sexta-feira, 7 de outubro de 2016

1 Timóteo 4:3

1 Timóteo 4:3 - Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças.
PROIBINDO O CASAMENTO. No próprio judaísmo existia um ramo desta fé religiosa, chamados os essênios que proibia o casamento, o que mais tarde se tornou uma seita do judaísmo. Já os gnósticos, muito mais rigorosos por conta do fanatismo, eles defendiam que o matrimônio era desnecessário, porque defendiam a prostituição como prática deliberada do pecado, para na filosofia deles, libertar a alma do corpo do pecado. Quando se sabe pela palavra de Deus que o matrimônio é uma bênção de Deus.

E ORDENANDO A ABSTINÊNCIA. O que Paulo esta combatendo é justamente o jejum forçado. O jejum como ato puro de fé deve ser algo que parte do desejo íntimo da alma do que pratica a abstinência dos alimentos, e não algo que seja ordenado por um líder religioso. O jejum praticado porque outrem quer ou determina é ativismo religioso e isso, não é recebido por Deus, porque qualquer ato de santidade tem que ser espontâneo.

DOS ALIMENTOS QUE DEUS CRIOU. Tanto os judeus que seguiam o ramo dos essênios, quanto os gnósticos pertencentes ao movimento dos ascetas eram rigorosos em suas dietas religiosas, e eles levavam muito a sério esse tipo de abstinência. No entanto, o próprio Paulo defende que os alimentos criados por Deus é uma bênção para os fieis e Cristo pregou que, o que contamina o homem, não é o que entra nele, mais o que sai.

PARA OS FIEIS. Estes fiéis, são todos aqueles que, agora, faziam parte do reino de Deus, os seguidores do evangelho das boas novas de Cristo. Tanto o casamento, quanto uma boa alimentação é bênção do Criador para todos aqueles que vivem com Cristo e para Cristo. Assim sendo, o escritor combate as práticas dos judeus essênios e dos gnósticos ascetas com suas proibições ao casamento, como também a abstinência dos alimentos.

E PARA OS QUE CONHECEM A VERDADE. Os judeus defendiam a lei com unhas e dentes como sendo a verdade e por meio de sus fábulas artificiais tentavam enganar os de pouca fé. Já os falsos mestres gnósticos afirmavam que, a verdade estava em suas filosofias religiosas. Mas para Paulo, a verdade estava no evangelho das boas novas. E todos os que haviam se convertido pelo poder do evangelho, conheciam a verdade de Deus.

A FIM DE USAREM DELES. O escritor volta ao tema da abstinência dos alimentos praticada pelos judeus essênios e pelos gnósticos ascéticos. Porem, para os cristãos o uso dos alimentos era bênção da parte de Deus, porque o Senhor criou os alimentos para que o seu povo viesse a passar bem. O que Paulo tenta passar para Timóteo e os seus leitores é que, o jejum forçado não tem muito valor como sendo ativismo religioso.

COM AÇÕES DE GRAÇAS. Tanto os judeus pertencentes aos essênios quanto os gnósticos ascéticos praticavam o jejum como sacrifício e até certo ponto eles eram masoquistas nisso. No entanto, os servos de Cristo, por outro lado, deviam era fazer festa de ações de graças por Deus colocar o pão em suas mesas. As ações de graças são típicas dos seguidores de Cristo, que sempre estão agradecendo a Deus pelas bênçãos recebidas.

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