terça-feira, 8 de agosto de 2017

2 Coríntios 3:10

2 Coríntios 3:10 - Porque também o que foi glorificado nesta parte não foi glorificado, por causa desta excelente glória.
PORQUE TAMBÉM. Talvez os leitores desta mensagem não tivessem a mesma visão de que o escritor tinha deste assunto, mas o seu opositor na igreja em Corinto entendesse o que o autor estava falando. Isso porque o opositor do apóstolo naquela igreja, ao que tudo indica, era um dos líderes legalista da igreja mãe de Jerusalém. Mas nenhum dos líderes da igreja primitiva teve maior visão do que Paulo das boas novas do evangelho e de tudo que envolvia a nova dispensação da graça de Deus para a igreja.

O QUE FOI. Certamente o autor aponta em direção a o grande líder de Israel, conhecido como Moisés, ele que foi chamado e comissionado pelo Senhor para tirar os filhos de Israel do Egito, da casa da servidão, e os introduzir na terra de Canaã, a terra da promessa, terra de fartura, que manava leite e mel. Este Moisés, que no momento da entrega da lei, figurou como personagem de grande importância no Monte Sinai.

GLORIFICADO. O autor fala daquela glória que resplandecia na pele do rosto de Moisés, quando ele falava com Deus, no meio da glória e que vinha falar com os filhos de Israel. Êxodo 34:30-35 - Olhando, pois, Arão e todos os filhos de Israel para Moisés, eis que a pele do seu rosto resplandecia; por isso temeram chegar-se a ele. Assim, pois, viam os filhos de Israel o rosto de Moisés, e que resplandecia a pele do seu rosto; e tornava Moisés a pôr o véu sobre o seu rosto, até entrar para falar com ele.

NESTA PARTE. O fato daquela glória desvanecer com o passar do tempo, o escritor ver um ponto de fraqueza na antiga aliança de Deus com Israel da parte humana, e não da parte de Deus e de sua glória. Isso porque, enquanto Moisés estava na presença da glória de Deus, a pele do seu rosto brilhava, mas se afastando daquela glória, que representava a presença de Deus, a glória do seu rosto ia se desvanecendo.

NÃO FOI GLORIFICADO. Com isso, não somente o escritor percebe que o que foi glorificado, ou seja, Moisés, não tinha poder sobre aquela glória, é tanto que, quando ele percebia que a glória do seu rosto ia se apagando, ele cobria o seu rosto com um véu para que os filhos de Israel não percebessem o ofuscar do seu brilho. Mas todos sabiam que, assim era, porque Deus não dá sua glória a ninguém.

POR CAUSA DESTA. Moisés não foi glorificado, e isso fala muito mais do que se possa imaginar, porque se aquela glória fosse permanente no rosto de Moisés, talvez os filhos de Israel começassem a idolatrar o líder que se tornou Moisés para aquele povo. Deus permitiu pontos fracos em Moisés, como sua desobediência em não glorificar a Deus diante da congregação de Israel, bem como o fato dele não entrar na terra de Canaã, para mostrar aos filhos de Israel que somente o Criador é digno de glória.

EXCELENTE GLÓRIA. O fato que ocorreu com Moisés, e o esvanecer da glória que estava sobre a pelo de seu rosto passou a impressão para o povo de Israel de que, em tudo Moisés dependia de Deus, e que ele não tinha poder próprio, mas que era Deus que estava operando por seu intermédio. Diferente do Mediador da nova aliança, Cristo Jesus, que é o Emanuel de Deus, ele que quando na terra era a glória de Deus.

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