quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Lucas 1:80

Lucas 1:80 - E o menino crescia, e se robustecia em espírito. E esteve nos desertos até ao dia em que havia de mostrar-se a Israel.
E O MENINO. Esta é uma conclusão literária bem feita pelo evangelista Lucas sobre o assunto que ele vinha narrando a respeito de João Batista e o seu nascimento. Este menino se refere à voz que clama no deserto profetizado por Isaías 40:3 - Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; endireitai no ermo vereda ao nosso Deus. O seu nascimento foi à realização de um milagre da parte de Deus na vida do seu pai Zacarias que era um homem de idade avançada e de sua mãe Isabel, que era estéril e também já contava com seus noventa anos de idade, conforme a tradição cristã. João Batista veio como o precursor do Messias de Deus.

CRESCIA. E o menino crescia. Como qualquer outra criança ele se desenvolvia na sua estrutura orgânica. Mas também crescia em outros aspectos, tal qual no conceito dos seus pais, seus familiares e também dos que lhe conheciam e conviviam com ele. O menino crescia em popularidade por onde passava porque as pessoas o viam como sendo um jovem diferente dos demais. O menino crescia na expectativa de todos ao ponto de mais tarde as pessoas chegarem a pensar de que porventura não seria ele o Messias? Coisa que ele próprio rebateu dizendo: Eu não sou o Cristo.

E SE ROBUSTECIA EM ESPÍRITO. O menino se robustecia em espírito. Este já é um outro aspecto do crescimento de João Batista. O que o autor deste evangelho quis dizer é que o menino se fortalecia em espírito. É que desde a mais tenra idade o menino já despertava suas habilidades espirituais para o reino de Deus. Isso também se refere a sua espiritualidade e comunhão com o Deus único e verdadeiro. Essa expressão nos ensina sobre a desenvoltura dos dotes espirituais que estavam sobre a vida do menino em se dedicar as coisas do reino de Deus.

ESTEVE NO DESERTO. Muitos dos grandes homens de fé, os chamados heróis da fé, tiveram que passar por este estágio de vida. Em termos alegóricos isso não quer dizer um deserto literalmente falando. Estar no deserto para se desenvolver espiritualmente é viver um tanto isolado dos padrões normais das atividades humanas para se dedicar em profundidade a comunhão com Deus. Neste caso, o deserto cria uma atmosfera de neutralidade das coisas que nos roubam o foco principal que é buscar e amar ao Senhor com todo nosso entendimento.

ATÉ O DIA EM QUE HAVIA DE MOSTRAR-SE. O tempo que João Batista ficou no deserto da Judéia foi o suficiente para uma preparação para cumprir a sua missão de precursor do Messias de Deus. Como profeta que era e como mensageiro de Deus ele precisava ser abastecido com as energias espirituais suficientes para pregar as boas novas do evangelho e anunciar a chegada do Emanuel, que é Deus conosco.

A ISRAEL. O foco das atividades ministeriais de João Batista era apresentar ao povo de Israel o seu Messias. E isso não era uma tarefa nada fácil, uma vez que os Judeus eram monoteístas, ou seja, adoravam somente o Deus verdadeiro. Convencê-los de que Jesus de Nazaré era Deus entre os homens, era osso duro de roer. Todavia, foi para isso que Deus enviou o precursor para preparar o caminho do Emanuel.

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