegadas da perfeição, que não tem estagnação. A cada dia na jornada cristã aprendemos novas lições de vida e somos na realidade um eterno aprendiz com o Espírito de Deus. A recomendação é ser sempre aluno e não mestre.

A APLICAREM-SE AS BOAS OBRAS. Há facilidade é uma tendência do homem natural em fazer o que é errado e mau. O caminho do mundo é largo e a todo o momento o ser humano é tentado a se extraviar pelo caminho da vida. Mas, para se praticar o que é bom e certo, se faz necessário um certo esforço e dedicação, por isso que o apóstolo aconselha que haja aplicação na prática do bem, sem olhar a quem. Há vários conselhos deste mesmo autor nesta sua carta, na direção de que os cristãos devem se dedicar a prática de boas ações para com o seu próximo. E assim deve ser, porque os seguidores de Cristo devem ser exemplo de tudo o que há de mais justo dentro da sociedade. Foi isso que Cristo ensinou e é assim que deve ser.

NAS COISAS NECESSÁRIAS. Mas, tudo de maneira equilibrada e com bom censo, uma vez que, existem muitos exploradores da boa vontade dos bons. Ninguém é o salvador da pátria para poder resolver o problema de todo mundo, sem falar que se alguém tentar ajudar em tudo a todos que precisam da sua ajuda, esse tal, logo, logo, vai também está na mesma situação dos carentes. Quando o autor recomenda que os cristãos devem se aplicar as boas obras, as coisas necessárias, isso quer dizer que, se faz necessário analisar cada situação e ajudar somente naquilo que você puder. De que adianta cobrir um santo e descobrir outro? (Ditado popular).

PARA QUE NÃO SEJAM INFRUTÍFEROS. Agora, como seguidores do evangelho das boas novas, o cristão precisa dar bom exemplo de solidariedade, principalmente nos momentos mais difíceis que a sociedade atravessa. Nos momentos de catástrofes naturais, Por exemplo, é um instante em que a igreja deve se mobilizar como fazendo parte da sociedade local, para socorrer e ajudar aos que mais precisam. Na época em que esta carta foi escrita, não existiam os programas sociais do governo, como nos dias de hoje.

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