sexta-feira, 12 de junho de 2015

2 Timóteo 2:3-4

2 Timóteo 2:3-4 - Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo. Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.
SOFRE, POIS. Ao que tudo indica, Timóteo estava passando por momentos de dificuldades para exercer seu ministério, uma vez que os judaizantes buscavam de todas as formas investirem contra o evangelho das boas novas nas igrejas, e em Éfeso não era diferente. Sem contar que as autoridades romanas estavam determinadas a barrarem o crescimento do cristianismo a qualquer custo. Sem falar que dentro da igreja de Éfeso havia aqueles que faziam oposição a Timóteo.

COMIGO, AS AFLIÇÕES. Para que Timóteo tomasse ânimo em seu ministério, bastava ele dar uma olhada para o caso de Paulo, que era seu pai na fé, e o maior líder do cristianismo no mundo gentílico. Neste exato momento em que o apóstolo escrevia sua carta se encontrava preso por ser um pregador do evangelho e buscar de todas as formas expandir o cristianismos no mundo. Essas aflições sobre as quais o autor se reporta dizem respeito as perseguições, tribulações e prisões que teriam que passar.

COMO BOM SOLDADO DE CRISTO JESUS. O autor usa uma metáfora militar para escrever sobre o valor do ministério exercido por alguém em prol do reino de Deus. Cristo é Rei dos reis e Senhor dos senhores, e como tal, ele tem um exercito grandioso em que todos aqueles que fazem parte do seu reino são soldados do seu exército. De forma que o conselho do apóstolo é de que se alguém diz que faz parte do reino de Cristo, esse tal deve exercer suas funções com total dedicação e lealdade.

NINGUÉM QUE MILITA. Certamente o escritor se refere aos militares do exercito romano, e todos aqueles que eram indicados para exercerem funções nas forças armadas do seu país. Quando um soldado era indicado pelas autoridades romanas para fazer parte do exército, a partir de então, tal pessoa, não mais devia responsabilidades com seus familiares, nem consigo mesmo, porque passava a ser propriedade do estado. E como tal, precisava se dedicar absolutamente ao exército.

SE EMBARAÇA COM NEGÓCIOS DESTA VIDA. Quando um soldado era indicado para fazer parte do exército romano, ele imediatamente dava procuração dos bens que possuía para alguém, que conforme a lei devia ser o administrador dos seus bens particulares, seja, um filho, a esposa, um parente ou um amigo. No entanto, a partir de então, ele vivia de forma exclusiva para as forças armadas do seu país. Para tanto, não podia exercer qualquer outra atividade pública ou privada.

A FIM DE AGRADAR AQUELE. Percebe-se que prestar serviço ao exercito era de fato uma missão importante para qualquer cidadão, até porque com o passar do tempo, dentro da corporação, se desempenhasse suas funções bem, poderia ser nomeado para cargos de chefias dentro da estrutura do exército. Isso era patriotismo.

QUE O ALISTOU PARA A GUERRA. Geralmente os cargos mais importantes de comandos dentro das forças armadas eram feitas por indicação, Por isso que se fazia necessário ter pistolões dentro da corporação para crescer e progredir. Quanto mais digno fosse o militar e crescesse dentro da corporação, ele honrava aquele que o havia nomeado para funções superiores.

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