quinta-feira, 9 de abril de 2015

Filipenses 4:11

Filipenses 4:11 - Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho.
NÃO DIGO ISSO. Paulo estava aceitando a ajuda financeira da igreja de Filipos para não ser mal educado nem mal agradecido. Porem, no fundo no fundo, isso era contra sua vontade e contra os seus princípios, uma vez que, ele tinha dado exemplo de como deveria trabalhar pela igreja e pelo evangelho de Cristo, que era sem receber dinheiro de quem quer que seja. Percebe-se que há um certo constrangimento por parte do apóstolo, em ter que aceitar as doações que a igreja de Filipos estava lhes enviando. Que fique bem claro, que o dinheiro enviado pela igreja de Filipos, era proveniente de doações e de uma campanha, neste sentido, para ajudar ao apóstolo.

COMO POR. Paulo não mudou de opinião quanto ao que ele achava e ensinava sobre ajuda financeira para quem faz a obra de Deus. Nos seus escritos, ele deixou bem claro de que, não fazia as coisas para o reino de Deus esperando receber de ninguém recompensas financeiras. O entendimento do autor era de que somos na verdade devedores até os cabelos da cabeça a Deus, por tudo que ele tem feito em nosso favor, de maneira que não é justo cobrar da igreja os serviços prestados em prol do evangelho ou da palavra de Deus. O que devemos fazer pela obra do evangelho, isso deve ser feito por amor e não esperando receber salário ou dinheiro por isso.

NECESSIDADE. Enquanto tinha saúde e era mais jovem, com força e disposição, o apóstolo fez o possível para não ser pesado à igreja, em suas necessidades financeiras. Agora, no entanto, estava preso, já com uma certa idade avançada, e não muito bem de saúde. Portanto, impossibilitado de ganhar o seu próprio sustento. Mas nem por isso deixa transparecer de que aceitava recompensas financeiras da igreja de Filipos pelos trabalhos realizados naquela cidade. Estava precisando? Sim! Porem, não era motivo para abrir mão das suas ideias sobre este assunto controverso para seu ministério.

PORQUE JÁ APRENDI. Antes mesmo de se converter ao cristianismo, porque antes ele seguia a judaísmo, Paulo já era um homem disciplinado e sabia o que queria da vida. Depois de seu encontro glorioso com o Cristo glorificado, tudo que ele fazia era dentro de um cronograma de planejamento, seguindo sempre regras e princípios. Quando se encontrou com Cristo no caminho de Damasco, ele seguiu o caminho da contemplação do reino de Deus e passou mais de três anos buscando entender os planos de Deus para sua vida e como executar a vontade do Senhor em seu ministério.

A CONTENTAR. O autor se sentia uma pessoa realizada por tudo aquilo que era e que tinha alcançado da parte de Cristo. Para ele tanto fazia viver em abundância como a padecer necessidade. Se tivesse passando bem, se sentia contente, mas se chegasse a passar necessidade e lhe faltasse às coisas, ele não se deixava ficar abatido, a prova disto é que, quando estava escrevendo esta carta da alegria, se encontrava preso.

COM O QUE TENHO. Financeiramente, certamente ele não tinha nada. No entanto, ele tinha a Cristo em sua vida, e isso era tudo que ele mais precisava e dava valor. Ele tinha realizado já a sua missão como apóstolo dos gentios, levando o evangelho de Cristo a milhares de pessoas e isso produzia em sua alma satisfação e contentamento.

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