quinta-feira, 31 de agosto de 2017

2 Coríntios 5:12

2 Coríntios 5:12 - Porque não nos recomendamos outra vez a vós; mas damo-vos ocasião de vos gloriardes de nós, para que tenhais que responder aos que se gloriam na aparência e não no coração.
PORQUE NÃO NOS RECOMENDAMOS. Em parte, esta corta foi escrita por Paulo para dar resposta aos seus oponentes na igreja em Corinto, e em parte foi para defender a sua própria pessoa, bem como sua autoridade apostólica, que vinha sendo maculada por grupos dissidentes naquela igreja. Ao mesmo tempo, o autor faz ataques velados, principalmente a partir do capítulo dez, mostrando que, não adiantava alguém se levantar contra ele e o seu apostolado, uma vez que, Deus estava com ele.

OUTRA VEZ A VÓS. O apóstolo esteve pessoalmente evangelizando aquela cidade em suas campanhas missionárias transculturais, juntamente com seus companheiros de ministério, quando na época fundou aquela comunidade cristã, depois, esteve visitando aquela igreja em uma segunda viagem missionária. Escreveu a sua primeira carta com muita ousadia, e, portanto, não precisa outra vez ser apresentado.

MAS DAMO-VOS OCASIÃO. Ao que tudo indica, os oponentes de Paulo na igreja de Corinto, lhe acusavam de ter abandonado os seus filhos na fé, o que não era verdade. O problema é que o apóstolo dos gentios vivia fazendo missões por todas as partes, levando o evangelho onde Cristo ainda não era conhecido. Além de que, Paulo foi o fundador daquela igreja, depois a visitou e escreveu-lhes duas correspondências.

DE VOS GLORIARDES DE NÓS. De forma que, o autor já tinha dado mais que motivo para que os seguidores de Cristo em Corinto justificassem diante dos oponentes de Paulo, que ele dava bastante atenção aos seus filhos na fé naquela cidade. Bastava que os irmãos de Corinto falassem de forma honesta sobre o que o apóstolo já havia feito em prol daquela igreja e era o suficiente para calar a boca dos que se levantavam contra Paulo. Os irmãos não estavam sendo honestos com o apóstolo.

PARA QUE TENHAIS QUE RESPONDER. Certamente os grupos de oposição a Paulo naquela igreja andavam especulando de porta em porta, para buscarem ocasião de falarem mal do fundador daquela igreja. A verdade é que, muitos estavam invadindo os campos missionários conquistados por Paulo. É provável que lideranças de Jerusalém estavam querendo ocupar espaço naquela igreja, que foi fundada por Paulo.

AOS QUE SE GLORIAM NA APARÊNCIA. Se o escritor está com seu pensamento sobre o grupo que era ligado a Simão Pedro naquela igreja, então, podemos conjecturar que Pedro chegou se vangloriando de pertencer à igreja de Jerusalém. Se o apóstolo fala a respeito do grupo ligado a Apolo, então, o problema é que estes se levantavam contra Paulo dizendo que ele pregava um evangelho simples e não em profundidade.

E NÃO NO CORAÇÃO. Os camaradas que faziam oposição a Paulo e ao seu ministério naquela igreja estavam por cima da carne, se ufanando da aparência e dos cargos que ocupavam. Enquanto que, o apóstolo dos gentios, quando esteve presente naquela igreja, agiu com humildade, simplicidade e modéstia. Porem, as suas mais intimas intenções eram puras, com o objetivo de levarem seus ouvintes a Cristo Jesus.

2 Coríntios 5:11

2 Coríntios 5:11 - Assim que, sabendo o temor que se deve ao Senhor, persuadimos os homens à fé, mas somos manifestos a Deus; e espero que nas vossas consciências sejamos também manifestos.
ASSIM QUE, SABENDO. Essa é a fé consciente e racional, em que o apóstolo com sinceridade de Deus anunciava aos homens as boas novas de Cristo. Diferente dos seus oponentes na igreja de Corinto, que se utilizavam da dissimulação, com o objetivo de fazerem prosélitos para se mesmo, e não seguidores para Cristo. De forma que, o apóstolo dos gentios pregava verdades verdadeiras aos seus ouvintes para leva-los a um compromisso sério com o evangelho de Cristo Jesus, o Salvador e Redentor.

O TEMOR QUE SE DEVE. No versículo anterior, o autor afirma que todos irão comparecer perante o tribunal de Cristo. Agora, ele mostra a responsabilidade de todos para com o juiz dos vivos e dos mortos procurando levar os seus leitores ao verdadeiro temor devido ao Deus que é bondade, misericórdia e amor, mas que também é o Deus de Justiça e que haverá de dá a cada um, segundo as suas obras.

AO SENHOR. Este texto também faz lembrar o teísmo bíblico, que nos ensina que o Deus único e verdadeiro, criou os filhos dos homens, e que também se interessa por todos, principalmente com os seus remidos. Enquanto que, os defensores do deísmo defendem que apesar de existir um Criador, mas que ele abandonou sua criação a própria sorte. O temor devido ao Senhor nos ensina que vamos nos apresentar a Deus.

PERSUADIMOS OS HOMENS A FÉ. Diante do exposto pelo apóstolo é que ele assume a responsabilidade de por amor aos homens, tentar leva-los a prática da fé Cristã autêntica, que é a entrega total e absoluta da alma aos cuidados de Cristo. Na nova aliança da graça de Deus com a humanidade por meio de Cristo, um elemento indispensável da parte dos filhos dos homens é justamente a sua fé em Cristo Jesus.

MAS SOMOS MANIFESTOS A DEUS. Na realidade, o apóstolo dos gentios não teve o seu reconhecimento como apóstolo de Cristo, por parte das lideranças cristãs da igreja matriz de Jerusalém, mas Cristo sim, e Deus Pai também, reconheceram e autenticaram o ministério apostólico de Paulo. E isso de forma justo, dado os seus esforços em proclamar com muita ousadia as boas novas, em todo o mundo gentílico.

E ESPERO QUE NAS VOSSAS CONSCIÊNCIAS. O escritor esperava que a amnésia não tivesse afetado a mente dos seus leitores, ao ponto de não se lembrarem mais dos seus trabalhos e fadigas em prol daquela igreja. O apóstolo não estava solicitando nada mais do que lhe era justo, com o reconhecimento por parte dos seus leitores, sobre seus trabalhos naquela cidade para levar os seus leitores ao encontro de Cristo.

SEJAMOS TAMBÉM MANIFESTOS. Se os leitores de Paulo agissem com honestidade para com o apóstolo, nem precisava dele pedir que houvesse reconhecimento, nem tão pouco precisava Paulo se defender nesta carta dos seus oponentes. Uma vez que, era para que os seguidores de Cristo na cidade de Corinto defendessem o apóstolo dos seus opositores, até porque eles eram muito devedores ao grande apóstolo dos gentios, pelo fato de que a existência daquela igreja se devia aos trabalhos de Paulo.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

2 Coríntios 5:10

2 Coríntios 5:10 - Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.
PORQUE TODOS DEVEMOS COMPARECER. Esse texto chama a responsabilidade de todos os servos de Cristo para o que fazem ou deixam de fazer, seja relacionado às coisas do reino de Cristo ou qualquer coisa no tocante a esta vida terrena. Ninguém se furtará deste acontecimento, mas, todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo para receber alguma coisa, como recompensa, pelo que fez ou deixou de fazer. Neste caso, não tem grande nem pequeno, nem servo nem livro, mas todos, todos.

ANTE O TRIBUNAL DE CRISTO. Há quem fale em dois tribunais, o descrito neste texto, como o tribunal de Cristo e o grande trono branco, como sendo o tribunal de Deus, o juiz dos vivos e dos mortos, descrito em (Apocalipse 20:11-15). Em se tratando do tribunal de Cristo, serão julgados aqueles que são seus discípulos, a fim de receberem seus galardões e recompensas, bem como a posse da vida eterna como prêmio.

PARA QUE CADA UM RECEBA. Quanto ao grande trono branco, há uma certa cronologia nos acontecimentos escatológicos. Porem, quanto a este julgamento dos salvos em Cristo, não se sabe quando se dará. É correto se defender que este momento será de júbilo para os remidos de Cristo, porque todos os que nesta terra renunciaram ao mundo por amor a Jesus, serão galardoados e recompensados.

SEGUNDO O QUE TIVER FEITO. Esse texto serve de motivação para que todos os servos de Cristo venham a se empenharem mais e mais na prática do bem e em fazer a vontade de Deus. Além do mais, essa mensagem nos incentiva a trabalharmos cada vez mais e melhor em prol do reino de Cristo, tendo a certeza de que não é em vão, as nossas labutas e serviços prestados a igreja do Senhor e também ao nosso próximo.

POR MEIO DO CORPO. Um pouco antes, o autor vinha falando do nosso corpo, como um veículo do homem essencial, alma e espírito. Já nesta frase, ele acrescenta mais uma função importante do nosso corpo, que é justamente que ele seja um instrumento da pratica de coisas boas e certas. Na realidade, a nossa passagem por esta dimensão da existência humana, é uma experiência desafiadora, a fim de que venhamos a nos aperfeiçoar para a vida futura, que é a vida eterna em Cristo Jesus.

OU BEM. Desde a velha dispensação, que Deus buscava treinar os filhos de Israel na prática do bem, e isso por meio da legislação de Moisés. Da parte humana, houve falha total, por isso que veio a nova dispensação da graça de Deus por Cristo Jesus, proporcionando uma infalível possibilidade dos homens se aperfeiçoarem por meio da santificação. Portanto, a prática do bem e do que é certo é o caminho a se trilhar.

OU MAL. O escritor ver Cristo em seu tribunal, como um juiz dos jogos esportivos antigos, em que no final da competição entrega os prêmios aos que venceram a corrida. Em se tratando do julgamento de Cristo aos salvos, não se trata de condenação, mas sim, em compensação, em que há ganhos pelo bem feito e perdas de recompensas pelas coisas de errado que os remidos fizeram. Quem mais se esforça em fazer a vontade de Deus, receberá mais, porem, haverá desconto pelo erro praticado.

2 Coríntios 5:9

2 Coríntios 5:9 - Pois que muito desejamos também ser-lhe agradáveis, quer presentes, quer ausentes.
POIS QUE MUITO. Continua o autor falando sobre os dois lados da existência humana, em que nesta vida, ele muito se esforçava por fazer e executar a vontade do Senhor Jesus, mesmo que para isso tivesse que pagar um alto preço, por isso, que ele não tinha uma vida nada fácil, e estava sempre sendo perseguido por representar o reino de Cristo. E assim procedia, cheio de esperança de que, coisas mais preciosas e valiosas lhe aguardavam na vida futura, porque quem lhe chamou e lhe fez grandes e preciosas promessas é fiel para cumprir. O evangelho pregado por Paulo, como sendo propostas, já para esta vida presente, é a garantia de vida eterna e salvação.

DESEJAMOS TAMBÉM. As atividades exercidas por Paulo em prol do reino dos céus podem ser vistas já no livro de Atos como algo que superou a todos de sua época, e nas suas cartas no Novo Testamento, ele expressa com mais detalhes os seus mais íntimos desejos de servir com plena fidelidade a Cristo. Podemos conjecturar que em suas campanhas missionários o apóstolo dos gentios convencia aos seus ouvintes com tamanha facilidade, porque ele pregava as boas novas de Cristo, não somente com palavras e discursos, mas revelava suas melhores intenções no reino de Cristo, falava com a alma, expondo seus sentimentos de amor sempre renovados por Cristo.

SER-LHE AGRADÁVEL. Quando de fato alguém se converte de verdade pelo poder transformador do evangelho de Cristo, no pleno exercício de sua fé, mergulhando verdadeiramente no rio de um profundo arrependimento, é absorvido pela regeneração do Espírito de Deus, esse passa a ser o seu grande alvo, agradar ao Senhor que o chamou para tão alvissareira missão. Por isso que, o discípulo de Cristo busca o reino de Deus em primeiro lugar e as coisas que são de cima, renuncia as coisas que o mundo oferece, bem como as concupiscências da carne, porque sabe que se ganhar a graça de Cristo, tomará posse das heranças eterna, reservadas para os remidos.

QUER PRESENTE. Neste caso, o escritor já fala da vida futura, em se tratando dos salvos em Cristo, que mesmo após a sua partida, e a posse das heranças eternas em Cristo na nova Jerusalém, continuarão por buscarem agradar ao Senhor, até em gratidão pelo que o Senhor Jesus fez por eles. Este é um dos mistérios que serão desvendados na outra dimensão da existência dos remidos de Cristo, no que concerne a suas atividades na presença de Deus e de Cristo, na eternidade futura. O que podemos prever é que não ficaremos inertes, mas estaremos envolvidos em plenitude de atividades, servindo ao reino de Cristo, e buscando ser-lhe agradáveis.

QUE AUSENTE. Agora, neste caso, o escritor fala sobre a vida na terra, como um estágio na vida dos remidos de Cristo, em que estão ausentes de Cristo, porque o Senhor está assentado à destra de Deus, enquanto os salvos estão sobre esta terra, cumprindo missões em prol do reino dos céus. Mesmo estando ausentes de Cristo, mas os seus servos se esforçam o quanto podem para conquistar a amizade do Senhor Jesus, porque quem achar a graça do Mestre, aparentemente perde alguma coisa nesta esfera de vida terrena, Todavia, ganha maiores e melhores promessas para a vida porvir, o que é muito mais importante. O mais valioso é a vida eterna em Cristo.

terça-feira, 29 de agosto de 2017

2 Coríntios 5:8

2 Coríntios 5:8 - Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor.
MAS TEMOS. O cristianismo não é teoria, como passou a ser a legislação de Moisés depois da manifestação do Messias de Deus, que veio implantar a nova dispensação, e com isso aboliu o velho pacto. A fé do apóstolo dos gentios era algo prático e que era repassada também para todos aqueles que lhe ouviam, como foi o caso dos seus filhos na fé, que faziam parte da igreja de Cristo na cidade de Corinto. O autor fala em termos de posse de tudo aquilo que faz parte das promessas do evangelho.

CONFIANÇA. Um pouco antes, o apóstolo escrevia sobre que, o justo vive pela fé, e é esta fé como sinônimo de confiança plena em Deus e em seu Filho Jesus, que veio ao mundo para executar o plano da redenção, que por sua vez gerou a reconciliação dos seus remidos com Deus, o Pai. Esta confiança de Paulo é a convicção de que, se por motivos diversos, seus oponentes tirassem sua vida, ele estava preparado para isso.

E DESEJAMOS. O apóstolo já tinha feito em prol do reino de Cristo uma grande obra, divulgando o evangelho das boas novas em quase todo o mundo civilizado de sua época, e com isso se dava por satisfeito, se tivesse que deixar o seu tabernáculo terreno, para estar para sempre com o Senhor Jesus. Sabia o apóstolo que após o véu da morte física, coisas melhores e maiores lhe aguardavam para a vida eterna.

ANTES DEIXAR. O escritor desejava partir deste mundo para uma outra dimensão da vida, em que ele não mais teria que passar por tantas dificuldades. Não teve ele uma vida nada fácil, desde que se propôs a servir ao reino dos céus, porque muitas forças contrárias já haviam se levantado contra ele. Neste mesmo tempo, se criou um sentimento geral na igreja primitiva de que seria privilégio para quem se tornasse um mártir do cristianismo. E os líderes da igreja primitiva foram mortos injustamente.

ESTE CORPO. O escritor fala do corpo humano, como um recipiente temporário onde o homem essencial habita, durante esta fase da sua passagem pelo planeta terra. No pano de fundo, Paulo fala do seu anelo em deixar este corpo físico, cheio de fraquezas, sujeito as enfermidades e a degradação pelo tempo, e partir o mais rápido que possível para morar eternamente com Cristo, nas mansões celestiais, nos céus.

PARA HABITAR. Não dá para de maneira clara identificar se o escritor se refere à volta eminente de Cristo Jesus para arrebatar a sua noiva, ou se ele fala mesmo da morte física ou biológica, o que a ciência chama de morte clínica. Há quem diga que, o apóstolo esteja pensando em partir para o paraíso, e aguardar o dia glorioso do arrebatamento, em que os que dormem em Cristo ressuscitarão para a vida eterna.

COM O SENHOR. A realidade defendida por Paulo é que a salvação é real, e que todos aqueles que nasceram de novo, pela regeneração do Espírito de Deus, haverão de se encontrar com Cristo no dia do arrebatamento, esteja vivo ou já tenha partido para o paraíso de Deus. Cristo prometeu que voltaria, no tempo de Deus, para buscar os seus escolhidos para estar para sempre com ele. Por isso que a igreja remida de Cristo crer de que, mais um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá, e não tardará.

2 Coríntios 5:6-7

2 Coríntios 5:6-7 - Por isso estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor. (Porque andamos por fé, e não por vista).
POR ISSO ESTAMOS SEMPRE. O cristão verdadeiro não se permite ser modulado pelas circunstâncias exteriores, nem se deixa dominar pelos sentimentos meramente humanos, porque ele vive pela fé e não de acordo com os conceitos da terra. A confiança que temos é de que, temos um Pai que cuida de nós e que suprirá todas as nossas necessidades, nos fornecendo sempre o que precisamos, não permitindo que sejamos provados além das nossas forças, nos guarda do mal e sara nossas feridas.

DE BOM ÂNIMO. Aprendemos que, na jornada cristã, estamos sempre sujeitos as adversidades da vida, passamos por diversas tribulações, e em muitos casos entram em cena as perseguições. Mas nem por isso, nos deixamos abater pelos ventos contrários, uma vez que somos conscientes de que, o nosso Deus está acompanhando tudo, tem conhecimento das nossas causas, e quando precisa, entra em ação sempre.

SABENDO QUE. A palavra de Deus nos prepara para sabermos lidar com toda e qualquer situação. Aprendemos a conviver com as limitações humana, compreendendo que, não é possível ter tudo que se quer. Além de que, contamos com a revelação do Espírito de Deus, que nos faz saber com antecedência, quando temos que atravessar o deserto da vida. Temos conhecimento das nossas realidades.

ENQUANTO ESTIVERMOS NO CORPO. Esta fase da nossa existência sobre a terra é um estágio de crescimento, aprendizado e desenvolvimento espiritual, porque recebemos a responsabilidade de sermos completamente humanos. Desta forma, é que o evangelho nos ensina que, enquanto estivermos neste corpo físico, que é o veículo do nosso ser essencial, alma e espírito, estamos diante da possibilidade de nos desenvolvermos no espírito, para a vida verdadeira com Cristo nas mansões celestiais.

VIVEMOS AUSENTES DO SENHOR. Cristo é o modelo perfeito de crescimento espiritual, santidade da alma e perfeição do espírito. Cristo nasceu totalmente humano, cem por cento homem, todavia, se esforçou ao máximo para desenvolver a sua espiritualidade, ao ponto de alcançar a perfeição, porem, para isso, percorreu o caminho da santificação de vida. Neste vida, temos este mesmo caminho a percorrer.

PORQUE ANDAMOS POR FÉ. A vida de fé é uma jornada de desafios a serem superados, porque na terra, significa andar na contramão das realidades materialistas. Andar por fé é tentar absorver o sobrenatural, quando as circunstâncias que nos rodeiam, nos atrai a viver pelos nossos sentidos físicos. Além de que, viver e andar pela fé é em muitos casos obstruir a razão meramente humana, pelas realidades espirituais.

E NÃO POR VISTA. Neste caso, o que o escritor quis dizer é que, andar por vista é se submeter às regras do mundo e do materialismo, buscando ser programado pela vida normal do homem carnal. Enquanto que, andar por fé é buscar anular as aptidões da carne, para por meio da santificação desenvolver a alma, se esforçando para alcançar a perfeição no espírito. Por isso que, é muito importante as renúncias dos erros na vida.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

2 Coríntios 5:5

2 Coríntios 5:5 - Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito.
ORA, QUEM PARA ISTO MESMO. Os oponentes de Paulo na igreja em Corinto se apresentavam com algum tipo de ancora. Por exemplo: em se tratando de Simão, ele vinha de Jerusalém, certamente com carta de recomendação ou apresentação do grupo apostólico, e ele mesmo era um apóstolo. Já Apolo, se utilizava de sua sabedoria e eloquência para pregar bem suas mensagens. Mas Paulo confiava inteiramente em Deus para pregar o evangelho ou ensinar as doutrinas cristãs nas igrejas gentílicas.

NOS PREPAROU. Quando Paulo teve o seu encontro feliz, com Jesus de Nazaré, na estrada de Damasco, ele próprio diz que, passou mais ou menos três anos e meio em comunhão com Deus para então, depois partir para os campos missionários. De forma que, tudo que o apóstolo dos gentios fazia e executava em prol da obra de Cristo tinha como fonte a Cristo que o chamou e a Deus que o preparou para tal ofício.

FOI DEUS. No que diz respeito às coisas desta vida, pode-se exercer determinadas atividades humanas pelas habilidades e pela sabedoria dos homens. Todavia, no que concernem as coisas do reino de Deus e de Cristo, somente pelos dons e ministério que são dados por Deus, é que alguém pode desempenhar bem suas funções. Por isso que Paulo foi um gigante na obra de Deus, porque ele em tudo dependia do Senhor.

O QUAL. “O qual” se refere a Deus, ele que tem todo interesse em nos abençoar com todo sorte de bênçãos espirituais, nos lugares espirituais. Tudo que o servo de Cristo pode executar nesta terra, em termos de crescimento e desenvolvimento espiritual, provem deste Deus Onisciente, a quem pertence à totalidade de toda a sabedoria. Somos apenas mordomos dos dons espirituais e ministeriais, que recebemos do Pai das luzes, ele que nos capacita para sermos instrumentos do seu Santo Espírito.

NOS DEU. Quem tem algum dom da parte de Deus deve se sentir privilegiado, porque mesmo sendo frágeis e fracos, mas o Senhor confia a nós seus servos, seus dons preciosos. Desde a chamada, escolha, nomeação, eleição, predestinação bíblica e outros tantos privilégios, todo isso é presente de Deus para as nossas vidas, com o objetivo de que venhamos a glorificar, honrar e exaltar o seu nome. Deus é bom.

O PENHOR. Por meio desta palavra, o escritor expõe uma metáfora comercial, que certamente no seu tempo, se utilizava de um objeto de valor como penhor de que haveria o cumprimento de um contrato ou promessa. Dentro da interpretação espiritual, Paulo fala sobre o dom do Espírito Santo, como garantia de que pertencemos ao reino de Deus, e que na realidade Deus está presente em nossa vida.

DO ESPÍRITO. Ainda na velha dispensação Deus prometeu derramar nos últimos dias o seu Santo Espírito. Cristo quando ainda estava presente com os seus apóstolos, ele também prometeu, depois de sua ascensão enviar o Espírito da promessa. E no dia de pentecostes, Deus em Cristo cumpriu a sua promessa, derramando de forma definitiva o Espirito Santo sobre a vida da sua igreja. Em tudo isso, há o firme propósito de garantir que os remidos de Cristo haverão de ser revestidos da glória eterna.

domingo, 27 de agosto de 2017

2 Coríntios 5:4

2 Coríntios 5:4 - Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados; não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida.
PORQUE TAMBÉM NÓS, OS QUE ESTAMOS. O autor fala em termos genéricos sobre todos aqueles que aguardam serem absorvidos pela vida que não se desgasta, que é a modalidade de vida eterna, que os remidos de Cristo esperam. Quando Paulo se inclui entre os que estavam esperando o arrebatamento, ainda no seu tempo de vida na terra, é porque tanto a igreja, como os escritores do Novo Testamento, aguardavam ansiosamente o retorno de Cristo para aquele mesmo tempo da igreja primitiva.

NESTE TABERNÁCULO. Neste caso, quando o autor fala sobre tabernáculo, ele está se referindo ao nosso corpo, que é a nossa morada temporária, ou seja, a morada de nossa alma e espírito, que são eternos, mas que por uma determinação de Deus tem que passar pelo estágio da peregrinação na terra. O nosso corpo, além de ser o recipiente que carrega nosso ser essencial, também é morada do Espírito Santo.

GEMEMOS CARREGADOS. Todos os libertos pelo poder do evangelho de Cristo, e que nasceram de novo pela regeneração do Espírito de Deus, sabem que esta vida no corpo é carregada de dificuldades, contrariedades e adversidades. Como também temos o desejo de deixar este tabernáculo terreno e está para sempre com o Senhor Jesus, ele que prometeu para a sua igreja que, no momento certo voltará com poder.

NÃO PORQUE QUEREMOS SER DESPIDOS. O escritor fala sobre a troca da modalidade de vida. Neste tabernáculo só temos problemas a serem enfrentados, porque a nossa casa temporária está sujeita aos desgastes e as fragilidades. Além de que, tem que haver um grande esforço, dedicação e renúncia, para que venhamos a vencer todas as tentações e provações que esta dimensão da vida terrena nos proporciona. Isso porque ser um discípulo de Cristo nesta terra, não é coisa nada fácil.

MAS REVESTIDOS. O fato é que, os remidos de Cristo, sabem que, coisas maiores e melhores nos aguardam na vida eterna. Já a partir do momento da partida desta vida, pela separação do nosso tabernáculo terreno, começamos a desfrutar das bênçãos eterna, porque a partir de então, não mais haverá dor, nem pranto, nem problemas de aflições, perseguições e tribulações, mas somente a paz e o bem-estar dos remidos.

PARA QUE O MORTAL. Para os escolhidos de Cristo, a morte física é apenas uma passagem do fraco para o forte, do temporário para o eterno. A separação do corpo, da alma e do espírito, chamada na terra de morte física, morte biológica, ou conforme a ciência, morte clinica é a porta de entrada para a imortalidade. O corpo, está por causa do pecado, sujeito a morte, mas a nossa alma é eterna e nunca morrerá jamais.

SEJA ABSORVIDO PELA VIDA. Não há dúvida, que o escritor esteja neste instante pensando no momento do arrebatamento da igreja. Quem sabe o que ele escreveu em (1 Coríntios 15:53-54), quando escrevia sobre a ressurreição dos que já haviam partido desta vida para a eternidade com Cristo, e sobre a transformação do corpo dos remidos vivos, para serem absorvidos pela imortalidade, onde a morte será vencida.

sábado, 26 de agosto de 2017

2 Coríntios 5:2-3

2 Coríntios 5:2-3 - E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu. Se, todavia, estando vestidos, não formos achados nus.
E POR ISSO. No texto anterior, o autor vinha falando da grande esperança da igreja, que se baseava na confiança de que, o Senhor haveria de vir ainda nos dias dos escritores do Novo Testamento. E olhando já dentro deste texto, Paulo incentiva os seus leitores a que, não desistissem das propostas e das promessas do evangelho de Cristo, porque muitas coisas boas e mais preciosas lhes aguardavam na vida por vir, principalmente para aqueles que fossem participantes do arrebatamento da igreja.

TAMBÉM GEMEMOS. Esse gemido sobre o qual o escritor se reporta, fala sobre a ansiedade que ele tinha, bem como os remidos de Cristo, de deixarem esta vida terrena para então, tomarem posse da vida eterna em Cristo Jesus. Além de que, este gemido também representa os momentos agonizantes que a igreja primitiva vinha passando, com as perseguições impetradas pelos judaizantes e pelo império de Roma.

DESEJANDO SER REVESTIDO. O anelo maior do grande apóstolo dos gentios era se encontrar com Cristo Jesus, além do véu, desta vida terrena. Já era crença comum dos judeus que, os justos são revestidos de uma áurea de glória. E ao que tudo indica, o escritor desta carta, tem a expectativa de que, senão nesta vida, mas na vida eterna, os remidos de Cristo serão envolvidos com a glória de Deus., o que ele diz, revestido.

DA NOSSA HABITAÇÃO. Neste caso, Paulo se refere à modalidade de vida que os escolhidos de Cristo terão, a partir do momento do arrebatamento da igreja. Porque os que já partiram salvos por Cristo, ressuscitarão em corpos incorruptíveis, e nós os que estivermos vivos, na vinda do Senhor Jesus, seremos transformados em corpos gloriosos. De forma que, o que é corruptível será revestido da incorruptibilidade, e o que é mortal, se revestirá da imortalidade, conforme (1 Coríntios 15:52-54).

QUE É DO CÉU. O nosso corpo orgânico é composto de matéria frágil, conforme o que o Criador determinou para o estágio desta experiência ou passagem pelo planeta terra, e quem mais vive sobre a terra, ainda assim, provará da degradação do corpo físico com o passar do tempo. Porem, o nosso corpo espiritual, que comporá a nossa estrutura eterna, será totalmente diferente do que é hoje, o nosso corpo físico.

SE, TODAVIA, ESTANDO VESTIDOS. O “se” é condicional, e serve como alerta aos servos de Cristo a fim de que, se preparem para o dia do arrebatamento da igreja. Uma mensagem subliminar nos deixa transparecer que, o escritor exorta aos seus leitores que, não são as vestimentas exteriores que dará condições de sermos achados dignos de participarmos da modalidade de vida, dos que hão de herdar a salvação.

NÃO FORMOS ACHADOS NUS. Alguém pode estar no dia do arrebatamento da Igreja coberto com vestes que vão desde o pescoço até aos pés, mas na dimensão espiritual estar despido diante das realidades espirituais. Porque isto não depende das roupas que alguém usa, mas do quanto renunciou as coisas do mundo e o pecado, para se santificar para Deus e para a vida eterna em Cristo. Os fariseus de todos os tempos buscam mostrarem uma santidade exterior, mas por dentro estão podres.

2 Coríntios 5:1

2 Coríntios 5:1 - Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus.
PORQUE SABEMOS QUE. O homem natural só tem conhecimento, em parte, daquilo que ele pode saber por meio dos seus sentidos, até porque ele é programado desde a mais tenra idade, a só crer no que se pode ver com os olhos e tocar com as mãos. Mas, no caso de Paulo, e dos filhos de Deus, que são pessoas espirituais, por fé e esperança, não ficam modulados aos sentidos físicos, porque vivem por fé e não pelo que se ver, e não pelo que é material, ou seja, pelo Espírito Santo, entram nos mistério de Deus.

SE A NOSSA CASA TERRESTRE. Nota-se que, o autor faz uma distinção do ser verdadeiro, alma e espírito dos servos de Deus, do corpo orgânico, quando coloca o corpo do salvo em separado da sua essência espiritual, alma e espírito. Essa casa terrestre, diz respeito ao corpo, como sede temporária da alma e do espírito, que habitam no interior dos remidos. O ser humano é tricotômico, corpo, alma e espírito.

DESTE TABERNÁCULO. Não se sabe ao certo, se o autor está neste momento, em que escreve sua carta, pensando na tenda da congregação dos filhos de Israel, em que haviam duas unidades distintas, o lugar santo e o santo dos santos. Se assim o é, ele também ver o ser humano composto de duas unidades essenciais, a sua parte material, corpo e sua parte espiritual, alma e espírito. Isso é um grande mistério.

SE DESFIZER. Ainda sobre o tabernáculo dos filhos de Israel, ao que tudo indica, ele só durou até ao tempo do rei Davi. No caso do nosso tabernáculo terreno, ou seja, o nosso corpo, ele haverá de se desfazer, quando se cumprir aquela palavra que diz: E o pó, volte ao pó. Porem, quem estiver vivo no dia glorioso do arrebatamento da igreja, não será absorvido pela morte física, mas seu corpo será transformado. Neste ponto, o escritor está falando da morte física, orgânica ou morte clínica, como diz a ciência.

TEMOS DE DEUS. Esta é a grande esperança dos remidos de Cristo, e por esta esperança é que renunciamos a tudo que o mundo oferece, para dentro do possível, fazermos e executarmos a vontade de Deus. O apóstolo fala no tempo presente, como que já tomando posse das maiores e melhores promessas de Deus, conforme o evangelho da esperança de Cristo. E isso fala de convicção e fé dos remidos de Cristo.

UM EDIFÍCIO, UMA CASA. É provável que o apóstolo dos gentios estivesse pensando no que disse Cristo Jesus em João 14:2-3 - Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também. Esta casa é a nova Jerusalém, onde iremos morar.

NÃO FEITA COM MÃOS, ETERNA, NO CÉU. Esta nossa casa está no céu, onde habita o próprio Deus, porque quando a bíblia fala sobre o céu no singular está se referindo ao céu, como morada e habitação do próprio Deus. Esta nossa morada é eterna, em contraste com o nosso tabernáculo terrestre. A nova Jerusalém não foi feita por mãos de homens, mas ela foi feita pelo próprio Deus. O livro das revelações tem um vasto texto falando desta morada eterna dos salvos, pelo sacrifício expiatório de Cristo.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

2 Coríntios 4:18

2 Coríntios 4:18 - Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas.
NÃO ATENTANDO NÓS. O apóstolo dos gentios termina este capítulo fazendo contraste entre o que é terreno e o que é celestial ou eterno. Todavia, começa este texto revelando o que era mais importante para ele, e o que deve ser mais relevante para os servos de Cristo. Quem de fato é um homem verdadeiramente espiritual, não se empenha a buscar as coisas desta vida, o quanto deve se desenvolver nas coisas do reino de Deus. O mundo, e o que nele há não servem de gaiola para os remidos.

NAS COISAS. Estas coisas, sobre as quais trata o autor, nos fala sobre as coisas materiais, o mundo com seus enganosos atrativos, todas as portentosas maravilhas da natureza, as concupiscências da carne e tudo o mais que há nesta dimensão da vida. Quem tem o Espírito de Deus sabe que, “o tudo” não se ressume somente aquilo que o ser humano pode ver com os seus olhos e perceber com os seus sentidos.

QUE SE VEEM. As esferas celestiais e espirituais são muito mais vastas do que aquilo que se pode ver com os folhos físicos ou se perceber com os sentidos naturais. O evangelho nos fala sobre o mundo espiritual que é muito mais belo e precioso do que as coisas desta dimensão da existência humana. Aliais, este mundo visível e palpável é apenas uma fagulha, símbolo ou sombra do que há nos mistério da criação de Deus.

MAS NAS QUE NÃO SE VEEM. O que deve ter valor real para os escolhidos de Cristo são justamente as coisas do reino de Deus, as coisas que são de cima e tudo o mais que envolvem as propostas e promessas de Deus para a igreja remida de Cristo. Agora, não vemos a Cristo com os olhos físicos, mais sabemos que ele está assentado a destra de Deus e que vem nos buscar. Não vemos o Espírito Santo, mais ele está presente em nossa vida, nos preparando para irmos morar nas mansões celestiais com Deus.

PORQUE AS QUE SE VEEM. É tudo que está descrito no segundo tópico, e diz o seguinte: Estas coisas, sobre as quais trata o autor, nos fala sobre as coisas materiais, o mundo com seus enganosos atrativos, todas as portentosas maravilhas da natureza, as concupiscências da carne e tudo o mais que há nesta dimensão da vida. Quem tem o Espírito de Deus sabe que, “o tudo” não se ressume somente aquilo que o ser humano pode ver com os seus olhos físicos e perceber com os seus sentidos naturais.

SÃO TEMPORAIS. Trocar as coisas que se veem pelas coisas que não se veem com os olhos físicos é falta de inteligências e ao mesmo tempo desprezar algo que é mais precioso por algo que é de pequena monta. Uma das coisas mais preciosas do ser humano na terra é a sua própria vida terrena, e esta também e principalmente é passageira, quanto mais as coisas menos importantes, tudo é temporário e transitório.

E AS QUE NÃO SE VEEM SÃO ETERNAS. Não vemos com os nossos olhos físicos a nossa alma, mas ela existe e é eterna, bem como não vemos o nosso espírito que habita em nosso corpo físico, mas ele existe e é eterno também. Não vemos a nossa cidade celestial, agora, mas ela existe e Cristo nos prometeu que voltará e nos levará para morar nesta cidade de ouro puro e cristal resplandecente, a nova Jerusalém.

2 Coríntios 4:17

2 Coríntios 4:17 - Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória muito excelente.
PORQUE. Nestes últimos três versículos deste capítulo, o autor mostra aos seus leitores que, as tribulações e aflições que passamos por fazer parte do reino de Cristo, têm seus resultados positivos para o nosso futuro, mesmo que isso não aconteça já nesta dimensão de nossa existência, mas é certo que o nosso galardão vem da parte de Cristo, ou em sua vinda (Apocalipse 22:12) ou na eternidade com Deus, lá mas mações celestiais, onde iremos habitar com o próprio Deus e com Cristo, o Salvador.

A NOSSA LEVE. Os leitores de Paulo na cidade de Corinto precisavam apreender ainda mais com o otimismo de Paulo, ao ler esta expressão do apóstolo dos gentios, uma vez que, ninguém daquela igreja havia passado o que Paulo já havia experimentado em seu ministério. No entanto, em seu ânimo, o autor chama suas tribulações de “leve”, e isso porque era Cristo quem o ajudava, a levar os seus fardos, por isso que, era leve.

E MOMENTÂNEA. Dois aspectos precisam ser analisados nesta colocação feita pelo apóstolo: Primeiro, no sentido de que, ele afirma que, quando estava tudo em paz, de repente surgiam as tribulações, as perseguições e as tribulações. Segundo, é que, na mente de Paulo, aqueles problemas enfrentados por ele, logo mais haveriam de passar, porque ele e a igreja esperavam a volta de Cristo a qualquer momento.

TRIBULAÇÃO. Esta é uma palavra simplista, que o autor usa para resumir tudo de contrário que ele enfrentava dos seus opositores, não somente na igreja de Cristo em Corinto, mais por todos os lugares que passava, pregando o evangelho de Cristo e fundando comunidades cristãs. Mas, quando lemos sobre seu ministério descobrimos, que depois de Cristo, o apóstolo dos gentios foi um dos missionários que mais sofreu por amor a Cristo. Muitas aflições, perseguições, e por fim, a morte.

PRODUZ PARA NÓS. Qual o resultado de se ter que passar por injustiças dos homens, simplesmente por pregar o evangelho de Cristo? A mensagem do evangelho é uma estrada de esperança, em que, mesmo tendo que passar pelos problemas da vida, olhamos para as propostas e promessas das boas novas de Cristo, e somos abastecidos de esperança de que, o Senhor nos recompensará, pela boa obra do evangelho.

UM PESO ETERNO DE GLÓRIA. Vale a pena, tudo de contrário que temos que passar por fazermos parte do reino da luz e representante do Senhor Jesus na terra. A palavra “eterno” nos ensina sobre o longo caminho em direção a nossa glorificação, que começa na terra, e não tem fim, nas mansões celestiais com Cristo. Estamos sendo transformados de glória em glória, na mesma imagem do Senhor (2 Coríntios 3:18). Essa glória que haveremos de receber, nos ensina das honrarias que iremos herdar.

MUITO EXCELENTE. Um peso eterno de glória muito excelente. Nada que há nesta terra de bom, tem como se comparar com a excelente vida que haveremos de receber da parte de Cristo. Imagine o privilégio de chegar como bem-aventurado na majestosa presença de Deus e de Cristo, isso não tem preso. A vida eterna proposta e prometida na mensagem do evangelho de Cristo é mais excelente do que qualquer outra coisa.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

2 Coríntios 4:16

2 Coríntios 4:16 - Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia.
POR ISSO. Essa mensagem da parte de Paulo deveria ser recebida como incentivo aos seus leitores sinceros, com o fito de não desistirem dos seus objetivos, no que concernem as coisas do reino de Cristo. E isso porque, mesmo enfrentando as maiores dificuldades, e chegando a beira da morte física, mas o apóstolo dos gentios não se deixava vencer pelos seus opositores. O autor carregava consigo a firme convicção que, nada podia o fazer parar, e que não adiantava seus oponentes fazerem oposição.

NÃO DESFALECEMOS. Ao mesmo tempo, os que lutavam contra o apóstolo, ao tomarem conhecimento desta sua posição, devem ter ficado frustrados, porque pensavam que, falando mal de Paulo, ia o fazer desistir dos seus projetos para aquela igreja. Para defender suas convecções, Paulo se agigantava, levantava a sua cabeça e enfrentava a tudo e a todos, nem que o perigo de morte se avizinhasse.

MAS, AINDA QUE. Neste momento, o apóstolo dos gentios reconhece que suas tribulações não eram nada pequenas, mas nem por isso se desanimava diante dos desafios. Assim deve ser com todos aqueles que têm a chamada de Deus para executar importantes missões aqui na terra. Quando surgirem os problemas, estes devem olhar para o exemplo de Cristo, que não teve uma vida nada fácil, e que só encontrou dificuldades e oposições, bem como os heróis da fé, como no caso de Paulo.

O NOSSO HOMEM. O escritor fala de si mesmo, que estava sujeito a passar qualquer enfrentamento por conta de trabalhar em prol do reino de Cristo, e que quem assim procede aqui nesta terra, tem que enfrentar muitas e variadas dificuldades. Como também podemos dizer que isto pode acontecer com qualquer servo de Cristo, que tem o firme compromisso de cumprir missões importantes em prol do reino de Deus.

EXTERIOR SE CORROMPA. Este se corromper, desta frase de Paulo, não está se referindo ao ser dominado por uma vida pecaminosa, como em outras partes do evangelho, mas quer dizer, se submeter ao próprio desgaste desta vida, bem como ser vencido pelos embates contra os inimigos do evangelho da verdade. O escritor aponta na direção em que estamos sujeitos a tombar, como depois aconteceu com ele.

O INTERIOR, CONTUDO. Nesta parte, o escritor fala do homem essencial, composto de sua parte eterna, que é a alma e o espírito do ser humano. O homem exterior fala sobre a parte orgânica do ser humano, mas o homem interior fala de seus atributos que estão ligados a Deus, uma vez que, o homem foi criado à imagem e semelhança do seu Criador, portanto, existem partes nos seres humanos que se identificam com Deus.

SE RENOVA DE DIA A DIA. A alma e o espírito do homem remido por Cristo, não se desgasta com a força do tempo, que cuida em degradar as coisas materiais. Nem mesmo as adversidades e ou a morte dos servos de Cristo, afetam o seu ser essencial. O Espírito de Deus cuida em renovar a cada dia o nosso ânimo, nos ensinando que, as contrariedades desta vida, nos servem de poder operante para nossa purificação e santificação, porque estamos caminhando em direção à perfeição e a glorificação.

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

2 Coríntios 4:15

2 Coríntios 4:15 - Porque tudo isto é por amor de vós, para que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de Deus.
PORQUE TUDO ISTO É. O autor se refere a todas as suas labutas, que ele já havia desempenhado em prol do evangelho de Cristo, para que a igreja da cidade de Corinto existisse. Bem como os momentos de dificuldades que o apóstolo dos gentios já havia também enfrentado para fundar e edificar aquela comunidade Cristã, que neste momento, estava sendo assediada por quem não tinha feita nada em prol dos seguidores de Cristo naquele lugar, para que eles aceitassem a Cristo Jesus, o Salvador.

POR AMOR. Suportar o que Paulo já havia passado e continuar defendendo aquela gente sofrida, somente por amor. Enquanto os oponentes de Paulo estavam rondando a comunidade cristã de Corinto por outros interesses, Paulo havia cuidado dos seus filhos na fé, naquele lugar, por amor que sentia por eles todos. Ninguém podia apagar a forma amorosa com que o fundador daquela igreja tinha os tratado desde o começo.

DE VÓS. Estas palavras profundas e marcantes de Paulo era um ataque direto a amnésia na mente e no coração dos seguidores de Cristo na cidade de Corinto. É como se o apóstolo dos gentios olhasse nos olhos de todos eles, e face a face, fizesse lembrar que os tratou com o mesmo amor fraternal, que Cristo havia tratado aqueles que lhe eram mais chegados. Paulo cumpriu para com eles o mandamento de Cristo.

PARA QUE A GRAÇA. Neste ponto, é bem provável que as palavras do autor estejam direcionadas para aqueles que defendiam o legalismo judaico no meio do cristianismo. Porque Paulo defendia que, os seguidores do evangelho de Cristo dependiam completamente desta graça de Deus para entrarem para a família de Divina. O evangelho transmitido por Paulo trazia uma mensagem sublime que ensinava que ninguém era salvo por méritos próprios, mas precisava inteiramente da graça de Deus.

MULTIPLICADA POR MEIO DE MUITOS. Este foi o grande esforço de Cristo, trazer ao encontro de muitos a graça salvadora de Deus Pai, com o objetivo de levar muitos aos braços de Deus. Com Paulo não foi diferente, suas atividades sempre estavam voltadas para levar esta graça aos milhares que ainda não conheciam o evangelho libertador da graça de Deus. Somente pela graça divina, o homem pode ser salvo e ter vida eterna.

FAÇA ABUNDAR A AÇÃO DE GRAÇAS. A gratidão de Paulo a Deus, pela sua chamada para o ministério e principalmente para o seu reino, era motivos suficientes para que o apóstolo reconhecesse que Deus trabalhava ao seu favor. E isso ele também ensinou aos seus filhos na fé, na igreja em Corinto. Em vez de darem ouvidos aos oponentes do apóstolo, os servos de Cristo deviam render graças a Deus por serem salvos em Cristo.

PARA GLÓRIA DE DEUS. Tudo que falarmos ou fizermos deve ser para glória de Deus, e Paulo diz que, o fato dos seguidores do evangelho darem graças a Deus pela graça recebida, o nome do Criador era glorificado. Por que o escritor dava glórias a Deus? Porque o Senhor é digno de toda glória, louvor e ações de graças, isso porque, ele é o todo poderoso, e o Deus de amor, bondade e misericórdia. O fato de que, o escritor passava por perseguições por amor aos seus filhos na fé, isso era para glória de Deus.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

2 Coríntios 4:14

2 Coríntios 4:14 - Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também por Jesus, e nos apresentará convosco.
SABENDO QUE. Mas uma vez, o autor mostra a possibilidade de que, neste momento em que escreve essa sua carta, havia o eminente perigo de sua morte, por causa de suas atividades em prol do cristianismo. Se Paulo era consciente do que estava acontecendo contra sua pessoa e ministério, também desejava que seus leitores tomassem conhecimento dos fatos que lhe ocorriam. Sabendo da sua história, aprendemos que depois de Cristo, o apóstolo dos gentios foi o mais perseguido.

O QUE. Quem foi que ressuscitou ao Senhor Jesus? O evangelho declara que foi o Criador de todas as coisas, o Deus e Pai de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A vida e o ministério de Cristo foi uma caminhada rumo à santidade e perfeição, é tanto que, o evangelho diz que, ele não pecou, não errou e nem falhou. Com isso, ele acumulou virtudes, no sentido de vencer definitivamente a morte, o último inimigo.

RESSUSCITOU. A ressurreição de Cristo Jesus foi fundamental para a existência do cristianismo sobre a terra, porque deu credibilidade a tudo que o Senhor Jesus falava e fazia durante seu ministério. Observamos que, até mesmo seus apóstolos voltaram as suas atividades seculares, com a morte de Jesus na cruz do Calvário. Isso quer dizer que, se Jesus não tivesse ressuscitado, tudo tinha encerrado naquele momento.

O SENHOR JESUS. E a ressurreição de Cristo de entre os mortos, foi um golpe fatal contra o império das trevas, contra a morte e em favor da vida e da salvação da igreja remida do Cristo ressurrecto. Mas uma vez, o autor aponta em direção ao senhorio de Cristo, certamente, dizendo que o seu Senhor era Jesus e também da igreja, e não os seus oponentes em todas as igrejas. Jesus é o nome próprio do Filho de Deus, ele que é o Salvador da humanidade, nosso Advogado, bom Pastor e Redentor.

NOS RESSUSCITARÁ TAMBÉM. Na sua primeira carta aos Coríntios, Paulo dedica um capítulo inteiro de sua correspondência para falar justamente sobre este tão significativa tema, a ressurreição dos remidos de Cristo. Mas neste caso, deste texto, ele fala especificamente sobre seus caso, dizendo aos seus leitores que, se os seus inimigos chegassem a lhe matar, ele tinha certeza de sua ressurreição futura.

POR JESUS. O grande Deus, que é o Senhor da vida, ressuscitou o Senhor Jesus, e agora, o escritor declara que este mesmo Jesus, que foi ressuscitado por Deus Pai é quem vai ressuscitar os seus remidos que já estiverem mortos, quando de sua vinda para arrebatar a sua igreja. Com isso, se cumprirá aquela palavra que disse Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida, quem crer em mim, ainda que esteja morto viverá. O arrebatamento da igreja mostrará a glória e a majestade do Senhor Jesus Cristo.

E NOS APRESENTARÁ CONVOSCO. Refazendo a mensagem, Paulo quis dizer o seguinte: Se eu tiver que partir desta terra antes de vós, não se preocupem, porque Cristo vai voltar, eu vou ressuscitar e nós nos encontraremos nas mansões celestiais. Paulo esperava a volta de Cristo a qualquer momento, sem, no entanto, saber que haveria um grande hiato de tempo entre a ascensão e a volta de Cristo Jesus.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

2 Coríntios 4:12-13

2 Coríntios 4:12-13 - De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. E temos, portanto, o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também, por isso também falamos.
DE MANEIRA QUE EM NÓS OPERA A MORTE. Este texto é uma continuação do que o autor vinha falando nos textos anteriores, em que por conta dele ser um legítimo representante do cristianismo na terra passava por muitas tribulações, perseguições e perigos de morte. Há quem diga que neste momento, o apóstolo estava passando grande perigo com a possibilidade de ter que enfrentar a morte, em consequência das perseguições e aflições impostas pelos seus opositores, o que não é descartado.

MAS EM VÓS A VIDA. Verdade é que para o apóstolo dos gentios, viver era para Cristo e o morrer era ganho. Se fosse necessário morrer pela causa do evangelho, para Paulo não tinha problema algum, desde que, seja pela sua vida, seja pela sua partida da terra, o evangelho estava sendo pregado por ele, e que muitas vidas já haviam sido transformadas pelas suas pregações do evangelho glorioso de Cristo Jesus.

E TEMOS, PORTANTO, O MESMO ESPÍRITO DE FÉ. Essa expressão da parte do apóstolo dos gentios fala da comunhão de propósito que havia entre ele e os seus leitores que eram os seguidores de Cristo em Corinto. Esse espírito de fé é o conjunto de crenças no evangelho de Cristo e em tudo que faz parte da nova aliança de Deus com a igreja remida de Cristo. Já a fé, é a entrega absoluta aos cuidados de Cristo.

COMO ESTÁ ESCRITO. Certamente, o apóstolo tem em mente o (Salmos 116:10), em um contexto sem conexão com o que ele vinha falando anteriormente, mas que pode servir de introdução para seu novo tema, que é justamente o propósito das aflições que nós temos que passar e os resultados das provações permitidas em nossas vidas, que tais eventos estão de acordo com a vontade permissiva de Deus. Aprendemos ainda que o escritor confirma suas palavras com o que já estava escrito.

CRI, POR ISSO FALEI. No caso do salmista, com uma simples leitura, não entendemos o porquê que ele falou tais palavras. O que podemos conjecturar é que por conta de sua fé, que na antiga dispensação era sinônimo de confiança em Deus, ele se utilizava de suas palavras para expressar seu testemunho de que, o Senhor lhe havia dado grandes livramentos. O salmista testemunhava assim, porque acreditava em seu Deus.

NÓS CREMOS TAMBÉM. Já quanto a Paulo, ele vivia pela fé, como está escrito que, o justo viverá da sua fé (Romanos 1:17). E quanto aos leitores de Paulo e a igreja de Cristo na cidade de Corinto, ela só existia, porque creram no evangelho pregado por Paulo e no Cristo de Deus. De forma que, o apóstolo testemunha de sua fé de que fazia a obra de Cristo de fé em fé, porque humanamente falando era impossível.

POR ISSO TAMBÉM FALAMOS. De que o escritor estava falando? Que suas atividades em prol dos seguidores de Cristo em Corinto era uma obra de fé. Isso porque, foi enfrentando as perseguições, tribulações e perigos de morte, que ele executou missões naquele lugar. Tendo a certeza de que, mesmo que fosse necessário morrer pelo evangelho de Cristo, o resultado seria alcançado, porque ali havia uma igreja.

2 Coríntios 4:11

2 Coríntios 4:11 - E assim nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na nossa carne mortal.
E ASSIM NÓS, QUE VIVEMOS. Este texto é uma continuação dos textos anteriores em que, o autor vinha falando sobre os perigos que enfrentava por ser o apóstolo dos gentios, e que vivia a pregar as boas novas do evangelho de Cristo. E que por conta disto, ora estava passando tribulações, ora estava sendo perseguido e sempre passando por perigo de morte. Mas que ainda estava vivo para o bem da obra de Deus.

ESTAMOS SEMPRE. Os passos do apóstolo eram vigiados permanentemente pelos seus opositores e inimigos do evangelho de Cristo, no sentido de lhe pegarem em alguma falha, conforme as leis religiosas dos judeus e dos romanos, para então, levarem a Paulo a julgamento e a morte pelas autoridades romanas. Grande parte desta carta de Paulo foi justamente para se defender dos seus acusadores, que tanto vinham de fora da igreja, como também dos falsos irmãos que estavam contra ele.

ENTREGUES A MORTE. Este tratado de Paulo aos coríntios, nos faz saber o amontoado de problemas que o apóstolo dos gentios teve que passar por ser um defensor das verdades fundamentais do evangelho. Não fora os cuidados de Deus pela vida de Paulo, ele não teria exercido um longo ministério em prol do evangelho de Cristo. Veja que Cristo só passou no exercício do seu ministério três anos e meio e o mataram.

POR AMOR DE JESUS. Por que Paulo passava tanto perigo de morte? Porque ele havia deixado o judaísmo e se convertido ao cristianismo. Preparou-se, pouco mais de três anos, e saiu por todos os lugares pregando sobre Jesus de Nazaré, como sendo o Messias de Deus, cumprindo assim as profecias messiânicas do Velho Testamento. Esse amor que o apóstolo dos gentios tinha por Cristo, fazia com que os inimigos do reino de Cristo se levantassem constantemente contra seu ministério e a sua vida.

PARA QUE A VIDA DE JESUS. Tudo que Paulo vinha atravessando de aflições, tribulações, perseguições e perigos de morte a todo o momento, tinha como objetivo levar as pessoas ao encontro da vida, que está em Cristo Jesus, ele que é a ressurreição e a vida. Certamente esta vida de Cristo, sobre a qual fala o escritor, podemos conjecturar como sendo a vida ressurecta do Filho de Deus, ele que ressuscitou.

SE MANIFESTE TAMBÉM. Cristo ressuscitou várias pessoas de entre os mortos, mas estas pessoas, depois tornaram a morrer. Com Cristo foi deferente, ele morreu, ressuscitou ao terceiro dia, pelo poder de Deus, para nunca mais morrer. Se Jesus não houvera ressuscitado, seria mais um profeta na terra. Mas a sua ressurreição o coroou como Senhor da vida. Esta mesma vida, Paulo quer, que se manifesta em seus leitores.

NA VOSSA CARNE MORTAL. Não que o escritor ache que os seus leitores não irão participar da morte física, apesar de que Paulo pregava que Cristo haveria de voltar ainda no seu tempo, porque ele não tinha noção do hiato de tempo que haveria entre a ascensão de Cristo e sua volta para arrebatar a igreja. O autor se refere à transformação do corpo dos seguidores de Cristo, o que ele escreveu em (1 Coríntios 15:53-54). Isto porque, a igreja primitiva esperava a volta de Cristo naquele tempo.

sábado, 19 de agosto de 2017

2 Coríntios 4:10

2 Coríntios 4:10 - Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos.
TRAZENDO SEMPRE. Este texto confirma o que escreveu Paulo em Gálatas 2:20 - Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim. Desde que o apóstolo se dedicou a fazer missões em prol do reino de Cristo, e até o final de sua vida, que ele sempre esteve sendo perseguido, maltratado, e por fim, morreu por amor a pregação do evangelho de Cristo.

POR TODA A PARTE. Quando o apóstolo se converteu, passados mais ou menos três anos, ele foi até a Jerusalém para buscar apoio do grupo apostólico para sua missão, que era pregar o evangelho aos gentios. Não teve o apoio das lideranças da igreja mãe de Jerusalém, e a partir de então, começou a ser perseguido de cidade em cidade, por onde passava levando as boas novas de Cristo, ao mundo gentílico.

A MORTIFICAÇÃO. O que o autor tenta dizer com essa frase é que as mesmas coisas que Cristo teve que enfrentar dos seus compatriotas judeus, ele também sempre e em todos os lugares passava as mesmas coisas. Os judaizantes, não satisfeitos com a morte que provocaram do Senhor Jesus, sempre estavam desfechando seu ódio contra Paulo, que era um representante e embaixador de Cristo por onde passava.

DO SENHOR JESUS. Este Jesus, do qual Paulo trazia em seu corpo as marcas, era aquele mesmo Jesus que os judeus perseguiram, humilharam, e por fim, mataram de morte dolorosa na cruz do Calvário. Mas também é o mesmo Jesus que Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todos os joelhos, dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e que toda língua confessara como Senhor, conforme (Filipenses 2-9-11).

NO NOSSO CORPO. O escritor tinha uma compreensão profunda do que lhe acontecia, como reprodução gradual do que ocorreu com o seu Mestre, Jesus Cristo, o Filho de Deus. Alias, o apóstolo achava que era um privilégio ter que passar por muitas coisas que o Senhor Jesus tinha passado. Isso era uma prova de que ele andava nas pisadas do Mestre, e como seu discípulo, tinha que seguir seu exemplo de vida também.

PARA QUE A VIDA DE JESUS. Esta vida de Cristo, sobre a qual o apóstolo se refere, diz respeito à vida incorruptível, da qual o Cristo de Deus se tornou participante após a sua ressurreição. Quem nesta vida faz a vontade de Deus e sofre ou morre com Cristo, tem a certeza de que será também participante do tipo de vida que Cristo tem e que veio produzir para os seus remidos. Esta é a vida eterna, vida abundante e plena.

SE MANIFESTE TAMBÉM NOS NOSSOS CORPOS. Certamente, o escritor fala do que ele escreveu em 1 Coríntios 15:53-54 - Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi à morte na vitória. Isso vai acontecer no momento do arrebatamento da igreja de Cristo.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

2 Coríntios 4:8-9

2 Coríntios 4:8-9 - Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.
EM TUDO SOMOS ATRIBULADOS. O autor fala no plural, usando uma redundância, mas é claro que ele se refere as suas muitas lutas que já havia passado por conta de pregar o evangelho de Cristo e ser um dos principais líderes do cristianismo no mundo gentílico. Nenhum dos outros apóstolos teve tanta dificuldade para exercer seu apostolado do que Paulo, até porque, os demais apóstolos já pegaram uma igreja pronta por Cristo. Mas Paulo teve que fundar as igrejas em campos missionários.

MAS NÃO ANGUSTIADOS. É perceptível que esta carta foi escrita com o objetivo de Paulo defender o seu apostolado, porque nesta igreja de Corinto, que foi fundada por Paulo, alguns estavam se levantando contra a autoridade do apóstolo. E isso causava muitas tribulações para Paulo, uma vez que, tinha sempre alguém lhe causando tribulações, no entanto, isso não lhe deixava angustiado nem triste.

PERPLEXO, MAS NÃO DESANIMADOS. Por que muitas vezes Paulo se sentia perplexo? Porque de onde ele não esperava, era justamente onde surgiam os problemas. Nem o partido ligado a Simão, Pedro, nem os discípulos de Apolo tinham razão de se levantarem contra Paulo. Até porque foi ele que conquistou os coríntios para o reino de Cristo, e Simão e Apolo, deviam ser seus amigos de ministério, por meio de Cristo.

PERSEGUIDOS. Essas perseguições vinham de todos os lados, o império das trevas arregimentava seus instrumentos diversos, que eram: Os judaizantes, os líderes das seitas pagãs, o império romano, o mundo com suas forças hostis e os falsos irmãos, que dentro das igrejas faziam oposição ao ministério de Paulo. O fato de Paulo ter um ministério independente dos demais apóstolos, isso lhe trouxe muitos problemas.

MAS NÃO DESAMPARADOS. Quando Cristo chamou a Paulo para ser um pregador das boas novas do evangelho e apóstolo dos gentios, é porque o Senhor tinha missões importantes para que ele cumprisse. Portanto, as forças do reino de Deus estavam mobilizadas para que o apóstolo executasse, o que a seu respeito era o plano de Cristo. E nesta confiança é que Paulo fazia a obra, sempre com a ajuda de Deus.

ABATIDOS. Muitas vezes sendo tão perseguidos de maneira injusta, que não se via uma saída para as dificuldades. O missionário não tinha descanso, quando um problema era resolvido, logo surgiam muitos outros, mas ele não desistia de batalhar em prol da causa do reino de Cristo. Certamente, o escritor fala do cansaço que suas atividades lhe causavam, que por trabalhar tanto, muitas vezes se sentia abatido. Era como se as forças contrária o jogasse no chão, como que vencido, mas se levantava.

MAS NÃO DESTRUÍDOS. Conhecendo o que Paulo teve que enfrentar pela causa do evangelho de Cristo, podemos conjecturar que, muitas vezes foi como se Paulo chegasse a beira da morte, mas era como se Cristo o ressuscitasse para a vida. Não que ele morresse fisicamente, mas os seus inimigos achavam que ele estivesse derrotado. Todavia, ele sempre se erguia, batia a poeira e dava sempre à volta por cima.

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

2 Coríntios 4:7

2 Coríntios 4:7 - Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.
TEMOS, POREM. Paulo se inclui, entre aqueles que tinham dentro dos seus corações o mais preciso, que era o conhecimento do evangelho das boas novas de Cristo. Muito mais preciso do que os conhecimentos da legislação de Moisés, no caso dos cristãos legalistas, ligados ao partido de Simão Pedro, que representava o grupo apostólico de Jerusalém. Bem como dos conhecimentos das ciências e da religião, que representava o partido de Apolo. Ninguém tem a Cristo, sem ter também o evangelho de Cristo.

ESTE TESOURO. Que tesouro é este? É o evangelho da verdade! Que contem a mensagem das boas novas sobre o Messias de Deus e tudo que envolvem as doutrinas da nova aliança da graça de Deus com a humanidade, e principalmente com a igreja remida de Cristo. Para a igreja de Cristo, o que deve funcionar como fundamento de fé e prática cristã, é justamente a mensagem gloriosa do evangelho do Filho de Deus.

EM VASO DE BARRO. Quem é o vaso de barro? Certamente o apóstolo pensa em (Gênesis 2:7), que declara que o homem foi feito do pó, ou seja, do barro. E muito mais, o autor fala da fragilidade do homem, em comparação com o valor do evangelho e o poder de Deus. No entanto, o escritor destaca a importância que Deus tem dado aos verdadeiros seguidores de Cristo, por depositar dentro de cada um de nós, algo de muito valor, que é justamente o ministério de pregação do evangelho.

PARA QUE A ESCELÊNCIA. Esta é mais uma das alegorias ou ilustrações que Paulo se utiliza para falar de verdades profundas no relacionamento de Deus com os seus embaixadores nesta terra. O homem visto como algo frágil, limitado, até certo ponto desprezível. Mas que, o Deus de bondade resolve valorizar, depositando nele suas preciosas dádivas. O que o homem precisa reconhecer é que a excelência é de Deus.

DO PODER. Provavelmente, os opositores de Paulo em Corinto se gabavam de que eram poderosos em se expressarem, porque tinham respaldo no conhecimento da legislação de Moisés e nas literaturas dos judeus, bem como das filosofias e das ciências. Enquanto que Paulo se alicerçava no poder de Deus, e ele era consciente de que nem merecia todos os privilégios que tinha, porque foi um perseguidor da igreja.

SEJA DE DEUS. O apóstolo dos gentios demostra a sua humildade em atribuir a Deus o seu conhecimento do evangelho de Cristo. Mas, ao que tudo indica, os seus oponentes na igreja em Corinto, se gabavam de ter conhecimento próprio. A título de hoje, o que mais se ver são pregadores ou ministros do evangelho auto se promovendo, em demonstração de exaltação do seu nome ou de seu sistema religioso denominacional.

E NÃO DE NÓS. Precisamos sempre reavaliar o que estávamos pregando e como estamos nos comportando diante do que fazemos para o reino de Deus, e com sentimento de humildade reconhecer que tudo provem de Deus e não de nós mesmos. O conhecimento ou revelação, pouca ou muita que temos dos mistérios de Deus, não é potencial próprio de nenhum ser humano. Deus é que por bondade e misericórdia confia a nós, o privilégio de sermos seus representantes na terra, como embaixadores.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

2 Coríntios 4:6

2 Coríntios 4:6 - Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
PORQUE DEUS, QUE DISSE. Certamente o autor se refere ao ato da criação da luz por Deus, que trouxe a tudo a existência. Gênesis 1:3-5 - E disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro. Antes de criar outras coisas, Deus criou a luz, porque sem luz, o que prevalece são as trevas, e trevas é sinônimo de morte, e Deus é vida, e vida com abundancia.

QUE DAS TREVAS RESPLANDECESSE A LUZ. Antes de criar a luz, diz a bíblia que havia trevas sobre a face do abismo. Gênesis 1:2 - E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. Percebe-se que antes da luz, o que prevalecia era o caos, porque abismo neste caso, pode ser compreendido como buraco negro. Por isso a terra era sem forma e vazia.

É QUEM RESPLANDECEU. “E quem” se refere a Deus, que disse: Haja luz, e houve luz (Gênesis 1:3). O autor fala da intervenção de Deus em iluminar sua vida, que antes de se converter ao cristianismo era treva pura, mas que, ao ter um encontro feliz com o Filho de Deus, Jesus Cristo, sua alma foi iluminada com a luz, que é Cristo Jesus. João 1:4 - Nele estava à vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. Deus enviou a luz, que é Cristo Jesus.

EM NOSSOS CORAÇÕES. Há quem diga que Paulo estava desfazendo alguns maus entendidos do grupo partidário de Apolo na igreja em Corinto, ou quem sabe o partido dos gnósticos que haviam chegado também naquela igreja. Porque o grupo de Apolo, segundo alguns comentaristas, exaltava o conhecimento acima de qualquer coisa. Quando sabemos que para a igreja de Jesus, Cristo está acima de tudo e de todos.

PARA ILUMINAÇÃO DO CONHECIMENTO. Não que Paulo fosse contra Apolo, pelo contrário, eles eram amigos de ministério. Mas, como a igreja de Corinto estava dividida em partidarismo, Pedro, Apolo, Paulo e Jesus Cristo aqueles que eram do partido de Apolo, e não o próprio Apolo, defendiam que, o conhecimento era mais importante do que o evangelho com sua mensagem, e do que o próprio Cristo.

DA GLÓRIA DE DEUS. Esse conhecimento da glória de Deus, nos ensina da sua presença na vida e nos corações de Paulo e dos seguidores do evangelho de Cristo. Como também nos faz compreender que em Cristo Deus estava manifestando sua presença entre os homens, por isso que, mesmo antes da sua vinda a terra, o Messias já era chamado de Emanuel, ou seja, Deus entre os homens, Jesus é Deus.

NA FACE DE CRISTO. O próprio Jesus falou: Eu e o Pai somos um (João 10:30). Em um diálogo com Filipe, Jesus disse que, quem lhe visse, estava vendo Deus. João 14:8-9 - Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? A glória de Deus resplandecia na face de Cristo.

2 Coríntios 4:5

2 Coríntios 4:5 - Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.
PORQUE NÃO NOS PREGAMOS. Paulo faz um ataque ousado contra aqueles que estavam tentando distorcer o evangelho por ele pregado na igreja de Corinto. Porque aqueles supostos pregados, quando pregavam para os leitores de Paulo, não era para falar a respeito de Cristo, nem do seu evangelho, mas buscavam glória para si mesmo. Hoje, o que mais têm, são pregadores desse tipo, que estão mais em busca de glórias pessoais do que exaltar de fato e na verdade o nome de Cristo, o Filho de Deus.

A NÓS MESMOS. Quando o apóstolo dos gentios chegava, em um novo campo missionário, a sua grande preocupação era pregar sobre Cristo Jesus, para torna-lo conhecido dos seus ouvintes. Diferente dos que buscam fazer prosélitos para se mesmo. E na igreja de Corinto era fato de que, os opositores de Paulo buscavam fazer seguidores para si mesmo, e a prova disto é que haviam lá grupos distintos.

MAS A CRISTO JESUS. Paulo carregava consigo uma mensagem Cristocêntrica, em que o seu conteúdo principal era pregar sobre Cristo Jesus, nosso Senhor. Os que trabalhavam contra Paulo em Corinto, ao que tudo indica, tinham vergonha de falar sobre Jesus de Nazaré. Falavam mais da lei de Moisés e outros falavam mais de filosofias do que sobre o plano da salvação pela fé em Cristo Jesus, o Verbo de Deus.

O SENHOR. Aqueles que pregavam sobre si mesmo para fazerem prosélitos para seu partido, mais queriam ser exaltados do que exaltarem a Cristo. O que tem de denominação, que mais parece reino dos homens do que reino de Deus é algo de ficar assombrado, e as pessoas nem percebem isso. E nestes casos, quem é o senhor, não é Cristo Jesus, mais sim, o líder principal ou os líderes locais. Quando sabemos que, da igreja espiritual de Deus, quem é o Senhor dela é Cristo Jesus, o Príncipe da paz.

E NÓS MESMOS SOMOS. Os oponentes de Paulo na igreja em Corinto se gabavam de serem eles, mais importantes do que Paulo, e até certo ponto, do que o próprio Cristo, porque não o exaltava como Senhor. Se o apóstolo se refere a Simão, Pedro, que tinha um grupo de seguidores em Corinto, certamente o apóstolo, quando chegava naquela igreja, se alto promovia, por pertencer à igreja mãe de Jerusalém e ser apóstolo.

VOSSOS SERVOS. Aqueles que buscavam glória para si mesmo em Corinto, tinham como intenção fazer para si mesmo muitos prosélitos, e com isso, buscavam servos para si mesmo. Já com Paulo, era diferente, porque o apóstolo, com seus amigos de ministério, quanto estavam com seus filhos na fé, em Corinto, tinham prazer em serem servos dos filhos de Deus. E é assim que deve proceder um ministro de Cristo.

POR AMOR A JESUS. Tem muitos pseudos ministros que desprezam essa frase, quando fazem a obra de Deus por interesse próprio, por amor ao dinheiro e para se tornar poderoso perante a igreja de Cristo. Deus honrou o ministério de Paulo, porque ele não buscava se transformar em um ídolo para a igreja de Cristo, não tirava proveito financeiro da igreja, trabalhava com suas próprias mãos para sustentar seu ministério e para não depender da igreja, ele trabalhava por amor a Cristo Jesus, o seu Senhor.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

2 Coríntios 4:4

2 Coríntios 4:4 - Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.
NOS QUAIS O DEUS DESTE SÉCULO. Nos quais, se refere aos que se perdem, porque para eles, o evangelho pregado por Paulo, estava como que encoberto. O deus deste século é o diabo com os seus demônios, que tem exercido de maneiro forte suas influencia sobre os que se perdem. Este século, sobre o qual fala Paulo, não se refere apenas ao primeiro século de nossa era cristã, mas diz respeito a esta era, até a segunda etapa da vinda de Cristo para estabelecer seu governo milenial sobre a terra.

CEGOU OS ENTENDIMENTOS. Esta frase representa a cauterização por parte das trevas, que por sua vez fala da influencia do diabo com os seus demônios na mente dos que se perdem, aqueles que o evangelho chama de filhos da perdição. Esta cegueira não é da visão física, mas sim, do entendimento, da inteligência embotada para que não recebam a luz do evangelho das boas novas de Cristo Jesus, o libertador.

DOS INCRÉDULOS. Estes são os que se perdem, porque se deixam dominar pela influência do império das trevas. A maioria das pessoas que compõem a sociedade contemporânea são ateus confessos ou não, isso porque, estas pessoas vivem mais para as coisas materiais desta vida, do que para o reino da luz e de Cristo. Os incrédulos são aqueles que rejeitam a Cristo e a mensagem iluminadora do seu evangelho. Ninguém tem desculpa em dizer que não tem ouvido o evangelho.

PARA QUE NÃO LHES RESPLANDEÇA. Para que, que o deus deste século tem cegado o entendimento dos incrédulos? Encontramos a resposta nesta frase! Para que suas mentes não sejam iluminadas com a luz do evangelho. O apóstolo dos gentios via as trevas densas tomando conta da mente dos incrédulos, em que o domínio de seus pensamentos estava sobre a influência de satanás com os seus malignos demônios.

A LUZ DO EVANGELHO. Os profetas da velha dispensação ascenderam focos de luz na história da humanidade, quando anunciavam a vinda do Messias de Deus. Porem, o sol da justiça divina resplandeceu fulgurantemente sobre a terra, quando o Filho de Deus veio a este mundo, porque ele era a luz da verdade. E quando Cristo foi assunto aos céus, deixou o seu evangelho e enviou o Espirito Santo para iluminar os homens.

DA GLÓRIA DE CRISTO. Quando se fala desta glória de Cristo, está se referindo ao seu resplendor, seu poder e tudo que ele representa para toda a criação, mas principalmente para sua igreja. No entanto, quando se fala no evangelho da glória de Cristo, o escritor está revelando sobre uma mensagem poderosa das boas novas de salvação, que representa o propósito mais sublime de Deus, por meio de Cristo.

QUE É A IMAGEM DE DEUS. Já em muitas passagens do Velho Testamento, se falava da epifania de Cristo, como em uma representação do anjo do Senhor, bem como Deus estava representado nos homens, ou em outras ocasiões pelos seus anjos. Todavia, a expressão exata da imagem de Deus, pode ser vista pela humanidade, na pessoa de Cristo, o Emanuel, ou seja, Deus entre os homens, por meio de Jesus.

2 Coríntios 4:3

2 Coríntios 4:3 - Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto.
MAS, SE AINDA. Os opositores ou oponentes de Paulo em Corinto, lhe acusavam de pregar um evangelho difícil de se entender, quando confrontado com a legislação de Moisés, defendida pelos cristãos legalistas ou ainda pela filosofia dos gnósticos, que misturavam ciência com religião. No dizer do escritor, se eles ainda não entenderam o evangelho simples pregado por Paulo, é porque eles se faziam de tolos, para dar a entender para as pessoas que, suas teses teológicas eram mais importantes.

O NOSSO. O autor não está dizendo que o evangelho por ele pregado era dele próprio, mas ele estava tentando dizer que, o evangelho por ele pregado e pelos seus amigos de ministério era diferente do outro evangelho pregado com subterfúgio e adulteração pelos seus oponentes em Corinto. O evangelho pregado por Paulo aos gentios tinha uma mensagem revelada pelo Espírito Santo de Deus, e não por homem algum.

EVANGELHO. Simão Pedro pregava em Corinto um evangelho misturado com a lei de Moisés, porque ele ainda era legalista. O partido de Apolo pregava um evangelho baseado em sabedoria humana. No entanto, o evangelho pregado por Paulo era um evangelho de boas novas, anunciando que em Cristo, os seus remidos são salvos pela graça de Deus, porque Cristo já havia pago o preço da redenção pela sua igreja.

ESTÁ ENCOBERTO. Nem Simão, nem Apolo e nenhum outro haviam pregado um evangelho de forma mais clara e honesta do que Paulo em Corinto. Percebe-se que os oponentes de Paulo o acusavam de transmitir uma mensagem incompreensível. Quando na verdade, eram eles que pregavam um evangelho misterioso. É tanto que, o evangelho pregado por Simão tinha mais elemento do judaísmo, do que o âmago e a essência das boas novas de Cristo e Apolo pregava um evangelho muito profundo.

PARA OS QUE. Não compreendia a mensagem de Paulo, quando ele pregava o evangelho, quem realmente não queria aceitar a nova realidade de Deus para a humanidade por Cristo Jesus. Está provado pelo Novo Testamento que, o apóstolo dos gentios foi, em sua época, o maior missionário transcultural, pregando as boas novas e fundando igrejas no mundo inteiro, não entendeu sua mensagem, quem não quis.

SE PERDEM. Nem todos querem aceitar as boas novas do evangelho da libertação. A prova disto é que, o próprio Cristo veio para o que era seu, e os seus não o receberam. A realidade histórica da igreja é que, infelizmente, a maior parte da humanidade rejeita a mensagem do evangelho, porque o mesmo evangelho diz que existem os filhos da perdição. E o inimigo cega o entendimento dos incrédulos.

ESTÁ ENCOBERTO. Assim sendo, nenhum pregador pode esperar que seus ouvintes irão todos acreditarem em sua mensagem. Cristo disse que, suas ovelhas ouvirão a sua voz e o seguirão, e haverá um Pastor, ele próprio, e um rebanho, que é a sua igreja remida. Mais, claro fica pela realidade que muitos, não querem nem ouvir as boas novas do evangelho. Muitos outros até dão ouvidos, mas não aceitam o compromisso de viver uma vida digna perante Deus, porque o caminho é apertado e a porta estreita.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

2 Coríntios 4:2

2 Coríntios 4:2 - Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
ANTES, REJEITANDO AS COISAS QUE POR VERGONHA SE OCULTAM. No versículo primeiro deste capítulo, o autor disse que, não desanimava diante das dificuldades que surgiam diante dele, porque sabia de que seu ministério era conforme a vontade de Deus. Agora, ele diz que rejeitava todas as coisas que eram reprovadas pela verdade, porque tinha consciência de que Deus sabia e conhecia todas as coisas a seu respeito.

NÃO ANDANDO COM ASTÚCIA. Os opositores de Paulo na igreja de Corinto, sejam eles os defensores das ciências religiosas como o grupo ligando a Apolo ou os legalistas do cristianismo ligados a Simão Pedro, não estavam andando com sinceridade diante da igreja de Cristo naquele lugar. Mas estavam buscando glória para si mesmo, e para isso, tentavam rebaixar a autoridade apostólica de Paulo naquela igreja.

NEM FALSIFICANDO A PALAVRA DE DEUS. Ao que tudo indica, os dois grupos que se levantaram contra o apóstolo dos gentios e fundador da igreja cristã em Corinto, andavam falsificando a palavra de Deus, para tirarem proveito da igreja do Senhor Jesus, buscando prejudicar a Paulo. O grupo ligado ao legalismo de Jerusalém tentava provar que tinha que guardar a lei de Moisés. Enquanto que, os defensores das ciências na religião, falavam mais em mistérios do que no evangelho de Cristo.

E ASSIM NOS RECOMENDAMOS. Porem, Paulo, como homem de Deus, enquanto esteve entre os seguidores de Cristo naquela igreja, teve a honestidade de pregar as boas novas do evangelho, não segundo as ideologias dos homens, mas sim, de acordo com a vontade de Deus. Por isso que, o evangelho pregado por Paulo era diferente do outro evangelho pregado por aqueles que buscavam seus próprios interesses.

A CONSCIÊNCIA DE TODO O HOMEM. A mensagem transmitida por Paulo e seus companheiros de ministério chegava à mente dos seus ouvintes, com clareza e com objetividade, que era justamente levar as pessoas a Cristo, e não fazer prosélitos para se mesmo. Quem ouvia as boas novas do evangelho de Cristo pregadas pelo escritor desta carta, não se tornava um mero religioso, mas aceitava a Cristo como Salvador.

NA PRESENÇA DE DEUS. Depois de Cristo, o apóstolo dos gentios foi um dos que teve a honestidade de levar as pessoas a terem um verdadeiro encontro com Jesus, porque Paulo não fundava as igrejas para ele mesmo, mas sim, para que os novos convertidos vivessem para Cristo. E a prova disto é que Paulo fundava uma comunidade cristã, estabelecia lideranças locais e já partia para outros campos missionários.

PELA MANIFESTAÇÃO DA VERDADE. As atividades evangelísticas executadas, pelo autor desta carta, eram realizadas na presença de Deus, e suas pregações eram a mais pura manifestação da verdade. E esta verdade defendida por Paulo, era a mensagem do evangelho de Cristo, mantendo em seu conteúdo tudo aquilo que de bom fez Cristo em prol da humanidade, bem como os parâmetros da nova dispensação da graça.

2 Coríntios 4:1

2 Coríntios 4:1 - Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos.
POR ISSO. O tema que temos a nossa frente é o foco do ministério de Paulo e o forte dos seus trabalhos. Aprendemos pois, que, Jesus Cristo ocupa o centro das atividades de Paulo e que suas mensagens são sempre Cristocêntricas, isso porque, foi Cristo quem chamou e deu todas as condições para que Paulo servisse ao reino de Deus, e com isso, sua gratidão era a Cristo que o valorizou. Por isso que, o evangelho diz que, tudo que nós fizermos, assim, devemos fazer, em nome de Cristo e para glória do seu nome. O espírito Santo tem esta função em nossa vida, glorificar a Cristo (João 16:14).

TENDO ESTE. Antes de se converter, Paulo foi criado aos pés de Gamaliel, aprendendo tudo que dizia respeito às regras do judaísmo. Ele foi preparado e enviado para perseguir a igreja de Cristo. Até que, de caminho para Damasco, quando tinha carta branca dos chefes dos sacerdotes, para perseguir, prender e até matar aos Cristãos, Paulo teve um encontro feliz com o Senhor Jesus ressurrecto, e este encontro mudou totalmente o rumo de sua vida, traçando uma nova trajetória para o resto de sua vida. E Paulo era consciente da importância desta chamada em sua vida e seu ministério.

MINISTÉRIO. Tendo se convertido ao cristianismo, e, por conseguinte, rompendo com o tradicional judaísmo, agora, se preparava para sua missão em dedicar o resto de sua vida ao reino de Deus, pregando as boas novas de Cristo no mundo gentílico. Mas antes, ele teve a convite de Pedro em Jerusalém, para quem sabe, fazer parte do ministério da igreja mãe de Jerusalém, porem, como não era esse o caminho que Deus havia traçado para seu destino, então, foi ele rejeitado pelo grupo dos doze, vindo então, a cumprir seu ministério como apóstolo dos gentios, missão transcultural.

SEGUNDO A MISERICÓRDIA. Por que o apóstolo diz que exercia seu ministério por misericórdia de Deus? Porque ele sabia quem era, antes de se converter ao cristianismo, e quais eram suas intenções, em tentar destruir a religião fundada pelo Senhor Jesus. Além do mais, ele também era consciente de que, estava vivo, pela misericórdia de Deus, uma vez que, os seus próprios compatriotas judaizantes, tudo fizeram para impedir de Paulo exercer o seu ministério em servir a Cristo, sem falar das muitas perseguições e perigos de morto que Paulo teve que passar e atravessar.

QUE NOS FOI DADA. Paulo também era consciente de que exercia seu ministério, por iluminação direta de Deus, mediante a revelação do Espírito Santo, porque ele não tinha capacidade própria para fazer a grande obra que vinha executando em prol do evangelho de Cristo, não fora a capacitação dada por Deus. Percebe-se também que o apóstolo faz sua defesa contra aqueles que o acusavam de que Paulo não tinha capacidade de ser apóstolo de Cristo, porque não havia convivido com o Senhor Jesus, como os demais apóstolos, nem havia sido instruído na igreja mãe em Jerusalém.

NÃO DESFALECEMOS. Diante de todos os desafios que o apóstolo enfrentava, nem por isso, ele desanimava, mas estava sempre de cabeça erguida, tendo a certeza de sua chamada por Deus e por Cristo para este tão importante ministério. Paulo sabia do que estava fazendo, e ele tinha seu programa de realizações com objetivos bem definidos.

sábado, 12 de agosto de 2017

2 Coríntios 3:18

2 Coríntios 3:18 - Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
MAS TODOS NÓS. Paulo fala de se mesmo, como participante desta excelente plenitude do reino de Cristo, bem como de todos os líderes da igreja primitiva, e ainda de todos os seus filhos na fé da igreja de Cristo que estava na cidade de Corinto, sem deixar de for a todos aquele que em qualquer lugar e em qualquer tempo, nasceram de novo, foram transformados pela regeneração espiritual, estão buscando o reino de Deus em primeiro lugar e as coisas que são de cima, em Cristo Jesus, nosso Salvador.

COM ROSTO DESCOBERTO. Moisés precisou colocar um véu para que os filhos de Israel não vissem que a glória de Deus que estava temporariamente sobre a pele do seu rosto esvanecia. Os próprios filhos de Israel se deixaram levar por aquela dissimulação, como que apontando para a fragilidade da antiga dispensação, que do mesmo modo era transitória. Mas nós não precisamos usar nenhum véu.

REFLETIMOS COMO UM ESPELHO. O véu utilizado por Moisés e aceito pelos filhos de Israel era um tipo de empecilho para que não se percebesse algo que estava se acabando. Todos aqueles que fazem parte da igreja espiritual de Cristo, agem diferente, porque em vez do brilho de Cristo diminuir sobre a nossa face, o cristianismo fala é em progresso e desenvolvimento. O espelho reflete justamente a exatidão do que está diante dele. Não temos que esconder nada, mas sim refletir.

A GLÓRIA DO SENHOR. Este “Senhor” sobre o qual fala o escritor, diz respeito a Cristo Jesus, o filho de Deus, ele que está sendo duplicado em cada um de nós. E quando se fala sobre a glória de Cristo sobre a nossa face, é que quanto mais buscamos imitar ao nosso Mestre, Cristo Jesus, mais e mais, nos tornamos parecidos com ele. Quando alguém olha para um servo de Cristo, logo pensa no Senhor Jesus imediatamente.

SOMOS TRANSFORMADOS DE GLÓRIA EM GLÓRIA. A glória que estava sobre a face de Moisés, tinha a tendência de ir se esvaindo, e isso falava da transitoriedade da velha dispensação. Com os cristãos verdadeiros funciona o contrário, porque a glória de Cristo vai aumentando cada vez mais sobre a face dos seus servos. O Espírito de Deus vai mais e mais avivando o brilho de Cristo na vida dos que lhe são fieis.

NA MESMA IMAGEM. O homem, nos começos, foi feito a imagem e semelhança de Deus, veio o pecado, e suas consequências apagou o brilho de Deus na vida dos seres humanos. A obra de redenção feita por Cristo e a regeneração feita pelo Espírito Santo na vida dos remidos de Cristo tem o poder de restituir a glória ofuscada. A santificação e a glorificação dos filhos de Deus é um caminho de volta do homem para Deus.

COMO PELO ESPÍRITO DO SENHOR. Cristo fez a sua parte mais importante na redenção do homem para Deus. E o Espírito Santo tem um papel fundamental em guiar os remidos no caminho da regeneração, até que os escolhidos de Cristo sejam acolhidos nos braços do Pai. Ninguém tem, pela sua própria capacidade, força para dar nenhum passo rumo ao acesso a Deus, isso é obra do Espírito de Deus.

Atos 28.30-31

Atos 28.30-31 - E Paulo ficou dois anos inteiros na sua própria habitação que alugara, e recebia todos quantos vinham vê-lo. Pregando o rein...