sexta-feira, 18 de agosto de 2017

2 Coríntios 4:8-9

2 Coríntios 4:8-9 - Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.
EM TUDO SOMOS ATRIBULADOS. O autor fala no plural, usando uma redundância, mas é claro que ele se refere as suas muitas lutas que já havia passado por conta de pregar o evangelho de Cristo e ser um dos principais líderes do cristianismo no mundo gentílico. Nenhum dos outros apóstolos teve tanta dificuldade para exercer seu apostolado do que Paulo, até porque, os demais apóstolos já pegaram uma igreja pronta por Cristo. Mas Paulo teve que fundar as igrejas em campos missionários.

MAS NÃO ANGUSTIADOS. É perceptível que esta carta foi escrita com o objetivo de Paulo defender o seu apostolado, porque nesta igreja de Corinto, que foi fundada por Paulo, alguns estavam se levantando contra a autoridade do apóstolo. E isso causava muitas tribulações para Paulo, uma vez que, tinha sempre alguém lhe causando tribulações, no entanto, isso não lhe deixava angustiado nem triste.

PERPLEXO, MAS NÃO DESANIMADOS. Por que muitas vezes Paulo se sentia perplexo? Porque de onde ele não esperava, era justamente onde surgiam os problemas. Nem o partido ligado a Simão, Pedro, nem os discípulos de Apolo tinham razão de se levantarem contra Paulo. Até porque foi ele que conquistou os coríntios para o reino de Cristo, e Simão e Apolo, deviam ser seus amigos de ministério, por meio de Cristo.

PERSEGUIDOS. Essas perseguições vinham de todos os lados, o império das trevas arregimentava seus instrumentos diversos, que eram: Os judaizantes, os líderes das seitas pagãs, o império romano, o mundo com suas forças hostis e os falsos irmãos, que dentro das igrejas faziam oposição ao ministério de Paulo. O fato de Paulo ter um ministério independente dos demais apóstolos, isso lhe trouxe muitos problemas.

MAS NÃO DESAMPARADOS. Quando Cristo chamou a Paulo para ser um pregador das boas novas do evangelho e apóstolo dos gentios, é porque o Senhor tinha missões importantes para que ele cumprisse. Portanto, as forças do reino de Deus estavam mobilizadas para que o apóstolo executasse, o que a seu respeito era o plano de Cristo. E nesta confiança é que Paulo fazia a obra, sempre com a ajuda de Deus.

ABATIDOS. Muitas vezes sendo tão perseguidos de maneira injusta, que não se via uma saída para as dificuldades. O missionário não tinha descanso, quando um problema era resolvido, logo surgiam muitos outros, mas ele não desistia de batalhar em prol da causa do reino de Cristo. Certamente, o escritor fala do cansaço que suas atividades lhe causavam, que por trabalhar tanto, muitas vezes se sentia abatido. Era como se as forças contrária o jogasse no chão, como que vencido, mas se levantava.

MAS NÃO DESTRUÍDOS. Conhecendo o que Paulo teve que enfrentar pela causa do evangelho de Cristo, podemos conjecturar que, muitas vezes foi como se Paulo chegasse a beira da morte, mas era como se Cristo o ressuscitasse para a vida. Não que ele morresse fisicamente, mas os seus inimigos achavam que ele estivesse derrotado. Todavia, ele sempre se erguia, batia a poeira e dava sempre à volta por cima.

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